Vários – Os Novos Reis Do Ye-Ye-Ye (1966)

Olá amigos cultos e ocultos! A quem possa interessar, amantes da música jovem dos anos 60, aqui vai um lp bem interessante. Uma coletânea da Polydor reunindo alguns de seus principais artistas pops naquele ano de 1966. Vamos encontrar aqui alguns representantes da Jovem Guarda, figuras como Ronnie Von, Maritza Fabiani e os grupos The Brazilian Bitles e Os Santos. Dentro dessa ‘modernidade’ toda, eles acharam por bem incluir outros artistas, não necessariamente da turma JG, mas com a mesma queda para o ‘ye-ye-ye’. Aliás, no ano seguinte a Polydor continuou nesta coletânea de seu cast, lançou mais três volumes reunindo este e outros nomes do daí então ‘Ei-Ei-Ei’. Sem dúvida, um bom mostruário do que a gravadora tinha ná época. Hoje são coisas raras, até porque, alguns desses artistas e gravações nunca mais vieram à tona a não ser atraves da internet, dos blogs e dos usuários do Youtube que publicam coisas assim.

não tem jeito – the brazilian bitles
nào me deixe só – maritza fabiani
canção de protesto – fernando pereira
eve of destruction – os santos
les marionnesttes – orquestra som bateau
you’re got to hide your love away – ronnie von
louco de amor – the brazilian bitles
meu bem – ronnie von
procuro um anjo – maritza fabiani
yesterday – fernando pereira
les cornichons – jacques sasson
a pescaria – orquestra som bateau
vem meu amor – the brazilian bitles
a noite que passou – os santos
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Nicholas E Seu Conjunto – Sucessos (1967)

Olá amigos cultos e ocultos! A quem possa interessar eu tenho aqui este lp, lançado pela Companhia Brasileira de Discos, através do selo Fontana, em 1967. Trata-se de Nicholas, um organista ao estilo Lafayete. Sinceramente, eu nunca tinha ouvido falar deste músico e pelas minhas consultas no Google, como sempre nesses casos, a referência só me levou a Mercado Livre, onde se pode encontrar este disco a preços que vão de 15 a 150 reais. Não há muito o que dizer além do que temos de informação na contracapa, que por sua vez não esclarece muita coisa nesse sentido. Para facilitar a coisa, eu o classificaria como mais um disco instrumental na onda Jovem Guarda. Um repertório realmente de sucessos dos anos 60.

esqueça
pare o casamento
meu bem
les marionnettes
juanita banana
strangers in the night
o picapau
the more i see you
a banda
tema de lara
tijolinho
você me acende

Mickael – O Meu Pé De Laranja Lima (1970)

Boa noite a todos os amigos cultos e ocultos! A quem possa interessar, aqui vai um disco muito interessante. A trilha sonora da primeira versão na teledramaturgia de “Meu pé de laranja lima”, uma adaptação de Yvani Ribeiro para a obra de José Mauro de Vasconcelos. Novela que foi ao ar em 1970, pela memorável TV Tupi. A trilha é composta exclusivamente por músicas de Mickael, um nome sobre o qual eu não não tenho nenhuma informação. Até mesmo no Google é difícil achar. Certamente algum dos amigos cultos deve saber alguma coisa, afinal duas músicas deste disco, “Feriado nacional” e “Liberação da alma”, fizeram um relativo sucesso na época, Quem puder nos esclarecer onde, quando e quem foi Mickael, vou ficar muito grato.

liberação da alma
minha jandira
em qualquer esquina do mundo
lá nas montanhas
meigo sol
vida
feriado nacional
pelo ar, pelo chão
meiga mulher
tema de amor n.1
tema de amor n.2
kenia
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Orquestra Namorados Do Caribe – E Sua Música Maravilhosa (1966)

Olá amigos cultos e ocultos! Depois de uma pausa de quase duas semanas, aqui estamos de volta. Logo após a última postagem, a coletânea das Mães, a bruxa andou solta, fazendo seus estragos. Voltei a receber ameças por conta de algumas postagens. Nada muito sério quando percebo que do lado de lá a forçação de barra é insana, de algum maluco tentando me chamar a atenção. Porém, acho que esse mal estar chegou a afetar até o meu computador. Queimou a placa mãe e o negócio foi mesmo trocar de máquina. Demorei para retomar as postagens pois só hoje consegui voltar à normalidade. Recomeço trazendo este lp da excelente Orquestra Namorados do Caribe, só para cutucar. Tem gente que é apaixonada com esta orquestra, mas odeia o Toque Musical. Assim, vamos dar uma adoçada nessa limonada e matar a sede.
Segue então a Orquestra Namorados do Caribe e sua música maravilhosa, em disco lançado em 1966 pela RCA Victor. Neste lp, como se pode ver, temos um repertório bem antenado com sua contemporaneidade. Trazendo uma seleção de sucessos da época, mesclando o pop romântico internacional com trilhas de filmes e Beatles, pra ficar ainda mais moderninho. Tudo isso temperado a um ritmo embolerado e marcado por bongôs. Ficaram bem interessantes os arranjos. Vale a pena conferir 😉

girl
thunderball
lara’s theme
nessuno mi puo giudicare
una casa in cima al mondo
michelle
day tripper
moment to moment
j’aime
aline
dio come ti amo
yesterday
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Mãe – Uma Coletânea De Mães Do Toque Musical (2015)

Aos filhos que possam interessar… Segue aqui uma seleção de mães tão variadas quanto o próprio Toque Musical. Mais que uma homenagem, pois para mim, mãe é todo dia. E a gente só percebe isso depois que ele já se foi. Sinto saudade das minhas. Eu tive duas! Se foi sorte por um lado, por outro a tristeza e saudade são dobrados. Mas quando olho para trás, vejo que tive lá muito sorte.
Vai assim esta seleção poética e musical que faz parte de muitos dos discos postados aqui. Parabéns as mamães!

minha mãe – dalva de oliveira e anisio silva
minha mãe, minha estrela – dalva de oliveira
minha mãe é mais bonita – angela maria
amor de mãe – maria creuza
poema para a minha mãe – babi de oliveira
amor de mãe – jamelão
minha mãe – álvaro moreyra
doce mãezinha – nora ney
canção da minha mãe – aniso silva
caquinho de mãe – siluca
mãe – sergio ricardo
cadê minha mãe – ary lobo
minha mãezinha – angela ro ro
coração de mãe – jorge goulart
mãe maria – josé dias
mãe é sempre mãe – bezerra da silva
mãeiê – osvaldo nunes e the pops
saudades da minha mãezinha – de moraes e doquinha
dia das mães – elza laranjeira
amor de mãe – vadico e vidoco
mulher valente é minha mãe – joão nogueira
mãe sempre mãe – tonico e tinoco
amor de mãe – mark morawski
minha mãe, minha vida – maris de oliveira
adeus mãezinha – durval e davi
obrigado mãe – angela maria e agnaldo timóteo
é mãe – vital farias
dia das mães – paulo gracindo
mãe solteira – jackson do pandeiro
canção das mães pretas – lia salgado
ser mãe – josé leão
mães – fernanda montenegro
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Simonetti – É Disco Que Eu Gosto N. 2 (1959)

A quem possa interessar… Segue aqui o prometido, o volume 2 do “É disco que eu gosto”, do maestro Enrico Simonetti com a Orquestra da RGE. Sem dúvida, um disco tão bom quanto o primeiro volume. Aliás, quando a coisa dá certo, o negócio é repetir a dose. Fizeram para este segundo volume uma seleção de repertório no mesmo nível, mesclando temas nacionais e internacionais, com ênfase no bolero. Muito bom! Se você ainda não viu esse em outras fontes, aproveita pois o tempo é limitado!

na baixa do sapateiro
piove
all the way
smoke gets in your eyes
swedish rhapsody
cai cai
madureira chorou
i’ve got you under my skin
danse avec moi
carioca
at the end
en el mar
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Trio Cristal – Canta O Trio Cristal (1961)

O Trio Cristal surgiu em São Paulo, por volta de 1955, e seus integrantes eram paraguaios radicados em território brazuca: o maestro, arranjador e compositor Alberto Máximo Casanova, seu fundador, mais Tito Salinas e Ángel Quintana. Seu primeiro disco saiu em setembro de 1960 pela RGE de José Scatena, um 78 rpm com o bolero “Nuestro juramento” (Benito de Jesus) e a guarânia “Curuzu verá” (Américo Cabrera e Rubem de Oliveira), logo alcançando êxito, e a eles garantindo o Troféu Chico Viola, das Emissoras Unidas (Rádio e Televisão Record). As duas músicas também estão neste primeiro LP do trio. Graças à sua qualidade vocal e interpretativa, o Trio Cristal logo conquistou a simpatia,o carinho e a admiração dos brasileiros, sendo até comparado ao Trio Los Panchos (de origem mexicana). Com este álbum, que inclui até um merengue (“La pachanga”, que exigiu o reforço de um naipe de metais), um chá-chá-chá (“Botecito de vela”) e, claro, outros grandes boleros (“Encadenados”, do mexicano Agustín Lara, e “Amargo retorno”, de Julio Jaramillo,por exemplo), o grupo ficou um bom tempo nas paradas de sucesso, firmando-se como autênticos embaixadores da música paraguaia no Brasil. Depois deste primeiro álbum, claro, viria muito mais, e, ao longo dos anos, no anseio de perdurar no tempo, o Trio Cristal se caracterizou pela constante inovação de sua capacidade musical e vocal, contratando de tempos em tempos os melhores músicos e intérpretes do gênero romântico para adaptação ao tempo e renovação de repertório, tendo portanto inúmeras outras formações. Os derradeiros registros do grupo aconteceram por volta de 1980, incluindo algumas composições inéditas de seu fundador, Alberto Máximo Casanova, que registrou em seu nome a marca Trio Cristal. Mas, para o próprio Alberto, esse fato não tem lá muita importância, pois seu nome está mais do que registrado no estilo, introduções e arranjos vocais presentes em todas as gravações históricas do grupo. Portanto, eis aqui o primeiro LP do Trio Cristal, para alegria de todos os adeptos da boa música latino-americana. Ouçam e se emocionem

la pachanga
amargo retorno
interrogacion
malvada
mi loucura
nuestro juramento
en un bote de vela
encadenados
buenas noches
en mi delirio
ensueño de claro lunar
curuzu vera
*Texto de Samuel Machado Filho

 

José Meneses – A Voz Do Violão (1957)

A quem possa interessar… Hoje temos para os amigos cultos e ocultos um belíssimo trabalho. Disco de dez polegadas, lançado pelo selo Sinter, em 1957, apresentando o multinstrumentista das cordas, o grande cearense, José Menezes, também conhecido como Zé Menezes, ‘um velhinho transviado’. Neste lp, como se pode ver pelo título, trata-se de um momento íntimo, solo… temos aqui o talento deste incrível músico ao violão, trazendo oito temas variados, nacionais e internacionais. Muito bom!
Infelizmente, o disco que tenho está com algumas faixas em estado deplorável. Porém, encontrei na rede o mesmo disco e aqui completo o que faltava.

malaguena
un peu d’amour
mafua
a voz do vioão
ponciana
motivos brasileiros
mi oracion
brejeiro
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Simonetti – É Disco Que Eu Gosto (1958)

A quem possa interessar… Aos amigos cultos e ocultos. Segue aqui este lp, lançado originalmente em 1958 pelo recém criado selo RGE. “É disco que eu gosto”, um título bem sugestivo, principalmente aqui no Toque Musical. Este era o nome de um programa de rádio na década de 50 e serviu de inspiração para a RGE que o adotou em seu lançamento com o maestro Enrico Simonetti. Não vou nem entrar em detalhes quanto a este maestro italiano que viveu no Brasil por quase 20 anos, pois todos aqui já sabem e se quiserem mais informações, basta ler essa contracapa. Só tenho a dizer que é um disco ótimo, não apenas pela regência e arranjos, mas também pelo repertório, bem variado, contemplando diferentes gêneros, nacionais e internacionais. Eu, em algum tempo atrás, postei aqui um outro disco do Simonetti com este mesmo título. Trata-se, por certo, de uma coletânea, reunindo músicas deste e do segundo volume, o qual eu postarei nos próximos dias. Aguardem

nel blu depinto di blu
cachito
lampião de gas
babalú
divino espírito santo
se alguém telefonar
torrero
peanuts
baião da serra grande
you are my destiny
till
é disco que eu gosto
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Marion Duarte – Minha Canção Pra Você (2014)

Aos amigos cultos e ocultos e a quem mais interessar… Hoje eu venho trazer para vocês um toque musical novo, mais exatamente um cd. Tenho o prazer de postar aqui o último trabalho da cantora Marion Duarte, que gentilmente e atenciosamente me deu esta honra de apresentá-lo aqui no nosso blog. Fiquei muito feliz por ela ter entrado em contato comigo, me agradecendo pela postagem de um outro disco dela. Conversamos demoradamente ao telefone. Ela me contou um pouco da sua trajetória e das dificuldades de se manter como artista num tempo onde, grandes e antigos nomes quase não são lembrados. De um tempo em que a música se tornou uma caricatura de si mesma e a indústria musical uma fábrica de descartáveis. Difícil se manter artista sem tentar acompanhar os modismos. Mas no caso de Marion podemos dizer que ela conseguiu se manter e até a se superar. Retornou a carreira com o mesmo vigor e até mais refinada. Neste trabalho, produção independente, lançado no ano passado, ela conseguiu reunir talento e bom gosto. “Minha canção prá você” é um cd muito bem feito, com um repertório variado, trazendo suas composições em parcerias e canções de sucesso de Adelino Moreira, Noel Rosa, Pixinguinha, Luiz Vieira e outros. Ela vem acompanhada por músicos de primeira e conta também com a participação do Conjunto Época de Ouro. Um belo disco que vocês precisam conhecer!

facho de luz
carinhoso
minha canção pra você
sou como as estrelas
guarânia da saudade
conversa de botequim
são jorge guerreiro
vai
a lei do retorno
ainda ontem chorei de saudade
grandes mitos
moreno
último desejo
negue
valsa de uma cidade
sonho de natal
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