Bom dia, amigos cultos e ocultos! Como disse uma amiga, meus textos são quase locuções radiofônicas. Eu faria apenas uma correção: ‘locuções blogofônicas’. Sem dúvida, tem tudo a ver… O monólogo e chamadas que se repetem, o assunto e a presença diária. Tudo leva e dá esse sentido. Como tantos outro blogs, vou acabar transformando o Toque Musical numa ‘webrádio’.
Arquivo mensais:novembro 2009
Ed Lincoln – Orgão Maravilhoso (1982)
Bom dia! Enquanto tomo o meu café, vamos rapidinho à postagem de hoje. É domingo, mas eu terei que ir trabalhar 🙁 Vida de peão não é mole não (mas rima!)
Os Populares (1967)
Olá amigos cultos e ocultos! Não fosse o compromisso diário de postagem, eu hoje iria deixar vocês na mão. Estou numa preguiça de fazer inveja a baiano. Por mim, hoje eu ficaria só ouvindo música e no chocolate. Quero aproveitar o sábado, pois o domingo vai ser osso, vou trabalhar 🙁
Morgana – Esta É Morgana (1959)
Olá! Finalmente é sexta-feira! Vamos hoje no embalo da fada loira, Morgana Cintra. Eu já havia apresentado a vocês um disco desta cantora, o seu segundo álbum. Agora voltamos, para a alegria de muitos que havia pedido, com o seu primeiro lançamento. Morgana estreou em disco pela Copacabana em 1959 com este lp, que na época fez muito sucesso. Pelo menos duas faixas colaboraram muito para o reconhecimento dela perante ao público, “Serenata do adeus” de Vinicius de Moraes e “Era uma vez” de Lina Pesce. Outro fato curioso neste lp é a presença de Ormar Milani e sua orquestra em quatro faixas exclusivas. Pelo que eu pude entender, o disco de Morgana Cintra era para ser um lp de dez polegadas, tradicionalmente com oito faixas. A gravadora Copacabana resolveu lançar o disco no formato, então recente, de doze polegadas e com doze faixas. Na falta de mais quatro canções com a cantora, decidiram incluir o Osmar Milani, responsável pela orquestração, em outros quatro temas instrumentais. Podemos assim dizer que o disco é meio da Morgana Cintra e meio do Osmar Milani e Sua Orquestra. Um bom disco, pode acreditar!
Pepe Castro Neves – Coração Vulgar (1979)
Bom dia, amigos cultos e ocultos. Estou chegando a conclusão de que todos os discos que tenho disponível e que penso em postar, de uma forma ou de outra já foram postados por algum outro blog. Não sei se o número de blogs aumentou ou se os discos mais comuns estão chegando ao fim. O fato é que as coisas se repetem. Se por um lado isso dá ao disco mais visibilidade, por outro se torna desanimador para quem posta. Estou vendo que preciso sair do senso e do gosto comum, voltar às origens. Por enquanto, vamos cozinhando o tradicional já que o estoque ainda guarda muita digitalização e horas trabalhadas.
Grupo Manifesto – Nº 2 (1968)
Bom dia! Um caso que tem deixado muita gente com ‘a pulga atrás da orelha’ é o sumiço do nosso amigo Zeca, do Loronix. Estão todos por lá sem saber do paradeiro do loro. Há exatos dois meses ele fez sua última postagem e desde então nunca mais apareceu. Não postou mais nada e nem responde aos inúmeros e-mails e mensagens deixadas no Comentários. No quadrinho de bate-papo todas as hipóteses já foram levantadas, alguns inclusive já estão rezando missa de sétimo dia (xô, coisa ruim!). Ninguém sabe, ninguém viu… Até os que se dizem ‘mais chegados’ estão sem saber. Um mistério… Mistério é bom, levanta poeira… Mas vou baixar ela um pouco e já avisando: ele em breve vai voltar. Problemas todo mundo tem, mas o tempo faz tudo se resolver. Aguardem!
Angela Maria – Angela A Maior Maria (1964)
Mais uma vez, marcando presença em nosso Toque Musical, temos a Angela Maria, uma de nossas mais queridas cantoras, dona de uma voz única e de um repertório que agrada gregos e troianos. A “Sapoti” como ficou também conhecida, apelido dado a ela por Getúlio Vargas, foi durante os anos 50 a maior cantora do rádio. De caloura profissional passou a ser a cantora excepcional. Gravou seu primeiro disco em 1951, pela RCA Victor, com as músicas “Sou feliz” de Augusto Mesquita e Ari Monteiro e “Quando alguém vai embora” de Ciro Monteiro e Dias Cruz. Com apenas essas duas músicas gravadas já se tornou um grande sucesso nacional. Durante a década de 50 ela então gravaria dezenas de discos. De ‘princesa do rádio’ passou a ser a rainha. Paralelo ao rádio, ela também atuou no cinema, o que de uma certa forma colaborou em muito para com a sua popularidade. Participou de diversos filmes durante três décadas. Nos anos 60, mesmo com tantas mudanças no cenário musical brasileiro, Angela continuou firme, se destacando como uma cantora essencialmente romântica. Apesar de muitas vezes trazer em seu repertório um certo ‘ar brega’ (talvez pelo romantismo popular), sua arte e qualidades são inegáveis. Entre seus diversos álbuns, um dos que eu mais aprecio é este disco lançado em 1964. O lp é num todo uma beleza, a começar pela capa, pela foto da cantora que aqui nunca esteve antes ou depois tão bonita. Gosto mesmo dessa capa! Mas o disco não fica só na estampa e o meu gosto também. Temos nele diversas músicas bacanas, entre as quais eu destacaria “Estereofonia”, uma das muitas versões de Hélio Justo para este disco. Temos também Ary Barroso em “Canção em tom maior”, “Felicidade virá” de Orlann Divo e “Samba novo” de Newton Chaves e Durval Ferreira. Taí um disco clássico da Sapoti. Vamos ouvir?
Márcio Montarroys & Orquestra – Piston Internacional (1981)
Bom dia, amigos cultos e ocultos!. Algumas pessoas andam reclamando de links que não estão (aparentemente) funcionando. Eu procuro verificar imediatamente e meus famosos colaboradores vão logo oferecendo o link novo. Acontece que na maioria das vezes o problema não é o link vencido. O que temos são erros geralmente por falta de atenção ao copiar o link e agora, mais comuns, provocados pelo próprio Rapidshare, forçando a barra para que a gente adquira uma conta Premium. A sugestão que dou nesses casos é desligar e ligar novamente o seu computador. Dessa forma ele estárá gerando um novo número IP e assim possibilitando o download imediato. Isso vale também para quando a gente não quer ficar esperando os 15 minutos para fazer um novo download. Em alguns casos não é preciso nem desligar o computador, basta desligar e ligar novamente o ‘molden’. Isso é o que podemos chamar de um ‘clean’ básico 😉
Carolina Cardoso De Menezes – Boite Carolina (1957)
Correndo contra o tempo aqui estamos. Ontem, nesse ritmo, acabei não publicando a postagem do dia. Ainda bem que ninguém notou. Somente hoje pela manhã foi que percebi. Vacilão 😛
Ed Lincoln – Seu Piano E Seu Orgao Espetacular (1961)
Olá amigos cultos e ocultos! Meu sábado está prá lá de corrido, por isso farei rapidinho a postagem do dia. Trabalhar no fim de semana é coisa que ninguém merece, mas quando se precisa de grana, o jeito é correr atrás, né não?
Anísio Mello – A Amazônia Canta (1976)
Na última feira de vinil, entre tantos discos eu encontrei este foi um dos que me chamou a atenção. Normalmente em feiras de discos usados e sebos eu procuro sempre curiosidades, raridades e coisas que muitas vezes as pessoas desprezam ou não dão a devida atenção. Este disco me despertou inicialmente pela estampa. Um álbum de capa dupla com uma bela vitória-régia em flor. Fiquei curioso, estava bem conservado e pela bagatela de 1 real eu não tive dúvidas de comprá-lo. Trata-se de um disco independente, com todos os requisitos para ser postado aqui no Toque Musical, principalmente hoje que é sexta-feira. Pelo que eu li no texto interno da capa e também através de algumas informações recolhidas da rede, Anísio Mello é uma ilustre figura do cenário cultural amazonense. Artista plástico, escritor, jornalista e poeta. Foi um dos fundadores do movimento artístico e literário Clube da Madrugada que surgiu no Amazonas nos anos 5o. Em 1976 ele lançou este despretensioso disco onde nos revela sua faceta de compositor. Sua música e poesia falam da terra onde nasceu, da sua paixão pelo Amazonas. No disco podemos encontrar samba, xote, baião e marchas. Um estilo amador, mas de excelentes qualidades. Faltou talvez um outro intérprete e uma produção que não se limitasse à capa, mas isso em nada tira a beleza de suas criações. Anísio pode até não ser um bom cantor, mas é um excelente compositor e nos mostra como poucos a riqueza de sua região. Este é um trabalho essencialmente autoral. Infelizmente, aqui para as bandas do sul, pouca coisa chega dos artistas do norte. Ainda falta descobrirmos muito do Brasil.
Os Velhinhos Transviados – Dance Com Os Velhinhos Transviados Vol. 2 (1970)
Bom dia! Ontem alguns de vocês ficaram na dúvida quanto ao arquivo postado do Victor Assis Brasil, isso devido ao tamanho (162 megas), sendo apenas quatro músicas. A razão é que eu sem querer acabei incluindo o arquivo de trabalho, o bruto, sem separação de faixas. Daí ficou com se fosse uma repetição. Tanto melhor para aqueles que costumam dar uma ‘tratada’ no som, podem usar o original, caso não gostem do resultado nas faixas separadas.
Victor Assis Brasil – Ao Vivo (1974)
Eu e minha cabeça ‘avoada’… Bem que eu percebi que ninguém (aparentemente) se interessou pelas duas músicas de bônus dos Trigêmeos Vocalistas. Não houve nenhum download, estranhei… É que eu esqueci de pedir ao Bob Nelson para publicar o link nos comentários, hehehe… Que cabeça a minha! Desculpem, é a pressa…
Os Trigemeos Vocalistas – A Volta Dos Trigemeos Vocalistas (1973)
Manhã de calor, dia de chuva, noite mal dormida. Acordei ainda no escuro, embora já fosse 5 horas da manhã. Um momento bom para sentar na frente do computador e fazer logo a postagem do dia. Observo porém que pelo horário do blog ainda estamos na segunda feira. Ao invés de ir fuçar nas configurações de horário, o melhor mesmo é deixar rolar o tempo e também algum disco. Outra hora eu acerto a hora. Prefiro mesmo escolher um disquinho para o nosso dia nascer feliz. Entre tantos já digitalizados, escolhi um que sempre esteve na porta de entrada, mas nunca postei, Os Trigêmeos Vocalistas. Eis aí um disquinho dos mais interessantes, lançado pela Beverly através do selo Ancora, reunindo alguns dos maiores sucessos regravados desse trio que começou no final dos anos 30. Formado pelos irmãos Armando Carezzato e os gêmeos Raul e Humberto Carezzato, paulistas do bairro do Bráz. A música deste divertido grupo embalou algumas boas gerações. Músicas como “Don Pedrito”, “Eu vou sapatear”, “Cachimbão” e outras mais, fizeram a alegria principalmente da criançada. Quem é da minha geração ou anteriores devem lembrar. Acredito que este disco tenha sido o último gravado por eles e foi talvez o primeiro e único que eu ouvi. Segundo consta em sua discografica, eles gravaram mais de 400 bolachas de 78 rpm. Curiosamente, lidando com discos todos os dias, nunca vi mais que meia dúzia deles. Por certo, são coisas raras e mais ainda esquecidos, deixados no limbo da nossa memória musical. Vamos relembrar?
Egberto Gismonti (1973)
Bom dia amigos cultos e ocultos! Vamos iniciando mais uma nova semana musical, sempre em busca de coisas raras, curiosas e necessárias para o nosso universo fonográfico e cultural. Numa apresentação rapidinha, porque eu também não posso parar, aqui vai o disco de hoje.
Carmen Miranda – A Pequena Notável (1974)
Olá amigos cultos e ocultos! É… realmente a pressa é inimiga da perfeição, as vezes é irmã da falha. Ontem, meio que na correria para chegar cedo a feira, acabei confundindo os links. Quem esperava a Sylvia Telles, acabou ficando com a Astrud Gilberto, hehehe… Foi mal, desculpem, mas como viram, mais tarde tudo se resolveu 🙂
Sylvia Telles – USA (1961)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Vamos com este disco de Sylvia Telles gravado nos Estados Unidos, cantando ao lado de grandes instrumentistas da música americana. Pela capa já podemos ver tudo, Barney Kessel, Bill Hitchcock e Calvin Jackson, correm na linha de frente. Mas temos ainda a participação de Joe Mondragon, Al McKibbon e a Orquestra de Bill dando o reforço. A produção e direção artística é de Aloysio de Oliveira, o mentor musical e futuro esposo da cantora. O álbum USA, como afirmou Aloysio, foi um encontro informal, reunindo a cantora e os músicos americanos. Ele procurou manter a linha melódica da música brasileira num casamento perfeito com o jazz (hehehe…). É mesmo um disco suave, que agrada aos ouvidos americanos e brasileiros. Tanto assim que o lp foi lançado aqui e nos “States”. Contudo, fica clara a intenção do produtor que de manter a música brasileira ecoando internacionalmente. Conquistando ainda mais o público americano. O repertório é praticamente todo de compositores brasileiros, como Tom Jobim, Dorival Caymmi, Carlos Lyra, Dolores Duran e outros. A exceção são duas faixas: “Trá-lá-lá-lá-lá” (The happy one) de Aloysio, Tom Hormel e Bill Hitchcock e “Imaginação”, uma versão de Aloysio para “Among my souvenirs” de Edgar Leslie, Horatio e Nicholis. Confiram aí, pois este toque é coisa fina! Eu vou nessa…
Iº Festival Brasileiro De Seresta (1969)
Chegamos enfim na sexta-feira. Ontem eu acabei deixando alguns de vocês na fossa, ansiosos para ouvirem a Waleska. Confesso que não sei bem o que andou acontecendo por aqui, mas realmente a ‘Maysa’ nos brindou com um link e só no fim do dia percebi que o mesmo não entrou no comentários. Porém, o ‘Esquecido’, imediatamente salvou a pátria. Outra coisa estranha, o fuso horário no blog ficou mais maluco do que eu. A postagem entrou como se tivesse sido feita no dia anterior. Fiz a correção, republicando a postagem, mas infelizmente perdi os primeiros comentários. Durante a semana acabei, meio sem querer, criando uma alternância entre cantoras e festivais. Para não perdermos o ritmo, irei seguindo nessa onda. Ao invés de um disco/artista independente, teremos outro de festival.
Waleska (1975)
Anthony Guima – Novos Ecos Internacionais Vol. II (1967)
Cida Moreyra – Interpretanda Brecht (1988)
Nada como poder caminhar por todas as trilhas musicais. Desta vez vamos com a dupla Bertolt Brecht e Kurt Weill, interpretados aqui pela excelente Cida Moreyra. Brecht é um dos maiores nomes do teatro internacional. Poeta e dramaturgo, nascido na Alemanha e radicado nos Estados Unidos, autor de celebrados textos e peças que o colocam ao lado de outros imortais com Shakespeare. Kurt Weill, compositor também alemão, foi parceiro de Brecht em muitos de seus trabalhos. Como este, fugiu dos horrores do nazismo indo morar em Paris e depois na América. Suas composições sempre estiveram voltadas para o teatro musical. Trabalhou com outros nomes importantes como Moss Hart, Ira Gershwin, Langston Hughes e Maxwell Anderson, mas sua fama nasceu ao lado de Brecht. Neste disco a cantora e atriz Cida Moreyra interpreta de maneira magistral algumas das mais famosas músicas da dupla, como se pode ver logo a baixo. As versões para o português são de Cacá Rosset. O disco, quando lançado foi muito bem aceito pela crítica e é considerado um de seus melhores trabalhos fonográficos. Confiram o toque…
V Festival Internacional Da Canção Popular-Rio (1970)
Bom dia! Como sempre por aqui, uma coisa leva a outra. Sábado eu havia postado aquele disco de samba rock, o Rock Bamba e nele havia a faixa “Eu também quero mocotó” com o S.A.M. (Sociedade dos Amigos do Mocotó) e a Banda Veneno do Erlon Chaves. Me lembrei que esta música também esteve presente no V Festival Internacional da Canção Popular de 1970. Daí resolvi resgatar o álbum para podermos relembrar de mais algumas. Neste, temos as músicas vencedoras e uma seleção das favoritas da parte internacional do concurso. Do Brasil entrou com a já citada “Eu quero mocotó” com Erlon Chaves no comando da sua Banda Veneno e mais de 40 pessoas que fizeram parte do côro (a Sociedade Amigos do Mocotó). A outra música é BR-3, de Antonio Adolfo e Tiberio Gaspar, aqui apresentada por Gerson Combo e a Orquestra Som Bateau. Não entendi bem o motivo desta gravação, mas acho que BR-3 foi defendida pelo Toni Tornado. Nas outras doze faixas temos os representantes internacionais. Confiram aí o toque…
Ronnie Von (1969)
Olá amigos cultos e ocultos! Ontem tivemos mais uma Feira do Vinil. Ao contrário das outras, desta vez o público foi fraco, mas por incrível que pareça, foi ótimo. Tornou-se um encontro de amigos, uma festa que não se limitou apenas às vendas. Aqueles que lá estiveram passaram a tarde num ambiente descontraido, um sábado cheio de sol, cerveja, discos e muita música. Tivemos inclusive a presença do nosso amigo Chris Rousseau dando uma canja para o presentes. Ganhamos pouco, mas foi muito divertido. Sábado que vem tem outra feira, desta vez lá no Edificio Malleta. Quem estiver em BH, não deve perder.
Rock Bamba (1985)
Prenunciando um novo momento, vamos gradualmente saindo do rock em busca de outros ritmos e gêneros, que fazem da música popular brasileira um leque dos mais variados. Hoje eu estou trazendo uma coletânea chamada Rock Bamba. Uma copilação de músicas e artistas tão insólita quando o desenho da capa. Rock Bamba estaria mais para rock samba ou samba rock, mas vai entender o que passa na cabeça de quem produziu este disco? Isso sem falar no desenho amador representando mais um estilo ‘break-street-dance’ (será que existe?) do que rock ou mesmo o samba rock. É preciso ser muito bamba para entender isso. Contudo e apesar dos pesares, eles conseguiram reunir alguns artista/fonogramas muito interessantes. Este disco, pelo que tudo indica, não foi feito para ser comercializado. Me parece que foi criado como brinde. Daí a razão pela qual ele não segue um padrão. Temos aqui quatorze faixas com músicas que foram sucesso no período de dez anos, de 1968 a 78. Algumas inclusive, gravações raras. Vejam só o que temos para ouvir com outros olhos…
Grito Suburbano (1982)
Olá! Hoje o dia vai ser literalmente ‘punk’. Por isso estou trazendo para a postagem de hoje quatro bandas de punk rock. Peguei pesado? Pesado e sujo. De vez em quando a gente precisa radicalizar. Aliás esta semana foi um pouco assim. Quando penso no variado leque musical ou fonográfico publicado neste blog, imagino o que vocês devem pensar de mim. É, eu sou meio camaleão… uns dias chovem, outros fazem sol, outros fazem lua… O importante é que toda a emoção sobreviva!
Academia do Medo (1992)
Bom dia, amigos cultos, ocultos e visitantes em geral! E aí, já escovaram os dentes agora pela manhã? Com esta capa não há como esquecer. Curiosa, não? Curioso também fiquei eu querendo ouvir o que vinha por trás dessa dentadura. A Academia do Medo foi uma banda de Pernambuco que até bem pouco tempo atrás eu só conhecia de nome. Surgiu na cena rock recifence no início dos anos 90, tendo uma breve e modesta existência. A banda chegou a participar do “Abril Pro Rock” de 93, o que lhe garantiu ser lembrada juntamente com tantas outras que surgiram naquela época. Mas faltou fôlego ao ‘quarteto acadêmico’ e até onde eu sei, não duraram mais que três anos. Gravaram apenas este disco, um álbum independente, pretensioso como cabe à todos dessa geração, mas também como os outros, deficiente em alguns aspectos de produção. Contudo, não deixam de fazer parte de um marco histórico musical, a cena ‘mangue’ do Recife. Mesmo não estando totalmente atrelados ao movimento, fizeram parte daquele momento.
Gash – A Mellow Project By Pin Ups (1992)
Bom dia moçada! Antes que eu me esqueça, sábado tem festa do vinil em Belo Horizonte. A Discoteca Pública do Edú Pampani está completando quatro anos de atividades e para comemorar, vai ter uma festa/feira com vendas de vinil e cd. Vários lojistas, colecionadores e amantes da música vão estar por lá. Vai ter mini-shows com a presença do nosso amigo Christophe Rousseau e a dupla do momento, Alexandre & Gabi, que não é sertanejo não. Essa festa nem eu vou querer perder. Nos próximos dias vou dando o toque e detalhes sobre a festa. Hoje foi só para esquentar os motores.
Off The Wall – Hawaiian Dream (1992)
DeFalla (1988)
Olá amigos cultos e ocultos! Esticando por mais uma semana, vamos de rock e suas vertentes, trazendo à memória alguns momentos de uns vinte anos atrás. Tem coisa aqui que parece que foi ontem, mas o tempo insiste em passar e quando a gente olha para trás, lá se foram vinte ou trinta anos. A gente fica velho sem perceber.
Mercenárias – Trash Land (1988)
Bom, por certo que não vamos parar por aqui. A postagem do dia tem um toque de feminino, mas não fica em lantejoulas, brocados e rebolados. Nesta, a pegada é mais dura, é mais punk, é mais rock e é mais nova. Vamos agora para os anos 80, trazendo uma das melhores banda femininas da época, as Mercenárias. Já tivemos o prazer de ver e ouvir seu primeiro disco de 86, “Cadê as armas?”, publicado aqui no Toque Musical. Agora temos o segundo disco, lançado pela EMI. Um trabalho super produzido obviamente, mas que a meu ver não se compara ao primeiro, bem mais vigoroso e irado. Mesmo assim, “Trash Land” não fica atrás, tem lá o seu sabor e sua poesia. A capa é muito bonita com estampas florais projetadas sobre as moças da banda, um sinal claro de novos tempos. A banda, me parece, ainda continuam na ativa, tendo até um endereço no Myspace. Confiram aí o toque…