Olá amigos cultos e ocultos! Finalmente achei um tempinho para a nossa postagem. O dia hoje tá puxado, mas eu chego lá… 😉 Não sei porque, mas a semana pede samba e eu vou mandando ver, e ouvir principalmente 🙂
Temos aqui uma jóia de disco, de uma outra jóia que é Leci Brandão. Taí uma cantora e compositora da melhor qualidade. Nascida e criada no samba, foi descoberta pelo jornalista Sérgio Cabral. Gravou seu primeiro disco em 1973, um compacto, pelo selo Discos Marcus Pereira. Nunca foi uma artista muito badalada, porém sempre teve o apoio da crítica e emplacou alguns sambas de sucesso. Dos diversos discos que ela gravou (e vem gravando, felizmente), “Essa tal criatura” é um dos seus álbuns mais bonitos e que eu mais gosto, claro! Um disco bem construído, com boas músicas e excelentes arranjos. No ano de lançamento deste disco, Leci foi uma das (merecidas) finalistas no Festival da Globo, concorrendo com a música que dá nome ao disco. Sem dúvida, esse samba é demais e ficou melhor ainda com esse arranjo de Ivan Paulo. Mas o lp não se resume em apenas uma canção de sucesso, afinal estamos falando de Leci Brandão. Temos aqui a apaixonada “Que será”, de Marino Pinto e Mário Rossi. Essa música tem a cara da Angela Maria. Tem também “Cantarerê” de Paulo Diniz. Outro destaque interessante é “Fim de festa”, uma parceria com Rosinha de Valença, aqui interpretada ao lado da cantora Alcione. Como vocês poderão ver e ouvir, essa tal criatura nota 10 não faz por menos, principalmente estando cercada por uma dezena de músico notáveis, gente como Antonio Adolfo, Dino Sete Cordas, Wilson das Neves, Cidinho, Paulo Moura e até Jackson do Pandeiro. Tem que ler a ficha técnica… tem outros mais. Confira o toque 😉
Arquivo mensais:junho 2010
Alaide Costa Zezé Gonzaga E Zéluiz – Sidney Miller (1982)
Bom dia, amigos cultos e ocultos. Mais uma vez estamos sendo censurados a pedidos do Tio Sam. Desta vez foi um disco do Eumir Deodato, que pode ser encontrado às pencas na rede para ‘download’. Mas eles resolveram que seria o Toque Musical a bola da vez. Tudo bem, a gente segue a cartilha, voltamos com a postagem, sem indicação para o arquivo (pelo menos da minha parte). Repliquei numa postagem extra a tal notificação, a título de noticiar a todos o ocorrido e também com uma forma de desabafo. Contudo, não posso criticar a postura do Blogger, que agiu de maneira clara e educada. A indicação para baixarem o disco já foi retirada. Só espero que não insistam na exclusão da postagem, essa permanece.
Seguindo em nossas postagens, vamos hoje com um disco homenagem. Dois anos após a morte de Sidney Miller, Hermínio Bello de Carvalho e Antonio Adolfo produziram este disco, aproveitando a deixa do Projeto Almirante da Funart. No álbum temos reunidas algumas das melhores e mais conhecidas composições de Sidney Miller, interpretadas por três grandes cantores: Alaíde Costa, Zéluiz e Zezé Gonzaga. Os arranjos são de Antonio Adolfo que também toca no disco. Somando a esses, temos também o próprio autor em duas faixas, “O circo”, extraída de um de seus discos e a emblemática “A estrada e o violeiro” com Nara Leão. Não há como negar a importância desse artista, o que faltou foi mesmo um álbum duplo, o cara merecia. Mesmo assim, “Sidney Miller” é um disco encantador, tanto pelas composições, quanto pelos seus intérpretes e interpretações. Acompanha o disco um encarte com textos de Hermínio, Tárik de Souza e Nelson Motta.
Memória é isso… que seja curta, mas seja culta e nunca oculta 😉
Bamba Brasil (1986)
Olá amiguinhos cultos e ocultos! Putz, não há como esconder, estou feliz demais com a vitória do Brasil. Espero que a Seleção repita placares semelhantes nos próximos jogos. Viu só como eu sou confiante? (não confunda com pretensioso) Já estou falando como se a Holanda não fosse dar trabalho. Mas espero realmente que não dê mesmo. A gente vai chegar lá… 😉 se o Dunga quiser e a Globo deixar.
Em homenagem a todos nós brasileiros e em especial aos nossos jogadores, quero postar hoje um disco de samba. Afinal o Samba e o Futebol tem tudo a ver, são irmãos, filhos e paixão do nosso povo. Assim como no futebol, o samba também está presente em todos os cantos do Brasil. Por certo que o samba tem lá suas origens, mas num país como o nosso, sua essência já se impreguinou e se espalhou de norte a sul, de leste a oeste. Entre tantos ritmos e estilos musicais ele é, sem dúvida, o que mais se destacou e melhor soube nos representar para o resto do mundo. O samba é do morro carioca e das ladeiras baianas, mas também pode ser nortista, sulista, mineiro ou paulista. O batido tem sotaque, mas leva jeito e é verdadeiro. Quem duvida, pode conferir neste álbum lançado pela RGE nos anos 80. Nele encontramos seis diferentes artistas do samba, nomes talvez mais conhecidos em suas regiões. Temos reunidos Serginho BH de Minas Gerais; Maria Helena do Rio Grande do Sul; Bidubi do Rio de Janeiro; Tobias de São Paulo; Dona Lindaura da Bahia e Edu do Banjo do Amazonas. Este lp, embora se pareça mais com uma coletânea, tipo mostruário da gravadora, tem um carácter muito mais nobre que é o de apresentar ao público artistas regionais inéditos, que trazem em comum o gosto pelo samba.
Bidubi é um sambista carioca autor de sambas gravados por Almir Guineto e Zeca Pagodinho. Maria Helena foi porta bandeira e uma das fundadoras da Academia de Samba Praiana, uma das principais escolas de samba de Porto Alegre. Serginho BH é um dos sambistas mineiros de maior destaque, compositor de talento, tem sambas gravados por Agepê, Lecy Brandão, Demônios da Garoa, Dominguinhos do Estácio e muito outros. Tobias, de São Paulo, também conhecido como Comandante ou Tuba foi presidente da escola de samba Camisa Verde e Branco e fundador da Liga Independente das escolas de samba de São Paulo. Edu do Banjo é um músico amazonense, figura sempre presente em todos os eventos musicais da sua região. Não sei nada sobre ele e nem encontrei informações na rede. Faltou também Dona Lindaura, da Bahia. Essa é outra que eu vou deixar para o complemento de vocês. Às vezes, o próprio artista ou familiares se manifestam, nos dando as informações necessárias. Estamos aí… Comentem e complementem 😉
Aniceto do Império – Partido Alto Nota 10 (1984)
Vou aproveitar o fim de semana para atender aos pedidos. Ontem foi a coletânea de compactos da RCA, hoje vamos com o Aniceto do Império e seus convidados. Depois de haver postado aqui o raro lp “O Partido Alto de Aniceto e Campolino“, alguns de nossos frequentadores pediram mais. Daí, vamos como este “Partido Alto Nota 10”, um álbum lançado pela CID em 1984, hoje tão raro quanto o primeiro e como o outro, um discaço! Temos aqui Aniceto muito bem acompanhado pela nata da música negra e do samba. Não precisa nem repetir nomes, tá na capa! Não devemos também esquecer da cozinha que traz José Menezes na viola, violão e cavaquinho, a turma do Conjunto Nosso Samba e o grupo vocal As Gatas.
Taí, um disco nota 10 para um domingo ensolarado (pelo menos para as bandas de cá). Agora é mandar descer a cerveja, os tira gostos e aumentar o volume do som. “Quem fugir dos preceitos vai ficar ‘enquizilado’ e ‘quizila’ de Aniceto não sai com engambelo”.
Canto Aberto (1973)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje estou postando aqui um disco que há muito foi solicitado no Toque Musical. Eu só não o fiz antes porque algumas faixas estavam muito comprometidas, o som estava péssimo, com muito chiado. Felizmente a coisa foi mais fácil do que eu pensava, afinal, trata-se de uma coletânea e algumas das músicas eu precisei apenas substituir. Essa é uma coletânea da RCA reunindo alguns artistas que passaram pela casa nos anos 60 e início dos 70. Estão aqui reunidos, como se pode ver na capa, Gal Costa em seu primeiro disco, quando ainda se chamava Maria das Graças; Maria Bethania em seu tempo de guerra; Tom Zé, também em seus primeiros momentos; Geraldo Vandré ao vivo e acompanhado pelo Trio Marayá; o cantor e compositor Piti (do qual nada se encontra na rede) e Luis Carlos Sá, da dupla Sá & Guarabyra em seu raríssimo compacto lançado em 1966, com a música que participou do I Festival Internacional da Canção – Rio. Estrategicamente lançado em 1973, “Canto Livre” é uma coletânea de compactos (primeiros discos) de artistas do momento, que estavam se consagrando como os futuros grandes nomes da mpb. Como esses compactos são hoje coisas raras, certamente este álbum não fica por menos. Confiram aí…
O Brasil Na Copa Do Mundo (1970)
Vai Brasil!!! Daqui a pouco começa o jogo de Brasil x Portugal. Já estamos todos prontos. Eu porém, estou fazendo já a minha postagem do dia, pois sei que depois, dificilmente terei condições para isso. Como hoje é dia de Copa e também é sexta feira, dia do disco independente, vou postar este lp promocional, oferecido pelo Laboratório Lepetit quando em 1970 o Brasil se sagrou tri campeão mundial de futebol. Como em outros discos do gênero, já postados aqui, ele faz uma retrospectiva de algumas Copas, culminando no tricampeonato no México. É interessante também ouvir este disco, pois o roteiro e locução são diferentes. Uma outra visão documental do Brasil na Copa do Mundo. Espero que este disco nos dê sorte e daqui a pouco a gente possa vibrar com a nossa Seleção. Salve Brasil!!!
Jacques Klein – Piano E Ritmo – A Música De Dorival Caymmi (1953)
Bom dia a todos! Para abrilhantar um pouco mais a nossa semana, eu hoje estou trazendo um outro disquinho raro e dos mais interessantes. Vamos fazer hoje um passeio à música de Dorival Caymmi, interpretada por um dos nossos maiores pianistas de todos os tempos, o cearense Jacques Klein. Há algum tempo atrás eu havia postado um álbum dele ao lado de outro grande pianista, Ezequiel Moreira, onde os dois interpretam Zequinha de Abreu. Desta vez vamos com outro disco, onde o instrumentista deixa um pouco de lado o erudito se dedica ao popular, tocando músicas de Dorival Caymmi, algumas até então inéditas. No disquinho de 10 polegadas temos o pianista acompanhado por contrabaixo e bateria. Contudo, prevalece e se destaca, obviamente, o seu piano, e de uma maneira quase erudita. Mesmo com todos os cuidados e tratamentos na hora da digitalização, não devemos esquecer que este disco já tem mais de 50 anos. Embora relativamente bem conservado, a qualidade do som é um tanto precária, o que tira em muito o sabor de ouvir Jacques Klein. Mesmo assim, vale ouvir este que foi considerado um dos maiores pianistas clássicos do mundo. Por garantia, inclui duas versões digitais dessa obra. Na contracapa do disco temos um texto que esclarece bem quem era este instrumentista. Um dos nossos maiores artistas, conhecido mais fora do que dentro do seu próprio país. “O Brasil desconhece o Brazil.”
The Playings (1958)
Olá! O dia de hoje está merecendo uma postagem especial. Algo condizente com o espírito deste blog, um disco raro, curioso e que com certeza ainda não foi visto na ‘blogosfera’. Eu o estava guardando para um momento apropriado, mas qual momento é o mais apropriado num blog cuja missão diária é trazer a tona o que tem ficado nas profundezas, esquecidos num velho baú? Este interessantíssimo lp é mais uma das boas colaborações do amigo Sergio Digital. Um disco realmente raro, que vai atrair e aguçar a curiosidade de muitos por aqui.
No final dos anos 50, o ritmo jovem do rock começava a ecoar também por aqui. Figuras como Neil Sedaka, Paul Anka, The Platters e outros, ditavam o estilo que tomava conta do mundo e no Brasil a coisa não podia ser diferente. Embora nosso país tenha música para exportação, também sabemos lidar com as importações, a ponto de muitas vezes recriarmos tão bem o que é produzido lá fora, só para provarmos a nós mesmos o quanto somos bons. Sem modestias…
É por aí que a RGE, em 1958, resolveu lançar, sob a batuta do maestro Simonetti este lp. Trata-se de uma seleção musical recheada de ritmos como o calipso, o mambo, a rumba e o chá chá chá, temperados ao estilo do rock, da música moderna americana daquele tempo. Temos doze temas de sucesso interpretados aqui pelo grupo ‘The Playings’, uma criação especial da gravadora, os quais também podem ser creditados aos Titulares do Ritmo, às cantoras Clélia Simone, Wilma Camargo, Nilza Miranda e às Irmãs Gradilone. São esses os verdadeiros astros deste álbum. Artistas que emprestam não apenas suas vozes, mas também um talento que pode ser conduzido em qualquer idioma. Confiram já antes que jazz 😉
Elis Regina & Toots Thielemans – Honeysuckle Rose Aquarela Do Brasil (1969)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje o nosso encontro é com Elis Regina, em um disco já bem divulgado na blogosfera, mas que sempre merece um novo toque musical. Temos aqui a cantora Elis Regina ao lado do lendário gaitista e guitarrista belga, Toots Thielemans. Este álbum é simplesmente delicioso. Gravado na Suécia em 1969, temos Elis e Toots acompanhados pelo conjunto de Roberto Menescal. O carro chefe é a Aquarela do Brasil de Ary Barroso, mas há no disco outras passagens impagáveis, como a faixa “Five for Elis”, uma composição instrumental que o belga faz à nossa cantora. Toots não apenas toca gaita, como também guitarra, assovia e canta, em outra na mesma linha, “Honeysuckle Rose”. Elis, não precisa nem dizer, como sempre uma grande cantora. O mais interessante deste disco é que ele ainda hoje não soa antigo. O som é super atual, não ficou como sua história, no passado. Quem ainda não conhece, tem a oportunidade de conferir aqui.
Sivuca – Forró e Frevo Vol. 3 (1983)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Antes que comecem a falar mal do Toque Musical, deixa eu elevar o nível das nossas postagens e também reforçar minha simpatia com São João. Para isso, nada melhor que um disco do Sivuca, que tem ação múltipla e imediata, além de ser um santo remédio para todo tipo de ouvido.
Segue então, “Forró e Frevo”, volume 3, mais um disco da série que ele começou em 1980. Neste álbum temos dez músicas, quase todas de autoria de Sivuca e sua companheira Glorinha Gadelha. Trata-se de um álbum totalmente instrumental, mesmo assim ótimo para animar qualquer tipo de festa, inclusive as de São João. A música de Sivuca ultrapassa limites. Ele consegue atender ao gosto do mais popular indo, talvez, ao mais erudito. Querendo ou não, foi através da internet, da troca e compartilhamento de músicas, dos blogs, que artistas como Sivuca se tornaram ainda mais conhecidos (e reconhecidos). Antes da ‘blogosfera’ a gente mal tinha acesso a uns dois ou três discos de artistas como ele. Hoje podemos visualizar toda a sua obra e reconhecer indubitavelmente o seu talento. Para aqueles que não viram, aqui no TM vocês poderão encontrar também o volume 1 de Forró e Frevo. Confiram o toque…
Copa 94 (1994)
Beleza! A Seleção faturou mais uma. Vamos indo bem… Três a zero é bom demais! Para homenagear o dia nada melhor que um disquinho que poderá vir a acompanhar às próximas rodadas, com certeza!
Temos aqui uma outra seleção, essa de músicas feitas exclusivamente para explorar o tema de Copa do Mundo. Num ufanismo naturalmente exacerbado, vamos de samba, axé, marchas, frevos hinos… tudo em nome do amor à camisa verde e amarelo, ao futebol. Salve, salve Brasil!
(Não sei porque, aparentemente não tem nada a ver… mas me lembrei e me deu vontade de ouvir The Cramps, “Bad music for bad people”)
A Copa É Nossa 70 (1970)
Olá amiguinhos cultos e ocultos! A postagem de hoje é para os amantes do futebol, para os saudosistas e também para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer as equipes que fizeram do time do Brasil tri campeão mundial de futebol. Para quem gosta de futebol, ouvir trechos das transmissões desses jogos é tão prazeroso como ouvir música. Este álbum, que é duplo, foi lançado pela RCA em 1970, logo após o Brasil se sagrar tri campeão. Nele encontramos o registro gravado de trechos das transmissões diretas de três Copas – 1958 na Suécia, 62 no Chile e 70 no México – feitas pela Rádio Bandeirantes de São Paulo. É nessa hora que a gente vê que aquele futebol com arte não existe mais. Cadê os craques???
Manoelito Sena – No Forró De Sicupira
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Chegamos enfim na sexta feira, ô beleza! Neste fim de semana eu quero mais é descansar. Só quero chocolate… bicicleta e Copa do Mundo.
As Maiorais do Ano (1959)
Para não ficarmos apenas orbitando sobre futebol e festa junina, aqui temos uma boa coletânea do selo Continental, disco este lançado no ano de 1959. Temos nesta seleção musical um leque variado do ‘cast’ da gravadora. Algumas músicas até já foram apresentadas aqui em seus álbuns originais, todavia há outras, raros momentos que irão despertar o interesse. São amostras do que foi produzido pela gravadora naquele ano. Vejam que boa coletânea…
a felicidade – chiquinho e seu conjunto
Mario Zan Com Bandinha E Coro – Festas Juninas (1988)
Olá amigos cultos e ocultos! Para não dizerem depois que eu deixei passar em branco as festividades juninas, estou postando aqui um disco ‘joinha’. São João não vai poder reclarmar do blog, disco para a festa tá aí… E se quiserem mais, basta localizar no índice outros títulos já postados aqui em anos anteriores. Tem muita coisa e bem variada.
Segue nesta postagem um disco do Mario Zan, figura que sempre prestigiou as festas populares, um artista que possui um vasto repertório para animar qualquer noite de São João. No álbum ele vem acompanhado de outra figura ilustre, a grande Inezita Barroso, que aqui vem cuidando da marcação da quadrilha. Já está tudo pronto, basta agora ajeitar o arraial, subir as bandeinhas, preparar a fogueira, quentão, milho cozido, pé de moleque e broa de fubá. Chame os amigos, crie os casais vestidos a carater e ponham a música para rodar. Vai ser uma festa e tanto, com certeza! 🙂
Mexicoração – Copa 86 (1986)
Vamos que vamos, Brasil!!! Hoje tem a estréia da Seleção Brasileira e tá todo mundo ligado na mesma emoção, com diz a música. Eu, obviamente, não poderia deixar de dar um toque de celebração à festa que está apenas começando. Como brasileiro e torcedor, desejo boa sorte para esse time do Dunga. Vamos lá, vamos trazer a Copa de novo para o Brasil.
Para ajudar na comemoração e também para embalar as festas após o jogo, aqui vai este disco recheado com aquelas canções que todo mundo conhece, as trilhas e os temas de diversas Copas do Mundo. Uma seleção musical que é só alegria. Viva o Brasil!!!
Aracy De Almeida – Sucessos De Aracy De Almeida (1956)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Com nossas atenções voltadas para a Copa do Mundo de Futebol, acabei por não lembrar que estamos também na época das festas juninas e São João não vai me perdoar se eu não fizer pelo menos uma postagem dedicada a ele. Já tem gente pedindo. Vou fazer todo o possível para publicar alguma coisa. Nem sei se tenho mais discos sobre o tema, considerando que nos anos anteriores, tudo que eu tinha disponível já está aqui. Quem ainda não viu e ouviu, dê uma checada nas postagens dos dois últimos anos. Tem muita coisa legal. De qualquer forma, para este ano, ainda darei o toque 😉
Hoje vamos com singular Aracy de Almeida, uma cantora que dispensa maiores apresentações, ainda mais aqui no Toque Musical, onde sempre que posso trago algum disco dela para levantar a moral e os bons costumes. O álbum que apresento reúne alguns de seus grandes sucessos entre os anos de, lançados anteriormente em 78 rpm. São sambas de Ary Barroso, Assis Valente, David Nasser com Newton Teixeira, Custódio Mesquita e outros… Um clássico de 10 polegadas que ninguém pode perder. Confiram aí que eu vou ver o jogo…
Casais Proibidos – Trilha Sonora (1981)
Aproveitando a onda romântica e indo mais a fundo, vou extrapolar de vez. Afinal o Toque Musical foi feito também para despertar a curiosidade e como lema, “um lugar para quem escuta música com outros olhos”, né não? Só que nesta postagem vamos inverter a ordem dos fatores, mas sem alterar o produto.
José Briamonte – Momentos Romanticos (1982)
Bom dia. Infelizmente o prometido para ontem acabou não rolando. Teve gente que entendeu a situação, porém houve aquele que brigou com a namorada e na falta do que fazer a noite veio descontar as mágoas aqui no Toque Musical. Ficou na mão ontem, mas hoje, se for mais educado e tiver jogo de cintura pode até conseguir uma outra namorada. Os shoppings e parques estão cheios de pretendentes. Corre atrás e depois leve o broto para casa e tenha um fim de tarde agradável com ela (ou ele, sei lá…), ao som dos “Momentos Românticos” do pianista e regente José Briamonte. Este disco é ótimo naqueles momentos de susurros e gemidos, beijos e abraços, hummm… Um fundo musical de primeira! Hehehe…
Pois é, temos então o maestro José Briamonte em seu único disco solo, apenas piano e teclados. Briamonte, apesar disso, é um artista com muitos anos de estrada e dono de uma ficha profissional invejável. Iniciou sua trajetória nos anos 50, atuando em orquestras famosas. Tocou com os mais diversos e respeitados artistas da música brasileira. Integrou o conjunto de bossa jazz Sansa Trio, com o qual gravou dois discos. Como arranjador trabalhou também com uma infinidade de artistas e em diferentes discos. Compôs temas para novelas da Globo e também fez direção artística de outros tantos espetáculos. A última notícia que tenho dele é que nos últimos tempos estava envolvido em shows de encomenda para grandes empresas.
Taí o primeiro disco do dia. Hoje, eu prometo, teremos mais um para agradar aos bem e aos mal amados. A coisa aqui é ‘feita nas coxas’ e também entre as coxas, quando necessário… 😉
Baden Powell – Nosso Baden (1980)
Hoje, cheio de compromissos e sem muito tempo, vou aproveitar para atender aos pedidos. Esta é a quinta vez que alguém me pede para postar ou localizar o “Nosso Baden”. Parece que no Loronix já era e se tem em outras fontes, não foi localizada. Como estou no corre corre, vamos unir o útil ao agradável, vamos então de Baden Powell. Não vou nem entrar nos detalhes, visto que o Zeca já deu o recado. Se hoje a noite ainda me sobrar um tempinho, farei mais uma postagem, para não ficarmos batendo na mesma tecla, ok? Manda vê aí….
Seleção 72 (1972)
Olá amigos cultos e ocultos, do Brasil e do mundo! A Copa está começando e eu nem me preparei devidamente para acompanhá-la aqui no Toque Musical. Eu bem que poderia ter separado alguns discos relacionados ao futebol e ao Campeonato Mundial, mas sinceramente, estou com preguiça. Preguiça de futebol e dessa seleção brasileira. Vou torcer, é claro, pelo meu Brasil, mas com o mesmo tesão que tenho torcido pelo meu glorioso Galo. Digo glorioso porque um dia ele já foi para mim. Porém, o futebol já não é mais o mesmo. Hoje em dia não temos mais jogadores e craques. O que existe são profissionais do futebol. Uns jogam bem, outros são estrelas, mas muito poucos são mesmo bons de bola. Aliás, o que se vê hoje é apenas um espetáculo. O show não pode parar. Tô com o Dunga, mas prefiro mais a Branca de Neve, essa pelo menos se dá bem no final da estória.
De qualquer forma, apenas para celebrar uma tradição, vou postar aqui alguma coisa que pelo menos lembre o futebol. Na falta de tempo e do tesão, vou postando aqui algo que sobre esse assunto só se vê na capa. Temos aqui um disco promocional do Grupo Microlite, detentores das marcas Ray-O-Vac, Saturnia e Lipasa. Nem sei se essas famosas marcas do passado ainda existem. A da pilha sim, até comprei umas alcalinas um dia desses.
O certo é que este disco promocional, feito pela Fermata, traz doze faixas mistas, contendo músicas de artistas brasileiros, trilhas de filmes, jazz e alguns outros temas internacionais, como podemos conferir logo a baixo. Dos artistas brasileiros, todas as faixas fazem parte de discos já bem conhecidos e baixados no universo musical dos blogs. Os temas internacionais também são bem populares e bastante agradáveis. A “Seleção 72”, embora não tenha ido à Copa, tem uma bola cheia no gramado, esperando o artilheiro que possa fazer um gol. Vai nessa que a parada é da boa! 🙂
Marisa – Encontro De Amor (1976)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Ontem a noite eu estive visitando alguns dos muitos blogs de música que temos por aí. As vezes a gente precisa saber o que anda rolando em outras fontes. Começo, em geral, pelos blogs amigos ‘linkados’ na barra lateral do TM. Depois, através dos mesmos e seus links, vou conhecendo outros tantos. É nessa hora que vejo como a ‘blogosfera musical’ tem crescido, mesmo em países onde postar música se tornou um pecado quase mortal. Descobri entre esses alguns que traziam links para o Toque Musical ou mesmo falavam dele ou o indicava. Achei isso muito legal e espontâneo, pois esses nunca me pediram em reciprocidade que eu colocasse também um link de seus blogs. Naturalmente, eu também costumo fazer o mesmo, principalmente se o blog for interessante, de qualidade, se tiver conteúdo ou se for de um amigo mais chegado (meus amigos são todos cultos e também ocultos). Por outro lado, vejo que alguns antigos parceiros me deixaram de fora de suas listas. Tudo bem, espontâneamente eu também farei o mesmo 🙂 Prefiro dar lugar àqueles que realmente cultivam a gente.
Bom, mudando de pau para cacete, vamos ao que interessa… ao disco do dia. Como podemos ver, hoje temos a cantora Marisa, a Gata Mansa, em um disco dos mais interessantes. Lançado em 1976, este álbum traz alguns dos melhores momentos de um show realizado no Teatro da Galeria, no Rio de Janeiro. Nesta apresentação ao vivo ela vem acompanhada pelo Terra Trio e participações especiais de Ivor Lancellotti e Ruy (Faria, do MPB 4?). No disco temos nove faixas que resumem bem o que foi o show, um encontro com músicas de amor, de Lupicínio, de Dolores, de Chico, de Gonzaguinha, de Sueli Costa e outros… Este show deve ter sido mesmo uma beleza, basta ver pelo talento, tanto na interpretação da cantora quanto no acompanhamento do trio. O disco só peca por dois motivos: não é um álbum duplo e não foi bem editado. Os cortes são grosseiros. Há também um outro agravante, embora imperceptível, ao ser digitalizado, em um dos canais existem picos de tesão. Mas nada que possa incomodar tanto. (Tô precisando de um toca discos novo)
O Partido Alto de Aniceto & Campolino (1977)
“Ama o teu vizinho como a ti mesmo, mesmo que ele faça barulho…” Era com essa máxima que eu, nos meus bons tempos de república, me apoiava para justificar nossos excessos e arroubos estudantis frente a vizinhança, que ficava de cabelo em pé. Estou iniciando nossa postagem por aí, devido ao fato de ser agora 4 horas da manhã e a moçada do andar de baixo nem se tocar que seus vizinhos querem dormir. Aliás, tocar eles querem, o violão. Vocês bem sabem, eu adoro música, mas de madrugada, no meio da semana e em um edifício residencial, aí é foda! Pior ainda é quando os caras não tocam nada, só sabem fazer barulho. Na minha época pelo menos a gente morava em casa e tocávamos muito bem, diga-se de passagem. Me lembro que apenas uma única vez a vizinhança horrorizou, foi quando num dia depois da meia noite, um colega da casa trouxe este disco de samba. Passamos o dia inteiro ouvindo o partido alto de Aniceto e Campolino. Aliás, passamos o dia e também a noite, já nessa altura devidamente ‘mamados e fumados’. Não deu outra, o vizinho foi lá reclamar. Foi só uma vez, para nunca mais. Aqui, pelo jeito, só chamando a polícia, pqp! Como não consegui mais dormir, resolvi então adiantar nossa postagem. Lembrei desses meus tempos, lembrei da música de Sá, Rodrix e Guarabyra e lembrei principalmente do disco do Aniceto e Campolino. Por essa razão, é ele quem vai fazer nossa cabeça no dia de hoje. Este álbum já foi visto em outros blogs, com certeza, mas aqui ele vem à carácter, como cabe a um bom toque musical. Para aqueles que ainda não o conhece, eis aqui a grande oportunidade. Quem gosta de samba de raiz, samba de verdade, não pode perder a chance de ouvir isso, é bom demais!
Este disco, lançado pela Fundação Estadual de Museus do Rio de Janeiro e MIS em 1977 foi o primeiro e talvez o único disco gravado por esses dois sambistas. A produção artística do álbum é de Elton Medeiros. Foi ele o responsável por trazer a tona e ao grande público os dois artistas e também despertar para um tipo de samba que há muito vinha sido esquecido (ou deturpado), o Partido Alto. Falar sobre este tipo de samba não é coisa que se possa fazer numa pequena resenha postal. Além do mais, a definição do que é realmente o Partido Alto é uma coisa em que não há consenso nem mesmo entre os estudiosos do assunto. O que posso dizer à respeito de Aniceto de Menezes e Nilton da Silva é o que está na contracapa e bem resumido. Eles fazem um tipo de samba com uma forte influência rural, um samba criado fora do morro urbano do Rio de Janeiro, onde os elementos temáticos são bem diferentes e até a instrumentação. Tem inclusive viola caipira! A dupla vem acompanhada pelo Grupo Chapéu de Palha e o quarteto vocal As Autênticas. Taí uma raridade que merece toda a nossa atenção. Não deixem de conferir…
Os Boêmios (1965)
Olás! Apostando na competência dos meus queridos colaboradores, estou trazendo agora um disco o qual as informações que possuo são apenas as de contracapa. Espero que alguém apareça com informações complementares, pois este disco é realmente muito interessante e vale o toque. Trata-se de um grupo de chorinho intitulado “Os Boêmios”. Um lançamento da Musidisc sob o selo Rádio. Pelo que consta na contracapa, o presente álbum faz parte de uma série criada pela gravadora, onde temos além deste, o Conjunto Caravelle e Ed Lincoln. Suponho, tomando pelo disco do Ed, que esta série reúne coletâneas. O disco dOs Boêmios pode muito bem ser alguma coisa assim. Algum pseudônimo, algum relançamento como cara de coisa nova. A Musidisc também era mestre nessas jogadas comerciais.
O certo é que independente do obscurantismo, o disco que temos aqui é ótimo. Eu disse logo acima que se trata de um grupo de choro, mas devo corrigir para um grupo de seresta. Na seresta tem chorinho, mas tem também valsinhas. O repertório é dos mais conhecidos, com doze faixas em gravações de muito boa qualidade, entre choros e valsas seresteiras. Quero destacar aqui a faixa de abertura, o famoso chorinho “André de sapato novo”, uma interpretação das mais belas que eu já ouvi da música. A gravação está perfeita 😉 Confiram e comentem!
Edu Da Gaita – Edu E Sua Gaita (1956)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Vamos bem rapidinho porque a semana só está começando e eu ‘cheio de costura’, como dizia minha tia. Abrindo a semana, temos aqui mais uma postagem dedicada ao grande gaitista Eduardo Nadruz. Neste pequeno álbum de 10 polegadas nós encontraremos oito temas internacionais bem conhecidos, pelo menos naquela época. Um repertório que exige do gaitista qualidades técnicas que só mesmo um Edú da Gaita seria capaz de executar. Chamo a atenção para a faixa “Deep Purple” de Peter De Rose e Mitchell Parish, onde podemos comprovar o quanto Edú era da gaita, um trabalho maravilhoso!
Waldir Calmon – Ritmos Melódicos (1952)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje eu vou postar mais um disco do Waldir Calmon. Devo confessar que este artista caiu na minha simpatia. Há coisa de uns dez anos atrás, falar e principalmente ouvir Waldir Calmon era coisa totalmente fora dos meus conceitos musicais. Eu chegava a ter uma certa implicância daquilo que me parecia rançoso. Acho que associava ele aos meus velhos tios, aquela coisa ultrapassada, se lá… Nada como criar um blog de música que nos permita a aprender a gostar e também conhecer melhor os nossos artistas. Esta, sem dúvida, é a grande contrapartida que existe ao se fazer algo assim.
Bom, temos aqui não apenas mais um disco do Waldir Calmon, mas o primeiro disco em formato de lp de 10 polegadas do músico e também o primeiro lançado na América Latina. Até então, os discos comerciais eram aqueles de 78 rpm, com apenas duas músicas, uma de cada lado. Em 1952 surgia o selo Radio e também o disco de 10 polegadas. Este é mais um daqueles álbuns importantes da história fonográfica brasileira. Uma autêntica raridade!
Waldir Calmon vem acompanhado pelo seu conjunto, tocando oito temas variados, entre sambas, boleros, baião, biguine e como destaque um autêntico blues – “Telefone Blues” – que é título de pelo menos mais uns dois ou três blues famosos que conheço. Este, no caso, é de George Green, que na gravação faz o vocal. Sinceramente, eu não me lembro de nenhum ‘bluesman’ com este nome. Alguém aí pode esclarecer?
Pantanal – Alerta Brasil – Reserva Nacional (1988)
Não fosse o ‘alerta’ de uma boa amiga e a folhinha Mariana pregada na parede, eu hoje teria deixado passar batido um dia tão importante para todos nós. Hoje é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia. Eu, na verdade, bem que sabia e havia até reservado este disco bacana para celebrarmos juntos aqui no Toque Musical, mas acabei fazendo confusão e trocando a semana. Como se trata de uma produção independente, eu pensava em postá-lo na sexta, como de costume, antecipando a celebração. Acabei quase comendo mosca. Mas estamos aí… Teremos assim, uma semana com duas produções independentes.
Segue então o álbum “Pantanal – Alerta Brasil”, um trabalho feito por gente que há muito vem cantando uma consciência ecológica, despertando através da música a importância de pensarmos num mundo limpo. Geralmente, só quem vive em contato com a natureza sabe dar o devido valor à sua preservação. O homem das grandes cidades não tem tempo para pensar (ou não sabe) em outras coisas que não sejam aquelas que fazem parte das engrenagens da máquina louca do desenvolvimento desenfreado. Ele gosta de curtir a natureza, mas só se for dentro do seu Jeep 4×4, num fim de semana, sabendo que pode encontrar na beira da estrada de terra, em cada parada um Pizza Hut ou um McDonald’s. Eu conheço muitos tipos assim.
Mas deixemos de lado os tipos ‘flex’ e vamos à música. O lp do dia é o resultado fonográfico de um show ao vivo, realizado no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, nos dias 19 e 20 de dezembro de 1987, com diversos artistas do pantanal matrogrossense. Tocam no disco Almir Sater, Alzira Espíndola, Celito Espíndola, Geraldo Espíndola, Guilherme Rondon, João Figar, Paulinho Simões e Toninho Porto – todos artistas vindos do centro oeste, do Pantanal e região. Este registro, que virou disco, foi gravado de maneira bem despretenciosa, em um simples gravador K7. Mesmo assim, não peca na qualidade do som. Vale como um registro de um momento. Vale como um alerta ecológico.
Mario Reis E Carlos Galhardo – Relíquias Brasileiras (1986)
Olá, amigos cultos e ocultos! Chegamos a mais uma sexta independente, trazendo o lado alternativo do universo musical e fonográfico. Temos para hoje o lp “Relíquias Brasileiras, Volume 7”, um álbum realizado de forma independente por uma produtora mineira, com o apoio de colecionadores de antigas bolachas de 78 rpm. Conforme a informação do texto na contracapa, este é mais um volume da coleção motivada pelo tradicional programa “Relíquias Brasileiras” da Rádio América (AM 750 khz) de Belo Horizonte. O que me pareceu estranho foi que nunca vi e nem achei nenhum outro volume da série. Não sei explicar a razão do tal volume 7 🙁
Independente de qualquer coisa, o que temos aqui são gravações raras de Mário Reis e Carlos Galhardo. São quatorze faixas onde temos de um lado Mário Reis acompanhado pela Orquestra Diabos do Céu, em gravações originais que vão de 1933 a 35. Do outro, temos Carlos Galhardo, também acompanhado pela Orquestra Diabos do Céu e Orquestra Victor Brasileira entre os anos de 1937 a 39. Completa a relação com a música “Ré misteriosa”, de 1947, onde Galhardo vem acompanhado pela Orquestra do Maestro Zacarias. Taí, uma seleção muito boa e rara que ninguém pode perder 🙂
Jorge Veiga – Café Soçaite Em Ritmo De Samba (1956)
Embora sem muitos comentários, acredito que a semana vem agradando, basta verificar o nosso índice de audiência e todas as informações que o Google Analytics me oferece. É gente de várias partes do mundo e principalmente do Brasil. Anônimos e ocultos apenas na intenção (esses recursos são ótimos!). Mas deixemos de lado o ‘big brother’, vamos ao que lhes interessam…
Trago para esta quinta feira fria um disco quente. Vamos como Jorge Veiga interpretando a música de Miguel Gustavo. Este lp de 10 polegadas é ótimo. Uma sátira à alta sociedade, ao ‘café soçaite’ e toda a sua pompa. Música feita por publicitário é sempre bem direta e Miguel Gustavo soube como ninguém caricaturar essa realidade. Jorge Veiga é sem dúvida um de seus melhores intérpretes. Este álbum traz um atrativo a mais que é a contracapa, com as considerações do lendário colunista social Ibrahim Sued. Ele foi chamado, muito a contra gosto, para dar o seu parecer quanto a cada uma das oito faixas do disco. Ele escreve dizendo que aceitou apenas porque lhe prometeram não censurar a sua crítica às músicas. Na verdade o que ele faz é o que sempre fez, defender a sua ‘champanhota’. Mete o pau nas músicas e ainda insinua que o autor na tem ‘crasse’, coisa de plebe… Seu texto é tão divertido quanto a interpretação de Jorge Veiga e a música de Miguel Gustavo. Outra coisa interessante de saber, graças ao Ibrahim, é que Jorge Veiga vem acompanhado por um time de músicos da pesada, entre eles o Irani Pinto, Sivuca e o Zé Menezes. Os arranjos e regência é do maestro Vicente Paiva. Confiram aí essa pérola…
Paulo Tapajós – Luar Do Sertão
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje eu não vou tomar muito tempo. Continuo fazendo pé de moleque… Segue aqui mais um disco bacana para abrilhantar nossa semana. Vamos com Paulo Tapajós, interpretando algumas das mais famosas pérolas de Catulo da Paixão Cearense. Este é um daqueles discos clássicos da música brasileira. Tem que ouvir…