A quem possa interessar… Os Cantores de Ébano, grupo vocal criado por Nilo Amaro, o ‘Azulão’ no inicio dos anos 60. Gravaram dois lp pela Odeon. O grupo tinha como característica o fato de todos os cantores serem negros. Tinha como destaque o cantor Noriel Vilela que fazia o tom mais grave, o chamado ‘baixo profundo’. Nilo Amaro e seus cantores alcançaram muito sucesso, o que lhes valeram apresentações na Europa, na Argentina e em diversas cidades brasileiras. Seus dois maiores sucessos são “Leva eu sodade” e “O uirapurú”. Na década de 70 falece Noriel e o grupo de desfaz. Várias foram as tentativas de voltar, mas achar um cantor como Noriel Vilela não foi fácil. Parece que Nilo Amaro tentou refazer o coletivo, mas descaracterizado, sem o gogó do Noriel e com vários elementos que não eram negros. Curiosamente, neste lp de 1991, em nenhum momento o nome de Nilo Amaro é citado. Imagino que tenha rolado um ‘racha’ e nessa ele ficou de fora.
Nesta nova versão dos Cantores de Ébano temos uma seleção de repertório que procura resgatar sua própria origem, regravando entre outras seu dois maiores sucessos. Produção quase independente.
Arquivo mensais:março 2015
Premeditando O Breque (1981)
A quem possa interessar… Aqui vamos hoje de Premeditando o Breque, um divertido e competente grupo paulista surgido no final dos anos 70. Eles se destacaram através de festivais e da cena musical paulista no início dos anos 80.Este foi o seu álbum de estréia, lançado pela Continental em 1981. Um trabalho bem humorado, que fala do cotidiano paulista. mas acima de tudo é um grupo que preza pela qualidade instrumental. Dá para perceber isso claramente até pela foto da contracapa.
Nelson Ned – Tudo Passará (1969)
A quem possa interessar… Eis aqui um lp do cantor e compositor romântico Nelson Ned. Lançado em 1969 pelo selo Copacabana. Este foi o seu segundo lp e um dos mais importantes, o qual traz a sua composição de maior sucesso, “Tudo passará”, música que teve inúmeras gravações com diversos artistas. As demais faixas do lp são quase todas autorais, com destaque ainda para sua parceria com Agnaldo Timoteo, “Um recado para meu amor”. Há também uma versão para o hit “To sir, with love”, aqui chamada de “Ao meu amor”. Este disco é hoje uma raridade, disputado por muitos colecionadores, principalmente estrangeiros.
Aquarius Band (1970)
A quem possa interessar… Informo, inicialmente, que o Toque Musical agora está também no Facebook, através deste link (https://www.facebook.com/blogtoquemusical?ref=hl). Esta foi a maneira que eu encontrei para manter a comunicação aqui com vocês, amigos cultos e ocultos. Infelizmente o link de comentários do blog está desativado, não permitindo aos amigos interagir com as postagens. Eu, inicialmente pensei que fosse só o baixo nivel de acesso ao Toque Musical. Percebo que essas fontes musicais, os blogs de música, já não encantam mais como de início. Existem hoje mil outros recursos para se ouvir e baixar músicas. Além do mais, tudo que é publicado aqui, em poucos minutos é replicado em outros sítios, principalmente no Facebook, que hoje em dia é a pracinha onde todos se encontram, a vitrine onde todos se mostram. E como o artista, o TM tem que ir onde o povo está. Dessa forma, quando quiserem se expressar a respeito de alguma publicação do blog, sugiro que recorram ao nosso perfil noFacebook. Por lá só estarão as capas como referencias das postagens e link para cá. Para baixarem os arquivos dos discos, o caminho continua sendo o GTM (Grupo do Toque Musical).
Dando sequencia as nossas postagens, temos para hoje o conjunto Aquarius Band. Este grupo, segundo informações colidas na própria web, veio do Paraná. Um típico conjunto de baile cujo o repertório buscava agradar a todo típo de público. Reinou por uma década, certamente fazendo muitas festas e bailes pelo interior de São Paulo e Paraná. O grupo gravou uns três ou quatro lps. Este que apresento foi o primeiro, lançado em 1970 pela Continental. Um trabalho todo calçado na atmosfera Jovem Guarda com sabor de conjunto de beira de piscina fazendo cover de sucessos pop da época.
Cantoras – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 135
Para alegria dos amigos cultos, ocultos e associados do TM, o Grand Record Brazil está de novo na área, agora em sua edição de número 135. Desta vez, apresentamos mais um punhado de registros históricos, exclusivamente com vozes femininas, sempre presentes em nosso GRB. São dezoito joias preciosas, de fazer qualquer colecionador vibrar, gravadas entre os anos 1910 e 1930.
Araken Peixoto – Um Piston Dentro Da Noite (1986)
A quem possa interessar… tenho aqui o pistonista Araken Peixoto, irmão de Cauby, em um belíssimo trabalho lançado em 1986 pelo selo Estúdio Eldorado. “Um piston dentro da noite” é um álbum onde Araken toca 11 temas clássicos da música popular americana, incluindo “Bonita”, música de Tom Jobim. Neste álbum, outro irmão de Araken, o pianista Moacyr Peixoto, também participa do disco.
Araken Peixoto, após este disco gravou mais dois com o mesmo título, volumes 2 e 3. O segundo nós já postamos aqui a algum tempo atrás. Numa próxima ocasião nós publicaremos também o terceiro volume.
Pedrotti E Seu Trombone – Gafieira Meu Xodó (1975)
A quem possa interessar… “Pedrotti e seu Trombone – Gafieira, Meu Xodó”. Disco lançado em 1975 pelo selo carioca Discofam, trazendo o trombonista, maestro, compositor, arranjador e professor Lineu Fernandes Pedrotti, em seu segundo lp. Pedrotti é um músico respeitado, um dos maiores trombonistas brasileiros com uma afinação para o samba que tem feito escola. Neste lp podemos bem constatar o seu talento. Vale a pena ouvi-lo, mesmo apesar da tremenda sacanagem que fizeram ao mixar a gravação com um suposto (e chato) zum zum zum de gafieira. Uma falação (a voz até parece com a do João Nogueira) que não se limita a vinhetas e finais, vai direto… É como se entre o microfone da gravação e o Pedrotti houvesse uma mesa de gafieira bem agitada, a turma toda se comportando conforme o habitual. Este é o tipo de disco, perfeito, para quem faz uma festa e não aparece ninguém. Poe para tocar alto, quem escuta de fora vai logo pensar, putz, que festão!
Fabiano Pimenta – As Ruas E As Serestas (1970)
A quem possa interessar… Temos aqui um disco de seresta. Um autêntico mineirinho, que nos remente a imagens das noites de uma Diamantina, que hoje quase já não existem mais. As noites de serestas que ecoavam muito além das montanhas de Minas, tendo como um de seus maiores entusiastas a figura de Jucelino Kubichek, filho entre os mais ilustres da cidade.
Neste lp temos o seresteiro Fabiano Pimenta acompanhado por Waldir Silva e seu regional interpretando os clássicos das noites de serestas em Diamantina. Gravado no Estúdio Bemol, em Belo Horizonte no inicio dos anos 70.
Bubuska Valença – Um Deus Vagabundo (1980)
Achei uma brecha aqui e vamos nós… direto com um ‘disco de gaveta’, aquele que está sempre de prontidão para cobrir um espaço. Se bem que atualmente os ‘discos de gaveta’ já não preenchem espaços vazios, eles apenas os habitam solitários até que outros venham. Mas é assim mesmo, reflexo do desinteresse, da falta de incentivo e participação. Vou mudar minha vinheta, cumprimentar apenas os amigos ocultos. Ou por outra, de hoje em diante inicio, ‘A Quem Possa Interessar’. E assim sendo, boa noite, a quem possa interessar! E se interessar também, tenho para hoje este lp do cantor, compositor, ator e produtor de inúmeros projetos, o pernambucano, Ivo Rangel Neto, mais conhecido como Bubuska Valença. “Um Deus Vagabundo”, lançado em 1980 pelo selo Polydor, foi seu primeiro disco. Um álbum totalmente autoral. Bubuska está na estrada desde os anos 70. Suas composições já foram gravadas por grandes artistas, entre eles o primo, Alceu Valença. Trabalhou como ator no cinema e no teatro. De lá pra cá gravou muitos discos e se envolveu em variados projetos musicais. Inventou instrumento musical (o tamburetom), Criou trios elétricos aquáticos, com uma embarcação que copia uma caravela, toda feita em madeira (coisa curiosa). Tem também uma plataforma que funciona como um palco flutuante. O cara é mesmo bem criativo. Sua música também reflete isso, mas e principalmente um grande espírito pernambucano. Precisamos dar mais atenção e ouvidos a esse artista. Falo isso até para mim mesmo, pois, confesso, conheço pouco da sua obra. Vamos conferir?
Inezita Barroso – Uma Homenagem Especial
Em pleno Dia Internacional da Mulher, a 8 de março deste 2015, tivemos mais uma perda irreparável para nossa música popular, notadamente a caipira ou sertaneja de raiz. É claro que os amigos cultos, ocultos e associados do TM sabem muito bem de quem estamos falando: Inês Madalena Aranha de Lima, ou, como ficou para a posteridade, Inezita Barroso. E isso poucos dias após seu aniversário de 90 anos, vitimada por uma pneumonia. Enfim, cada um tem um destino… O curioso é que Inezita, considerada a mais autêntica intérprete do cancioneiro caipira brasileiro, veio ao mundo justamente em São Paulo, Capital, no dia 4 de março de 1925. De família tradicional, começou a cantar bem cedo, aos sete anos de idade. Aos nove anos, já admirava o escritor e poeta Mário de Andrade, um dos ícones do Modernismo, e seu vizinho na Rua Lopes Chaves, no bairro paulistano da Barra Funda, a quem esperava passar diariamente enquanto brincava de patins. Aos onze anos, começou a estudar piano, e mais tarde cursou Biblioteconomia. A sua carreira artística se inicia nos anos 1940, na Rádio Clube do Recife, interpretando canções folclóricas recolhidas por seu ilustre vizinho na Barra Funda paulistana, Mário de Andrade, acompanhando-se ao violão. Após se casar, em 1950, retoma as atividades musicais, ingressando, a convite do compositor Evaldo Ruy, na PRA-9, Rádio Bandeirantes de São Paulo (então “a mais popular emissora paulista”). Teve a honra de participar da transmissão inaugural da primeira emissora de televisão brasileira, a PRF-3, TV Tupi, e trabalhou como cantora exclusiva da PRG-9, Rádio Nacional (hoje Globo). Um ano depois, transfere-se para a Record, então “a maior”. Ainda em 1951, grava seu primeiro disco, na Sinter, interpretando ”Funeral d’um rei nagô” (Hekel Tavares-Murilo Araújo) e “Curupira” (Waldemar Henrique). Aqui, ela já demonstra empenho na pesquisa e na divulgação de temas folclóricos, uma de suas marcas registradas. Em 1953, assina contrato com a RCA Victor, onde estreou gravando “Isto é papel, João?” (Paulo Ruschell) e “Catira” (adaptação de R. de Souza). Em seu terceiro disco nessa marca, obtém seu primeiro grande sucesso com “Marvada pinga”, moda de viola de autoria do professor Ochelcis Laureano, um dos carros-chefes de suas apresentações pelo resto da vida. Curioso é que, no lado B, apareceu o samba-canção “Ronda”, de Paulo Vanzolini, que passou despercebido na ocasião e só teve êxito quando regravado por outros cantores, sendo hoje um clássico. Outras expressivas gravações de Inezita na RCA Victor foram: “Os estatutos da gafieira” (samba-crônica de Billy Blanco),”Taieiras”, “Retiradas” e “Coco do Mané” (esta, de autoria de Luiz Vieira), entre outras. No cinema, atuou em filmes como “Ângela” (1951), “Destino em apuros” (considerado o primeiro filme nacional produzido em cores, de 1953), “É proibido beijar”, “O craque” (ambos de 1954), “Mulher de verdade” (1955), pelo qual recebeu o prêmio Saci de melhor atriz, conferido pelo jornal ‘O Estado de S. Paulo”, e “Carnaval em lá maior” (também de 1955). Em 1954, estreou na televisão, com um programa semanal na TV Record. Um ano mais tarde, 1955, Inezita muda de gravadora, indo para a Copacabana, onde lança seu primeiro LP, sem título, incluindo músicas como “Banzo”, “Viola quebrada” e “Mineiro tá me chamando”, além de uma regravação de “Funeral d’um rei nagô”. Permaneceu nessa gravadora por mais de vinte anos, e lá deixou memoráveis trabalhos em disco, alguns deles incluídos neste repost, e dos quais falaremos a seguir. Outros sucessos de Inezita são “Lampião de gás” (outro de seus carros-chefes, composto por Zica Bergami, então mulher de renome na alta-sociedade paulistana), “Estatuto de boate” (outro samba-crônica de Billy Blanco) e releituras de clássicos como “Fiz a cama na varanda”, “De papo pro á” , “Nhapopé” , “Negrinho do pastoreio” e “Boi bumbá”. Inezita fez sucesso também no exterior, uma vez que, de passagem pelo Brasil, celebridades como o ator francês Jean-Louis Barrault, o maestro Roberto Inglês e o ator italiano Vittorio Gassman , levaram os discos de Inezita para a Europa, onde tiveram maciça divulgação pelo rádio. O currículo da cantora-folclorista inclui apresentações no Uruguai, na extinta União Soviética, Israel , Paraguai, Uruguai e EUA, além de troféus como Roquette Pinto e o Prêmio Sharp de Música Brasileira. Durante toda essa longa e gloriosa trajetória, Inezita, conhecida como “a rainha do folclore”, conservou a qualidade de sua voz, aliás ela foi uma das cantoras veteranas que melhor conseguiu essa proeza. No início da década de 1980, passou a apresentar, na TV Cultura de São Paulo, o famoso “Viola, minha viola” (“Eta programa que eu gosto!”), importantíssimo instrumento de divulgação da cultura caipira e regional brasileira, a princípio comandado pelo radialista Moraes Sarmento. Inezita, no começo, dividiu a apresentação com Sarmento, que mais tarde passou a se dedicar apenas ao rádio. Daí por diante, Inezita firmou-se como a única apresentadora do “Viola, minha viola”, e o programa tornou-se o musical mais lôngevo da história da televisão brasileira. Também apresentou, no SBT, o programa “Inezita”, dentro de uma faixa sertaneja que a emissora possuía aos domingos pela manhã, mas que não ficou muito tempo no ar. No rádio, apresentou ainda os programas “Mutirão”, na Rádio USP”, e “Estrela da manhã”, na Cultura AM. Continuou a se apresentar em shows por todo o Brasil, tendo a seu lado, em alguns deles, nomes como a dupla Pena Branca e Xavantinho, a violeira Helena Meirelles e Oswaldinho do Acordeom. Autêntica “doutora” em folclore, Inezita passou a lecionar a matéria em faculdades e universidades, a partir de 1982. Sua vasta discografia abrange cerca de25 discos em 78 rpm, e quase 30 álbuns, entre LPs e CDs, além de alguns compactos.
Com a repostagem destes seis trabalhos de Inezita Barroso, o Toque Musical, por certo, presta uma digna e honrosa homenagem àquela que, incontestavelmente, foi a mais autêntica intérprete de nossa música regional.
Cantando A Mulher – Coletânea Toque Musical (2015)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Bom dia, em especial, a todas as mulheres, cultas e ocultas! Hoje é o dia delas, o Dia Internacional da Mulher! Eu não me recordo de já ter feito aqui alguma homenagem nessa data para você, mulher. Mas pode ter certeza, estou sempre pensando, sintonizado em suas ondas. Ah, mulheres… de todos os tipos, de todas as horas… mães, esposas, amantes, amigas, irmãs. Mulher até Presidente. Elas estão em todas. E o que seria de nós, homens, sem elas? Adoro esse ser que me completa em todas as suas vertentes e vértices. Êta bicho bão, sô!
Para homenageá-las, criei então essa pequena coletânea, um tanto irregular e talvez até injusta por não acrescentar tantas outras belas e talvez até mais apropriadas composições, que temos no cancioneiro popular. É, eu realmente podia ter escolhido mais músicas. Por certo, melodias que exploram a temática mulher é coisa que não nos falta. Mas eu achei por bem ficarmos apenas em 20 músicas, sendo essas tão variadas quanto as próprias escolhas de postagem do Toque Musical. O importante é agradar aos gregos e troianos, misturar mineiros e baianos, alhos com bugalhos. Porém, acima de tudo, festejando sempre a mulher. Parabéns a todas por este dia!
Os 3 De Portugal – No Brasil (1969)
Olá, amiguíssimos, cultos e ocultos! Semana atarefada aqui para os meus lados, quase sem condições de postar uma novidade. Fico querendo postar alguma coisa diferente, mas há tanto o que escolher e as vezes acabo escolhendo algo que já apareceu por aí. Desta vez estou trazendo um disco que eu ainda não vi em outras praças. Um lp que eu também não conhecia.
Temos aqui o grupo vocal, ‘Os 3 de Portugal’. Conforme o texto da contracapa, trata-se de um trio, formado na cidade do Porto, ainda nos anos 50. Por certo, um grupo famoso em seu país de origem, Estiveram no Brasil se apresentando nos anos 60. Consta que participaram da novela Antonio Maria, o que pode ter chamado a atenção dos produtores da RCA para a gravação deste disco. Logo na primeira faixa temos “Tema de amor em forma de prelúdio”, música esta que fez parte da trilha da novela. Mas no disco que eu tenho quem canta é o saudoso ator Sérgio Cardoso. Neste lp Os 3 de Portugal interpretam temas não apenas portugueses, mas também cantam música de autores brasileiros. Pessoalmente, achei bem interessante. Vale, com certeza, uma conferida. 😉
Rio450 – Valsa De Uma Cidade (2015)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Parabéns, Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro! Parabéns a todos os cariocas, privilegiados, de morarem num dos lugares mais bonitos do mundo e que hoje, dia 01 de março de 2015 está completando 450 anos! Que bacana! Eu não sou carioca, mas tenho uma leve impressão de que já fui em outras encarnações. Me identifico demais com essa cidade e creio que qualquer um. O Rio é mesmo uma cidade encantadora e inspiradora. Não é por acaso que todos os artistas convergem sempre para lá. Não conhecer o Rio de Janeiro é um pecado. Um dia eu acabo me mudando para lá. Meu grande prazer de ir ao Rio é poder andar pelo Centro e pelos bairros antigos, parece que eu me reencontro. Rio de Janeiro, cidade maravilhosa! Por essas e por outras é que eu não poderia deixar de prestar aqui a minha homenagem, afinal, é no Rio que boa parte da boa música brasileira nasceu. Eu pensei inicialmente em fazer uma coletânea de músicas que falassem do Rio, mas me perdi entre as milhares que encontrei. Além do mais, iria me dar muito trabalho para confeccionar a capinha e listar as centenas de músicas. Seria o melhor, uma coletânea com diferentes estilos tendo como tema o Rio de Janeiro, mas vou deixar essa para uma outra oportunidade. Resolvi assim então eleger uma música que fosse ‘aquela’. Qual tema seria o melhor? Claro, a ‘Valsa de uma cidade”, belíssima composição de Antônio Maria e Ismael Neto! Mais uma vez eu acabei caindo na mesma situação, dezenas de versões e das mais variadas. Decidi então ficar apenas com aquelas que o buscador de arquivos do meu computador conseguiu identificar. Dessas centenas, escolhi trinta versões, talvez as mais conhecidas. Entre essas, finalizando, eu incluí aquela antiga e curiosa paródia que faz parte daquela também curiosa bolacha de alumínio que um dia eu apresentei a vocês e denominei aqui como o ‘Disco X‘. Um pouco de picardia sempre fez parte do prato carioca 😉 e eu não poderia deixar essa fora 😉
Parabéns Rio de Janeiro! Que você continue sempre linda e maravilhosa. Mesmo a pesar daqueles que fazem de tudo para detonar a cidade. Viva o Rio! Viva o povo carioca!