Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Mais uma vez, eu trago aqui para vocês o pianista, baixista e violonista Rubens Antonio da Silva, mais conhecido como Caçulinha, aquele mesmo do Programa do Faustão. Aliás, pelo que sei, o Caçulinha já há um tempo não participa do programa dominical da Globo. Ao que parece, o velho Caçulinha ‘aposentou a chuteira’, deve ter se cansado da chatices do apresentador que chegava a ser humilhante. Fez ele muito bem. Caçulinha é um grande artista, tem história e tem estrada, merecia muito mais.
Aqui temos ele e seu conjunto de baile. É, Caçulinha também tocava em bailes, clubes, bares e beira de piscina. Mas sempre foi, acima de tudo, um excelente músico de estúdio e gravações. Neste álbum de 1970, lançado pelo selo Copacabana, ele nos traz um repertório com dez faixas, uma seleção musical de sucessos dos anos 60. Lp interessante, no qual eu destaco a música de abertura, “Eu também quero mocotó”, composição de Jorge Ben(jor), sucesso com Erlon Chaves e sua Banda Veneno no V Festival Internacional da Canção. Uma música tão ‘descolada’ que fez o Caçulinha entrar no ‘swing’, sem modéstia. Mas o repertório num todo é legal e vale conferir…
Arquivo mensais:julho 2014
Coletânea Feliz Aniversário – Toque Musical (2014)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje eu tive uma grande surpresa ao abrir o Facebook e me deparar com tantos votos de felicitações pelo meu suposto aniversário. Acontece que quando eu criei o perfil do Augusto TM, coloquei como data de aniversário o mesmo dia em que o Toque Musical fez sua primeira postagem. Em outras palavras, Augusto e Toque Musical nasceram juntos. Completam verdadeiramente hoje 7 anos. Eu havia me precipitado e cheguei a anunciar os sete anos do TM ainda em junho no Facebook. Acho que me confundi com os meses. Tenho recebido as saudações até hoje e agora, como o lembrete do Face e para a minha surpresa, a turma de amigos por lá engrossou os votos. De coração, agradeço a todos pelo carinho e atenção. Em retribuição, dedico a vocês esta coletânea que só podia mesmo ter nascido aqui no Toque Musical. Uma divertida seleção de músicas cujo o tema é o aniversário. São 17 músicas de diferentes épocas e com diferentes artistas e gêneros, bem ao jeito aqui da casa. Eis assim uma coletânea ótima para se consultar sempre. Afinal, todos os dias são dias de aniversários. Parabéns para todos nós!
Lyra Da Alegria – Aí Vem A Lyra (1963)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Voltamos aos lps. Mas nunca esquecendo o compacto, que vez por outra continuarão a pipocar por aqui. Iniciando a semana, vamos hoje com a “Lyra da Alegria – Aí vem a Lyra”, um disco bem interessante, mas que curiosamente nos omite alguns dados básicos como o quem seria essa banda “Lyra da Alegria”. Também não consta a data de seu lançamento. Por outro lado (literalmente), o pessoal da Odeon aproveitou a contracapa para nos explicar o que é uma Lyra e ainda para se justificar, nos deu a ficha técnica da produção da capa, artista gráfico, fotógrafo, artista da obra fotografada para a capa e nome dos colecionadores da obra de arte. Informações técnicas e sobre os músicos que participam dessa Lyra ficou faltando, o que nos leva a crer que se trata de um lançamento de ocasião. Seria a Lyra de Xopotó? Ou por outra, seriam os mesmos músicos e os arranjos de Lirio Panicalli? Bem que parece. Parece porque a Lyra da Alegria é a reencarnação da Lyra de Xopotó em todos os sentidos. Talvez seja a mesma, com a alteração do nome por razões contratuais, ou coisa assim. A Lyra de Xopotó gravava pela Sinter e em 1960 estaria pendurando as chuteiras, só voltando a ativa nos anos 70 pela Copacabana. Nesse hiato, a Odeon aproveitou para lançar a sua Lyra da Alegria.
Como se pode ver pela capa, temos uma seleção musical e carnavalesca muito boa, com grandes sucessos da época e alguns até bem mais antigos. Pelo repertório e tudo mais, suponho que este álbum tenha sido lançado entre 63 ou 64.
Marlene – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 110 (2014)
Astrud Gilberto / Eliana Pittman – Compactos (1969 e 78)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais uma boa postagem para fecharmos bem o domingão. Vamos desta vez com dois compactos privilegiando as vozes das cantoras Astrud Gilberto e Eliana Pittman. Uma dobradinha que caí bem, não acham?
Astrud vem num compacto do selo americano Verve, lançado por aqui em 1969, trazendo “Without him”, do cantor Harry Nilsson e o tema do filme “Romeu e Julieta”, “A Time For Us”. Na sequência vem a Eliana Pittman em um compacto duplo pela RCA Victor, de 1978, que mais parece lp, de tão recheado. São quatro faixas, mas com sete músicas e participação de César Costa Filho. Tá tudo aí na capa, olha só…
Testando a audiência, pergunto e espero respostas: Será que os amigos ainda querem ir na onda dos compactos? Ou vamos de volta aos lps e outras gravações? Estou no aguardo… 😉
Adilson Ramos / Leno / Martinha / Roberto Carlos – Compactos Anos 60
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Vai me dando um desespero esse negócio de postar compactos. Um por dia, talvez por só ter duas ou quatro músicas, fico com a sensação de que está faltando alguma coisa. Daí eu apelo e vou logo postando mais alguns. Hoje não vai ser diferente, ou por outra, dentro das diferenças, aqui vão quatro compactos lançados nos anos 60. Buscando manter uma certa uniformidade, escolhi quatro disquinhos que tem em comum a Jovem Guarda. Por incrível que pareça, o compacto que não tem nada de Jovem Guarda é o do Roberto Carlos, que traz na verdade dois sambas em gravações de 1967. Os demais, Adilson Ramos, Leno e Martinha, todos da geração JG, aparecem individualmente em seus respectivos compactos fazendo uma mostra do que era o tal movimento. Acredito que todos esses quatro disquinhos, ou músicas, já tenham sido apresentados em outros blogs. Mas como eu já deixei há tempos de ser um garimpeiro de músicas na Internet, ando meio por fora do que tem rolado nas outras praças. Segue assim este bloco com quatro discos diferentes, ok?
Gilberto Gil – Compactos (2014)
Olá, amigos cultos e ocultos! Para levantar a moral, hoje iremos com uma coletânea de compactos. E nada melhor se for de um super artista, bacana como o Gilberto Gil. Por certo, as músicas selecionadas aqui são de pleno conhecimento de todos e talvez não haja aqui nenhuma novidade. São quatro compactos do que considero ser sua melhor fase, os anos 60 e 70 🙂 Vale por ser Gil. Vale por ser jóia! 😉 Fiz até capinha!
Sirlan (1972)
Para completar, vou incluindo no toque de hoje mais um compacto pronto pra consumo. Um disquinho importante lançado pela Som Livre em 1972, apresentando o cantor e compositor mineiro Sirlan em seu disco de estreia, trazendo como atração principal a música “Viva Zapátria”, que naquele mesmo ano havia participado do VII Festival Internacional da Canção.
Antonio Carlos & Jocafi (1972)
Bom dia, prezados amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais um compacto para preenchermos o nossa lista musical. Trago hoje um disquinho que de melhor só mesmo o discão, que qualquer hora dessas eu posto aqui. Hoje ficaremos apenas no deguste. Dois belíssimos sambas da dupla baiana Antonio Carlos e Jocafi. O interessante dos compactos é que as vezes eles traziam versões diferentes da mesma música lançada em lp. Ainda não verifiquei, mas creio que a música “Minhas razões” aparece aqui um pouco diferente. Ou será que eu me enganei? Confiram as minhas razões. 😉
Golden Boys (1970)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais um compacto e mais uma vez com direito a homenagem. Desta vez, vai para o meu Galo Doido que disputa hoje a final da Recopa no Mineirão. Vamos no fumacê dos Golden Boys que cabe bem de acordo com o estilo atleticano. Galo Doido, uai!
Compacto duplo com quatro grandes sucesso desses quatro garotos de ouro. Vocês se lembram? 😉
Capitão Gay (1982)
Olá amigos cultos e ocultos! Nesta semana vou recorrer aos meus ‘discos de gaveta’ para salvar o dia, ou os dias. Tenho aqui alguns compactos e acho que já é hora de colocá-los na roda. Começo com este divertido disquinho lançado nos anos 80, época em que o humorista Jô Soares encarnava em seus programas na tv o bizarro ‘Capitão Gay’, ao lado de seu parceiro ‘Carlos Suely’, interpretado pelo ator Eliser Motta. No programa de tv, a dupla entrava em ação sempre cantando a música tema, ‘Capitão Gay’ e de brinde ainda tinha o tal ‘Um Croquete’. Vai encarar?
Estou postando este disco em homenagem ao time do Cruzeiro, que até o momento continua como lider absoluto no Campeonato Nacional. Estou fazendo esta homenagem para rebater as críticas que as vezes recebo por conta de postar só discos do meu Galo Doido. Qual o quê? Aqui não tem disso, no Toque Musical todos recebem a sua devida atenção. Segura este croquete aí que ele ainda está quentinho 😉
Emilinha Borba – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 109 (2014)
Turma Da Brasa – É Uma Lenha (1966)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! De volta às curiosidades, fazendo valer a máxima de se “ouvir com outros olhos”, aqui vai mais um disco do lendário selo mineiro MGL (Minas Gravações Limitada), do Sr. Dirceu Cheib (Estúdio Bemol). Eis aqui mais um álbum que descobri deste selo que deu origem às primeiras gravações profissionais em Belo Horizonte. Como todos os discos da MGL, nenhum traz informação sobre data ou coisa assim. São verdadeiros mistérios que só mesmo o Dirceu Cheib poderia nos desvendar, mas creio que nele e nem ninguém está mais interessado nessa história. Uma pena, pois mesmo não sendo obras autorais, regravações de sucessos da época que visavam apenas uma atividade comércio musical, esse trabalho tem uma história importante, tanto no que diz respeito ao pioneirismo fonográfico em Minas, quanto no seu aspecto artístico, dos músicos e instrumentistas que por aí passaram. Eu suponho que toda essa história não traz interesse por diversos motivos, mas principalmente porque levanta a questão de direitos autorais, afinal, nessa época, nos anos 60, música no Brasil era meio que ‘terra de ninguém’. Gravava-se tudo, sem ter permissão, sem ter noção. E isso não era coisa só da MGL e Paladium, haviam outras gravadoras, até mesmo as grandes.
O certo é que este é mais um disco da pequena produção da Minas Gravações Limitada. “A Turma da Brasa” é o nome do grupo, que bem provavelmente foi formado com os músicos da cidade, que atuavam em bailes, boates de Belo Horizonte. Para não variar, o repertório é sempre aquele, alguns sucessos específicos da música internacional, bem ao estilo ‘bailinho’, conjunto de beira de piscina, ou coisa assim… Também, considerando o repertório e todo o contexto visual, acredito que este lp tenha sido lançado em 1966 ou 65, época de transição da MGL, quando então nascia o selo Paladium.
Internacional Super Som T. A. – Dança Que Eu Quero Ver (1991)
Olá amigos cultos e ocultos! Aqui estamos de volta, faltando mais político no Congresso, mas sempre que possível, dando aquele toque musical. E hoje, por ser sábado, dia de festas e bailes, aqui vamos nós nos ensaiando para a dança. Trago hoje para vocês a Internacional Super Som T. A., um super conjunto de bailes, tradicional, principalmente para os paulistas. Criando no final dos anos 60 pelo músico Nilo de Souza Mello, este conjunto que é quase uma orquestra, já fez muita gente dançar em bailes memoráveis pelo Brasil. Me lembro que lá em casa tínhamos um disco deste conjunto, nunca mais vi e nem ouvi. Ontem, fuçando no Youtube, descobri que tinha este outro disco deles, e nem me lembrava. “Dança Que Eu Quero Ver” é um álbum muito interessante e eu nem me toquei, nem tive antes a curiosidade de ouvir. Mas hoje, ouvido no meu Diatone o disco ainda novinho, aprovei inteiramente. Muito boa esta orquestra-banda-conjunto. Músicos de qualidade, arranjos impecáveis e um repertório bem sortido que faz a cabeça e os pés de qualquer um num baile.
Olha aí, se por acaso vocês forem a um baile e o conjunto estiver meio fraco, saquem do bolso o arquivo deste disco e salvem a noite. 😉
A Música De Alvaiade E De Djalma Mafra – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol.108 (2014)
O Rock Do Augusto – 60 Pedras Escolhidas A Dedo (2011)
Paulinho E Sua Orquestra – Metais E Surdina (1963)
Olá amigos cultos e ocultos, muito bom dia! Aproveito a folguinha matinal para ir logo dando o toque musical desta sexta feira. Trago para vocês, mais uma vez (creio até que completando a discografia), o músico Paulinho Magalhães e sua orquestra, também conhecido como Paulinho Baterista. E com já deve ser do conhecimento de todos por aqui, ele foi um baterista de carreira internacional, migrou para os ‘States’ junto com aquela leva de artistas brasileiros que foram para lá na onda da Bossa Nova.
O lp “Metais e Surdina foi lançado pelo selo Euterpe, que na verdade era uma espécie de subsidiária do selo Prestige, no qual o Paulinho já havia gravado os seus outros discos. Ao que tudo indica, pelas características, este lp é de 1963, ou 62. Traz um repertório praticamente internacional, sendo o primeiro lado dedicado a ‘standard’ da música americana e do outro lado a música latina, brasileira e francesa. Um disco de conjunto e orquestra, com grandes instrumentistas e arranjos do maestro Carioca. Confiram!
Elizeth Cardoso – Naturalmente (1959)
Olá amigos cultos e ocultos! Uma boa noite para todos! Hoje eu estou atendendo a um pedido especial do ‘frère’, Chris Rousseau, que lá de Marselha aguarda ansioso por este toque. Esta é na verdade uma recomposição de uma velha postagem feita aqui algum tempo atrás. Creio que irá agradar a todos, num geral.
Temos aqui a grande Elizeth Cardoso, ou Elizete, como aparece escrito as vezes em seus discos. Temos mais uma vez o álbum “Naturalmente”, apresentado agora em seu formato original, lançado em 1959, conforme consta no selo do relançamento. O álbum traz um texto de apresentação assinado pela escritora Eneida de Moraes, um nome, por sinal, pouco lembrado nos dias de hoje. Eneida foi uma jornalista e escritora e aparece aqui na foto de contracapa, ao lado da Elizeth Cardoso. “Naturalmente” é um lp fino, com doze músicas escolhidas a dedo. E a dedo também deve ter sido a escalação dos músicos que compõe o trabalho. Não é por acaso ele que desperta o interesse de tanta gente, não apenas por conta da cantora, mas também pela orquestra e músicos que a acompanham. Vou aqui apenas reproduzir o texto da escalação:Severino Filho é o responsável pelos arranjos, neste elepê. Também foi o irmão moço de Ismael Netto,o regente da orquestra, que contou com a colaboração preciosa dos pistões Laerte Rezende, José Moura, Alberico Moura, Hercule Calastri, dos trombones Edmundo Maciel, Armando Palla, Waldemar Moura e Francisco, dos violinos Nirenberg, Homero, Pascoli, Adolfo, Colaccico, Pinchito, Jorge e Pinheiro, dos violóes Cezar e Flinkas, dos celos Guerra e Oliani. Ao piano este Chaim, o bateria foi Paulinho, o contrabaixo Sebastião Marinho, a harpa foi Fumagália, a guitarra Temistocles de Araújo, Chuca-Chuca no vibrafone, Nicolino Cópia na flauta, o oboé e corningles foi Hans, o violão foi JOÃOZINHO GILBERTO. Os ritmistas foram Alberto de Souza, Bide, Geraldo Barbosa. No côro de Sereverino Filho as vozes são de Hortência, Odaléa e Ivone, de Altair, badeco Cosme, Quartéra e Waldir.”
Nuno Roland – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 107 (2014)
Emilinha Borba – Força Positiva (1981)
Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! Depois de sete anos nessa batalha ‘blogmusical’, eu vou dizer uma coisa: ando num desânimo que vocês não fazem ideia. Sei que uma das razões dessa minha ‘broxada’ tem a ver com a interatividade que por aqui já não existe. Mas no fundo, a culpa é minha mesmo. Sou eu quem deveria estar instigando vocês através de mais postagens, mais envolvimento e conteúdo… porém, está me faltando ânimo (e tempo que anda cada vez mais curto). Mesmo assim, vamos lá, no pingado…
Tenho hoje para vocês este álbum da Emilinha Borba. Um disco lançado por ela própria, de forma independente, no início dos anos 80. Naquela época vários artistas, sem encontrar espaço nas grandes e tradicionais gravadoras, partiram para os lançamentos independentes. Nessa empreitada muitos deles acabavam se enveredando também para o trabalho de produção a ponto de criarem suas próprias empresas. Emilinha foi uma dessas. Investiu na produção criando a Discos EPA (Emilinha Produções Artísticas). Lançou assim, “Força Positiva”, um lp feito na cara e na coragem, somente com músicas então inéditas. Um repertório variado contemplando velhas e novas paixões, ou por outra, antigos e novos compositores. Embora muito bem assistida em todos os aspectos dessa produção, achei meio pobre alguns arranjos. A economia de uma orquestra faz uma falta danada para uma cantora do quilate de Emilinha.
Sanguinho Novo… Arnaldo Baptista Revisado (1989)
Olá amigos cultos e ocultos! O tempo realmente passa depressa e a gente nem percebe. Parece até que foi ontem o lançamento deste disco. Ele ainda me soa como algo novo, um verdadeiro sanguinho novo. E olha que já se passaram 25 anos! Caracas! Este lp foi lançado em 1989 reunindo alguns dos mais expressivos nomes do hard, punk e pop rock nacional da época. Grupos e artistas de uma linha mais ‘cult’, ou melhor dizendo, alternativos do rock nacional. Bandas paulistas, cariocas e mineiras prestando um tributo a um dos mais importantes nomes do rock tupiniquim, o genial Arnaldo Baptista. Não sei bem o que motivou a produção desta coletânea, na época eu até pensei, será que o Mutante se foi de vez? Afinal, tributos em música a gente só costuma ver quando o artista morre. Felizmente aqui não foi bem assim. O que rolou mesmo foi uma demonstração de afinidades, um encontro de várias bandas ligadas numa pessoa só. Um sangue novo para um grande ícone do rock brasileiro, que andava meio esquecido (até para ele próprio). São doze bandas em releituras desconcertantes de algumas das muitas composições de Arnaldo ao longo de toda a sua carreira, seja com os Mutantes ou sozinho.
Gilberto Alves – É Só… Samba (1966)
Olá amigos cultos e ocultos! Aqui estamos novamente em toques musicais descompassados, pausando mais que samba de breque. Mas estamos aí… sempre!
E por falar em samba, eu hoje vou brindar vocês um disco muito bom do cantor Gilberto Alves. Este álbum, ao que consta, foi lançado em 1966 pela selo Copacabana. “É só… Samba” já diz tudo, um disco cujo o repertório é todo de samba. O cantor nos traz aqui uma seleção muito boa com vinte sambas, alguns, verdadeiros clássicos. Com vocês poderão perceber, em algumas faixas temos até quatro músicas, formando uma espécie de pot pourri. Este é. sem dúvida, um álbum raro de Gilberto Alves, pois nem mesmo uma menção a ele a gente encontra nos canais de informação. E eu diria, sem pensar duas vezes, para mim, este é um de seus melhores discos 🙂