Arquivo mensais:abril 2013
Maria Fernanda – Barbara Jefford – William Shakespeare – 22 Sonnets (1964)
Olá meus prezados amigos cultos e ocultos! Hoje eu estou trazendo um disco bem diferente, para a alegria dos amantes da poesia. Quase sempre aparece alguém pedido e hoje, como eu estou um pouco melancólico, resolvi postar este raro lp onde temos 22 sonetos de William Shakespeare. Alguns talvez hão de perguntar porque postar poesia estrangeira, visto que temos tantos poetas brasileiros, além do fato do Toque Musical só postar coisa nacional. Claro, temos aqui um poeta estrangeiro, um escritor inglês. Mas muito mais que isso estamos falando de Shakespeare e o que o faz ainda mais interessante é o fato de termos aqui reunidos/escolhidos 22 de seus sonetos que falam de amor. Alguns, inclusive, nunca me fizeram tão bem ouví-los como agora. O álbum traz os 22 sonetos em sua versão original, falados pela atriz inglesa Barbara Jefford e também pela atriz brasileira Maria Fernanda (filha de Cecília Meirelles) em tradução do poeta e escritor paulista Péricles Eugênio da Silva Ramos. Este álbum foi um lançamento do selo mineiro Galaxia, que editou muita coisa interessante e pouco conhecida. Vamos procurar por outros…
Sylvio Mazzucca E Sua Orquestra – Conheça O Brasil (1972)
João De Jesus Paes Loureiro E Salomão Habib – Belém. O Azul E O Raro (1998)
Grupo Manifesto – Manifesto Musical (1967)
Olá, amigos cultos e ocultos! Apenas para que vocês tenham uma ideia da situação aqui no blog, chegamos a mais de 100 solicitações de reposição de links no GTM. Não se trata de má vontade, apenas falta de tempo mesmo. Repor toda discoteca já apresentada aqui no Toque Musical é um trabalho de Hércules, toma o mesmo tempo de existência do blog. Assim sendo, vou atendendo os pedidos conforme a ordem de chegada, mas sempre priorizando a postagem do dia. Se querem ouvir os toques musicais, fiquem atentos! A coisa é diária.
Feito um manifesto inicial, mando agora mais um, o “Manifesto Musical”, disco de estréia Grupo Manifesto, lançado em 1967, pela Elenco. Postei há algum tempo atrás o “Nº 2“, invertendo sem pensar essa sequência, mas tudo bem. O que conta é que este é ainda mais imprescindível nas fileiras do Toque Musical e algum dia teria que ser postado. Eis aí… um álbum nota 10, tendo como carro chefe a premiada “Margarida”, do II Festival Internacional da Canção Popular de 1967, uma composição de Gutemberg Guarabyra. Há um conjunto de músicas realmente delicioso, mas destacaria também “Manifesto” e “Cabra Macho”, de Guto Graça Melo e Mariozinho Rocha. Outra também destacável é a belíssima “Desencontro”, de Amaury Tristão e Mário Telles, este último, por sinal participa também na faixa, cantando ao lado de Gracinha Leporace. Quem ainda não ouviu, faça-me o favor…
Marcus Vinicius – Nordestino (1979)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje me baixou um desânimo danado. Fiquei meio frustrado com uma série de coisas que, em bloco, resolveram dar tudo errado. Tem época que é assim, parece que o destino está tramando contra a gente. Mas antes que eu afunde de vez a cara no travesseiro para esquecer as decepções, deixa eu cumprir minha promessa e dar aqui o meu toque musical.
Escolhido no sorteio, quase como um dos meus ‘discos de gaveta’, este álbum do cantor, compositor e produtor pernambucano Marcus Vinícius foi, sem dúvida, uma ótima opção. Este foi o terceiro álbum do artista e como o segundo (também já postado aqui), “Nordestino” é um lp totalmente autoral, onde mais uma vez Marcus Vinicius tem total liberdade de produção. É bom lembrar que ele sempre esteve ao lado do produtor Marcus Pereira e seu lendário selo. Marcus Vinicius foi diretor artístico, arranjador e instrumentista em muitos desses lançamentos. No presente lp, gravado em 1979, temos um conjunto de músicas que eu considero ainda melhores que nos álbuns anteriores. Um trabalho que se aproxima mais do gosto comum, sem contudo perder na qualidade. Ele vem acompanhado por um time de bons músicos que fazem dessa uma produção de primeiríssima. Infelizmente, este é amis um daqueles álbuns que nunca chegou a ter uma versão digital. Por isso é que a gente insiste…
Mike Falcão E Sua Orquestra De Dança – Jato Ao Redor Do Mundo (1961)
Jacob Do Bandolim 6 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 53 (2013)
Free Jazz Festival – Brasil 86 (1986)
Temos aqui o que representa o ano de 1986. Ao contrário do que se esperava, este álbum, embora dúplo, não é gravado ao vivo. Uma pena. São na verdade fonogramas retirados de outros álbuns. Mesmo assim, vale a pena dar uma conferida.Temos entre os nacionais Cesar Camargo Mariano, Grupo D’Alma, Ricardo Silveira, Leny Andrade, Azymuth, Egberto Gismonti, Marcos Ariel, Turibio Santos, Paulo Moura, Rique Pantoja e Grupo Cama de Gato e até Dominguinhos
Robin Kenyatta (Dom Salvador) – Nomusa (1975)
Marlui Miranda – Rio Acima (1986)
Hoje, sexta feira, venho trazendo mais uma produção independente. Pela primeira vez estou postando aqui no Toque Musical um disco da cantora e compositora cearense Marlui Miranda. Já passava da hora de termos aqui algum trabalho desta artista, que também está entre as minhas favoritas. Marlui tem um trabalho muito próprio, uma música voltada para as questões indígenas e ecológicas. Suas pequisas nessas áreas lhe renderam um reconhecimento internacional e vários prêmios. Trabalhou em filmes e documentários, criando diversas trilhas. Já tocou e se apresentou ao lado de grandes nomes como Egberto Gismonti, Gilberto Gil, Nana Vasconcellos e internacionais como Jack De Johnette e John Surman.
“Rio Acima” foi seu terceiro álbum e traz além de suas composições, músicas como o clássico “Na asa do vento”, de Luis Vieira e João do Vale e também “Volto prá curtir”, de Jards Macalé e Waly Salomão.
Ary Toledo – Compacto (1965)
Gente culta e oculta, bom dia! Estou hoje tão corrido que até me esqueci dos amigos… Enquanto tomo o meu café, aqui vai o post do dia, um simples compacto para não demorar… Se à noite ainda sobrar um tempinho, incluo outro disquinho para complementar a ‘dieta’.
Segue aqui este compacto do Ary Toledo, quando ele era antes mais cantor/compositor do que comediante, muito embora, em toda a sua trajetória, o humor sempre foi pontual. Temos aqui este compacto simples, lançado pela Fermanta em 1965. Vamos encontrar nele duas músicas de sucesso, a ótima “Pau de arara”, composição de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes que retrata as desventuras de um nordestino na praia do Copacabana. Seria triste se não fosse cômico. E também “Tiradentes”, composição de Ary e Chico de Assis, contando a história de Joaquim José da Silva Xavier, numa moda de viola nordestina. Não fosse o personagem o Tiradentes, talvez essa música não passasse pela censura. Mas aqui, desobediência civil (e também militar) pôde ser contada com duplo sentido, ou num entendimento mais crítico, sei lá…
Vai também incluido no pacote o compacto de 1969, já postado aqui há algum tempo atrás, trazendo as faixas “Maria Clara” e “O que será que as outras tem que a linda não tem?”.
Antonio Carlos Barbosa Lima – Viola Brasileira – Concerto Em Hi Fi (1963)
Olá amigos cultos e ocultos! Andei dando uma filtrada nos comentários através de uma outra configuração para evitar os ‘spams’, mas pelo jeito espantou também os ‘cultos’. Mas tudo bem… acho que já estou começando a exigir demais de vocês.
Para darmos sequencia nesta quarta feira, eu estou trazendo este raro e belísimo álbum lançado pela Chantecler em 1963. “Concerto em Hi Fi – Viola Brasileira”. Um disco gravado pelo excepcional violonista Antonio Carlos Barbosa Lima, acompanhado por orquestra e regência do maestro Armando Belardi. Nele é apresentado pela primeira vez o “Concertino para Viola Brasileira e Orquestra de Câmara” e “7 Prelúdios (6 nos modos da viola)”, do compositor, também mestre de Barbosa Lima, Theodoro Nogueira. Para quem gosta de viola, este disco é obrigatório, pois foi talvez a primeira incurssão da viola caipira no campo da música erudita. O disco é um registro de um concerto realizado na época, no Teatro Municipal de São Paulo. Um trabalho belíssimo, pouco explorado e conhecido do público, mesmo naqueles tempos…
concertino para viola brasileira e orquestra de câmara:
Trio Surdina – Boleros Famosos Vol. 1 (1955)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Há uns dois anos atrás eu postei aqui um disco do Trio Surdina. Foi a primeira vez que publiquei um trabalho desse trio maravilhoso, formado por Garoto, Fafá Lemos e Chiquinho do Acordeom. Na época, o disco em questão era “Boleros Em Surdina – Vol. 2”. Eu postei ele meio que incomodado por iniciar justamente com o volume 2. Naquele momento eu não tinha em mãos (e nem em pratos) o primeiro volume. Ficamos assim na pendência, até que hoje, procurando o que postar, dei de cara com o procurado volume 1. Meu engano foi por conta da capa, são bem semelhantes, o que muda são apenas as cores da ilustração. Nem me toquei para o detalhe. Mas, como dizem, nunca é tarde para ser feliz. Como em 1954 o trio original se desfez, por conta da morte de Garoto, Nilo Sérgio, o produtor, resolveu manter o nome Trio Surdina com outros músicos e com esses veio a lançar mais uma série de discos. Eu, tenho para mim, que “Boleros Famosos”, tanto o vol 1 como o 2 são com o trio original. Que tal a gente ouvir e comentar, heim? Quem quiser também pode dançar 😉
Jacob Do Bandolim 5 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 52 (2013)
Este é o quinquagésimo-segundo volume do meu, do seu, do nosso Grand Record Brazil, e o quinto dedicado ao riquíssimo legado deixado por esse autêntico mestre das cordas que foi Jacob do Bandolim. E com ele, retomamos a apresentação de registros comerciais de Jacob, uma vez que, como os amigos cultos, ocultos e associados do TM se recordam, no volume anterior tivemos gravações domésticas extraídas dos “saraus” que o mago do bandolim promovia em sua casa no bairro carioca de Jacarepaguá.
São doze preciosas gravações, todas evidentemente feitas na RCA Victor. Abrindo nossa seleção desta semana, um choro do próprio Jacob, “Ciumento”, gravação de 14 de março de 1955, lançada em maio do mesmo ano, disco 80-1434-B, matriz BE5VB-0700. Em seguida, outra joia do choro concebida por ele mesmo, “Sempre teu”, gravada em 13 de junho de 1955 e lançada em agosto seguinte com o número 80-1476-A, matriz BE5VB-0769. Depois tem a música do verso desse disco, matriz BE5VB-0770, uma regravação do choro “Um a zero”. Ele foi composto por Pixinguinha em 1919, por ocasião da conquista do Campeonato Sul-Americano de Futebol pelo Brasil, que derrotou o Uruguai exatamente por essa contagem, gol de Arthur Friendenreich. A primeira gravação, no entanto, só saiu em 1946, com o próprio Pixinguinha ao saxofone em dueto com a flauta de Benedito Lacerda, que entrou como parceiro na música por acordo comercial que existia entre ambos. Jacob recorda logo depois o “tango brasileiro” “Amapá”, de Juca Storoni (João José da Costa Jr., Rio de Janeiro, 1868-idem, 1917), cujo primeiro registro deu-se em 1909, na Victor americana, pela Banda do Corpo de Marinheiros Nacionais. Jacob fez seu registro em 13 de janeiro de 1956, com lançamento em março seguinte sob n.o 80-1565-B, matriz BE6VB-0942, e voltaria a gravar “Amapá” em 1960, no LP “Na roda do choro”. O registro do “ponteado” “De Limoeiro a Mossoró”, do próprio executante, data de 13 de março de 1956, com lançamento em maio seguinte sob n.o 80-1596-A, matriz BE6VB-1015. Outra obra-prima do mestre é “Carícia”, choro que ele gravou em 13 de julho de 1956, com lançamento em setembro do mesmo ano, com o n.o 80-1667-B, matriz BE6VB-1214. Temos em seguida outra demonstração do apreço de Jacob ao carnaval pernambucano, com o frevo “Buscapé”, gravado em 14 de setembro de 1956 e lançado em novembro (certamente com vistas à folia recifense de 57) sob n.o 80-1706-A, matriz BE6VB-1305. Apresentamos também o verso desse disco, matriz BE6VB-1306, outro frevo, só que de Jonas Cordeiro, “Pimenta no salão”. Um clássico do mestre Pixinguinha, o choro “Sofres porque queres” foi por ele composto inspirado em uma briga conjugal! Ele próprio o gravou pela primeira vez com sua flauta, em 1917, e o regravaria ao saxofone junto com o flautista Benedito Lacerda (que recebeu co-autoria) em 1946. Onze anos depois, a 10 de julho de 1957, Jacob do Bandolim gravou esta sua versão, lançada em setembro seguinte com o n.o 80-1845-A, matriz 13-H2PB-0165. Do limiar de 1958, em 17 de janeiro, é a gravação de Jacob para seu choro “Implicante”, lançada em abril do mesmo ano com o n.o 80-1930-A, matriz 13-J2PB-0339. O maxixe “Fubá”, motivo folclórico adaptado por Romeu Silva, surgiu em 1925, em gravação do cantor Fernando Albuquerque, e é revivido por Jacob em registro de 26 de agosto de 1959, lançado em novembro seguinte com o n.o 80-2125-A, matriz 13-K2PB-0736. A voz que se ouve vocalizando o refrão junto com o coro é a do próprio Jacob! Para finalizar, o lado B desse disco, matriz 13-K2PB-0737: o choro “Velhos tempos”, outra composição própria do mestre com a qualidade habitual. E atenção: nas próximas duas semanas, teremos mais tesouros preciosos gravados pelo mestre Jacob do Bandolim. Aguardem!
TEXTO DE SAMUEL MACHADO FILHO
Marku Ribas – Marku (1973)
Projeto UniMúsica (1984)
Chico Lessa – No Tom De Sempre (2009)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Chegamos então à sexta feira, o melhor dia da semana! E hoje eu espero que seja mesmo. Esse tempo nublado não vai molhar o meu chapéu 🙂
Como tradicionalmente a sexta é dia de artista/disco independente, eu venho trazendo para vocês um disco nota 10, lançado em 2009 e pouca repercussão teve na época. Eu mesmo, não conhecia. Não conhecia este trabalho, mas o Chico Lessa é figurinha carimbada, cantor e compositor, um artista que tem sua trajetória associada ao pessoal do Clube da Esquina, aos festivais e agitos musicais cariocas daqueles anos 70. Eu sempre pensei que o Chico fosse mineiro, mas o cara é capixaba, nasceu em Vitória. Tomei um baita susto ao vê-lo nas fotos deste cd. Me lembro dele magrinho, meio hipponga. De repente me aparece assim, quase careca, de cabelso brancos… caraí… o tempo passou mesmo! Mas, considerando o inevitável, ele até que está muito bem e melhor ainda nessa produção feita pelo amigo Toninho Horta. Bom, por aí já dá pra imaginar o que temos neste cd. “No mesmo tom de sempre” é um trabalho que contempla (claro!) as composições de Chico, algumas, inclusive, em parcerias. Esta que dá nome ao disco, por exemplo, é uma música que ele fez em parceria com o Márcio Borges e foi incluida no disco “Os Borges – Em Famíla (1980)“. Como se pode ver pela contracapa são ao todo doze músicas, com participações super especiais de outros artistas como Carlar vilar, Yuri Popoff, Rudi Berger, Tatta Spalla, Robertinho Silva, Chico Amaral, Lô Borges, Juarez Moreira, Nivaldo Ornellas… e tem mais… inclusive o Toninho Horta, claro!
Quem quiser saber mais sobre o Chico Lessa e também sobre o lendário Clube da Esquina, sugiro uma visita ao blog Museu Clube da Esquina. Tem muita história para contar 🙂
Se alguém estiver interessado em comprar o cd, ainda é possível adquiri-lo através do site da Música Que Vem De Minas.
Dolores Duran – Canta Para Você Dançar (1957)
Muito bom dia a todos os amigos, mais ocultos do que cultos! (afinal, comentários contextualizados não andam rolando muito por aqui). Não sei vocês perceberam, mas nesta semana eu estou alternando, um dia para eles, outro dia para elas (e todos os dias para nós, é claro!)
O toque de hoje é com a cantora e compositora Dolores Duran, um nome já bem divulgado por aqui, inclusive, boa parte deste repertório volta a se repetir. Mesmo assim, eu achei por bem de postar o álbum original com capa da época. Este disco, óbvio, já foi relançado outras vezes, creio inclusive que já tenha saído também em cd (mas quem é que está procurando cd por aqui?). Certo é que “Dolores Duran Canta Para Você Dançar” é um disco ótimo. Conforme se pode ler no texto da contracapa, este foi o terceiro álbum de Dolores lançado pelo selo Copacabana, em 1957. “Canta Para Dançar Com Você” teria no ano seguinte um segundo volume (logo que der eu posto aqui para vocês). Creio que não seja necessário entrar em detalhes sobre o conteúdo musical deste lp, na contracapa, como vocês verão há uma descrição de cada uma das faixas. Pessoalmente, neste disco, o que mais me agrada são as músicas de Billy Blanco, que no álbum formam quatro. Não posso esquecer também da cereja do bolo, a faixa “Por causa de você”, de Dolores e Antonio Carlos Jobim. A cantora neste lp vem acompanhada por Severino Filho e seu conjunto. É dele também todos os arranjos. Um belo disco, independente qualquer coisa, essencial nas fileiras do Toque Musical 😉
Paulo Cesar Pinheiro (1974)
Olhaí, que beleza de álbum! Quem conhece sabe, quem não sabe, precisa ouvir. Mais uma vez, marcando presença no nosso Toque Musical, um dos maiores letristas da MPB, hoje talvez o melhor, Paulo Cesar Pinheiro. Temos aqui este que foi o seu primeiro lp, gravado em 1974. Nessa época ele já era considerando um grande compositor (letrista) e prova disso são as músicas que fazem parte deste álbum. É nele que iremos encontrar alguns de seus grandes êxitos ao lado de parceiros como Eduardo Gudin, Maurício Tapajós, Baden Powell, João de Aquino e Miltinho (do MPB-4). Disco nota 10, recomendadíssimo!
Dalva De Andrade – Amor E Ciúme (1961)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Diante a penca de ‘spams’ que venho recebendo na seção de comentários das postagens do blog, achei por bem dar uma filtrada temporária, só para ver se esses idiotas se tocam e param de ficar enviando mensagens que nunca chegarão a serem publicadas aqui. Isso, sem dúvida não me afeta e nem trabalho me dá para excluí-los, mas as vezes a gente tem que fechar as portas para mostrar quem manda aqui. Comunicação nesse período, somente via e-mail. Não sabem não? Então dêem uma boa conferida no blog. Tudo que vocês precisam saber está aqui, basta procurar e ler, ok?
Bom, hoje vamos com a cantora Dalva de Andrade, que não é a primeira vez que aparece aqui no Toque Musical. Trago para vocês “Amor e Ciúme”, álbum lançado pela Odeon em 1961. Neste disco, para não variar, iremos encontrar aquele mesmo repertório romântico que sempre acompanhou a cantora. Porém, o que mais me agrada são músicas como o samba “Mente”, de Armando Cavalcanti; a versão de Romeo Nunes para “Cubanacan”, ou melhor ainda, a canção que abre o disco, “Benedito”, de Edson e Leila de França.