Enfim, são autênticas crônicas musicais desse período importante de nossa História. E fiquem ligados, pois semana que vem tem mais. Até lá!
TEXTO DE SAMUEL MACHADO FILHO
Arquivo mensais:abril 2012
Rosana Toledo – Sorriso E Lágrimas (1961)
Olá amigos cultos, ocultos e associados! As postagens, a partir de agora não terão de imediato aquele ‘toque’ no GTM. Eu agora só colocarei o link do arquivo para o Grupo, mediante a uma solicitação.
Ufa! Finalmente terminei os meus ‘sete trabalhos’ do mês. Sei que outros virão, mas agora eu quero mesmo é chocolate, uma pausa para o descanso e muita música para ouvir e compartilhar. Hoje, eu vou ainda acelerando e aqui com um disco já postado em outros blogs. Este é mais um daqueles meus ‘arquivos de gaveta’, sempre prontos para uma emergência. Como estou ‘pregado” (trabalhei hoje o dia inteiro), vou catando o primeiro que aparecer. Temos aqui o segundo disco gravado pela cantora mineira Rosana Toledo. Lançado em 1961, pela RCA Victor, o álbum nos apresenta um repertório romantico, onde úma boa parte das músicas são de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim. Mas também tem espaço para composições próprias, ao lado da irmã, Maria Helena Toledo, ou do marido, Luiz Bonfá. Duas músicas de Fred Chateaubriand e Vinícius de Carvalho. Além “Nosso amor, fim de tristeza”, de Baden e Vandré e “Tristeza de nós dois”, de Durval, Bebeto e Maurício.
Vão conferindo aí, que eu de cá quero mais é uma boa cama. Namorem aí, se acharem por bem, me avise para aquele ‘toque musical’ no GTM 😉
Erasmo Carlos, Jean Carlo, The Clevers, The Youngsters – Compactos Do Toque Musical Vol. 5 (2012)
Boa noite, meus prezados… Voltando ao tempo daquelas ‘tardes de domingo’, aqui vão (no sábado),quatro diferentes momentos da música jovem nos anos 60. Temos aqui reunidos num só ‘toque’, quatro compactos, direta ou indiretamente ligados à Jovem Guarda. Temos, inicialmente o cantor cego, Jean Carlo num compacto duplo, com quatro faixas bem românticas de fazer inveja ao falecido Paulo Sérgio. Melhorando, temos The Clevers que vem de balada italiana e rock twist, também chamada de ‘surf music’ das antigas. Subindo mais um degrau encontraremos The Youngsters, a banda que por muito tempo acompanhou Roberto Carlos, trazendo aqui dois sucessos da música italiana e francesa. Para finalizar temos o Erasmo Carlos, que é o único que não vem de ‘covers’, apresentado dois de seus sucessos dos anos 60.
Taí, quatro compactos para relembrar o tempo das ‘horas dançantes’, morou? Se gostarem, tá na mão! Ou melhor dizendo, tá no GTM 😉
Bebel Gilberto – Stadtgarten Koln Germany 2000 (2012)
Boa noite, amigos cultos, ocultos e associados! “A necessidade faz o sapo pular”. Hoje o dia foi puxado e o final de semana promete… Estou com o meu tempo todo tomado. Ainda assim me sobra um último fôlego para a postagem do dia. Eu não tive tempo de preparar nada. Aliás, hoje é dia de artista/disco independente. Mas, especialmente hoje, vou fazer diferente. Como tenho à mão algo mais prático, vamos a ele. Vamos de Bebel Gilberto em um ‘bootleg’ exclusivo. Temos aqui a cantora Bebel Gilberto em apresentação na Alemanha, em 2000. São dez músicas extraídas de sua apresentação em 24 de novembro de 2000, no ‘Stadtgarten’ de Koln, na Alemanha. Informações sobre o show? Necas! Não vou me dar ao trabalho, na pressa em que eu estou, ficamos apenas na apresentação. Vale a pena dar uma conferida, a qualidade do áudio é dez 🙂
The Supersonics – É Papo Firme Vol. 2 (1969)
Bom dia, amigos cultos, ocultos e associados! Embora eu saiba que a maioria não lê nada do que eu escrevo aqui, deixo inicialmente duas informações. Primeiro, com relação aos links de indicação para outros blogs, sites, etc… Eu estou progressivamente repondo todos que eu me lembro, pois não tenho mais registro da lista anterior. Caso eu tenha me esquecido de algum, é só me lembrarem, ok? O segundo toque diz respeito a uma novidade que criei (ainda em fase de teste), um outro blog, talvez mais uma filial cujo o sentido é ser unicamente um mostruário de todas as postagens feitas no Toque Musical. Vocês entram e logo de cara verão as (literalmente) milhares de capas de discos, referentes às postagens. Isso, de uma certa forma, ajuda na hora de pesquisar e encanta o olhar dos apreciadores. Vocês poderão ter acesso a ele clicando, na barra lateral, o item, VITRINE TOQUE MUSICAL. Espero que os amigos gostem 😉
Falando agora do disco do dia, hoje vamos ainda na onda da Jovem Guarda. Eis aqui mais um desses grupos criado nos anos 60. The Supersonics não é um grupo de destaque da época, porém, pelo que vemos aqui, gravaram pelo menos dois discos. Não achei informações sobre eles, mas suponho que seja mais um ‘arranjo’ de gravadora. Provavelmente, nem deve ser os mesmo músicos o disco de volume 1. Geralmente, discos e conjuntos como este eram criados da noite para o dia, escalando um grupinho de músicos de estúdio, aproveitando as sobras de fitas, tempo livre de estúdio e mesmo para fazer uma produção barata e paralela. Por certo esses discos também tinha muita saída. Era uma parcela pequena de jovens daquele tempo que tinha acesso á verdadeira música moderna juvenil, que vinha, naturalmente, de fora, o rock…
Temos assim, um álbum ‘papo firme’, recheado de ‘covers’ de sucessos da música pop sessentona, principalmente do período da Jovem Guarda. Divertido, vale ouvir…
The Dallans – Esses Jovens Cabeludos E Suas Guitarras Vibrantes (1967)
Bom dia, amigos cultos, cultos e associados! Na ‘onda jovem’ do instrumental, agora aqui vai outro disquinho bem procurado por colecionadores. O pessoal da turma da Jovem Guarda, com certeza, vai gostar desta postagem. Este disco não é novidade na Rede, eu inclusive já havia ensaiado a sua postagem, mas o exemplar que eu tinha antes trazia um defeito no lado A e era intócavel. Agora, com este que adquiri recentemente, devidamente limpo, posso apresentá-los a vocês.
The Dallans foi mais um daqueles grupos de ‘rock’, surgidos na ‘onda da Jovem Guarda’. Para não variar (e para a minha surpresa), a gente encontra este disco em pencas pelo Google, mas são apenas as capas, anúncios de vendas no Mercado Livre e um arquivo em mp3, de 128 kbps, que com toda a certeza é o mesmo compartilhado por diversos blogs. O repertório é composto de ‘roquinhos dos anos 60’ e outras baladas da turma do Roberto Carlos, tudo em instrumental. Informações sobre o grupo é que é difícil. Como eu ando meio sem tempo, não vou nem tomar o trabalho de ficar pesquisando. Eu acredito que este tenha sido mais um daqueles grupos que acompanhavam os cantores da Jovem Guarda. O básico já está na mão. Se alguém tiver e quiser complementar as informações sobre o grupo, faça-nos o favor… Acredito que este tenha sido o único disco gravado pelo ‘conjunto’. Confiram aí…
Edu Leslie (1973)
Dalva De Oliveira, Dolores Duran, Lana Bittencourt, Linda Batista, Neide Fraga, Nora Ney – Seleção 78 RPM Do Toque Musical (2012)
Após uma semana de ausência (involuntária, pelos motivos conhecidos de todos), aqui está a décima-oitava edição do meu, do seu, do nosso Grand Record Brazil. Desta vez apresentamos cantoras que deixaram sua marca na história de nossa música popular, em alguns de seus melhores momentos.
Abrindo nossa seleção desta semana, temos a grande Nora Ney (Iracema de Souza Ferreira, Rio de Janeiro, 1922-idem, 2003), uma das precursoras da bossa nova, com seu canto quase falado e sua voz calma e grave. E em um de seus melhores discos, o Continental 16728, gravado em 23 de janeiro de 1953 e lançado em março-abril do mesmo ano, com dois sambas-canções clássicos. No lado A, a matriz C-3043 apresenta esta obra-prima de Luiz Bonfá, “De cigarro em cigarro”, uma das mais apreciadas páginas do repertório de Nora, e que foi gravada até em Espanhol por Gregório Barrios. No verso, matriz C-3044, “Onde anda você?”, assinada por um mestre da dor-de-cotovelo, Antônio Maria, junto com Reinaldo Dias Leme. No acompanhamento, a orquestra do maestro Copinha.
A sempre lembrada Linda Batista (Florinda Grandino de Oliveira, São Paulo, 1919-Rio de Janeiro, 1988) dá prosseguimento a esta seleção com dois discos. Primeiro, um do auge de sua carreira, o RCA Victor 80-0802, gravado em 19 de maio de 1951 e lançado em agosto seguinte, com dois sambas-canções do mestre Lupicínio Rodrigues e acompanhamento do conjunto do violinista Fafá Lemos. O lado A, matriz S-092961, é o famoso “Vingança”, uma verdadeira coqueluche na interpretação de Linda. Já havia sido gravado anteriormente pelo Trio de Ouro, já sem Dalva de Oliveira, substituída por Noemi Cavalcanti e mantendo Nilo Chagas e Herivelto Martins, seu fundador, porém o sucesso foi mesmo de Linda. E acredite: teve gente que até se suicidou ao som de “Vingança”! No verso, a matriz S-092962 nos traz “Dona Divergência”, parceria de Lupi com Felisberto Martins, também sucesso, embora um pouquinho menor que o de “Vingança”. Em seguida, seremos transportados para o início de carreira de Linda, mais exatamente sua estreia fonográfica, na Odeon, com o disco 11631, gravado em dupla com Fernando Alvarez no dia 20 de junho de 1938, com acompanhamento orquestral do palestino Simon Bountman, e lançamento em agosto do mesmo ano, trazendo duas rumbas de Djalma Esteves, um especialista nesse gênero cubano. No lado A, matriz 5868, “Churrasco”, de Djalma com Augusto Garcez, e no verso, matriz 5869, “Chimarrão”, só de Djalma. Bah, tchê!
A carioca Irlan Figueiredo Passos, aliás Lana Bittencourt (n. 1931), aqui comparece com o disco Columbia CB-10388, lançado ao apagar das luzes de 1957. Abrindo o disco, a matriz CBO-902 apresenta sua personalíssima interpretação de “Little darlin’”, de Maurice Williams, em ritmo de rumba, que fez muito mais sucesso que o registro original americano, em ritmo de calipso, com o grupo The Diamonds, sendo depois incluída no LP “Lana em musicalscope”. No verso, matriz CBO-1206, uma regravação em ritmo de fox da canção “Feliz Natal”, da dupla Klécius Caldas-Armando Cavalcanti, originalmente lançada por Dick Farney em 1949. Este registro de Lana também saiu no LP-coletânea “Nosso Natal”. Passado o dito cujo, o 78 de “Little darlin”” foi relançado com o número CB-10395, e no verso foi relançado o baião “Zezé”, de Humberto Teixeira.
Embora mais conhecida como compositora, a carioca Dolores Duran (Adiléa Silva da Rocha, 1930-1959) foi também uma intérprete versátil, cantando em todos os idiomas (até mesmo em esperanto!). É o que comprova o disco desta seleção, o Copacabana 5917,lançado em junho de 1958, com acompanhamento do conjunto de Severino Filho, fundador do grupo Os Cariocas. O lado A, matriz M-2236, apresenta o clássico fox italiano “Nel blu dipinto di blu”, mais conhecido como “Volare”, primeira palavra do estribilho, com o qual Domenico Modugno venceu o Festival de San Remo daquele ano. No verso, matriz M-2237, o clássico samba-canção ‘Quem foi?”, de Nestor de Holanda e Jorge Tavares, originalmente lançado em 1947 por Aracy de Almeida, ao lado dos Vocalistas Tropicais. As duas faixas saíram também em LP (era uma época de transição de formatos), ou seja, nos dois volumes de “Dolores Duran canta para você dançar”, sendo “Quem foi?” do primeiro e “Nel blu dipinto di blu” do segundo.
A sempre lembrada Dalva de Oliveira (Vicentina de Paula Oliveira, Rio Claro, SP, 1917-Rio de Janeiro, 1972) comparece aqui com uma marcha-rancho de Pereira Mattos e Mário Rossi, composta em homenagem a Francisco Alves, morto em trágico acidente automobilístico na Via Dutra, em 27 de setembro de 1952. Seis dias depois, a 3 de outubro, Dalva, recém-chegada de uma longa excursão à Europa, compareceu ao estúdio da Odeon para gravar “Meu rouxinol”, matriz 9451, e o disco chegou às lojas em dezembro com o número 13350, sem gravação no lado B, em sinal de luto pela morte de Chico Viola, com direitos revertidos a instituições de caridade auxiliadas pelo cantor, se houvesse registro dele nesse disco.
Neide Fraga (São Paulo, 1924-Rio de Janeiro, 1987) nos apresenta sua gravação da “Canção de aniversário”, de Joubert de Carvalho, feita na Odeon em 16 de outubro de 1953 e lançada em dezembro seguinte com o número 13562-B, matriz 9919. Originalmente a música saiu em 1950, pela Sinter, com a orquestra e o coral de Lírio Panicalli. Quatro versos apenas, mas isso é apenas um detalhe, pois afinal boa música não é Lusíadas.
Finalmente, temos a paulistana Vitória de Martino Bonaiutti, aliás, Marlene, interpretando um baião junino de Rômulo Paes e Haroldo Lobo, “Canção das noivas”, lançado em maio-junho de 1952 pela Continental com o número 16556-B, matriz C-2843. No acompanhamento, o conjunto do sempre eficiente Radamés Gnatalli. Mais uma diversão garantida para nossos amigos cultos e ocultos!
Erasmo Carlos, As Frenéticas E Sérgio Sampaio – Projeto Pixinguinha (1981)
Bom dia, amigos cultos, ocultos e associados! Há pouco mais de uma semana atrás, eu postei aqui uma coletânea com alguns variados momentos de shows do Projeto Pixinguinha. Foi uma maneira de levar a muitos de vocês a dica do maravilhoso site da Funarte, que a cada dia vem nos apresentando um imenso tesouro de informação e cultura. Infelizmente ainda pouco explorado. Entre tantas opções que lá nos reserva temos o projeto “Brasil – Memória das Artes”, uma iniciativa que procura promover a comunicação da Funarte com seu público, tornando acessível a todos o seu acervo da memória cultural brasileira digitalizado. Entre esse, temos o Projeto Pixinguinha, uma série memorável de espetáculos musicais que se iniciou em 1977. Nas páginas do Projeto Pixinguinha a gente pode ouvir, na íntegra, os registros sonoros dos diversos shows que aconteceram pelo Brasil a fora. É realmente uma maravilha que a gente precisa mesmo compartilhar. Nas páginas do site só se é possível ouvir as gravações, mas copiar esses registros para o computador é coisa fácil e com certeza, muita gente já tem feito. Sem dúvida, fica muito mais prático ter acesso às gravações já tendo elas em nosso computador. Acredito que quem tem uma conexão fraca, mesmo de banda larga, acaba não conseguindo acessar aos shows sem picos de paralisação e isso é mesmo um saco! Foi também pensando nisso que eu decidi ir gradualmente postando esses shows. Vou editando todo o material, quando necessário até um remix, mas principalmente separando música por música, resultando assim num álbum virtual, com direito a capa e contracapa.
Brazil Fantastico – 24 Original Hits From Brazil (1977)
Boa tarde, amigos cultos, ocultos e associados de plantão! Ontem foi o Dia Nacional do Vinil. Eu, sinceramente, nem sabia que havia uma data comemorativa para as bolachas. Escolheram o dia 20 de abril em homenagem à Ataulfo Alves, na data de sua morte. Estranho, podiam talvez terem escolhido a data do nascimento. Eu não tenho nada contra, mas vejo tantas outras opções. 5 de abril, por exemplo, para não sair do mês, faria mais sentido. É a data de nascimento de outro compositor, o Donga, autor do primeiro samba gravado no Brasil. Bom… mas enfim, viva o vinil! Vamos continuar mantendo a cultura da bolacha, seja ela 33, 45 ou 78 rpm 😉
Oswaldo Montenegro – Aldeia Dos Ventos (1987)
Bom dia, amigos cultos, ocultos e acomodados 🙂 Por enquanto, quase ninguém se manifestou, quanto a tudo o que tenho dito aqui. Está claro que a maioria não perde tempo com leitura, ainda mais se o principal vier de bandeja, por e-mail. Outros, ainda, que estão chegando agora, também não se dão ao trabalho de ler as informações e orientações do blog. Eu, de agora em diante, não vou ficar dando explicações para o que é óbvio e explícito. Quem não se tocar, vai ter que rebolar. Seja feio ou bonito, fraco ou espirituoso, inexpressivo ou insignificante, o que eu escrevo aqui é para ser lido. Quem não se dá ao trabalho da leitura também não merece ser lido (no meu caso, respondido). Pronto, já fiz a ‘pagação’ do dia. Agora vamos à postagem…
Sexteto Prestige – Música E Festa Nº 6 (1960)
Segue aqui, finalmente, o último disco da série “Música e Festa”, do Sexteto Prestige. “Positivamente! Quando o Toque Musical postou o ‘Música e Festa’ Nº 1, estava previsto o sucesso da sequência…” Enfim, chegamos ao último número desta série feita para dançar. José Menezes e seu conjunto dão mais um show de interpretação, trazendo um repertório rico de sambas e boleros. Como sempre, músicas em bloco, num ‘pot pourri’ dançante que é para ninguém parar. Confiram…
Mané Baião E Seus Cangaceiros – Pagode No Guarani (1977)
Bom dia, amigos cultos, ocultos e associados! Quero, inicialmente, avisar a todos que as solicitações de reposição de links no GTM serão todas atendidas, naturalmente. Porém, como estou sozinho nessa empreitada e além do mais, com o blog em reforma, peço a vocês que tenham paciência. Todo mundo será atendido, de acordo com a ordem de entrada dessas solicitações. Contudo, a prioridade é sempre para a postagem do dia, ok?
assum preto
lírio verde
duquinha
quem manda é o baião
lamento cearense
pagode no guarani
carnaval em salvador
beata mocinha
puxa e repuxa
sonhei com meu amor
a bahia tem
Carioca And His Cuban Percussion Orchestra – Chachacha Explosivo (1962)
Muito bom dia, amigos cultos, ocultos e associados! Enfim, após passar uma semana me recuperando das perdas e danos, retomo nossas postagens em um novo endereço. Aliás, em novos endereços. Por loucura ou pura teimosia, repliquei o Toque Musical em 10 vezes. Ou seja, criei, além deste, mais nove blogs iguaizinhos. Com a ajuda de alguns amigos, pretendo ainda criar mais. Numa próxima onda terrorista como foi essa, vou ‘poluir’ a rede de Toque Musical. Colocarei na rede pelo menos umas 20 cópias do blog, com o detalhe de serem atualizados todos, simultâneamente. Por enquanto, só estará público este endereço. Lembro também que existe uma outra versão do blog pelo WordPress, o qual muitos de vocês já conhecem e que funciona como uma filial, sem link, obviamente. Assim sendo, não vai ser por falta de toques que vocês irão ficar sem música. Quanto aos vilões do Toque Musical, eu quero mais é que morram secos de ódio, sufocados e mudos na inveja, infiltrados ou não no nosso GTM. Quanto ao Blogger, mais uma vez, obrigado pelos ‘espaços cedidos’. Viva a hipocrisia! (desde que me permitam continuar existindo)
Assim sendo, temos aqui o já apresentado Ivan Paulo da Silva, mais conhecido como Maestro Carioca, que na verdade era paulista. Acredito que o ‘Carioca’ veio do fato dele ter a sua atuação artística mais concentrada no Rio de Janeiro. Apenas por curiosidade, é dele aquele famoso prefixo do “Reporter Esso”, da Rádio Nacional. O cara era mesmo muito bom.
Neste belíssimo álbum, como se pode ver logo de cara, Carioca se dedicou a explorar (com maestria, diga-se de passagem e com retundâncias) o que era, ainda então, um dos gêneros mais populares daquela época, o ‘cha-cha-cha’. O Maestro Carioca engana bem (no bom sentido, claro!) se fazendo passar por um ‘bandleader’ cubano. Sinceramente, não deixa nada a desejar, chegando mesmo a superar muitos cubanos. Aqui encontraremos um repertório fino, com músicas bem conhecidas do público, em arranjos de matar de inveja a Orquestra Aragón (ou vice-versa, hehehe…)
limelight
stranger in paradise
las secretarias
temptation
monalisa
el bodegueiro
me lo duo adela
again
rum and coca-cola
chachacha nº 5
alexander’s sagtime band
Alfredo Moretti, Blackout, Carlos Galhardo, Cauby Peixoto, Francisco Alves – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 17 (2012)
Para encerrar, um intérprete que tem resistido ao tempo, e já octogenário, ainda em franca atividade: é o grande Cauby Peixoto, que aqui comparece com um disco “internacional”, o Columbia CB-11000. Ele foi gravado em Hollywood, Califórnia, EUA, em 1955, quando da primeira temporada do “professor da MPB” naquele país, com acompanhamento orquestral de um dos mais expressivos maestros da época, Paul Weston. No lado A, matriz RHCO-33427, o samba-canção “Final de amor”, composto pelo empresário do cantor, Di Veras, em parceria com Haroldo Barbosa. No verso, matriz RHCO-33426, o bolero “A pérola e o rubi (The ruby and the pearl)”, da dupla Jay Livingstone-Ray Evans, vertida por outro especialista na matéria, Haroldo Barbosa. Ambas as gravações também saíram no primeiro LP de Cauby, o dez polegadas “Blue gardenia”, junto com outras duas também gravadas por ele nessa temporada americana, “Sem porém nem porquê” e “Nossa rua”. Enfim, mais um presente do TM para todos os amigos ocultos e ocultos que apreciam o que é bom. Diversão garantida!
Sidney – Isto É Dança Vol.3 (1963)
Boa tarde e boa Páscoa a todos! Achei que no feriadão eu iria ficar mais folgado e ter tempo para repor alguns toques. Mas que nada, mal sobram uns 15 minutos, que é o tempo que eu levo para fazer a postagem, isso considerando a bala já na agulha, claro! Felizmente, além dos arquivos de gaveta, tem também a pastinha com as digitalizações recentes. Daí, numa hora como essa, é uma mão na roda.
Projeto Pixinguinha – Coletânea Especial Do Toque Musical (2012)
Boa noite, amigos cultos, cultos e associados! Chegamos à mais um sábado de coletâneas. Aleluia! Para o dia de hoje eu estou trazendo um seleção de alguns registros ao vivo, do memorável “Projeto Pixinguinha”, ainda em suas primeiras edições. Este famoso projeto musical foi, de uma certa forma, idealizado (ou viabilizado) por Hermínio Bello de Carvalho, então vice presidente da Sombras (Sociedade Musical Brasileira). Inspirado na série “Seis e Meia”, de shows, com ingressos a preços populares, que acontecia no Teatro João Caetano (RJ), em 1976. O Projeto nasceu em 1977, reunindo diversos artistas da MPB. Eram colocados num mesmo espetáculo dois ou três nomes, iniciantes e veteranos. Uma ‘dobradinha’ musical de sucesso que fez história e mereceu novas edições. Bom, mas essa história quem conta em detalhes é o site da Funarte, o “Brasil Memóra das Artes”, que busca digitalizar um acervo de imagens, áudios e vídeos preciosíssimo e que para a nossa felicidade está totalmente disponível. Uma iniciativa super bacana que merece ser explorada. Dentro desta ‘exploração’, eu tomei o trabalho de extrair todos os áudios, as gravações do Projeto Pixinguinha. Que coisa fascinante, passei o dia de hoje só por conta disso. Minha ideia inicial não era a de copiar esses arquivos, mas vendo a dificuldade de muitos em acessar os arquivos através de uma conexão ‘meia boca banda larga’, achei que seria uma boa copilar tudo, criando assim alguns ‘disquinhos virtuais’, típicos aqui do Toque Musical. Agora todos podem ter realmente acesso às gravações, sem necessariamente depender de uma conexão contínua, que muitas vezes sofre interrupções (é um saco isso). Por outro lado, espero estar também ajudando a divulgar esse maravilhoso site de cultura. Pretendo ir, ao longo do tempo, apresentando aqui as diversas gravações, em edições como esta. Teremos, em produções exclusivas, as gravações dos shows, editadas e remixadas, com capinhas atraentes (como se precisasse) que irão certamente agradar a todos no GTM.
José Menezes E Seu Conjunto – Música… Amor E Festa (1959)
Boa noite, amigos cultos, ocultos e associados! Espero neste fim de semana estar colocando em dia todas a solicitações de repostagem, bem como a correção de alguns links que tiveram de ser refeitos. Sem pressa vamos aos poucos colocando a casa em ordem, ok?
Paulinho E Seu Conjunto – Sucessos (1961)
Muito bom dia, amigos cultos, ocultos e associados! Aqui vou eu logo cedo, apressado, com um dia longo e cheio. Antes porém, quero vou deixando pronta a postagem do dia. Mais um ‘disco de gaveta’, para esses momentos de aperto.
Renato Mendes E Seu Orgão (1962)
Boa noite amigos cultos, ocultos e associados! Desculpem as minhas falhas. Sei que tenho esquecido de dar aquele toque no GTM e as vezes até a postagem! Pois é, empresa onde só tem um funcionário só pode dar nisso. Mas vamos, dentro das minhas possibilidades, fazendo o impossível 😉
Ademilde Fonseca – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 16 (2012)
Pra terminar, eu gostaria de fazer uma solicitação que nada tem a ver com esta resenha, mas que o próprio Augusto me sugeriu. Estou à procura da música “Maria da Piedade”, de Evaldo Ruy, que foi a primeira gravação do cantor Mauricy Moura (Santos, SP, 1926-São Paulo, 1977). Ela saiu pela Sinter em maio de 1952, no 78 de número 142-A (com um monte de zero antes!). Teve inclusive um blogueiro chamado Marcos Massolini, também jornalista e poeta, que administra o blog Almanaque do Malu (é o apelido dele) que comprou em um sebo da Av. Duque de Caxias, centro de São Paulo, um LP de 10 polegadas chamado “Meia-noite”, também da Sinter, claro, que reproduz a gravação do Mauricy pra “Maria da Piedade”, mostrou a capa do disco no blog, tudo, mas não o disponibilizou para download. Cheguei a escrever ao tal Malu pedindo uma cópia em mp3 do “Maria da Piedade”, ele até me respondeu dizendo que ia mandar, mas já se passaram três semanas… e nada! Talvez seja precipitação minha, mas duvido de que ele cumpra sua promessa. Por essa razão, solicito aos amigos cultos e ocultos do TM, que acompanham estas minhas resenhas do GRB, que se alguém tiver o “Maria da Piedade” com Mauricy Moura, enviem uma cópia em mp3 pro email do TM, que aí o Augusto me repassa. Combinado? Por ora, curtamos a inesquecível Ademilde…
Os Bambas – O Melhor Em Samba (1969)
Boa tarde, amigos cultos, ocultos e associados! Trago hoje uma triste notícia para todos. Infelizmente esta será a nossa última postagem. O Toque Musical dá por encerrada as suas atividades, sendo esta a última que farei. Na segunda feira o blog será retirado da rede, atendendo assim as reivindicações das gravadoras, editoras e empresas estrangeiras, responsáveis pelos direitos autorais de toda a fonografia brasileira. Toda a música brasileira, inclusive os discos raros, fora de catálogo e tudo o que já foi postado aqui, serão agora oferecidos gratuitamente pelo iTunes. Esses discos serão novamente relançados, no formato vinil e cd e estarão à venda a partir da segunda quinzena de abril. Pelas informações, esses relançamentos serão vendidos por preços de banana, numa faixa média de 5 reais. Diante a tudo isso, realmente, não faz mais sentido ficar mantendo um blog como o Toque Musical. Fica aqui então a minha despedida. Ao ritmo do samba a gente vai chegando à ‘apoteose’. Valeu demais!
Tenho aqui para vocês mais uma produção da CBS, no final dos anos 60, através de seu selo Okeh, “O melhor em samba com Os Bambas”. Quem foram esses ‘bambas’ eu não saberei dizer. Tenho para mim, que “Os Bambas” foi apenas um nome fictício, criado pelos produtores da CBS no intúito de poder lançar discos com músicas e artistas que não faziam parte de seu ‘cast’. Este era mais um dos muitos artifícios usados pelas gravadoras para burlar direitos (aparentemente exclusivos). Os Bambas, da CBS, lançaram diversos discos ao logo dos anos. É bem provável que os músicos que tocam neste lp não sejam os mesmos de outros volumes. Não há créditos, nem nomes. Tudo feito com um intúito puramente comercial. Mas nem por isso deixa de ser interessante e tem lá as suas qualidades. Há discos, músicas e artistas que são como vinho. Com o passar do tempo, alguns ficam cada vez melhores, outros se tornam vinagre. Mas todo vinagre tem seu dia de salada. Se for esse o caso, o prato frio está ótimo. Eu não tenho nada a reclamar 🙂