Meire Pavão E Albert Pavão – Família Buscapé (1989)

Boa noite, moçada culta e oculta! Hoje eu trago para vocês um disco que chegou há pouco em minhas mãos. Uma indicação de um amigo que eu prontamente acatei, afinal Meire Pavão e seu irmão Albert são dois artistas dos quais eu até hoje nunca havia postado nada. Já tivemos aqui várias ondas de Jovem Guarda, mas nem Meire e nem Albert tiveram a sua chance. Assim sendo, vamos dar o toque agora 😉

Eis aqui um lp reunindo alguns bons momentos desses dois artistas. Este disco foi produzido, de maneira independente, pelo próprio Albert para o selo Wop Bop. No lp não consta a data, mas suponho que tenha sido entre 1989 e 90, época em que este selo andou lançando alguns títulos curiosos.
“Família Buscapé”, talvez o maior sucesso dos Pavão, foi a melhor escolha para dar nome a este disco, que se divide de um lado para Meire e do outro para Albert. As músicas incluídas aqui são praticamente todas gravações dos anos 60. A qualidade, inclusive, fica um pouco a desejar, mas para quem é fã não tem dessa, vale tudo. Pessoalmente, achei até boas, melhores até que as minhas produções para o “Grand Record Brazil” (hehehe…) A música mais nova aqui é “Papai Walt Disney”, lançada em 1975, no disco infantil “O mundo maravilhoso de Walt Disney”, quando Meire, Albert e o pai, Theotônio Pavão formavam o Trio Patinhas. À respeito de Theotônio, este era, além de pai, uma espécie de mentor, empresário, parceiro e figura constante na atuação dos filhos. No encarte do lp há informações detalhadas sobre eles e cada uma das músicas. Confiram este toque 😉
Meire Pavão:
papai walt disney
família buscapé
o tipo
louco amor
a cigarra e a formiga
o vovô e a vovó
lambarí
the ballad of cat ballou
a canção mais linda
Albert Pavão:
vigésimo andar
sobre um rio tão calmo
move it
remember baby (don’t is bug me)
peggy sue
vamos mudar
corina, corina
a batalha de waterloo
i hate lies

FM Stéreo – Disco 2 e 3 (1983)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Cá estamos neste sábado, retomando a sequência dos discos da série “FM Stéreo” do selo Fontana, da Polygram. Como na semana passada eu não postei o disco 2, segue ele agora aqui, juntamente como o terceiro. Uma seleção musical muito boa e bem conhecida de todos. Esta postagem veio mesmo a calhar… tô numa preguiça até de pensar (e ainda falta a relação das músicas e artistas… Meu rei, cansei…

Disco 1:
pai e mãe – gilberto gil
marina, marina – maria bethania
lugar comum – joão donato
teletema – regininha
última forma – mpb-4
carta ao tom 74 – toquinho e vinicius
olha maria – chico buarque
casa no campo – elis regina
how could i know – raul seixas
molambo – maysa
emy – ivan lins
meu mundo é você – sylvia telles
moça flor – tamba trio~
Disco 3:
atrás da porta – elis regina
josé – rita lee
candeias – mpb-4
canção que morre no ar – gal costa
parque lage – egberto gismonti
o que quer dizer – miucha
janela verdes – joão ricardo
esse cara – maria bethania
qualquer coisa – caetano veloso
bonita – maysa
a hora do trem passar – raul seixas
eu e a brisa – márcia
choro de nada – toquinho e vinícius
soneto – nara leão

Celio Balona – Vôo Noturno (1986)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Cá estamos em mais uma sexta independente. Este é um dia que permanece em nossa programação. As sextas feiras estarão sempre à disposição do artista/disco independente. Aquele que estiver interessado em promover seu trabalho fonográfico (musical e poético) através do Toque Musical, basta fazer contato. Terei o maior prazer em ouvir e tendo lá as suas qualidades (ou curiosidade), mais ainda em publicar no blog.

Fiquei aguardando a autorização de um artista para postar hoje o seu disco, mas só depois me dei conta de que o disco não é uma produção totalmente independente. Daí achei melhor postar um outro… De imediato me veio a luz, vai ser um disco do Célio Balona. Verifiquei no blog quais eu já havia postado e escolhei “Vôo Noturno”, album lançado em 1986. Mas, peraí… não estou eu pensando em postar outro disco semi independente? Parece que sim, este álbum traz o selo Bemol, foi gravado em seus estúdios e pelo próprio Dirceu Cheib. Porém, a Bemol já não é mais um selo musical, ou melhor, nunca foi. É acima de tudo um estúdio de gravação. Uma gravadora que se presta à todo tipo de trabalho, principalmente o musical. Este álbum é talvez ainda maisindependente, produzido, dirigido e arranjado e mixado pelo próprio artista. Isso é muito legal, pois Célio, assim teve total liberdade para fazer o seu disco. Por sinal, um belíssimo trabalho. Não sei porque eu ainda não o havia postado. Temos aqui um trabalho mais moderno, onde Balona se transforma e se inventa entre teclados. Digo moderno no sentido de inovação em relação a outros trabalhos. Pessoalmente, entre os que tenho e conheço, “Imagens“, disco de 83, é o meu preferido. “Vôo Noturno, porém, não fica para trás, um disco instrumental de primeira grandeza, gostoso de ouvir e com um toque bem mineiro, uai! Balona vem acompanhado por MariltonBorges, no piano e teclados; Jairo Lara, no saxofone; Gilberto Diniz, no baixo e Edson de Paulo na batera. Por aí já deu para sentir, não é mesmo? (olha aí, Célio! mais um no Toque Musical)
nissei
dama da noite
ginga
noturno
trem do norte
tudo de mim
zig zag
mística

Carlos Walker – Frauta De Pã (1975)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Entramos em dezembro, a reta final para o fim de ano. Eu, de cá, já comecei a preparar a casa, digo, o blog para começarmos 2012 com mais vitalidade, uns retoques aqui, outros ali… novos projetos, ideias e parcerias. Continuamos bombando, sempre! Como vocês devem ter percebido, as mudanças já começaram. Aliás, essas mudanças começaram desde de aquele fatídico dia de setembro, em que o Toque Musical foi tirado da rede. Posso dizer que a partir de então começamos um novo blog. No cabeçalho tradicional de fim de ano eu também inovei, incluí nossa nova meta, o “Grand Record Brazil”, o selo virtual do TM, que contará em suas postagens semanais com um verdadeiro conhecedor da história fonográfica e musical brasileira, nosso já conhecido comentarista, o Samuca. 2012 promete!

Para hoje, vamos com um disco muito bacana, “Frauta de Pã”, do músico, escritor (e astrólogo) Carlos Walker. Ele começou a cantar no final dos anos 60, através de festivais. Em 1974 teve sua música, “Alfazema”, incluída em uma novela da Rede Globo. A música fez um relativo sucesso e contava com arranjos de Waltel Branco. Essa música abriu a chance de Walker gravar pela RCA Victor o primeiro lp, este, chamado “Frauta de Pã”. Neste álbum ele conta com um elenco de primeiríssima: João Bosco, Hélio Delmiro, Piry Reis, Gilson Peranzetta, Zé Roberto Bertrami e outros… Há também os arranjadores, Radamés Gnatalli, Alberto Arantes e Laércio de Freitas. Com um time desses, difícil alguém dizer que o disco é ruim, muito pelo contrário.

Nesta postagem e num pacote só estão incluídos o lp e o compacto, assim vocês poderão comparar as duas versões da bela “Alfazema”. Confiram o toque 😉
a frauta de pã
serenata do meio dia
estrada da intemperança
pote de mel
via láctea
cidade americana
o cavaleiro e os moinhos
modinha
debaixo do sol
um dia
alfazema
Bonus compacto:
alfazema
dizem