Muito bom dia, amigos cultos e ocultos! Chegamos a mais um sábado, cheio de sol e alegria (pelo menos por aqui). Sábado é, sem dúvida, o melhor dia da semana, não é mesmo? É também o dia dedicado às coletâneas especiais. Tenho recebido diversas coletâneas e na medida e ordem em que vão chegando, a cada sábado eu vou postando.
Hoje tenho aqui uma interessantíssima seleção de jingles e vinhetas elaboradas especificamente para o Toque Musical, pelo nosso amigo Chico Fukushima. Ele coletou 60 jingles e vinhetas cantados por grandes nomes da MPB e também do FPB (Futebol Pobre Brasileiro) representado aqui pela figura do Romário (faltou o Pelé, o Junior e o Sócrates hehehe…). Brincadeira a parte, esta seleção musical ficou ótima. O Chico teve ainda o cuidado e a criatividade para fazer um serviço completo, confeccionando uma bela capa, contracapa e selo. Perfeito! Agora é só chamar os nossos comerciais, por favor!
Arquivo mensais:abril 2011
Amadeu Cavalcante – Estrela Do Cabo Norte (1991)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Ontem, por alguma razão que eu desconheço, não foi possível manter o habitual contato mediúnico com meus amigos artistas, lá do céu. Eles não tiveram como acessar aos comentários do blog para nos trazer o ‘toque musical’ do dia. Sinceramente, pensei que fosse mais um ataque de algum furibundo invejoso. Sabem como é, gato escaldado fica mais esperto… Felizmente, hoje, parece que tudo voltou ao normal. Bom para todo nós 🙂
Hoje, sexta feira, é dia de disco/artista independente. Estou trazendo para vocês um artista pouco conhecido aqui para as bandas do sul, o amapaense Amadeu Cavalcante. Eu mesmo, só vim a conhecê-lo há pouco tempo atrás, através do Quarteto Senzalas, do qual ele é um integrante. Amadeu iniciou sua trajetória musical cantando em bares de Macapá, na década de 80. Gravou seu primeiro disco, “Sentinela Nortente” em 1989, numa parceria com outro compositor da terra, Osmar Junior. O álbum “Estrela do Cabo Norte”, foi seu segundo disco. Gravado no Rio de Janeiro em 1991, teve desta vez uma produção primorosa através do selo independente Outros Brasis, de Belém do Pará. Participam do álbum diversos artistas, como os músicos Fernando Carvalho, Osmar Junior, Jacques Morelenbaum, Nilson Chaves, Val Milhomem e outros…
O repertório de “Estrela do Cabo do Norte” é formado por composições, em sua maioria, do amigo e parceiro Osmar Junior, mas também há espaço para outras parcerias e composições de artistas da região Norte. As músicas são mesmo muito boas, tanto na composição como na interpretação. Música brasileira autêntica, sem influências estrangeiras e que vai muito além do regional. Um belo disco, podem conferir…
Leo Peracchi E Suas Cordas Carioca – Sambas E Violinos (1958)
Marília Pêra – Elas Por Ela (1990)
Abel Ferreira – No Tempo Do Cabaré (1975)
Silvio Caldas Canta (1955)
Muito bom dia a todos! A caravana passou, mas a festa continua e eu como sempre, na produção. O trabalho por aqui não pára. Como o Toque Musical que também não dá folga.
Para começarmos a semana, tenho para hoje mais um disquinho da série adquirida de um catador de papel. Vamos com o Silvio Caldas num lp de 10 polegadas, lançado pela Continental em 1955. Este álbum procura reunir gravações feitas pelo artista na primeira metade dos anos 50, em discos de 78 rpm. Como todos já devem saber, com o surgimento dos discos conhecidos como ‘microsulcos’, de 33 rpm e em 10 polegadas, diversas gravadoras tiveram os seus artistas relançado no novo formato. Muito do que foi produzido originalmente em bolachas de 78 rpm, com apenas duas músicas, passaram neste momento a ser relançados nas novas versões, agora com até oito músicas. Era o início de uma época de ouro para a indústria fonográfica. Confiram mais esta raridade.
Coral De Ouro Preto (1962)
Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Acabo de chegar do domingo e ele foi ótimo. Um dia ensolarado, tranquilo e potencialmente fotografável. Vocês sabiam que hoje foi comemorado, no mundo inteiro, o dia da fotografia com câmera de orifício, o “Pinhole Day“? Foram mais de oitenta países, num encontro simultâneo, todo mundo fotografando, até eu! Quer saber o que é ‘Pinhole’? Visite o site. Bacana demais essa técnica de fotografia, eu recomendo…
Para o resto do domingo continuar numa boa, aqui vai um disco que eu também recomendo. Coral de Ouro Preto, segundo disco gravado pelo grupo. Lançado em 1962, desta vez pela Odeon, o Coral grava um disco super moderno para a época, pautado na bossa nova. A direção artística é de Ismael Corrêa, que foi também o descobridor do coral, formado por então jovens estudantes da Escola de Minas, de Ouro Preto.
Conforme nos informa o texto da contracapa, o disco foi gravado em apenas dois dias, entre o natal e o fim do ano de 1961, nos estúdios da Odeon, Rio de Janeiro. O coral tem o acompanhamento de seu regente , o pianista e compositor Ubirajara Cabral e um grupo de músicos da casa (Vidal – contrabaixo; Geraldo – violão; Juquinha – bateria; Ary e Jairo – trompas; Cópia – flauta e Cláudio – vibrafone). Com essa turma ao fundo, o Coral de Ouro Preto grava o que veio a ser o seu melhor e mais importante lp.
Confiram aí porque eu aqui já vou dormir. Desculpem, mas eu estou morrendo de sono. Zzzz…..
Coletânea Bolachão (2011)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! O dia hoje foi longo e bastante atarefado, mas ainda assim cheguei a tempo de marcar o ponto. Como hoje é (ainda) dia de coletânea, aqui vai uma seleção extraída de gravações das décadas de 20, 30 e 40. Esta coletânea já estava pronta há algum tempo atrás. Ficou na reserva, mas acabou sendo aproveitada hoje por já estar prontinha para a publicação.
Como podemos ver na lista a baixo, temos aqui um time variado de artistas em gravações raras, reunidas em 26 músicas, que equivalem à 13 bolachas de 78 rpm, que juntas dão um bolachão.
Desculpem, mas amanhã (hoje) vai ser um dia duro. É domingo de Páscoa, mas eu vou trabalhar. Trabalho bom, com certeza, senão eu não estaria nessa… Boa Páscoa a todos!
Eduardo Delgado – Fábrica de Música (1992)
Olás! Pensei, hoje, em postar aqui alguma coisa relacionada à Sexta Feira da Paixão e ao mesmo tempo que fosse uma produção independente. Não me lembrei de nada muito específico e nessas condições. Daí, resolvi fazer melhor, trazer um disco de música instrumental, calmo e contemplativo. Me lembrei deste álbum do compositor, flautista e saxofonista Eduardo Delgado. Até na capa, sua figura de barba, nos remete a outra, de um Cristo flautista (ou seria um Ian Anderson disfarçado?) Talvez, nenhum, nem outro, ou mais ainda…
Eduardo Delgado é um instrumentista mineiro que faz parte da nata gorda dos músicos de Belo Horizonte. Já tocou com os mais diversos artistas da música, passeando pelo rock progressivo, jazz, música instrumental mineira (que é algo ainda a ser classificado), chorinho e tudo mais onde cabe uma boa flauta ou sax.
“Fábrica de Música” foi o primeiro disco deste excelente músico, lançado de forma independente, no início dos anos 90. Apresenta um repertório com nove músicas suas e de artistas mineiros como Juarez Moreira, Beto Lopes, Tavinho Moura com Milton Nascimento e Paulinho Pedra Azul. Tocam com ele na banda Kiko Mitre no baixo, Ricardo Fiuza no teclado, Nenen na bateria e Amaury Angelo na guitarra. Como convidados, participam ainda, de uma forma ou de outra, Tavinho Moura, Juarez Moreira, Mauro Rodrigues, Beto Lopes, Chico Amaral, Gilson Queiroz e Victor Santos.
Taí um bom disco para se ouvir num dia como o de hoje (e no de amanhã, depois e depois…)
Os Saxsambistas Brasileiros – Percussão Em Festa (1962)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje eu estive aproveitando a folga do feriado para curtir os dois briquedinhos que chegaram ontem para mim, meu novo computador e também a nova bike. Passei o dia em lua de mel, passeando pela cidade num modelinho clássico da Dahon, que chama mais atenção que muita Harley-Davidson por aí. Agora, a noite, estou aqui fazendo minha primeira postagem, tranquilão, deitado na cama, usando meu MacBook Pro. Uau, que felicidade! Meu sonho de consumo para 2011 está completo. Desculpem a ostentação, mas não resisti… A alegria só fica completa depois de contar aos amigos.
Para um dia tão especial, nada melhor que um disco também especial. Eu trago aqui um álbum que é, sem dúvida, uma jóia rara, bonito em todos os sentidos, da capa ao repertório, dos músicos aos arranjos. Temos Os Saxsambistas Brasileiros em seu segundo disco, pelo obscuro selo Plaza. Estou verificando aqui que os dois discos já foram postados no saudoso Loronix (esse Zeca tava em todas!). Todavia, acho que o meu deve estar melhor que o do Loro, até na capa 😉
“Percussão em festa” segue aquela linha de álbuns gravados em Hi Fi, no final dos anos 50 e início dos 60, onde a música de destaca por uma sonoridade rica e variada, explorando as então, novas técnicas de gravação. Para tanto, nada melhor que um repertório pautado no samba e um grupo como Os Saxsambistas Brasileiros. Formado por Zé Bodega, Lourival de Souza, Jayme Araújo, Netinho e Aderbal Moreira, eles ainda contam, neste disco, com a participação de outros grandes músicos. Estão todos listados na contracapa, mas vale adiantar: Manoel Araújo no trombone; Copinha na flauta; Zé Cláudio no vibrafone; José Menezes na guitarra; Bill Earl no contrabaixo; Trinca e Hugo Tagnin na bateria. Completando o time, tem também o grupo de ritmistas formado por figuras como Heitor dos Prazes, Boca de Ouro, Marçal e outras feras do samba, que em geral são apresentados apenas pelo primeiro nome. Juntar tanta gente boa e diferente assim, não se faz por acaso. O resultado vale o peso da soma desses músicos. Um disco perfeito e delicioso de se ouvir.
Esse negócio de ficar deitado na cama fazendo postagem, dá uma preguiça danada. Acho que eu vou ficando por aqui. Deixo os complementos e comentários para os amigos. A correção por conta daqueles que se sentirem mais incomodados (com direito às crititicas habituais). Fiquem a vontade, pois eu de cá, hoje, sou só alegria 🙂
Noel Rosa – RCA Camden (1967)
Bom dia! Hoje eu acordei com vontade de ouvir músicas de Noel Rosa. Já faz um bom tempo que não escuto nada dele, desde a semana passada 🙂 Vou colocando para fora (no bom sentido, claro) alguns álbuns que ficaram lá no fundão da gaveta, esperando uma hora, assim como essa, em que eu estou mais corrido e automatizado que o Charles Chaplin em “Tempos Modernos”. Hoje eu juntei a fome com a vontade de comer. Então vamos saborear…
Temos aqui um álbum lançado em 1967, pelo selo RCA Camden. Segundo o texto da contracapa, ‘associado às comemorações do 30º aniversário da morte de Noel Rosa…’. Sinceramente, eu preferia dizer ‘relembrando’, pois ‘comemoração’ sempre me soou mais como uma situação alegria, e em ‘aniversário da morte’ fica então como um trocadilho infame. Mas quem sou para corrigir o proposto. Tomo isso apenas como uma observação curiosa. O importante é que temos aqui uma seleção bem bacana, já conhecida por todos. Uuma coleção musical extraída de antigos discos e gravações da RCA Victor, com alguns dos seus mais importantes artistas, como se pode ver na capa ou logo a baixo na lista das faixas. Possivelmente, acho que quase todas essas gravações podem ser encontradas em outros discos postados aqui. Mas uma coletaneazinha sempre caí bem , não é mesmo. Por tanto, vamos a ela…
Roberto Carlos – Canta A La Juventud (1965) REPOST
Olá, amiguinhos cultos e ocultos, bom dia! Agorinha, logo quando abri o meu e-mail, recebi um lembrete, acompanhado desta colaboração da minha amiga e mana, Gleice (grande garota!), informando do aniversário do Roberto Carlos, que hoje completa 70 anos! Eu nem havia me tocado para este fato. Tô com a cabeça em outro mundo.
Parabéns ao Rei! Muita saúde e paz, que é o que ele anda precisando. No ano passado perdeu a mãe e agora neste ano, também bem próximo de seu aniversário, a enteada. Coisa muito chata de se passar, eu bem sei. Vai aqui também os meus pesares. Roberto Carlos é uma pessoa marcada por fortes sentimentos e emoções. Um cara assim tem mesmo algo de especial.
O albinho de colaboração, que eu ainda não tinha, traz o nosso ídolo cantando em espanhol. Se não me engano, acho que este foi o primeiro de uma série que o artista gravou para o público latino americano (pero, la edición es brasileña). Aqui encontramos a fase mais gostosa de Roberto Carlos, a Jovem Guarda. Os arranjos e a interpretação é tal qual às originais, gravadas em português. Disquinho bacana para fazer o toque do dia. Vamos lá…
Ivan Lins – Agora (1971)
Boa noite, amigos cultos e ocultos. Tentei começar esta postagem na folga do café da tarde, Começar e terminar, claro. Mas foi totalmente impossível. O bicho tá pegando! Muito serviço e pouco dinheiro.
Abril é um mês complicado para mim., principalmente na segunda quinzena. Mas eu vou segurando a peteca e mandando ver…
Temos aqui, para marcar o dia, o pai da Madalena, o grande Ivan Lins. Para quem não conhece ou nem lembrava mais, este foi o primeiro álbum dele, lançado em 1971, através do selo Forma. “Agora” é um dos discos que eu mais gosto, um trabalho com garra, jovem, bem a cara daquele começo dos anos 70, longe do internacional Ivan Lins de hoje. Obviamente, não estou querendo com isso provocar alguma comparação, apenas constando as transformações, ou evolução de um artista brasileiro de talento. O álbum foi produzido por Paulinho Tapajós e conta com os arranjos de Arthur Verocai. Temos em “Agora” uma série de múiscas que fizeram sucesso e ainda fazem, com certeza. Quem há de esquecer “Madalena”, “Salve, salve”, “O amor é o meu país” e “Agora”? São as primeiras composições ao lado do então parceiro, Ronaldo Monteiro de Souza. Aproveitando que estou com a mão na massa, incluí o compacto, também da Forma, lançado um ano antes, 1970. Confiram aí porque eu daqui já estou dormindo. Zzzz… (Se houver algum erro criminoso, reclamem com o Morfeu)
Brazilian Hits (1959)
Coletânea Do Lindenor – Hipopótamo Zeno (2007)
2 – Camisola do Dia, ouvida em primeira mão uns seis meses antes de ser gravada, com o próprio Nelson Gonçalves no Clube Recreativo Iguatuense.
3 – Aqueles Olhos Verdes, boleraço com o Trio Irakitan.
4 – You’ll Never Know, com o invejadíssimo Dick Haymes – pela voz e por ter sido marido da Rita Hayworth.
5 – September Song e 6 – Days of Wine and Roses, com o preferido acima de todos Frank Sinatra.
7 – Basin Street Blues, com a preferida acima de todas Ella Fitzgerald.
8 – Canção da Mulher Amada, do único disco do rádio-ator Roberto Faissal, acompanhado pelo Evaldo Gouveia.
9 – Eu e o Rio, com o Miltinho acompanhado apenas pelo violão do Baden Powell.
10 – Canção de Amor, da paixão da vida toda, Elizeth Cardoso.
11 – Go Down Moses, com o Louis Armstrong largando o hot jazz e caindo de cabeça em hinos religiosos.
12 – Devagar Com a Louça, com Os Cariocas, dando roupa nova aos sambas da antiga.
13 – Desafinado, com o Tamba Trio entortando mais ainda a bossa nova.
14 – Saudade do Brazil, pela beleza atemporal da música de Tom Jobim.
Cau Pimentel – Alem Do Litoral (2004)
Saraiva – Saxsoprando Pelo Brasil (1965)
Olá a todos! Ontem nós tivemos aqui o Raul de Barros e seu trombone. Hoje vamos continuar no sopro, porém desta vez o instrumento é o saxofone de Luiz Saraiva dos Santos, ou simplesmente Saraiva. Instrumentista e compositor nascido em Alagoas, iniciou sua carreira de músico profissional na Rádio Clube de Santos, cidade onde viveu boa parte de sua vida. Seu grande diferencial é ter colocado o sax soprando, um instrumento tido como difícil para solos, numa posição de destaque como solista e ele o fazia com maestria. Seu estilo de tocar o tornava inconfundível. Gravou dezenas de discos e participou de outras dezenas. Tocou nos mais diferentes lugares e assim como Raul de Barros, foi um rei na gafieira.
O álbum “Saxsoprando pelo Brasil”, lançado pela Continental em 1965 reúne doze temas entre choros, sambas, baião, bolero e valsa. Essas músicas, em sua maioria são de autoria do próprio Saraiva, que como compositor assinava Luiz dos Santos.
Este álbum eu recebi há poucos dias atrás, numa doação feita pelo amigo Rogério, lá do norte de Minas (obrigadão!). O lp, após digitalizado, vai para a Discoteca Pública e seu arquivo vem para a postagem aqui no Toque Musical. Não deixem de conferir, um raro prazer 😉
Raul de Barros – Com Seu Trombone Romântico (1955)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Bem rapidinho, pois quem sabe faz a hora e não espera acontecer.
Hoje vamos com o Raul de Barros, considerado o mais brasileiro dos nossos trombonistas, autor do célebre samba choro “Na Glória”. Foi um dos mais impotantes no seu instrumento. Gravou dezenas de discos e participou de mais uma centena. Seu trombone tocou alto na gafieira, a ponto de se tornar um instrumento fundamental em qualquer casa de baile do gênero. Gafieira sem trombone, não era mais gafieira.
Tenho aqui este álbum de dez polegadas. Mais um dos que eu comprei na mão do catador de papelão. Lançado em 1955 pelo selo Odeon, Raul nos apresenta um repertório com oito temas românticos e populares. De um lado músicas nacionais, choros e samba, incluíndo de sua autoria a faixa “Melodia Celestial”. Do outro lado dedicado ao internacional em ritmo de fox. Confiram…
Tavinho Moura – Cabaret Mineiro (1981)
Bom dia, moçada culta e oculta! Tenho percebido que muita gente (outros blogs) estão pegando carona nas minhas postagens. Vez por outra ando encontrando ‘links alienígenas’ colocados logo a baixo de algum post. Confesso que não sei bem como tudo isso funciona, se são os próprios blogueiros que o fazem ou se automaticamente esses links vão brotando no meu blog. O certo é que ontem a coisa foi exagerada, havia uma lista com mais de trinta links e dos mais diversos blogs. Decidi então dar uma boa faxina, investigar e entender como tudo acontece. Acabei, por falta de paciência e de tempo mudando algumas configurações do blog, o que alterou inclusive na parte de diagramação, fontes e formatos. Estou agora fazendo esta postagem e ainda nem vi o resultado. Espero não precisar mudar mais nada.
Na postagem teste, temos então o compositor mineiro, Tavinho Moura e seu premiado trabalho para o filme de Carlos Alberto Prates Correia, “Cabaret Mineiro”. Aliás, diga-se obrigatoriamente de passagem, premiado não só a música, mas o filme num todo. Prêmios de melhor filme, trilha, diretor, ator, atriz, fotografia e montagem. Quem ainda não viu o filme, vale a pena procurar e assistir. A trilha é impecável, ótima, da primeira à última faixa. As composições e adaptações são de Tavinho Moura, assim como os arranjos e orquestração. Há também duas músicas de Noel Rosa, “Nunca… jamais” e “Prá esquecer”. Participam do disco a mesma a turma do filme, atores e músicos. Não vou nem listá-los aqui, pois esta é grande se encontra nos créditos do encarte (em anexo). Mesmo assim é bom destacar a participação de grupos e artistas como Flávio Venturini e boa parte do seu 14 Bis, Conjunto Naquele Tempo, Grupo Tacuabé, Uakti Oficina Instrumental, Marujada de Montes Claros e a sensualíssima atriz e cantora Tânia Alves (êta morena boa!).
Baden Powell & Stephane Grappelli – La Grande Reunion (1974)
Bom dia amigos cultos e ocultos! A semana aqui para o meu lado continua quente e em todos os sentidos. Muita coisa boa para postar, mas também muitas outras com que me preocupar. Abril, normalmente é um mês atarefado e eu peno para não ficar para trás. Mas sem música diária eu não aguento, preciso dela para adoçar a vida e acalmar meu espírito.
Morte E Vida Severina (1966)
Muito boa noite, amigos cultos e ocultos! Vez por outra eu trombo com a postagem do disco “Morte e Vida Severina”, com a mesma estampa que vemos logo acima. Vocês, por certo, também já devem tê-la visto e até mesmo baixado, como eu fiz muitas vezes. Acontece que até hoje ninguém postou de verdade o tal disco. O que encontramos, além da capinha, é uma outra gravação, a trilha do filme de Zelito Viana, que não corresponde ao proposto. Cansado de levar gato por lebre, eu vou aqui postar o verdadeiro álbum da peça, lançado originalmente em 1966.
Tim Maia – Coletânea Especial TM (2011)
Olá amiguinhos cultos e ocultos! Aqui vou eu com mais uma da minhas coletâneas, enquanto aguardo os convidados que também estão preparando um presentinho aqui para nós. Não sei que cheguei a comentar, mas estou convidando alguns amigos blogueiros para apresentarem aqui suas coletâneas. Me inspirei na ideia do Milan Filipovic, em seu blog Parallel Realities Studio, que também convida os amigos para fazerem coletâneas. Por sinal, ele também é um dos convidados e em breve deve mandar a sua seleção aqui para o Toque Musical. Esses convites eu tenho feito aos poucos, para não chegar tudo de uma vez só, afinal essas postagens aconterão sempre nos sábados. Temos muitas semanas, muitos outros blogs parceiros e gradualmente ele irão entrando, ok? Achei essa ideia ótima, pois cria um maior intercâmbio entre nós.
Dick Farney – Solo (1997)
Muito bom dia a todos! Começamos logo cedo, porque hoje eu terei um dia cheio. Para começar, daqui a pouco eu vou ao dentista fazer a extração dos meus dois dentes sisos, que indecisos, até hoje não nasceram. Sinceramente, não estavam me incomodando em nada, mas a minha médica cismou que preciso ‘rancá-los’. Será que vou aguentar a extração de dois numa mesma sessão? Putz! Vai ser uma sexta feira anestésica, ou senão, dolorosa. Aí de mim…
Rosário de Cária – Uma Flauta No Sereno (1961)
Olá! Um bom dia a todos (e sem excessão!). Nada como começarmos o dia com uma saudação positiva, elevando nosso espírito para coisas boas, não é mesmo?
Nonato Luiz & Pedro Soler – Diálogo (1982)
Bom tarde, amigos cultos e ocultos! Nossa semana está maravilhosamente instrumental e agradando à gregos e também aos troianos. É bom saber que o Toque Musical tem se tornado um espaço de consulta importante, de relevância cultural mesmo na contramão da confusa ‘legalidade’ que vivemos nesses tempos. Sei também que o TM, assim como muitos outros blogs, sobrevive na condição de ‘tolerância vigiada’. Por certo, os patrulheiros cibernéticos estão de olhos bem abertos, não apenas para tentarem coibir ações, mas também para tirarem proveitos da situação. Blogs como o Toque Musical tem servido de ‘termômetro’ para muitos produtores e editoras, que percebendo o interesse do público, procuram reinventar ‘o produto’. Estão fabricando biscoito de araruta e vendendo como ‘cookies’. O foda é que em alguns casos, a gente leva para casa o mesmo produto encontrado nos blogs (as vezes até com uma qualidade inferior). Bom, mas pelo menos tem uma vantagem… (eu só não descobri ainda se é para quem compra ou para quem vende. Acho que é mais para quem produz).
Putz, nem sei porque eu estou tocando nesse assunto… acho que perdi o gancho (o gancho e o tapa olho, hehehe…)
Vamos ao disco do dia. Continuando com os mestres do instrumental, tenho aqui o violonista cearense Nonato Luiz numa dobradinha com o guitarrista flamenco Pedro Soler. O lp é um registro gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, do Rio de Janeiro, em junho de 1982. De um lado temos o brasileiro e do outro o espanhol (ou catalão? sei não). Na época os dois instrumentistas faziam uma turnê pela Europa. Um trabalho que procurava mostrar as afinidades sonoras entre a música flamenca e a nordestina. Ao final das apresentações europeias eles vieram mostrar também no Brasil esse show.
Este é um disco que embora eu já conhecesse, nunca o ouvi com a devida atenção. Foi só agora, preparando o toque musical que pude percebe-lo na íntegra. Estranhei o fato de que o número das músicas não corresponde aos das faixas. Como não conhecia bem todas as músicas, ficou difícil entender quem é quem. Pelo que eu pude entender, em algumas faixas contam mais de uma música. Fiz então a denominação conforme me parecia a lógica. Como sei que pode haver erros, decidi incluir também no arquivo a digitalização bruta, por inteiro. Daí, aqueles que sabem poderão separar corretamente as faixas. O importante é que está tudo aqui. Disco bonito, músicos excepcionais! Confiram…
granaina – pedro soler
nana – pedro soler
seguirias – pedro soler
qui nem giló
viola violada
dança do ventre
quatro prantos
reflexões nordestinas
o sonho
Eudóxia De Barros – Gotas De Ouro (1965)
Muito bom dia a todos! Depois de ouvir ontem as músicas de Garoto, na interpretação magistral de Geraldo Ribeiro, me deu vontade de seguir no instrumental. Daí achei este disco da pianista Eudóxia de Barros, tocando Ernesto Nazareth. Me lembro que a primeira vez que ouvi falar em Eudóxia de Barros, foi participando do famoso programa de perguntas e respostas, criado pela Rede Globo, o “8 ou 800”. O programa era apresentado pelo ator Paulo Gracindo e Eudóxia participou respondendo sobre a obra de Ernesto Nazareth. Curiosamente, este foi o momento de maior popularidade da pianista. Embora ela já fosse bastante festejada no círculo musical erudito, desde o final dos anos 50, ainda para a grande maioria, como eu, era uma total desconhecida.
Geraldo Ribeiro – Interpreta Garoto (1984)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Segunda feira é sempre aquele diazinho cheio. Cheio de coisas para fazer. Cheio de preguiça para fazê-lo. Por sorte, ontem, eu já deixei alguma coisa preparada para a semana.
Para começar, que tal um bom disco de violão? Taí um trabalho que irá agradar aos amantes do ‘pinho’. Vamos com Geraldo Ribeiro, um dos maiores violonista brasileiros, desses que só mesmo os entendidos conhecem, interpretando outro gênio, o lendário Garoto. Geraldo não é um artista, ele é um instrumentista, um músico como poucos. Eu até pensei em escrever um pouco sobre ele, principalmente para aqueles que ainda não o conhecem, mas achei algo bem melhor e muito mais interessante. Por consequência da postagem, me lembrei de outro grande violonista brasileiro, da nova geração, Fábio Zanon. Ele tinha (ou tem) um programa na Rádio Cultura de São Paulo, onde apresentava o melhor do violão clássico. Para a nossa felicidade, ele abriu um blog e andou postando por lá todos os arquivos de áudio desses programas. Uma maravilha que até eu tenho também copiado para a minha ‘fonoteca digital’. Entre esses, tem um exclusivo, dedicado ao Geraldo Ribeiro, onde ele o entrevista e nos apresenta momentos raros e históricos do concertista.
No álbum dedicado à Anibal Augusto Sardinha, o Garoto, ele toca 14 temas exatamente como o autor os deixou gravado. Respeitando rigorosamente originais, que até então, sequer haviam sido editados. Temos entre essas faixas, duas que eu chamaria a atenção: a belíssima “Duas contas”, talvez a única música com letra feita por Garoto. Aqui, Geraldo apresenta apenas a versão instrumental. Outra música que destaco é, sem dúvida, a melancólica “Gente Humilde”, na sua forma original, sem a letra de Chico e Vinícius.
Então é isso aí… um toque 100% de violão, como há muito vem sendo pedido. Confiram…
lamento do morro
debussyana
nosso choro
voltarei
um rosto de mulher
jorge do fusa
duas contas
quinze de julho
improviso
choro triste n. 2
meditação
naqueles velhos tempos
sinal dos tempos
Coletânea Compactos Do Toque Musical – Volume 1 (2011)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje eu me atrasei devido a falta de energia elétrica durante a tarde. Caiu um pé dágua por aqui, um verdadeiro vendaval. O meu computador apagou justo na hora em que eu preparava uma capinha para a coletânea de hoje. Perdi tudo o que já tinha feito, daí resolvi criar outra totalmente diferente. Para um trabalho de 10 minutos até que não ficou tão mal assim, não é mesmo? Mas o que vai agradar mesmo é o conteúdo dessa minha seleção. Reuni aqui alguns compactos da melhor qualidade. Como vocês podem ver, a coletânea traz também algumas raridades, como é comum em disquinhos compactos. Temos, por exemplo um compacto duplo do Caetano Veloso, gravado em Londres, em 1971. Este disco é realmente ótimo e raro. Caetano gravou essas músicas, com certeza, pensando no carnaval que viria, de 1972. Temos ele aqui acompanhado por Jards Macalé, Moacir Albuquerque, Tutti Moreno e Áureo de Souza. O mesmo time que o acompanhou no álbum “Transa”. No embalo do baiano, vamos também com as músicas um compacto de 1978, trazendo duas músicas, trilhas dos filmes “Na boca do mundo” e “A dama do lotação”. Outros compactos interessantes são os de Chico Buarque, de 1967. Taiguara 1970, Abilio Manoel de 73, Gonzaguinha de 70 e 72, Ivan Lins em seu primeiro sucesso, MPB 4 e Quarteto em Cy. Todos da melhor safra, reunidos aqui como daquela outra vez. Compactos sempre fazem sucesso.
Cida Moreyra – Summertime (1981)
Bom dia a todos! É, como vimos e ouvimos, acabei fazendo uma semana de cantoras. Hoje, sexta, não seria diferente. Me lembrei deste outro disco emprestado, do meu amigo Carlos Moraes, lá de Tiradentes, que vai cair como uma luva. Trata-se do primeiro álbum da cantora, atriz e pianista Cida Moreyra. No início dos anos 80 ela estreou o espetáculo cênico musical “Summertime, uma homenagem à cantora americana Janis Joplin, dirigido por José Possi Neto. O show solo de Cida Moreyra teve uma boa aceitação da crítica e fez muito sucesso, a ponto de se transformar em seu primeiro registro fonográfico. No disco ela canta, claro, músicas do repertório de Janis – mas também inclui outras, que vai de Billie Holiday, Mamas And The Papas, passando também por Chico Buarque, Macalé e Angela Roro – num mesmo tom característico, só piano e voz. Disquinho bacana, eu recomendo…