Boa hora, amigos cultos e ocultos! Fechando nosso mês de outubro, tenho para vocês este raro disquinho de dez polegadas do compositor e pianista Luiz Eça. Este foi o seu segundo lp, ainda na fase dos discos de dez polegadas, lançando pelo selo Columbia, no ano de 1956. Aqui, Luiz Eça é um jovem pianista e ainda tratado como Luizinho. Ele nos traz neste disco uma seleção de sambas clássicos, das antigas, músicas que de uma certa forma já fazem parte do cancioneiro popular, principalmente aqui no Toque Musical onde em diferentes discos e artistas elas sempre aparecem. Mas é sempre bom ouvir diferentes interpretações, ainda mais quando se trata de um artista desse quilate. Confiram…
Bom dia, meus bons amigos cultos e ocultos! Depois de quase 4 mil postagens/discos, ao longo de quase 15 anos e ainda, sendo assim, voado como eu, vez por outra tem acontecido de eu repetir coisas que já havia postado. Isso também se deve ao fato de que muitas publicações não foram devidamente indexada, daí acabam não aparecendo na pesquisa e eu fico achando que ainda não postei. Enfim, pequenas falhas que acabam sendo benéficas, principalmente para quem chegou depois…
Bom, como entrei na onda dos instrumentistas, aqui vai mais um… Aqui temos o grande Altamiro Carrilho em disco lançado em 1983, pelo selo Fontana. Aqui encontramos o flautista em sua melhor cozinha, ou seja o choro e também cabe maxixe e valsa. São treze músicas, todas de sua autoria. Confiram no GTM…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Aproveitando os instrumentistas que já estavam a mão, colhi mais um ‘disco de gaveta’, pois o tempo é curto e eu já estou atrasado… Desta vez selecionei o Dilermando Reis, um dos grandes solistas brasileiros de violão, em disco o qual eu acreditava ainda não tê-lo postado aqui. Na verdade, não foram muitos, mas Dilermando está presente em diversas postagens e inclusive este disco que agora estou postando novamente. E isso faz sentido por três razões. Primeiro por conta da pressa, do tempo que não tenho para digitalizar um outro disco. Segundo, porque, embora seja o mesmo disco, a capa é diferente (o que me fez pensar que ainda não havia sido postado). E terceiro porque a postagem anterior já vai para quase dez anos atrás e em se tratando de Dilermando Reis, mais uma dose sempre cai bem. Assim, aqui vamos novamente com este delicioso lp de dez polegadas, para agradar principalmente os amantes do violão (bem tocado). Confiram no GTM…
Olá, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Nosso encontro hoje é com Waldir Azevedo, um dos mais destacados cavaquinistas do Brasil, referência inquestionável também no choro e na seresta. Um músico excepcional. Além de alguns discos dele que já postamos aqui, sua presença também está em diversos outros discos e de diferentes artistas. Assim e mais uma vez aqui temos dele este belo trabalho homônimo, lançado em 1977 pelo selo Continental. Segundo o próprio artista, este foi o primeiro disco que ele gravou em São Paulo e para tanto, procurou fazer uma seleção que homenageasse todo o Brasil, com temas de diversos pontos do país, muitas dessas músicas, hoje são clássicos populares. Mas cabe ainda umas três faixas autorais que completam, de maneira pessoal a assinatura de Waldir Azevedo. Vamos conferir? 😉
Boa hora, meus caros amigos cultos e ocultos! Vez por outra fico meio sem tempo e sem meus auxiliares, daí o diário acaba ficando no atraso… Hoje e mais uma vez vou postando aqui um ‘disco de gaveta’. Por sinal, um disco sempre tentador e que talvez já deveria estar por aqui. Mas estamos falando de Dorival Caymmi e muito embora a gente já tenha publicado vários de seus disco, este é um clássico, ainda em 10 polegadas. Nem carece de maiores apresentações. Quando o chamo de ‘disco de gaveta’ é porque eu queria manter o ritmo 10-12 polegadas. Hoje é dia de 10′ e este foi o primeiro que tirei da gaveta, para a nossa grata surpresa. Sem mais, vamos com Caymmi pra Maracangalha…
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Tenho feito postagens aqui, as vezes, sem verificar se já havia ou não publicado anteriormente. Hoje aconteceu isso, postei um Dorival Caymmi achando que ainda não havia por aqui. Ledo engano… Depois de quase quatro mil discos, fica difícil lembrar de cabeça e principalmente quanto nem todas as postagens estão realmente indexadas. Assim sendo e devido a re-postagem do Caymmi, vou colocando aqui mais um disco para este dia. Ainda de gaveta, tenho aqui mais um disco do pianista José Luciano, um artista que nos últimos tempos apareceu por aqui já umas duas vezes. Que seja esta a terceira 🙂 E desta vez com o lp “Outros Sambas”, lançado em 1956 pelo selo Mocambo. Temos neste oito clássicos da nossa música popular ao ritmo do piano personalíssimo do cearense José Luciano. Confiram no GTM…
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais um disco de instrumentista, no caso, um belíssimo e raro lp do grande bandolinista Jacob do Bandolim, acompanhado pelo conjunto Época de Ouro. Este disco foi lançado no mesmo ano em que veio a falecer Jacob. Pelo que eu entendo, o lp foi saiu antes de sua morte. Aqui, Jacob e o Época de Ouro nos apresenta uma série de clássicos populares, entre valsas, sambas e choros. Enriquecendo ainda mais este belo trabalho, eles vem acompanhados por orquestra, com arranjos dos maestros Radamés Gnattali e Carioca e ainda sob a regência do maestro Zaccarias. Embora não seja um disco cantado, com voz, na contracapa aparecem as letras das músicas e conforme a informação, essas foram colocadas no verso a pedido do próprio Jacob do Bandolim, dando assim ao trabalho uma forma completa. Muito bom, viu? Não deixem de conferir…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Em 2008 eu havia postado aqui este lp do gaitista Eduardo Nadruz, o Edú da Gaita, porém na versão lp de 12 polegadas. Como já faz tanto tempo e o link para este disco nem existe mais, assim como também a própria postagem, por estar tão longe ou entre tantas que já se passaram, achei que caberia aqui a versão original, o disco de 10 polegadas, de 1953. Este foi um dos primeiros discos lançando pela etiqueta Rádio em 33 rpm. Aqui encontraremos Edu da Gaita acompanhado de orquestra, com arranjos e regências do maestro Alexandre Gnatalli. São oito temas bem conhecido, mas de uma complexidade que só mesmo quem é músico sabe valorizar as peripécias desse artista. Não deixem de conferir no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Eu já estava me esquecendo dos discos dessa série da RCA Victor. Como disse, iria postar aqui alguns exemplares que tenho. A Voz da RCA Victor eram discos promocionais que a gravadora distribuía mensalmente e exclusivamente para lojistas e rádios, no intuito de divulgarem seus lançamentos. E curiosamente, esses discos de 12 polegadas e 33 rpm eram para a divulgação de lançamentos de bolachões, discos de 78 rpm e 10 polegadas. Naturalmente, isso acontecia porque aqui no Brasil os tocadiscos ainda eram para esse tipo de rotação, embora já nos anos 50 começassem a aparecer os aparelhos mais modernos para os discos em ‘hi-fi’ e até os estéreos.
Aqui, como podemos ver pela contracapa, temos os lançamentos para o mês de julho de 1959. Esses discos traziam lançamentos nacionais e internacionais. Infelizmente, por ser apenas um mostruário, as músicas não são apresentadas integralmente. Mesmo assim, vale a curiosidade e a oportunidade de ouvir o lançamento de músicas que se tornaram sucessos, tanto nacionais quanto internacionais. Vamos conferir?
destino do cantor – ivon curi
conversa – lobo bobo – alaide costa
tormento – foi apenas brinquedo – fernando barreto
meu amor me deixou – canção do mal que faz bem – nora ney
minha serenata – somente teu – vicente celestino
prece a lua – quero saber – dircinha baptista
marreco quer agua – paciente – pixinguinha
orgulho – rua sem luz – ester de abreu
recado – horas vazias – sonia dutra
além – balada triste – tomoko takara
vai, mas vai mesmo – sayonara – tomoko takara
i need your love tonight – a fool such as i – elvis presley
where – la strada del’amore – catarina valente
tomboy – kiss me and kiss me and kiss me – perry como e mitchell ayres
Boa hora, meus caros amigos cultos e ocultos! Boa hora para se ouvir frevo e ao som de uma das mais tradicionais e importantes orquestra, a queridíssima Orquestra Tabajara e seu grande maestro Severino Araújo. Há tempos não postamos nada dele por aqui. Então esta é uma boa hora mesmo 😉
Aqui temos uma seleção de oito frevos, hoje em dia todos clássicos, em lp de dez polegadas, lançado pela Continental em 1956. Vamos conferir essa joinha?
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! De uns tempos para cá tenho postado muitos discos das décadas de 50 e 60.Algumas pessoas nos escreve pedindo também discos dos anos 70 e 80. A gente publica também, mas tudo tem a ver com o momento… O momento em que os discos por aqui vão surgindo. E atualmente e nos últimos meses, temos nos dedicado a apresentar de forma alternada, discos de 10 e 12 polegadas, Mas fiquem tranquilos, discos e títulos é o que não falta. Falta mesmo é o de sempre, tempo… tempo para postar com capricho e dentro do prazo. Mas vamos seguindo… Pois como já foi dito, a gente tarda mas não falta.
Seguimos aqui com este lp do Bob Fleming Quartet, o segundo de uma série personificada, inicialmente, pelo saxofonista Moacyr Silva. Como todos já devem saber, o ‘Bob Fleming’ foi uma invenção de Nilo Sérgio, músico e empresário, dono da Musidisc. Era muito comum no mundo fonográfico estratégias como essa de pseudônimos para que os artistas pudessem atuar, sem ferir seus contratos com outras gravadoras. Essa é uma história já bem contata por aqui e que vocês, caros amigos cultos e ocultos já devem conhecer. Em “Sax Hi-Fi” temos um excelente quarteto interpretando uma seleção de ‘standard’ da música americana, seguindo a mesma linha do primeiro disco que também traz um mesmo tipo de repertório. Por certo, este é um disco já bem manjado, mas sempre agrada. E aqui é mais um para enriquecer nossas fileiras. Confiram no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Olhem só que capa bacana… Não vou negar, o que trouxe este disco aqui hoje foi seu apelo visual. A escolha do disco hoje foi movida apenas pela capa, hehehe… Mas podem ter certeza, o conteúdo não fica nada a desejar, afinal estamos falando do lendário Trio Surdina, em sua formação original com Fafá Lemos no violino, Garoto no violão e Chiquinho no acordeom. Este lp de dez polegadas lançado pela Musidisc em 56 foi o terceiro da série Ouvindo Trio Surdina e foi lançado quando o trio já não tinha a mesma formação. Nesse momento o grupo era formado por Al Quincas no violino, Nestor Campos no Violão e El Gaucho no acordeom. No repertório temos uma seleção de músicas/fonogramas com temas nacionais e internacionais que já haviam sido lançados antes, em discos de 78 rpm, inclusive a faixa “Porque brilham os teus olhos” foi lançada pelo autor, Fernando Cesar. Por certo, um disquinho muito bacana e que vale a pena conferir no GTM.
Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! O toque musical para hoje era para ser outro, mas eis que me vi de reencontro com este disco da dupla baiana Antonio Carlos e Jocafi. Há tempos eu não ouvia este disco lançado por eles em 1973. Sem dúvida, uma das melhores safras, um disco que bem merecia uma reedição, inclusive em vinil, pois vejo que muita gente nova tem descoberto o som desses caras que felizmente continuam na ativa. Já postamos aqui alguns de seus discos e este, com certeza, não poderia faltar em nossa fileiras. Assim, aqui vamos mandando ver… Corram lá no GTM… pois nossos links tem prazo de validade e depois que passou não tem reposição.
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Como vocês podem ver eu ainda não desisti da dobradinha 10-12 polegadas que venho publicando desde de junho deste ano. E ao que parece, está agradando a todos. Assim sendo, vamos em frente…
Aqui temos um raro lp de dez polegadas do selo Rádio. Este foi o segundo disco de 33 rpm que a gravadora lançou, em 1952, os “Chorinhos Nº 1”, com a Orquestra Rádio e sob a direção do maestro Claudio Santoro. Um disco bem interessante apesar do estado um tanto sofrível do vinil. Temos nele uma seleção ‘classuda’ de chorinhos (tanguinhos) de Ernesto Nazareth e também dos autores então modernos, como Edmundo Maciel, Cesar Cruz e Paulo Nogueira. Um contraponto entre dois momentos do chorinho, o ontem e o hoje. Ou seria o ontem e o anteontem?
Olá amigos cultos e ocultos! Boa hora a todos! No embalo da nossa festa, trago hoje a Orquestra Som Bateau em mais um disco da série criada pela Polydor, que começa nos anos 60 e segue pelos anos 70. Por aqui nós já postamos alguns deles e sempre fazendo muito sucesso. Os tempos são outros, mas a saga continua… Desta vez temos o que foi o primeiro disco, o primeiro lançamento feito em 1966. Ainda neste ano sairia o segundo volume, o qual nós também já apresentamos aqui. Ao que contam, essa orquestra ganhou este nome por conta de uma boate que havia no Rio de Janeiro. Não sei ao certo se tem a ver com os hits que por lá tocavam, ou se era por serem os mesmos músicos que lá tocavam. O que se sabe é que por essa orquestra passaram muitos músicos famosos. Assim, segue neste lp de estreia a Orquestra Som-Bateau uma seleção de hits de sucessos daquele momento. E como podemos ver pelo repertório, o que domina é a música estrangeira, em especial, a música francesa. Coube espaço apenas para um sucesso nacional, “A pescaria”, de Erasmo Carlos. Mas no geral, o disco é ótimo, vale a pena conferir…
Boas horas, amigos cultos e ocultos! Aqui temos para hoje, em nossa mostra ’10-12 polegadas’, um disco do paulista Mário Gennari Filho, compositor e multi-instrumentista, mas com destaque para o acordeom, instrumento para o qual ele criou até uma escola, tendo formado inúmeros acordeonistas. Já apresentamos outro disco dele aqui no Toque Musical e mais uma vez estamos trazendo este que foi o primeiro 33 rpm gravado por ele. Se não há engano, as músicas deste disco foram lançadas originalmente em bolachões de 78 rpm que ele gravou logo no inicio dos anos 50. Aqui vamos encontrar um repertório de sucessos e entre esses, há de se comentar, a faixa “Zingara’, música na qual participa o genial Garoto tocando guitarra havaiana, um primor e uma das interpretações mais interessante dessa música. Na verdade, o disco é todo bom, vale conferir quem ainda não o conhece.
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Aqui temos para hoje um grupo que fez muito sucesso nos anos 70, os geniais “3 do Rio”, conjunto formado por três artistas multinstumentistas: Clóvis, Miguel e Sestini. O trio ganhou fama como um dos melhores grupo de baile daqueles tempos. Atuou por muitos anos nos mais diversos shows e bailes pelo Brasil. Também excursionaram pela América Latina, Ásia e Europa. Inclusive, antes de se tornarem “3 do Rio”, se chamavam “Samba Blue” e trabalhavam na Europa. Passaram a se chamar 3 do Rio ainda por lá, quando estavam na Suíça. Tinha um vasto repertório, tanto nacional quanto internacional. Eram realmente muito talentosos não apenas como instrumentistas mas também como grupo vocal. Em seus espetáculos também havia espaço para o humor e uma interação incrível com o público. Foram no Brasil um dos precursores do chamado ‘playback’, ou seja, tocavam junto com gravações que eles mesmos faziam, dando ao trio uma sonorização de orquestra. Se apresentaram também em rádio e televisão. No Youtube podemos encontrar alguns vídeos deles e pelos comentários se vê que eram mesmo muito apreciados.
Acredito que o “3 do Rio” tenha gravado mais discos, porém, só encontramos o “A Flight to Rio”, que certamente foi gravado lá fora, o lp de 1968, o qual já postamos aqui e este lp homônimo, lançado pela RCA Victor em 1975 e ao que parece, por aqui, foi o segundo. Na contracapa temos um texto de apresentação feito pelo grande instrumentista Sabá, que também participa do disco. E como podemos ver, um repertório inteiramente nacional, com muito samba, bossa, forró e também música autoral. Taí, um disco raro de se ver e ouvir por aí…
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Em outros tempos, tempos de juventude, eu tinha uma preguiça do Waldir Calmon. Aliás, não necessariamente dele, mas desse som dançante de boate dos anos 50 e de uma certa forma o Waldir Calmon representava bem isso. Lá em casa sempre teve muitos discos dele e creio que talvez tenha sido por isso. Eu achava esses discos coisa de velho e na verdade eram. Tem coisas que a gente só descobre quando está maduro. Eis que hoje em dia eu tenho quase que a sua discografia e inevitavelmente aprendi a gostar ouvindo nas minhas digitalizações. E inevitavelmente eles acabam vindo parar aqui. Eis mais um, este de dez polegadas, lançado pela Copacabana em 57, repertório essencialmente de música estrangeira, feita para dançar. Vamos conferir aqui…
Boa hora, meus queridos amigos cultos e ocultos! Correndo, correndo… aqui vamos nesta quarta feira com mais um toque musical… Para não perdermos tempo e enriquecer nossas fileiras, temos hoje o grande Dick Farney, em lp lançado pela EMI em 1978. Uma boa safra onde ele desfila um repertório sóbrio, com temas bem conhecidos do público, em geral, como podemos confirmar na contracapa, ou logo a baixo na lista das músicas. Desculpem, mas hoje eu tô corrido…. 🙂
Amigos cultos e ocultos, boa tarde! Aqui e mais uma vez temos o inesquecível Noel Rosa na interpretação de Aracy de Almeida. Depois de passada uma década após sua morte, o nome de Noel Rosa voltava ao cenário fonomusical dos anos 50. Muitos artistas o gravaram desde então nesse renascimento do samba. Assim como também, antigas gravações, lançadas, inicialmente em 78 rpm, voltaram nos também 10 polegadas de 33 rpm. É o caso deste disco, lançado pela Continental, em 1955. Nele vamos encontrar…
Boa hora, amigos cultos cultos e ocultos! Boa hora é uma boa, pois serve para qualquer momento e não apenas para o momento do blogueiro aqui 😉 A qualquer dia, a qualquer hora, está valendo a saudação. Vou adotar, a partir de agora, ok?
Muito bem, nosso artista/disco de hoje é mais um daqueles que estavam faltando por aqui, tanto a pedidos quanto pela própria necessidade. Já tivemos no Toque Musical praticamente tudo do Nelson Cavaquinho, inclusive estas mesmas gravações lançadas com outra capa em disco do mesmo ano para o selo Fenix, da Odeon. O lp que apresentamos parece ser a edição original, com selo Odeon. Esta então é uma nova oportunidade de conferir no GTM um dos melhores discos de samba feitos até hoje.
Alô, alô… amigos cultos e ocultos! Olha aí o toque musical do dia, Noel Rosa na voz romântica de Nelson Gonçalves. Eis aqui o primeiro lp do grande ‘Metralha’, Nelson Gonçalves, disco lançado em 1955, pela RCA Victor, gravadora na qual nosso cantor fez toda a sua carreira. E nesta oportunidade trazemos este que foi o primeiro 33 rpm, ainda em dez polegadas. Nele encontramos Nelson interpretando oito composições do ‘Poeta da Vila” Este disco só viria a ser reeditado nos anos 70, em uma nova versão incluindo mais quatro outras canções. E de uma certa forma é também um dos discos menos conhecidos de Nelson Gonçalves, embora já tenha sido divulgado aos montes em outros blogs musicais nos últimos 10 anos. Pois bem, chegou a nossa vez. Ao final, todos acabam convergindo para o Toque Musical, não é mesmo? Confiram no GTM…
Ilustríssimos amigos cultos e ocultos, meu cordial boa noite! Finalmente, conseguimos reativar nossa conta no Mediafire. Vocês irão observar isso no GTM.
Para hoje temos um disco que sempre quis postar aqui, mas por razões diversas acabou ficando… E hoje é então o seu dia 🙂 Dia de Adoniran Barbosa (não é aniversário não, viu, gente?) Estava aqui dando sopa, achei por bem publicar de uma vez. Não há nada de novidade neste lp, disco de carreira, lançado em 1974, um clássico, com certeza e que não pode faltar em nossa discoteca. Aqui temos Adoniran regravando, de maneira definitiva um pouco de sua obra. Imperdível… 😉
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Felizmente conseguimos renovar nossa conta no Mediafire, oque facilita em muito a vida de vocês ao baixarem nossos arquivos. Mas o Depositfiles também continua, pois embora seja lento, é sempre garantido.
Seguimos a nossa mostra diária trazendo hoje e pela primeira vez a cantora nascida em Portugal, Gilda Valença que estreou em discos por aqui no início dos anos 50, sendo boa parte deles gravados pela Sinter. Atuou sempre destacando a música portuguesa, o que, claro, já se percebia até em seu vocal. Fez grande sucesso no Brasil e por aqui construiu a sua carreira. Dela temos aqui o lp “Cantigas da rua”, lp de dez polegadas lançado em 1956. Um álbum bem interessante cujo os temas ligados a tradições portuguesas contempla também autores brasileiros, os quais escreveram essas canções para a interpretação da cantora. Confiram no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Para não ficarmos apenas em orquestras e coisas dos anos 50, vamos mudando um pouco o nosso foco, afinal o nosso espaço é musicalmente democrático (e com tendências esquerdistas, com certeza!). Mas fora a nossa ideologia, somos abertos a todo tipo de manifestação construtiva, por isso ouvimos música com outros olhos 😉
Então, aqui temos hoje e pela primeira vez em nosso toque a cantora e compositora paulista Miriam Ângela Lavecchia, mais conhecida como Miriam Batucada, apelido que recebeu quando ainda era apresentadora de programa de televisão, nos anos 60, por conta de sua técnica de batucar com as mãos. Embora não tenha gravado muita coisa, se destacou por conta de sua presença sempre constante na tv. Em 1971, juntamente com Raul Seixas, Sergio Sampaio e Edy Star ela gravou o “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista – Apresenta Sessão das 10”, disco que seria redescoberto nos anos 2000, se tornando obra ‘cult’. Por consequência deste disco ela voltaria a cena musical, mas infelizmente de maneira póstuma, pois Miriam faleceu em 94. Seus outros dois discos, “Amanhã ninguém sabe” e “Alma da festa” voltaram a ser procurados e por terem sido pequenas tiragens, hoje se tornou também tão ‘cult’ quanto o “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista”, assim como são os discos do Sérgio Sampaio e do Edy Star. E como esses discos não andam rodando em qualquer prato, cabe a nós divulgá-los, trazendo de volta aos olhos e ouvidos… Vamos conferir no GTM?
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Há três meses atrás eu postei aqui o primeiro lp do pianista cearense José Luciano. Como já estava mesmo a mão, ou na ‘gaveta’, esperando um novo momento, porque não postá-lo de uma vez? Aqui então segue este segundo lançamento pelo selo Mocambo, o volume 2 trazendo “oito de suas melodias favoritas”, conforme salienta o texto de contracapa. Um repertório eclético e muito gostoso de ouvir. O que pega são os chiados e fritação, coisa que infelizmente eu não consegui amenizar. Enfim, fica valendo este até segunda ordem…
Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! Temos hoje aqui um disco de músicos para músicos. Digo isso porque geralmente quem gosta de chorinho também gosta de tocar e oque mais aparece por aqui quando o assunto é choro, é músico pedindo discos. E aqui está um álbum que há muito vem me sendo solicitado: Joel Nascimento, mestre do bandolim juntamente com outros mestres, Radamés Gnattali e o conjunto Camerata Carioca. Só pelos nomes citados já dá para se ter uma ideia do que temos por aqui. Mais ainda, quando o conteúdo é um tributo ao grande Jacob do Bandolim. Não vou dizer mais nada e nem me estender, pois o tempo é curto e para nossa sorte as informações detalhadas estão no próprio disco. Assim, deixo apenas a recomendação, confiram no GTM. E deixa eu correr para o trabalho, pois já estou atrasado 🙂
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Seguimos nossa viagem musical, desta vez trazendo a grande Dolores Duran que aqui se destaca somente como intérprete, o que nos prova que ela, além de uma excelente compositora era também perfeita como cantora. E neste disquinho, lançado pela Copacabana em 1955 ela não apenas canta muito bem, como também o faz em oito idiomas, ou seja, cada faixa deste disco de dez polegadas ela nos apresenta um tema em uma língua diferente, cabendo inclusive uma canção em esperanto, uma versão da famosa canção portuguesa “Coimbra”. Bem interessante e ao que parece foi a primeira vez que uma música nesta língua foi gravada em um disco comercial. Nos anos 60 foi lançado um disco com vários artistas cantando em esperanto, o qual também nós já postamos aqui. Confiram…
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Seguimos aqui com mais um disco de Djalma Ferreira e Seus Milionários do Ritmo. Como já sabem, lançados pelo selo Drink, criado pelo próprio músico e empresário. Já tivemos a oportunidade de postar aqui um desses discos e também outros lps de Djalma, que de certa forma são relançamentos e coletâneas extraídas desta série, de sua produção. A Drink era uma famosa boate dos anos 50, também de Djalma Ferreira, onde ele e seu conjunto se apresentavam. Foi também o nome do selo/editora, que ele também produziu e ao que parece, somente para o lançamento de seus próprios discos. Essas produções sempre foram sofisticadas e luxuosas, tanto no registro, gravações, como na apresentação, onde os álbuns traziam um diferencial, com capas triplas, ou num modelo original em que se abre como um autêntico álbum. Coisa bem parecida com as produções de Nilo Sérgio e seu selo Nilser. É luxo só!
Muito bem, para ganhar tempo, repeti a mesma introdução que fiz para o disco anterior. Aliás, eu devia ter postado este disco antes do outro, pois, na verdade, este é o primeiro. Lançado em 1958, foi o álbum que deu origem a série de, pelo menos, quatro luxuosos lps de capa dupla. Neste disco vamos encontrar um repertório bem conhecido deste público, em especial, os frequentadores da lendária boate Drink. São temas quase todos nacionais e autorais, onde por certo se destacam os sambas. Vamos conferir no GTM…
Buenas noches, meus amigos cultos e ocultos! Que tal fecharmos o domingo ouvindo tango? Com certeza vai haver alguém aqui que irá aprovar e independente de qualquer coisa, o importante é o nosso toque musical, trazendo a cada dia um disco diferente. E eis aqui um belo exemplar. Taí, um disco que atrai, logo pela belíssima capa e nos remete mesmo ao tango… Para tanto, temos como intérprete, Carlinhos. Mas quem é este Carlinhos, ou somente Carlinhos como nos apresenta o lp de 10 polegadas, da Columbia? Vamos logo descobrir que se trata do acordeonista Carlinhos Mafasoli, um dos músicos mais requisitados em estúdio. Um mestre do acordeom e dos teclados, presente em dezenas de discos de diversos artistas, em especial da música sertaneja. Mas aqui temos dele o que foi seu primeiro lp de 33 rpm, um disquinho de dez polegadas totalmente dedicado ao tango. Embora nem todas as músicas sejam originalmente tango, ‘Carlinhos transformou tudo isso em agradável desfile de ritmo portenho.’