Arquivo mensais:novembro 2020
Canhoto E Seu Regional – Baiãomania (1956)
Carlos Iafelice – O Violão (1971)
El Gaucho E Seu Conjunto – Ao Compasso Do Baião (1956)
Elcio Alvarez E Sua Orquestra – O Máximo Para O Seu Baile (1962)
Maestro, compositor, produtor e arranjador dos mais requisitados nos anos 1950/60/70, Elcio Alvarez volta a bater ponto aqui no Toque Musical. Desta vez, apresentamos “O máximo para o seu baile”, álbum lançado pela Chantecler em 1962. Seguindo o padrão dos álbuns dançantes então vigente, o disco apresenta um repertório de sucessos nacionais e internacionais da época. Basta citar “Exodus”, “Let’s twist again”, o chá-chá-chá “Las secretarias”, “Colonel Bogey” (do filme “A ponte do Rio Kwai”), “Samba chá-chá-chá” (de Mário Albanese, aqui em sua primeira e única gravação)… Tudo com a competência e o talento do maestro, com sua orquestra e coro, aqui mostrando por que foi um dos maiores que o Brasil já teve. Em suma, mais uma produção que merece o nosso Toque Musical. A conferir no GTM, sem falta.
exodus
let’s twist again
castiguei
moonglow
las secretarias
colonel bogey
samba cha cha cha
kissin’ twist
além do horizonte azul
veja só
tea for two
*Texto de Samuel Machado Filho
Banda Chantecler – Lampião De Gás (1958)
Célia Villela – …E Viva A Juventude!!! (1961)
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Eis aqui uma postagem que por certo irá ao encontro dos colecionadores das raízes do rock brasileiro. Trata-se do primeiro LP da cantora Célia Villela, “…E viva a juventude!!!”, lançado pela RGE em 1961. Mineira de Belo Horizonte, nascida em 24 de novembro de 1936 (ou 1939, como dizem certas fontes), Célia iniciou sua carreira fonográfica em 1955, e gravou alguns discos de 78 rpm até fazer parte da primeira geração do rock brazuca, por volta de 1960. Nesse ano gravou para a RGE, em 78 rpm, dois grandes sucessos, “Conversa ao telefone (Pillow talk)” e “Trem do amor (One ticket to the blues)”, ambos em versões de Fred Jorge e posteriormente incluídos no presente LP, por sinal recheado de versões. Nessa época, teve programas na TV Continental do Rio de Janeiro (“Célia, música e juventude”) e na Rádio Globo, também do Rio (“Na roda do rock”), tendo depois se transferido para a Rádio Guanabara. Após este LP, em 1962, Célia gravaria um 78 rpm na RCA Victor, com dois twists: “A fã e o namorado” e “Se tu me telefonas”. Seu segundo e último LP, “F-15 Espacial”, só sairia em 1964, pela Musidisc. Casou-se com o músico Carlos Becker, ex-integrante do grupo The Angels, abandonou a carreira antes da explosão da Jovem Guarda (1965) e a partir de então se tornou reclusa, tendo se recusado veementemente a dar seu depoimento sobre a história do rock brasileiro para Albert Pavão, em 1987, apesar das diversas tentativas do músico de contatar a cantora. Célia Villela faleceu em primeiro de janeiro de 2005, em Teresópolis, estado do Rio de Janeiro, de causa desconhecida. Este seu primeiro LP, “…E viva a juventude!!!”, muito embora tenha sido relançado em CD pelo selo Discobertas, é mais uma raridade que merece, e muito, nosso Toque Musical, além de ser um precioso documento dos primórdios do rock no Brasil. Não deixem de conferir no GTM.
valentino, valentino
trem do amor
streap tease rock
quando o amor vem
passo a passo
parabéns
perdi a chave
fish walk
diga-me
conversa no telefone
és meu amor
sempre houve amor
*Texto de Samuel Machado Filho
Bandinha Musidisc – A Bandinha No Cinema (1963)
Calendário Musical Renner 1961 (1961)
Al Person E Seu Ritmo – O Máximo No Gênero (1960)
Louis Moreau Gottschalk – Grande Fantasia Triunfal Sobre O Hino Nacional Brasileiro (1985)
Willy King E Seu Conjunto – Verão Dançante (1960)
K-Ximbinho E Seus Playboys Musicais (1959)
Miltinho Sexteto Sideral – Novo Astro (1959)
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Na semana passada, precisei dar uma ida até o centro da cidade, coisa que tenho evitado desde que começou a pandemia. Fui levar o filhote ao dentista e daí, enquanto esperava por ele, encontrei um sebo aberto e lá fui eu garimpar discos. Como o tempo era curto não deu para explorar todas as estantes de lp, mas fiquei super satisfeito quando achei um raríssimo compacto do Miltinho e o Sexteto Sideral. Me lembrei que tenho o lp e que por acaso nunca cheguei a postá-lo aqui no Toque Musical. Este disco é simplesmente maravilhoso e curiosamente, parece, até hoje não foi descoberto por colecionadores, ou mais exatamente por formadores de opinião, a ponto de chamarem a atenção para alguns exemplares que ainda se encontram a preço de banana nos Mercados Livres da vida. Olha a dica aí… Mas difícil mesmo é encontrar este lp em bom estado. Lá fora, os gringos não perdem tempo e pagam bem por uma joinha dessas e vão levando… O que faz este disco ser tão bacana, começa pelo seu artista, Milton Santos de Almeida, o nosso Miltinho, um intérprete singular, dono de uma voz anasalada e cheia de bossa. Um repertório fino e só de sambas (dos anos 50) e para completar, um time de músicos de primeiríssima, escalados pela gravadora Sideral para acompanhar nosso artista, um sexteto com o nome da gravadora, no qual trazia entre esses o violão de Baden Powell. Este é um disco refinado e ao que parece chegou a ser lançado internacionalmente, pois a etiqueta Sideral tinha também uma filial em Lima, no Peru. Miltinho por essas épocas já tinha fama pela América Latina. Imperdível!
ri
ideias erradas
teimoso
menina moça
ultimatum
triste fim
mulher de trinta
fechei a porta
você só você
fica comigo
volta
eu e o rio
.
Kuntz Negle – Midnight Dance (1957)
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Hoje apresentamos o álbum “Midnight dance”, ao que parece o único trabalho-solo do clarinetista e saxofonista Kuntz Negle à frente de sua orquestra, lançado pela Musidisc de Nilo Sérgio em 1957, já no formato-padrão de doze polegadas. Quase nada se sabe a respeito desse músico, a não ser que ele fez parte dos grupos Os Copacabana, Sambossa 5 e Copa Combo, além de ter possuído conjunto próprio. No repertório deste disco, por sinal muito bem gravado para os padrões da época, uma seleção de clássicos da música popular norte-americana, com exceção de duas faixas, a mexicana “Caramelito” e a espanhola “La macareña“. É um trabalho muito interessante e de qualidade, que, embora já tenha feito parte do blog Parallel Realities, merece também o nosso Toque Musical. A conferir no GTM sem falta.
somenthing gotta give
the night has a thousand eyes
tenderly
ebb tide
caramelito
dancing in the dark
la macareña
i’ll see you in my dreams
luluby of birdland
love me or leave me
because of you
artistry in rhythm
*Texto de Samuel Machado Filho
Gabriel E Sua Rabeca – Violino Na Gafieira (1962)
Nilze Carvalho – Choro De Menina (1980)
Conjunto Época De Ouro (1974)
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Passamos os últimos dias postando discos de choro e nessa leva não podemos deixar de fora um dos mais importantes grupo, o Conjunto Época de Ouro. Já tivemos o prazer de apresentar aqui outros momento desse espetacular grupo criado por Jacob do Bandolim em 1964 e que ainda hoje mantém acesa a chama do choro genuíno através de uma nova geração. Pelo grupo passaram grandes instrumentistas e assim se mantém ao longo de seus 55 anos de existência. Aqui temos um lp de 1974, o primeiro produzido por Reginaldo Bessa. Um trabalho feito com esmero, envolvendo também a participação de Abel Ferreira, Canhoto, Pedro Sorongo e os ritmistas Gilson e Luna. O Época de Ouro neste disco era formado por Cesar e Damazio, nos violões, Dinho no violão de sete cordas, Déo Rian no bandolim, Jonas no cavaquinho e Jorginho no Pandeiro. O repertório procura traçar a trajetória do choro, dos tempos de sua pré-existência aos dias atuais daquele início dos anos 70.
noites cariocas
nem ela nem eu
batuque
choro negro
o nó
saudações
diabinho maluco
inesquecível
choro nº 1
carolina
sentimento de um coração
meu chorinho
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Rapaziada Da Saudade – Carinhos E Outros Temas Regionais (1973)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Olha aí, mais um lp de choro para alegrar a vida, principalmente dos amigos músicos que nunca se cansam de pedir discos de chorinho e música instrumental. Desta vez temos um lp lançado por Oswaldo Cadaxo e seu selo Equipe, em 1973. “Carinhos e outros Temas Regionais” é o título dessa produção que tem como intérpretes essa Rapaziada da Saudade, grupo que infelizmente não consegui informações. Porém, o que temos aqui é um belo e bem executado disco de choro repleto de clássicos. Um repeteco musical, sem dúvida, mas sempre muito bem vindo, afinal há diferentes formas de tocar uma mesma música, não é mesmo? Vamos também conferir… 😉
carinhoso
andré de sapato novo
língua de preto
lamento
doce de côco
samba de morro
cochicho
naquela mesa
murmurando
brasileirinho
pedacinho do céu
brejeiro
lágrima
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Henrique Cazes (1988)
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! E aqui vai mais um discaço de choro, um choro moderno, ou mais próximo da nossa contemporaneidade, embora já tenha se passado mais de 30 anos do seu lançamento e também, como não poderia faltar a um disco de choro, tem também alguns clássicos para engrossar mais o caldo. Em resumo, temos aqui e mais uma vez o cavaquinista, pesquisador, compositor e arranjador Henrique Cazes. Já publicamos, em outra ocasião, um outro disco dele. E artista que faz ‘discos para se ouvir com outros olhos’ merece sempre a nossa atenção. Aqui encontramos uma produção independente lançada por ele em 1988. Um trabalho bem bacana cujo o repertório com onze faixas é de primeira linha, entre clássicos do choro e composições próprias. Henrique Cazes vem acompanhado por um time de feras, músicos como Rafael Rabello, Marcos Suzano, Luiz Otávio Braga, Zeca Assumpção e outros que podem ser conferidos log aqui na contracapa. Enfim, um belo disco para abrilhantar a nossa quarta-feira. Confiram…
vê se gostas
vocês me deixam ali e seguem de carro
lingua de preto
modulando
estudo nº1 em mi menor
os oito batutas
valsa para radamés
coisa de garoto
mitsuru no cavaco
eu quero é sossego
desengomando
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Domingos Pecci – Um Saxofone No Choro (1977)
Os Ingênuos (1978)
Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! E o Choro por aqui não para… Seguindo no embalo, temos desta vez o grupo baiano Os Ingênuos. Formado em 1973 por Edson Sete Cordas, José Luis de Jesus, Avelino Silva e outros músicos. Foi um dos grupos responsáveis pelo movimento do choro em Salvador, onde fundaram o Clube do Choro da Bahia. Este foi o primeiro lp gravado por eles, quando então participaram com destaque no I Festival Nacional do Choro, promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão. Tiveram então a oportunidade de lançarem este lp com músicas de José Luis de Jesus e também alguns choros clássicos, como cabe a todo disco de choro. Eles contam também com a participação de Altamir Carrilho, o que viria em outras ocasiões trabalhar com eles. Sem sombra de dúvidas, este é mais um disco de choro que vocês não podem perder. Confiram no GTM…
chorinho diferente
lamentos
noites cariocas
homenagem ao época de ouro
recordando ernesto nazareth
eu sou assim mesmo
sofres porque queres
uma deixa para clyde
atlanticando
cartão de visita
ingênuo
maxixando
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Homenagem A Américo Jacomino (Canhoto) (1978)
Conjunto Brasília – Naquele Tempo (1979)
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Dando sequencia aos discos de choro, temos desta vez o Conjunto Brasília, um grupo paulista, da cidade de Tatuí. Segundo informações da própria contracapa este foi o primeiro e talvez o único disco lançado por eles. Conforme ainda o texto, este lp é uma amostra da arte musical deste conjunto, no qual se destaca a flautista Ivone Toledo, que viria na sequencia fazer parte do Trio Brasília que também chegou a gravar um disco, em 1982. Certo é que o Conjunto Brasília, antes chamado Conjunto Regional Brasília fez parte da cena musical da cidade de Tatuí onde havia um movimento de chorinho. Ainda como integrantes do grupo tinha Roberto Roseno (cantor e compositor) o qual é o autor de das duas faixas deste lp que em seu repertório, como cabe a todo disco de choro, não deixa faltar os sempre mesmo clássicos de outrora. Curioso isso… é raro ver um disco de choro cuja as músicas sejam somente autorais. Em geral, sempre tem que ter um Pixinguinha, um Waldir Azevedo ou outro grande chorão que referencie o trabalho. Enfim, seja como for, chorinho é sempre bom, inclusive os mais badalados. Confiram no GTM…
proezas de sólon
polca do vovô
tico-tico no fubá/brasileirinho
xote para vovó
entardecendo
chiquita
apanhei-te cavaquinho
pintinhos no terreiro
naquele tempo
dona eni, sempre anjo
bolso de moleque
choro do bancário
naquele tempo
dona eni, sempre anjo
bolso de moleque
choro do bancário
Déo Rian – Choros De Sempre (1974)
Dito E Feito – Choro Novo (1992)
Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! Procurando sempre trazer para vocês aquilo que não se vê e não se ouve em qualquer esquina, embora em cada esquina possamos encontrar muitas surpresas, hoje vamos com um disco independente lançado em 1992 pelo grupo niteroiense de choro Dito e Feito que trazia como seus integrantes músicos tarimbados da cena musical carioca, figuras como o bandolinista Cleber Castro, o percussionista Paulão Meneses e Lula Espírito Santo, violonista e cavaquinista, este responsável pela formação do grupo e deste que foi infelizmente o único disco do grupo. O lp traz apenas seis músicas, composições feitas de 1976 a 92, sendo duas dessas músicas, choros, feitos por artistas uruguaios, Jorge Larrosa e Ricardo Laquan. Taí um dos poucos discos de chorinho que não tem nenhum clássico, se firma apenas por um trabalho autoral e de qualidade, diga-se de passagem. Vale a pena conhecer. Confiram no GTM…
Armandinho Neves (1979)
Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais um disco que merece a nossa atenção. Um lp lançado em 1979, pela Band Discos através de seu selo Clark, homenageando o compositor paulista Armandinho Neves. E conforme nos mostra o texto de contracapa, Armandinho Neves atuou na música dos anos 20 aos anos 50 participando de grupos e regionais ao lado de outros grandes como Canhoto, Raul Torres, Aymoré, Pinheirinho… Mesmo sem conhecer nada de teoria musical, sem ao menos saber ler uma partitura, se tornou um dos mais importantes compositores paulista tendo uma obra, até então, inédita para o grande público. Ele faleceu em 1976 e este lp é fruto de pesquisas sobre a sua obra e reúne doze composições sua interpretada por artistas como Paulinho da Viola, Paulinho Nogueira, Rago, Aymoré e outros grandes violonistas, como podemos ver citados na lista musical. Confiram, pois discos como esse só se vê e se ouve por aqui, no TM e no GTM 😉
choro nº10 – paulinho da viola
canção nº4 – josé gonçalves franco
choro nº11 – o dono da bola – antonio rago
prelúdio nº2 – francisco araújo
choro nº9 – roberto ramos
valsa nº1 – vital medeiros
choro nº8 – bem rebolado – paulinho nogueira
canção nº3 – nelson cruz
choro nº7 – jessé silva
prelúdio nº6 – carlos iafelice
choro nº6 – heraldo souza
valsa nº 14 – aymoré
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Waldir Azevedo (1970)
Boa noite, caros amigos cultos e ocultos! Olha só o que temos para hoje… Waldir Azevedo, um dos mais importantes nomes do cavaquinho, mais uma vez marcando presença aqui nas postagens do Toque Musical. Desta vez temos um lp lançado em 1970, onde nosso cavaquinista vem com uma série predominantemente de choros, mas também tem valsas e samba, autorais e de outros grandes como Ary Barroso, Custódio Mesquita e Sadi Cabral, Roberto e Erasmo Carlos, Nassara… Enfim, um disco muito bem dosado, onde Waldir Azevedo esbanja todo o seu talento. Confiram no GTM…
Os Famosos Do Choro – Choros Famosos (1971)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Como dizem por aí, o choro é livre. Então, vamos aos choros e lágrimas aqui, só de emoção, ok? Separei aqui alguns discos de chorinho e entre outros, iremos aos poucos postando. Novembro promete! E já neste segundo dia do mês vamos com este lp, lançado pelo obscuro selo Popular, em 1971. Temos aqui reunidos quatro grandes instrumentistas, Saraiva, Luizinho, Juca do Bandolim e Canhoto do Cavaquinho. Juntos eles formam Os Famosos do Choro e nos brindam com doze clássicos desse gênero tão nosso. Como podemos ver na lista do repertório, as doze músicas se dividem em três para cada solista. Eis aí um disco que agrada em cheio, principalmente a músicos e amantes do choro. Confiram, no GTM…
lágrimas de namorados
corinthiano
é do que há
odeon
flor do abacate
murmurando
doce de côco
carioquinha
brejeiro
chorando baixinho
piraporinha
bole-bole
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Amarante E Amaraí (1971)
Boa noite, companheiros, amigos cultos e ocultos! Neste domingão vamos de música sertaneja, que também dá muito ibope :). Tenho aqui para vocês o único disco da dupla Amarante e Amaraí, lançado em 1971 pelo selo RCA. Considerado um dos clássicos da música sertaneja, muito por conta de Amaraí (Domingos Sabino da Cunha) que trazia uma respeitável trajetória, quando então, nos anos 60 era dupla com Belmonte. Belmonte & Amaraí foi uma das mais importantes duplas sertanejas daquela década e considerada por muitos como precursores da moderna música sertaneja, por conta da inserção de instrumentos musicais que não eram comuns na música sertaneja, tipo harpa paraguaia, bongô, piano e sopros… Amaraí ao lado de Belmonte gravaram dezenas de discos. Porém, tanto Amaraí como Belmonte gravavam separados ou em outras duplas e foi numa dessas que surgiu em um único ato Amarante e Amaraí. O disco é hoje uma referência, um clássico para os sertanejos. Amantes do gênero por certo irão aplaudir.
cavalo branco
tão belo era outrora
que sejas feliz
boa noite amor
lição de caboclo
gosto só de ti
cavalinho de pau
o quanto eu te quero
adeus mariquita linda
valsa da despedida
morrendo de amor
luz do meu viver
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