Bom dia, amigos cultos e ocultos. Somente ontem, através de um comentário feito no blog foi que eu fiquei sabendo do falecimento do Manito, grande músico multinstrumentista dOs Incríveis, Som Nosso de Cada Dia e com passagem pelos Mutantes. Fiquei chateado, pois era um músico que eu admirava muito. Andava meio sumido, eu não sabia que ele estava doente e sofrendo, como relataram alguns amigos. Poxa, fiquei mesmo pesaroso. Sempre corri atrás de seus trabalhos, principalmente os solos e incursões em outros gêneros, como o jazz. Sei também que ele foi pau para muita obra em discos dos mais diferentes artistas. Emprestou seu talento para enriquecer o trabalho de outros artistas e nem sempre recebeu os méritos e créditos. Foi, sem dúvida, uma grande perda para a música brasileira.
Em homenagem ao Super Manito, eu estou postando aqui este registro, ao lado do Som Nosso De Cada Dia, numa apresentação ao vivo no Centro Cultural de São Paulo, em 1994. “Live ’94” foi lançado em formato cd pelos produtores Márcio de Mello Moreira e Cláudia Vidal, do selo Progressive Rock Worldwide, responsável pelo lançamento e relançamento do há de melhor no rock progressivo nacional. O clássico álbum “Snegs“, já postado anteriormente aqui no TM, foi também um relançamento da turma do PRW.
“Live ’94” nos mostra um Som Nosso um pouco diferente dos idos anos 70, o que é natural, afinal os caras amadureceram, ganharam mais experiência, porém, perderam aquele fôlego e o espírito setentão. A banda traz além dos membros originais (Manito, Pedrinho e Pedrão), Jean Trad nas guitarrras e Homero Lotito nos teclados. O som é um pouquinho diferente, mas tudo bem, ainda assim faz qualquer fan feliz, ou pelo menos numa vontade danada de ouvir “Snegs”, ou mesmo quem sabe o “Sábado/Domingo“, outro álbum também já postado por aqui (e muito bom, diga-se de passagem).
Fica então a minha homenagem à esse grande músico, que agora vai tocar no céu. Dizem que do lado de lá, a qualidade musical está cada vez melhor. Um dia eu ainda confiro… Ah, e por falar em conferir, não deixem de ver e ouvir o disco solo do Incrível Manito, que também foi postado aqui no nosso Toque Musical. Salve o Manito! Descance em paz.
Arquivo mensais:setembro 2011
Catálogo Karmim – 10 Anos (2000)
Boa noite amigos cultos e ocultos! Acabo de voltar da Feira do Vinil e CD Independente. Oito horas ouvindo, vendo, comprando, vendendo, trocando e falando de discos. Uma verdadeira maratona musical, que mesmo sendo ótima, chega um momento que cansa. Voltei ‘esbudegado’, como dizia um amigo meu. Para o meu desgosto, no prédio vizinho, por sinal um condomínio chique, de gente abonada, está rolando um festa. Ou melhor dizendo, um pagodão, daqueles que me deu vontade de dar meia volta. Não fosse o meu cansaço e a necessidade de um banho, teria mesmo voltado para rua. Ô dureza!!! Se pelo menos fosse um pagode de verdade, uma roda de samba, mas não… é aquela coisa horrorosa que serve para transformar tudo em pagode. Os caras lá em baixo estão tocando Legião Urbana, Belo e Lulu Santos do mesmo jeito. Para eles é tudo samba. Mas, sinceramente, o que está pegando mesmo e a altura do som. Não sei como ninguém ainda não reclamou. Chega mesmo a se uma agressão e muito deselegante, vindo de gente tão fina. Está certo que hoje é sábado e ainda não são 22 horas, mas convenhamos… ninguém merece. Está difícil me concentrar na resenha, mesmo com tampões nos ouvidos. Mas vamos lá…
No contra ataque, eu estou trazendo para vocês, neste sábado de coletâneas, um disquinho (CD) que veio a cair como uma luva. Tenho aqui uma coletânea interessantíssima do catálogo do selo mineiro Karmim, lançado quando ele completou 10 anos de atividades, produzindo os músicos e artistas de Minas Gerais. São 18 músicas que dão uma boa mostra do nível e qualidade dos trabalhos editados pela Karmim. Este cd eu recebi da Carla, represente do selo, que esteve lá na feira levando um pouco da produção para as pessoas conhecerem. Ela me contou que a Karmim está agora passando por uma transformação, se dedicando apenas à projetos culturais definidos e aprovados. Seu catálogo, ricamente variado, com dezenas de artistas, títulos e gêneros não serão reeditados. Eles estão trabalhando com seus estoques finais, edições em cd e vinil que podem ser adquiridas diretamente no site. O catálogo coletânea, por certo, não representa a produção dos 18 anos do selo, mas atiça o desejo e curiosidade daqueles que não abrem mão de uma boa música. Após ouvirem esta seleção musical, eu acredito que os amigos, principalmente os cultos, não deixarão de dar um conferida no site da Karmim. Para aqueles que não conseguirem adquirir os discos do catálogo, não se desesperem. Eles ainda chegaram por aqui 😉
Wilson Simonal – Compactos (1964 e 68) REPOST
Eu já estava quase desistindo desta segunda postagem. Ninguém comentou nada, eu entendi que não tivessem gostado. Mas como sou uma pessoa de palavra, não poderia deixar de cumprir o prometido. Dessa forma, temos então para encerrar a noite dois compactos do Wilson Simonal. O primeiro é de 1964 e traz “Nana” e “Lobo Bobo”. O segundo, de 68, é um compacto duplo com duas músicas de cada lado. Não vou nessa altura do campeonato entrar em detalhes sobre os disquinhos, cujo conteúdo é bem é puro balanço. Simonal é Simonal 🙂 Um disco a mais não vai fazer mal.
Dani Turcheto – Sobremesa (2009)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Acho que eu vou ser obrigado a colocar um ‘banner’, bem visível, na frente do cabeçalho do blog para que os distraídos e afobados se toquem: REPOST tem que mandar e-mail para mim. Não adianta deixar pedidos ou endereço de e-mail no Comentários. Eu não envio e-mails, apenas os respondo 🙂 E por favor, não se aborreçam pela demora na resposta. Como vocês já devem saber, muitas de nossas postagens foram movidas para o rascunho, ‘detonadas’ por aqueles que de alguma se sentem incomodados. Mas vamos em frente, vamos de samba nesta sexta independente.
Eu hoje vou trazer para vocês o disco de um compositor paulista que fiquei conhecendo há pouco mais de uma semana. Seu nome é Dani Turcheto. Ele me enviou um e-mail apresentando o seu trabalho, que confesso, me deixou bastante impressionado. Inicialmente, antes de ouví-lo, fiquei pensando na figura que se dizia um sambista. Fiquei me perguntando, oquê que vem por aí? Me aparece um branquelo, de olho azul e paulista. Será que saí samba daí? Não posso negar, foi minha primeira impressão. Mas foi só eu ouvir o som do cara para entender que estávamos falando de Música Popular Brasileira, música de qualidade pautada no samba. Num instante, qualquer sutil semelhança com o pagode se desfez. Eu estava descobrindo ali um verdadeiro talento da nova safra de artistas da música brasileira.
Dani Turcheto, no meu entender, é bem mais que um sambista. O cara é compositor e produtor, empenhado numa outra ideia de divulgação e difusão da música feita no Século 21. Ele não cobra pela sua arte, ele espera sim que as pessoas, o público pague aquilo que acha que vale. No lançamento de “Sobremesa”, seu primeiro trabalho, lançado em 2009 no Teatro da Vila, em Sampa, o público pagou o quanto achou que valia, tanto pelo show como pelo disco. Por certo, monetariamente, o público deixa sempre a desejar, mas tenho certeza que foram todos unânimes em confirmar o talento do jovem compositor.
Neste primeiro disco ele contou com a força de uma turminha boa: Edu Salmaso (Clube do Balanço) na bateria, Bruninho Marques (Sambasonics) na percussão, os parceiros de Funk Como Le Gusta Juliano Becarin (teclado) e Edy Trombone, além de Zé Nigro (Otto) no baixo, que foi responsável pela produção do álbum. Podem cair de cara na “Sobremesa” que é da melhor qualidade. Pessoalmente, adorei os arranjos e a sonoridade que atiça a saudade de uma época em que se fazia “Música Popular Brasileira” do jeito que eu gosto. Salve os anos 70!
Em breve eu vou trazer para vocês “Madeira Torta”, segundo lançamento do Dani Turcheto. Estou só esperando ele me enviar o vinil. Sim, o cara está lançando este álbum em versão vinil. Tá pra mim! Já ouvi a versão em cd, mas a estréia vai ser mesmo quando a bolacha cair aqui no meu prato 😉
quero mar
olho pro céu
luz acesa
vigia a porta
teu altar
o tempo nos ajuda a jardinar
encosta
roda
espana
Aracy De Almeida – Ao Vivo E A Vontade (1988) REPOST
Bom dia! Repetindo: Aqui vamos nós na sequência e na cadência do samba. E pelo jeito, acho que irei estender nossa semana temática. Acho que todos estão gostando, inclusive os amigos ocultos 🙂
Moacyr Silva E Seu Conjunto – Sax Sensacional Nº 2 (1961)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Ontem eu fiquei de possivelmente postar aqui mais um compacto. Acabei não o fazendo. Mas hoje, logo cedo, repostei a coletânea exclusiva TM de alguns compactos do Wilson Simonal. Pelo menos dá para compensar um pouco…
Para hoje eu estou trazendo mais um discaço do Moacyr Silva. Na sequência, aqui vai o “Sax Sensacional!” número 2, lançado pela Copacabana em 1961. Mais um belíssimo trabalho deste que foi um dos maiores saxofonistas brasileiros (para não dizer do mundo!). Eu já havia postado aqui o primeiro volume, desta série de cinco, que ele veio lançando nos anos 60, assim como alguns outros álbuns anteriores. Quem sabe a gente chega ainda à outros volumes? Vamos ver…
Neste Nº 2 Moacyr vem acompanhado pelo mesmo conjunto, formado por Chaim Levack no piano, Jorge Marinho no contrabaixo, Paulo Fernando de Magalhães (o Paulinho) na bateria, Rubens Bassini e Geraldo Barbosa na percussão. O repertório segue a mesma linha do primeiro, sambas e alguns clássicos da música popular americana. Um excelente lp que merece ser mais ouvido 😉 Confiram…
Wilson Simonal – Compactos Do Toque Musical (2009) REPOST
Como disse o amigo culto, Simonal nunca é demais. Sem dúvida não é mesmo. Embora a postagem de ontem tenha sido um ‘repeteco’ do que já foi postado na blogosfera, percebo que muita gente ainda quer ouvir. Está dando o maior ‘ibope’. E eu pensando que não foi uma boa, acabei preparando outro Simonal para compensar. Acredito, diante aos resultados, que esta produção exclusiva do Toque Musical será mais do que um simples complemento.
Miltinho – Compacto (1972)
Para não ficarmos apenas em um simples compacto, aqui vai mais um que também fala da Independência. Trago para vocês este compacto, gravado pelo Miltinho em 72. Nele encontramos a “Marcha do Sesquicentenário da Indepêndencia, composição de Miguel Gustavo que se tornou bastante conhecida. Do outro lado temos o samba, “Crioulo branco”. Eu suponho que essas duas músicas só saíram mesmo no compacto. Por isso é que a gente deve estar sempre atento aos disquinhos de 7 polegadas, as vezes o que sai neles, não aparece nos álbuns.
Ainda tenho mais um compacto raro para o dia de hoje, vamos ver se rola…
Leny Andrade – Registro (1979) REPOST
Como grande parte do que eu havia digitalizado e preparado para futuras postagens ficou no HD’ pifado’, estou tendo que recorrer aos meus ‘arquivos de gaveta’ e também às versões digitais, como é o caso deste disco da Leny Andrade. Este disco foi mais uma das gentilezas do ‘brother’ Chris e foi ele quem me lembrou de postá-lo. Sem dúvida, uma grande pedida. “Registro”, embora tenha saído na versão CD, já se tornou um disco raro. Há muito já se tornou um fora de catálogo. Neste disco Leny Andrade vem com a bola toda. Difícil dizer que seja um dos seus melhores discos, afinal todo disco dela é excelente. Este é um álbum que contempla um repertório fino com muito samba, bossa e jazz. Basta ver a relação das músicas, escolhidas a dedo. Sem dúvida, um discaço!
Os Incríveis – Compacto (1971)
Olás! Embora eu ontem não tenha comentado, já estava em ritmo de Independência, com Dom Pedro I, compositor no ensaio, já se preparando para o Grito do Ipiranga, hehehe… Pois é, foi mesmo uma feliz coincidência e hoje, aqui vamos cumprir o nosso dever cívico, cantando com Os Incríveis, o Hino Nacional e o Hino da Independência. Este compacto saiu no auge da ditadura. Muitos diziam que a banda era ‘vendida’, à serviço da propaganda do Governo Militar, devido ao fato de terem gravado “Eu te amo, meu Brasil”, de Dom e Ravel, que por sinal foram outros injustiçados, usados e abusados pelos militares e super discriminados pelos artistas de esquerda. O mesmo, de uma certa forma, ocorreu com Os Incríveis, que gravaram essa música apenas de sarro. Quando em 1971 eles saíram com esse compacto, cantando os hinos Nacional e da Independência, num disco patrocionado pelo sabão em pó Rinso, muita gente caiu de pau neles. A verdade é que Os Incríveis era uma banda de rock’n’roll. Bom, pelo menos essa era a proposta inicial. Por certo, aquela turma não estava preocupada com política, o que eles queriam era fazer música, rock. Nesse sentido, pessoalmente, acho que a banda só tinha um defeito, eram péssimos na escolha de repertório. Quem via os caras pela estampa, ou pelo arsenal de instrumentos musicais, no final dos anos 60, achava que era uma super banda de rock. E eram, só que estavam mais para uma super banda da Jovem Guarda. Músicos talentosos que viriam a me fazer pagar língua quando surgiram com seus “Casa das Máquinas”, do Netinho e “Som Nosso de Cada Dia”, do Manito (essa última então, mora no meu coração e ‘Favoritos’). Não sei o que realmente motivou os rapazes a gravarem este compacto, contudo o fizeram muito bem. A gente até passa a ouvir esses hinos com outros olhos. Quem sabe assim, através de uma versão moderninha, as pessoas passem a simpatizar mais com a música e principalmente cantar direito a letra (a gente escuta cada uma…)
É isso aí, moçada culta e oculta! Põe para tocar, levantem, mão no peito e podem cantar. Não se esqueçam da Bandeira Nacional, põe do lado e deixa o santo do patriotismo baixar…
Tamba Trio (1968) REPOST
Música Na Corte Brasileira Vol. 3 – Na Corte De D. Pedro I (1965)
Muito bom dia aos amigos cultos e ocultos! O dia na verdade ainda nem nasceu, mas eu já estou aqui, desde as 2 da madruga. Dormir? Que bobagem! Não preciso, não mereço… sei lá… insônia… uma cabeça cheia de problemas e outros pensamentos, que só mesmo neste momento consegue relaxar, pensando em coisas leves como a música. Música, santo remédio! Se não fosse ela eu já tinha dado um tiro na cabeça. Se não fossem esses 15 minutos de distração… de fuga, sei lá… acho que já era… Desculpem, acho que comecei meio torto, irritado por conta da madrugada aceso. Logo eu estarei saindo para o trabalho e como sei que hoje o dia vai ser ‘punk’ e sonolento, vou logo postando aqui o disquinho da terça feira. Hoje é dia de música erudita 🙂
Vamos seguir com mais um volume dessa maravilhosa série “Música Na Corte Brasileira”. Vamos agora para o volume 3 onde encontraremos a música feita na Côrte do Príncipe Regente Dom Pedro I. Acredito que poucos devem saber que o nosso ilustríssimo Imperador era também um músico e compositor. Eu mesmo desconhecia essa faceta de Dom Pedro I. Segundo o relato no texto da contracapa, ele estudou teoria, harmonia, composição. Tocava diversos instrumentos musicais e ainda por cima, contam, tinha uma boa voz. Neste lp encontramos dele a “Abertura Independência”, originalmente chamada como “Sinfonia Para Grande Orquestra” e “Hino da Carta Constitucional”, que foi o Hino Nacional Português até a Revolução Republicana de 1910. Além de Dom Pedro compositor, encontraremos outras nomes, na verdade os mesmos que aparecem nos volumes anteriores, Padre José Maurício, Sigismond Neukomm e Marcos Portugal. Ah, eu ia me esquecendo de Bernardo José de Souza Queiroz, um músico português que também teve seus momentos de glória como mestre de música e compositor. Na contracapa do lp há mais informações, principalmente sobre as obras apresentadas no disco. Não deixem de conferir… 😉
Elis Regina E Jair Rodrigues – 2 Na Bossa (1965) REPOST
Olá amigos! O dia hoje foi quente, em todos os sentidos desagradáveis. Além do calor, do trabalho e do meu cansaço, estou com problemas de doença na família. Isso desestrutura qualquer qualquer um. Contudo, não faz parte dos nossos assuntos musicais. É uma questão particular e aqui ela não vem ao caso. Espero apenas que esses problemas não venha a afetar nossa rotina diária de postagens. Estou comentando isso apenas para que vocês não fiquem no ar, caso aconteça o inesperado e eu tenha que me ausentar por alguns dias. Como hoje eu não tive muito tempo, fui obrigado a recorrer aos meus ‘álbuns de gaveta’, aqueles que estão sempre prontos para as emergências.
Os Inocentes – Trilha Original Da Novela (1974)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos. Na medida do possível, eu vou aos poucos colocando as coisas no lugar. Ainda faltam muitas repostagens e o atendimento às solicitações, infelizmente, podem demorar um pouco. Continuo pedindo a todos paciência, ok?
Hoje é segundona brava, dia que adotamos (até durarem os estoques) as postagens de trilhas, sejam elas de novelas, filmes ou peça teatral. Vamos com esta trilha já anunciada na semana passada, no comentários do “Beto Rockfeller”.
Temos aqui a trilha da novela “Os Inocentes”, que foi ao ar no ano de 1974, apresentada na extinta TV Tupi. A trilha desta novela, assim como outras daquela época é composta de temas nacionais e internacionais. Músicas, geralmente, já conhecidas do público. Neste sentido, quem inovou foi mesmo a Rede Globo que nesta época produzia até a sua própria música, através de seus compositores, cantores e maestros arranjadores. Um ‘cast’ exclusivo, com muita gente boa. No caso da Tupi, ela apenas comprava o direito de usar fonogramas de outras gravadoras. Neste álbum temos uma trilha muito interessante, tanto nos internacionais como (e principalmente) nos temas nacionais. Foram selecionados um número igual de músicas, mas o motivo que traz este disco ao Toque Musical, obviamente, são os nacionais. Seis músicas que por si só já valem o disco.
Se não me engano, esta trilha chegou a ser relançada em formato digital há alguns anos atrás. Vamos ouvir?
Pena Branca & Xavantinho – Uma Dupla Brasileira (1988) REPOST
Aproveito o momento para também homenagear ao artista Pena Branca, falecido a pouco mais de uma semana. Infelizmente as postagens de carnaval desviaram a minha atenção, mas mesmo passados alguns dias, venho aqui trazer minha lembrança. A música caipira, autêntica música sertaneja, perde mais uma voz. Mais um canto verdadeiro que se cala. Cabe agora a nós, amantes da boa música, manter acesa esta chama. Não é a saudade que dói e sim o vazio que fica. Relembrar é reviver!
Duo Kaplan-Parente – Pianos Brasileiro A 4 Mãos (1977)
Boa noite, amigos cultos e ocultos. Aos poucos iremos regularizando a nossa situação. A todos, eu peço um pouco de paciência nas solicitações. Pode até tardar, mas não irá faltar 😉
Hoje também eu tardei. Já é quase meia noite e só agora eu consegui chegar para a postagem do dia. Vamos lá… Trago hoje para vocês um disco do selo Marcus Pereira, um álbum que eu ainda não vi nas bocas e nem em outras fontes. Assim sendo, vamos desfrutá-lo com gosto 🙂
Temos aqui o “Duo Kaplan-Parente”, formado pelos pianistas José Alberto Kaplan e Geraldo Parente, dois nomes de peso da música erudita brasileira. Kaplan, na verdade era argentino, naturalizado brasileiro, morava na Paraíba, onde era, entre outras coisas, professor na UFPB e UFRN. Geraldo Parente, cearense, também foi professor nessas duas entidades universitárias. O duo foi formado em 1972, tinha como objetivo divulgar o repertório do piano brasileiro, aqui no caso, a quatro mãos. Fizeram muito sucesso, mais exatamente fora do Brasil. Segundo conta o próprio Marcus Pereira em seu texto na contracapa. A dupla se apresentou nos Estados Unidos, levando ao público os lundus, dobrados, polcas, serestas e as modinhas, tudo tocado maravilhosamente a quatro mãos.
Neste álbum, que traz tudo isso, o produtor ainda acrescenta a sua gratidão aos dois músicos que também foram seus professores. Curioso… eu não me lembrava que o Marcus Pereira fosse músico…
Coletânea A Bossa Em Inglês Do Loro (2011)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Como dizem, há males que vem para o bem. Deve ser mesmo uma verdade, pois o que a princípio parecia ruim, agora já está ficando bom. Eu explico…
Diversas das minhas postagens tiveram suas publicações suspensas, como todos já sabem. Fiquei chateado, principalmente porque, na medida em que eu ia regularizando essas postagens elas começaram a aparecer no que seria a postagem do dia. Achei, a princípio que isso iria bagunçar o coreto do Toque Musical, mas depois percebi que a coisa ficou melhor, longe do que eu imaginava. Por conta da maneira como eu os estava repostando, os títulos aparecem com sendo a última postagem. Foi ótimo porque todos esses discos acabaram ficando novamente em evidência. As inúmeras pessoas que passam por aqui, muitas vezes não fazem ideia do que temos em estoque. Não chegam a explorar direito, perdendo a chance de encontrar aquele álbum que procuravam há tempos. Foi ótimo ter acontecido essa sacudida. Tirou o pó e deixou mais à vista o que havia passado batido. Agora, todos os dias teremos ao invés de uma, duas postagens, a do dia e o REPOST. Quero lembrar aos amigos que para essas repostagens (vigiadas) não haverão links. O toque, nesse caso, tem que ser solicitado através de e-mail, ok? Melhor assim do que nada, não acham?
Aproveitando a ocasião, eu hoje, neste dia de coletâneas, criei esta seleção musical, a qual eu chamo de “A Bossa em inglês do Loro”. Nela podemos encontrar 33 músicas extraídas de alguns dos muitos discos postados no falecido Loronix. Espero que os ‘orfãos’ aprovem a ideia. São todas músicas (não necessariamente Bossa Nova) interpretadas na língua inglesa por diversos artistas nacionais. De última hora resolvi também incluir duas músicas cantadas pelo grupo americano The Hi-Lo’s. Afinal, havia já incluido o Lennie Dale, que era americano. Assim sendo, formei uma lista com 33 músicas. Optei pelas cantadas em inglês no sentido de harmonizar com o estilo internacional do Zecaloro.
Fica aqui a minha coletânea e homenagem ao parceiro com quem troquei tantas figurinhas 🙂
João Gilberto – Registros Na Casa De Chico Pereira (1958) REPOST (Sempre!)
Recentemente é que a questão voltou a baila, quando no livro “Chega de Saudade”, Ruy Castro comenta o episódio dos encontros e das gravações. Desculpe, eu não li o livro e pouco sei sobre essa história. O fato é que nesta gravação temos um registro livre e descontraido, feito na casa de Chico Pereira. Somente João e seu violão ao lado dos amigos Toninho Botelho, Astrud, Chico e sua esposa. Para este áudio histórico eu resolvi criar uma capinha (versão cd e lp), assim como sempre faço, para a apresentação. A listagem a baixo refere-se apenas às musicas identificadas, muitas delas inclusive são inéditas e nunca foram gravadas por João. Há também incluídas algumas outras músicas que até então não foram reconhecidas. Eu também não consegui identificar, mesmo ao ouvi-las várias vezes. Outro dado importante desta gravação são os momentos de conversa entre eles. Sem dúvida um documento sonoro dos mais importantes. Espero que vocês gostem 😉
Sergio Mendes & Brasil 77 – Homecooking (1976) REPOST
Olá amigos cultos e ocultos! Ninguém pediu, mesmo com anúncios indiretos, mas eu não quis deixar passar a oportunidade. Estou trazendo aqui o Sergio Mendes e sua gang no álbum “Homecooking”, segundo disco do cara gravado pelo selo Elektra. Lançado em 1976 nos Estados Unidos e um mês depois no Brasil pela RCA Victor, o lp foi produzindo pelo próprio Sergio e contou com um time de feras (como sempre) da boa música americana e também com os brasileiros Gilberto Gil, Hermeto Pascoal e Raul de Souza, convidados especiais. Não podemos também esquecer de Paulinho da Costa, na época recente aquisição de Sergio Mendes, e seu braço direito, Oscar Castro Neves. No Brasil, “Homecooking” foi um título que apareceu com evidência somente após a reedição do álbum na versão CD, feita pelo produtor musical Arnaldo DeSouteiro em 2002, através da JSR (Jazz Station Records). Até então, no encarte havia somente o nome “Sergio Mendes & Brasil 77”, o que de uma certa forma criava confusão para o público consumidor, afinal o SM & Brasil 77 já vinha se arrastando desde 1973. Até hoje eu não entendi qual a razão disso (na verdade nem procurei saber). O certo é que “Homecooking” foi mais um grande passo na carreira já consagrada de Sergio Mendes. Temos aqui três músicas de Gilberto Gil, “Hey people, hey”, “Cut that out” e Emoriô, esta última em parceria com João Donato. Há também a ‘pós-bossa’, “Cara bonita”, aqui chamada “It’s so obvious that I love you” de Carlos Lyra e sua esposa Kathy (brasileiro é tão bonzinho). É dela também a letra de “Home cooking”, em parceria com Sergio e o baixista Charles (Chuck) Rainey. Com um grupo de artistas e músicas desse naipe, não tem como ser este um disco ruim. E olha que eu só puxei a sardinha pro lado nacional, heim!
Como eu disse, este álbum foi relançado em versão CD em 2002, pela JSR (Jazz Station Records), a qual é responsável pelo lançamento e relançamento do que há de melhor na música feita pelo mundo, principalmente o jazz. Confiram aí, mas não deixem de comprar o CD, onde a qualidade e a questão ‘objeto’ fazem a diferença.
Ary Toledo, Geraldo Vandré, Ana Lúcia, Os Cariocas, Paulinho Da Viola & Zé Kéti – Compactos REPOST
Para o nosso domingo ser mais feliz, passamos de quatro para seis compactos. O bom de colocar assim é que podemos ter uma maior variedade, agradando ‘gregos e troianos’. No caso da postagem de hoje, quero primeiramente agradar a mim mesmo – estes moram no meu repertório de assobios e cantaroladas. Isto também para não dizerem que por aqui só rola coisas estranhas. Na verdade a única coisa estranha aqui sou eu, hehehe… Muito estranho… vou da água ao vinho, da sopa ao mingau. “O importante é que a nossa emoção sobreviva!”
Augusto Jatobá – Matança (1988)
Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Acredito que alguns de vocês devem estar se perguntando o que está acontecendo no Toque Musical. De repente, antigas postagens reaparecem na pauta do dia. Outras tantas sumiram e os nossos ‘toques’ também. Até o santo Roberto Carlos foi maculado (pois ele nunca faria um gesto obsceno desse). Ficou um pouco confuso, eu sei, mas estamos passando por uma fase de denúncias e arbitrariedades. Os patruleiros cibernéticos, os dedos duros, os invejosos e toda a corja de falsos moralistas estão a solta, tentando desfazer o inevitável, o ‘tsunami da revolução digital’. Vai ser difícil! Vão gastar na repressão aquilo que ‘pegaram’ dos artistas, os lucros dos seus direitos autorais. Aliás, essa é a palavra chave para um discurso hipócrita. Direito autoral, uma balela! Direito de po$$e, isso sim! Essas ‘empresas’ não estão preocupados com música, cultura ou artistas. O negócio deles é grana!
Como eu disse na postagem original de ontem, nossa música e nossa indústria fonográfica foram sucateada, entregue de bandeja para grupos internacionais que passaram a lucrar, relançado os velhos álbum (lá fora, claro!). Perguntem se algum desses artistas estão ganhando alguma coisa? Waltel Branco*, por exemplo, teve um de seus discos relançados com toda a pompa na Europa, super badalado. Acho que ele nunca viu um centavo do que foi vendido. João Gilberto com suas gravações caseiras feitas na casa do fotógrafo Chico Pereira, até bem pouco tempo atrás estava à venda, em formato CD, no Japão. Pergunta se ele ganhou alguma coisa. Célio Balona, Jorge Ben, Di Melo, diversas bandas de rock nacional 70, outros tantos artistas do samba, isso para não falar da Bossa Nova, cujo os discos são mais conhecidos lá fora do que aqui dentro. Tudo isso e muito mais foi usado e abusado por esses ‘grupos’ que ainda se sentem prejudicados porque os blogs estão disponibilizando o que eles comercializam por aí a fora. Tenha paciência! Violação de direito autoral é isso! Isso sim é que é a verdadeira pirataria!
Pelo que eu vejo, a praga se espalha por outros lugares. Iniciaram a fase da matança. A caça aos blogs. Vamos ver até onde vai…
E falando em matança, vamos hoje, que é sexta feira, trazendo um belo disco independente. Tenho aqui para vocês, “Matança”, um álbum do meu xará, o baiano Augusto Jatobá (putz! até rimou!). Este álbum saiu no final dos anos 80. Uma bela produção que contou com participações especiais e super especiais. Encabeçam, logo estampados na capa, os nomes de Geraldo Azevedo, Elomar, Xangai e João Omar. Contudo, ainda temos os músicos instrumentistas, gente fera como Joca, Franklin, Jacques Morelembaum, Chiquinho do Acordeon, entre outros…
Jatobá é um poeta e compositor na essência. Segundo eu li, ele não toca nenhum instrumento, mas cria músicas maravilhosas. Basta ver (e ouvir, claro) músicas como “O primeiro vegetal”, “Mastruço”, “Imbuzeiro”, “Frutos de plástico”… aaah… todo o disco. Bão demais!
Este álbum eu esperava publicar no dia 21 de setembro, Dia da Árvore. Mas como a ‘matança’ começou, não sei se estaremos vivos até lá.
Estou pensando em alguma estratégia para mantermos as postagens banidas. De qualquer forma ainda temos o velho endereço do Toque Musical e uma outra versão atualizada que funciona como clone.
É isso aí… os cães ladram e a caravana continua passando (da-lhe Tizol!).
Johnny Alf – Nós (1974) REPOST
Uma outra homenagem… Uma postagem especial ao grande Johnny Alf que acaba de nos deixar. Vai Alfredo! Nós ficaremos aqui com o Johnny, seu legado musical e suas lembranças. Valeu demais!
Segue aqui nesta postagem um belo álbum de 1974. Nós é um discaço, um dos 3 mil da minha lista dos mais mais da MPB. Participam deste trabalho, tanto nos arranjos/orquestrações quanto nas faixas, as ilustres figuras de Egberto Gismonti, Gilberto Gil, Ivan Lins, Paulo Moura, Arthur Verocai e Wagner Tiso.
Com este belíssimo lp, deixo registrado no Toque Musical a presença de um dos mais importantes músicos brasileiros, que agora vai tocar com a turma lá do céu.
PS.: VAI LÁ EM CASA OUVIR ESTE DISCO, EU FAÇO UMA CÓPIA PARA VOCÊ!
Maria Bethânia – Ao Vivo (1970) REPOST
Começamos bem a semana. Tenho para hoje um disco da Maria Bethânia. Não por acaso, um de seus álbuns menos conhecidos ou lembrados. Isso muito por conta da sua produção. O disco foi gravado ao vivo, num ambiente festivo em homenagem a cantora. Bethânia se apresentou ao lado de um trio (piano, bateria e contrabaixo). Cantou um repertório considerado irregular pela crítica da época. (Pessoalmente vi nela seu momento mais autêntico e assumido como uma cantora sem rótulos.) Teria sido um álbum inesquecível, não fosse a ‘cagada’ que fizeram na produção. Bethânia cantou com consciência, sabia que estava sendo acompanhada por um conjunto pequeno e o fez de maneira intimista. Fez tudo certinho. Mas os produtores, incluíndo o Carlos Imperial, resolveram dourar mais a pérola enxertando uma orquestração, um arranjo absurdo pós gravação. Acabaram matando o som da primeira gravação. Equalizaram (para baixo) a voz da cantora deixando-a abafada em alguns instantes das músicas. O que era para ser um bom efeito, acabou se transformando em defeito. O ‘mix’ não funcionou. Mesmo assim, vale ouvir Maria Bethânia. Vale conhecer melhor este disco 😉
PS.: VAI LÁ EM CASA OUVIR ESTE DISCO, EU FAÇO UMA CÓPIA PARA VOCÊ!
Os Cariocas – A Bossa Dos Cariocas (1963) REPOST
Eis aqui um disquinho o qual eu sempre quis tê-lo na lista de postagens do Toque Musical. Só não o fiz antes devido às diversas fontes espalhadas na blogosfera. Mas de uns tempos para cá eu tenho deixado de lado essa preocupação, bem porque, também não tenho tido tempo para ficar verificando se já foi ou não postado por alguém. O importante, na verdade, é que coisas boas continuem circulando acessesíveis para todos.
Segue então “A Bossa dos Cariocas”, um disco emblemático, fundamental em qualquer discoteca que se preze, seja ela em vinil, cd ou arquivo digital. Este foi o primeiro álbum do quarteto com uma nova formação. Podemos dizer que foi a fase de renovação do grupo estreando em um álbum inteiramente dedicado à Bossa Nova. Um disco, segundo o próprio Severino Filho, sem o mínimo de concessão comercial. Feito ao gosto do grupo, sem interferências da gravadora. Geralmente é assim mesmo, quando o artista tem qualidades natas e o deixam se manifestar, sempre teremos um bom trabalho. Taí um álbum que merece ser sempre lembrado. Já ouviu?
PS.: VAI LÁ EM CASA OUVIR ESTE DISCO, EU FAÇO UMA CÓPIA PARA VOCÊ!
Sergio Mendes & Brasil 77 – Vintage ’74 (1974) REPOST
Olá amigos cultos e ocultos! Rapidinho… Vou aproveitar este sábado, depois de uma semana de orquestras, e postar um disco do Sergio Mendes que há tempos eu pensava em fazer. Ganhei este lp do meu amigo Chris Rousseau, que gentilmente me passou também o arquivo já tratado.
Temos aqui, “Vintage ’74”, mais um excelente álbum da safra 70. Por certo um disco americano com algumas pinceladas verde e amarelo, mas acima de tudo um trabalho muito bem feito. Que agrada tanto lá quanto cá. Hoje em dia, ainda mais.
Confiram aí, porque eu já estou de saída. Tem uma pizza me esperando ali na esquina :p~
PS.: VAI LÁ EM CASA OUVIR ESTE DISCO, EU FAÇO UMA CÓPIA PARA VOCÊ!
Nara Leão – Nara Pede Passagem (1966) REPOST
Olás! Para não deixar de chover no molhado, aqui venho eu com mais um clássico disco dos anos 60. Escolhi para hoje este lp por duas razões, a primeira é porque se trata de um disco da Nara dos que eu mais gosto. Tenho ele na lembrança de bons momentos. Me recordo que, ainda na infância (pré adolescência, melhor dizendo), costumávamos brincar, falando e rindo da foto da capa. A gente dizia que a Nara era a irmã do Spock, aquele personagem de orelhas pontudas do seriado de ficção científica, “Jornada nas estrelas”. Sempre me lembro disso e dou boas risadas. Ela está realmente parecendo uma vulcaniana. Mas longe de tudo isso, havia também o lado musical, as músicas de Chico Buarque, que nessa altura já era o artista mais popular lá em casa. Foi muito graças à Nara Leão que passei a conhecer e gostar mais de samba, dos verdadeiros sambistas dos morros cariocas. Sem dúvida, este disco é uma jóia. Além do Chico tem também a estréia de Sidney Miller com a música que dá nome ao disco. Tem Noel, Vinícius e Baden, Jards Macalé, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho e seu parceiro Guilherme de Brito. Como se lê e todos já sabem, Nara vem muito bem apoiada. O texto de contracapa é do poeta Ferreira Gullar. O álbum é produzido por Dori Caymmi e a regência é do maestro Gaya.
A segunda razão, agora que cheguei até aqui, já não é mais motivo. Seria apenas para justificar a minha pressa. Eu não pensava em me estender tanto…
PS.: VAI LÁ EM CASA OUVIR ESTE DISCO, EU FAÇO UMA CÓPIA PARA VOCÊ!
Sergio Reis (1973) CANCELADO!!!
Paulinho Da Viola (1975) REPOST
Estamos levando a semana no samba e para mim, samba sem Paulinho da Viola é como comer arroz sem feijão, não dá… Assim sendo e também para manter o bom nível musical enquanto eu dou uma pausa, aqui vai mais um belo disco desse grande artista. Lançado em 1975, o álbum traz entre outras, “E a vida continua”, “Argumento” e “Amor a natureza”. Embora discos de medalhões, como é o caso do Paulinho, nunca saiam de catálogo, há sempre uma certa dificuldade em encontrá-los. Por essa e por outras é que ele está aqui 😉 abrilhantando nosso toque musical.
PS.: VAI LÁ EM CASA OUVIR ESTE DISCO, EU FAÇO UMA CÓPIA PARA VOCÊ!
Wayne Shorter (Milton Nascimento) – Native Dancer (1975) REPOST
Vocês devem achar que eu estou exagerando em minhas celebrações, com tantas postagens de capinhas adptadas parecendo fotonovela e falando disso. É que na verdade eu andei me lembrando dos meus tempos de menino, nos anos 60, quando havia uma revista chamada ‘Fotopotocas’. Era um almanaque de humor, ilustrado com fotografias de políticos, artistas e celebridades em geral. Nessas, eram aplicadas os famosos balõezinhos, tipo revista em quadrinho ou fotonovela, com falas supostamente ditas pelos personagens. Eu adorava, aliás vivia fazendo isso nas fotografias aqui de casa. Foi daí que surgiu a ideia das capinhas com balões. Acho que a partir de agora vou adotar mais essa em nosso pitoresco blog musical, o que acham?
Caetano Veloso – Jóia (1975) REPOST
Para finalizar o toque musical, especial de homenagens, deste sábado, vamos agora com o Caetano Veloso. Ele hoje completa 68 anos. Que bacana, o cara parece ter uns 40 e a cabeça de um gênio de 20. Parabéns para ele. Aliás, parabéns também para outro baiano que por descuido eu deixei de homenagear no mês passado, outro gênio, Gilberto Gil.
Mas a razão que leva uma coisa a outra é eu ter à mão algo interessante, curioso ou raro que coincidentemente justifique um postagem. Não quero e nem posso ficar nesse esquema de postar homenagens. No caso do Caetano Veloso temos o polêmico álbum “Jóia”, lançado em 1975 pela Philips. Após o lançamento, não demorou muito para que a censura cortasse o barato do disco, a fotografia na contracapa onde Caetano, Dedé e Moreno aparecem nús. Acredito que por essa razão Caetano, chateado, resolveu também mudar o seu desenho na capa, deixou apenas os passarinhos. Só tempos depois, na edição em cd é que a capa voltou com a arte original, mas sem a foto. Por essa razão o álbum tornou-se um objeto de procura por muitos colecionadores.
Quanto ao conteúdo musical, bom, não preciso falar nada que vocês já não saibam. “Jóia” é um álbum de boa safra, lançado simultâneamente com “Qualquer coisa”, outra preciosidade. Vamos relembrar? Salve Caetano!
PS.: VAI LÁ EM CASA OUVIR ESTE DISCO, EU FAÇO UMA CÓPIA PARA VOCÊ!