Bom dia meus prezados amigos cultos e ocultos! Iniciando a semana com altos toques, que com toda a certeza irão agradar em cheio. Antes porém, eu gostaria de informar que algumas postagens, principalmente as mais antigas, ainda estão com seus respectivos links vencidos. A reposição é feita a medida em que os interessados por essas fazem o seu reclame. Estou tendo alguma dificuldade em encontrar os arquivos relacionados às postagens dos discos de artistas latino americanos da chamada “Nueva Canción” e também dos portugueses. Normalmente eu tenho todos os arquivos prontos para reposição, mas os citados acima, podem demorar um pouquinho. Por favor, aguardem. Espero que ainda na semana eu consiga resolver a situação.
Arquivo mensais:agosto 2009
E As Misses Escolheram Suas Músicas Preferidas (1959)
Bom domingo, amigos cultos e ocultos! Hoje é dia de descanso, mas eu vou ter que ir trabalhar. Havia até me esquecido desse extra, mas não poderei faltar. Acordei tarde e agora preciso correr… Mas não sem antes deixar aqui minha postagem do dia.
Belchior – Alucinação (1976)
Ouvi dizer que estão procurando o Belchior. Daí, resolvi dar uma ‘mãozinha’. A última vez que vi o velho rapaz latino americano foi em um vôo de Sampa para Cuiabá, numa escala na cidade de Araçatuba, onde ele desceu. Me lembro que, de chacota, alguns passageiros lhe perguntavam se ele não tinha mais mêdo de avião. O cara pareceu não gostar muito da brincadeira. Não deu muita bola para ninguém. Desceu acompanhado por uma mulher (namorada, esposa, sei lá…) e dois outros caras que eu penso serem componentes de sua banda. O curioso disso tudo foi que isso aconteceu a pouco mais de um ano e meio. Seria aquele seu último momento público antes de sumir?
Alzira Espíndola (1987)
Olá amigos! Como já é sabido pelos mais sabidos, estamos com problemas para pesquisar postagens no Toque Musical. Quem tem buscado títulos/discos através do quadrinho de pesquisa na barra superior do blog, não irá encontrar as postagens anteriomente publicadas. Por essa razão sugiro que busquem através do “Arquivo do Blog”, onde estão listadas as postagens por data. Estou também tendo que adotar o esquema de índice por nomes. Ainda vai demorar para que todas as postagens estejam nessa lista, mas já estou fazendo isso com as mais recentes. O importante é que todos saibam como as coisas acontecem por aqui.
Antonio Adolfo – Continuidade… (1980)
Bom dia! Na pressa de sair e chegar, lá vou eu continuar… Rapidinho, segue aqui mais uma postagem, para não dizer que não falei de sons. Hoje o dia será do independente ao invés de sexta-feira, como de costume. Isso porque comecei a semana alternando entre artistas femininos e masculinos. Para não sair do passo, iremos com o artista e este por sua vez vem num álbum independente. Tenho aqui mais um disco do pioneiro da independência fonográfico-musical, o excelente Antonio Adolfo. O álbum “Continuidade…” foi, como o nome mesmo sugere, uma sequência do primeiro, o “Feito Em Casa”, já postado anteriormente no Toque Musical. Um disco quase artesanal, por sinal o selo criado pelo músico tem este nome. Também, com no primeiro, neste disco desfilam diversas feras da nossa música. Nomes de peso e alto calibre, dignos da obra de Antonio Adolfo. Não vou me prender aqui citando seu nomes e nem preciso entrar em mais detalhes. Quem conhece este grande músico e seu trabalho já sabe ao certo o que vai encontrar. Um disco para quem gosta de música além do que toca no rádio.
Elizete Cardoso – Canção Do Amor Demais (1958)
Outra vez… estou me servindo do que ficou na ‘gaveta’, pois pelo jeito, a minha semana vai ser corrida. Para não comprometer nosso encontro diário, terei que lançar mão daquilo que tenho pronto e que só não havia sido publicado por já ter sido bastante explorado em outros blogs. Todavia, em se tratando de Elizete Cardoso e mais exatamente deste álbum “Canção do Amor Demais”, não há porquê eu me desculpar. Este disco é um clássico, um marco da música popular brasileira, uma jóia que não tem tempo incerto. Foi lançado em 58, através do selo Festa de Irineu Garcia, antecipando ou anunciando o que viríamos a conhecer como Bossa Nova. Um álbum que na época de seu lançamento não chegou a chamar muita atenção devido a pouca popularidade de seus autores, Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim. Somente Elizete, a intérprete, era o nome de peso, uma artista já consagrada. O disco trazia uma outra sonoridade e em duas de suas faixas, “Chega de Saudade” e “Outra Vez’, haviam um ‘quê’ de diferente, a batida do violão de João Gilberto, coisa que até então não se ouvia antes (em termos…). A medida em que a Bossa Nova veio nascendo é que “Canção do Amor Demais” foi adquirindo seu real valor e se tornando um clássico e um marco da nossa música. É um disco que, para o Toque Musical, é bem mais que uma simples postagem de gaveta. É uma necessidade e uma grande honra poder dizer que aqui também tem… E chega de saudade!
Vinicius de Moraes – Vinicius (1967)
Bom dia companheiros cultos e ocultos (tá vendo, mudei!). Hoje meu dia vai estar cheio e o tempo está curto. Não tive nem tempo para preparar o que pensava ser a postagem do dia. Na verdade, minha intenção era fazer desta uma semana temática, voltada para nossas cantoras. Mas não houve jeito de planejar a tempo. Eu não trouxe nossas divas, mas para não ficarmos longe disso, teremos o prazer da companhia de quem sempre soube cantar as mulheres (em duplo e bom sentido), o poetão (porque poetinha é muito pouco) Vinicius de Moraes. Este álbum não é mais nenhuma novidade-raridade, pois já foi bem explorado em outros blogs e também já foi relançado em cd através da coleção “Com dizia o poeta”, uma caixa com toda a discografia de Vinicius. Sobre o disco, lançado em 1967 pelo selo Elenco de Aloysio de Oliveira, também não há muito o que se falar além do que já é notório. Dispensa maiores apresentações. Mesmo porquê, como disse, meu tempo está limitadíssimo. Fica aqui o toque do dia, retirado emergencialmente da gaveta, para não perdermos o bonde. Por falar em bonde, deixa eu pegar o meu. Até amanhã!
Vanusa (1973)
Alaide Costa & Oscar Castro Neves (1973)
Bom dia amigos cultos & ocultos! Neste fim de semana eu tive a honra de ser convidado pelo amigo blogueiro, o sérvio Milan Filipovic, a participar da série de coletâneas de artistas brasileiros que ele está promovendo em seu espaço, o Parallel Realities. Trata-se de um convite onde eu escolhi o artista e as músicas para que ele criasse a coletânea. Achei a ideia dele ótima e me dispus a colaborar, enviando minha seleção musical de uma das cantoras que eu mais gosto, a grande Alaide Costa. Para aqueles que ainda não conhecem o blog do cara, eu sugiro uma visita. Milan é um apaixonado pela música brasileira. No Parallel Realities há discos muito interessantes e raros. Ele também é um fã incondicional da cantora Waleska e mantém um outro blog exclusivo para ela. Se vocês querem ouvir a minha seleção exclusiva de Alaide Costa e também a de outros convidados, vai lá e confiram. Tenho certeza de que vocês irão gostar muito.
Coral De Joab – O Melhor Das Novelas (1972)
Olá amigos cultos e ocultos! Em janeiro deste ano eu postei um compacto com o tema da Copa do Mundo de 70, o famoso “Prá frente Brasil”, um disquinho com a orquestra do maestro Guerra Peixe em conjunto com o Coral de Joab. Ficou desde então uma dúvida ou uma questão a ser esclarecida: quem era o Coral de Joab? Taí uma pergunta que eu não soube responder, embora tenha insistentemente procurado informações. Passado todo esse tempo, ainda continuo na mesma… Nem com meu faro de detetive Olho Vivo consegui chegar às vias de fato. O pouco que eu sei é que este coral foi muito atuante nos anos 60 e 70. Gravaram muitos jingles, trilhas, discos comemorativos e também atuaram como ‘pano de fundo’ para diversos artistas.
Thildo Gama – Conexão Raul Seixas (1992)
Olá! Pelo jeito parece que a sexta-feira, aqui no Toque Musical virou mesmo o dia do artista independente, pois eu só me lembro de postá-lo quando a semana já vai acabando. Na verdade eu até prefiro não ter um dia certo para essas postagens especiais. Já fui muito criticado por tomar essa iniciativa, mas não vou desistir. O espaço continua sempre aberto…
Jackson Do Pandeiro – O Cabra Da Peste (1966)
Olás! Eu estou chegando num ponto em que já começo a perder a noção do que já postei aqui no Toque Musical. Para piorar, a ferramenta de pesquisa de postagens no blog não está funcionando como em outros blogs semelhantes. Ainda não consegui entender o motivo. Esta era uma das maneiras que eu usava para checar o que já havia sido publicado. O jeito agora é buscar outras alternativas. O que mais me preocupa é saber que muitos de vocês acabarão passando pelo TM sem ter conhecido inteiramente o seu acervo. Por isso, tenho insistido na alternativa de procura pela letra inicial do artista. Imagino que existam mil outras maneiras de resolver isso, só que ainda não as encontrei.
Francisco Alves – Recordações de Chico Viola (195…)
Ufa! Cheguei a tempo… Conforme prometido, segue mais um raro exemplar de 10 polegadas do Chico Alves. Este também é outro que eu não encontrei data, nem no site do Instituto Memória Musical ou Cravo Albin. Acredito que também seja de 53 a 55. Quando o disco passou de duas faixas para oito, no formato ‘Long Play’ de 10 polegadas, grande parte da discografia de Chico Viola foi imediatamente reeditada.
Francisco Alves – Álbum Da Saudade Vol. 1 (195…)
Bom dia! No dia 19 de agosto de 1898 nascia no Rio de Janeiro um dos maiores artistas da nossa música popular, o grande Chico Alves. Para comemorar esta data eu hoje estarei postando dois discos do cantor, dois ‘albinhos’ de dez polegadas lançados na primeira metade da década de 50. Por questão de tempo, serei breve e também para extendermos até o fim do dia nossa celebração, postarei em duas etapas. Iniciando, vamos com “Álbum da Saudade”, um disco póstumo. Uma homenagem onde estão reunidas algumas de suas últimas gravações em bolachas de 78 rpm. Me parece que foi o primeiro disco de 33 polegadas de Francisco Alves. Infelizmente não consegui localizar a data, mas suponho que tenha sido lançado por volta de 1954 ou 55. Até onde eu sei, o Chico Viola não chegou a lançar, em vida, algum ‘long play’. Taí um bom motivo e uma boa questão para um comentário. Alguém se habilita?
Roberto Riberti (1977)
Olá, amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais uma postagem, relembrando e resgatando quem merece e para quem merece. Vamos com o cantor, compositor, instrumentista e produtor musical, o paulista Roberto Riberti. Ouvi este disco há uns dez anos atrás, um trabalho muito interessante, essencialmente música popular brasileira. Reencontrei-o novamente a pouco tempo e confirmei minhas boas impressões. Ao pensar e preparar esta postagem, acabei descobrindo o site de Riberti. Nele o artista mapeia toda a sua vida e também vende sua discografia em formato de cd, inclusive este álbum que foi seu disco de estréia. Por um momento pensei em não publicar esta postagem com link, afinal o cara ainda acredita na venda de fonogramas e tem lá o ‘cedezinho‘ pronto. Se tem uma coisa que eu não gosto de atrapalhar é o negócio e a vida dos outros. Mas em se tratando de um artista tão bacana e nessa altura do campeonato, vou arriscar a postagem, sem mesmo tê-lo pedido a permissão, acreditando que o faço na melhor das intenções, com o mesmo propósito de todos os outros artistas e títulos postados aqui. Para um álbum de estreante, percebe-se logo que o cara é um artista acima da média e vem muito bem acompanhado por Eduardo Gudin, Paulinho da Viola e MPB 4, que fazem participações especiais. Riberti interpreta “Ruas que sonhei” de Paulinho da Viola. As outras faixas são composições próprias e parcerias com Gudin, Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro. Os arranjos e regência são do maestro José Briamonte. Por aí dá para se ter uma ideia do que vamos encontrar. Muito bom!
Grupo Capote – No Forrock (1972)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Aqui vou eu começando a semana num pique só. Cheio de coisas por fazer e novamente com o tempo reduzido. Mas não vou deixar a peteca cair. Nossa postagem diária é sagrada! Para despertar mais atenção, eu hoje vou começar trazendo um disco que muitos têm constantemente me pedido, o primeiro do Grupo Capote. Depois de ter postado recentemente um disco do Odair Cabeça de Poeta, achei que seria uma boa repetir a dose, com direito a mais dois dedos de choro. Segue então o “Grupo Capote No Forrock”, sem dúvida, o melhor disco do grupo de Odair. Lançado no início dos anos 70, este álbum trazia como diferencial uma proposta musical até então inédita, a fusão de ritmos nordestinos com a música jovem, o pop/rock. O disco traz dez músicas com letras bem humoradas e descontraídas. Tem composições de Gordurinha, Dorival Caymmi e Tom Zé. Mas o destaque vai para a faixa “A feira”, música que chamou muita atenção pelo seu refrão, que ao ser cantado soava como se tivesse dizendo ‘filha da puta’ e chegou a ser proibida de execução em rádios. Me lembro que esta música era o máximo e toda a vez que gente queria provocar as pessoas era só colocar “A feira” para tocar. E pensar que hoje em dia se ouve em público, alto e em bom som a ‘podrera’ do chamado “funk carioca”. Esta sim é a autêntica feira da puta (ups!), quer dizer, da fruta – com direito a mulher moraguinho, melância, jaca, melão, jaboticaba, mixirica e por aí a fora… Nesta hora é que lembro da minha vó dizendo: onde iremos parar???
Odette Ernest Dias – Historia Da Flauta Brasileira (1981)
Por alguma razão que eu desconheço a ferramenta de consulta do blog localizada à esquerda da barra superior, não está funcionando de acordo. Por ela eu não consigo mais localizar um determinado disco, música ou artista. Pelo jeito, parece que isso acontece só no meu blog. Como se alguma coisa estivesse impedindo a consulta. Em outros blogs eu não tenho percebido isso. Sugiro a todos consultarem o acervo do Toque Musical através da sequência pela letra inicial ou a sequência mensal. Se alguém tiver alguma ideia ou sugestão, por favor me avise. Eu só não estou querendo é colocar um índice por nomes na lateral, isso também não resolve.
Luiz Humberto – Dançando Nas Nuvens (1965)
Olá amigos cultos e ocultos, pelo Brasil e o mundo a fora, boa noite! Só agora estou conseguindo colocar a postagem do dia. Depois de 3 horas de viagem, estou em casa! Lar, doce lar! Embora eu não tenha comentado, estive fora a semana inteira, ganhando o meu quinhão. Minhas últimas postagens foram retiradas da gaveta, previamente estocadas para momentos que estou em trânsito. Bendito seja o computador daquele hotel que pelas manhãs sempre esteve liberado, salvando os dias. Isso até a chegada de uma família, cujos filhos grudaram na internet com seus malditos orkuts, twitters e fotologs. Na concorrência matinal eu acabei desistindo. Pelo jeito, eu vou ter mesmo que comprar um ‘notebook’ para mim. Tenho resistido porque sei que esta será mais uma corrente que eu terei de arrastar. Mais um peso, mais uma preocupação…
Odair Cabeça de Poeta – Repolho Podre E Os Rabanetes Delinquentes (1986)
Olá, meus prezados! Antes que a semana acabe, vamos celebrar o Dia do Independente. Como todos sabem, tenho procurado manter um dia na semana para postagem de artistas independentes. Como a nova safra de artistas e bandas têm procurado outros blogs para divulgação ou simplesmente se contentam com o Myspace, eu vou mostrando os independentes do vinil, artistas que um dia deram uma boa banana para as grandes gravadoras e partiram para a produção desvinculada.
Som Nosso De Cada Dia – Snegs (1977)
Olá, meus prezados! Dando continuidade às nossas postagens e ainda no espírito do ecletismo musical, iremos hoje de rock. Mais exatamente rock progressivo dos saudosos anos 70. Tenho para hoje um disco que me acompanha desde o seu lançamento e está entre os meus ‘1001 discos para ouvir antes de morrer’. Tenho o vinil comprado em 1977 e sua versão em cd, lançado em 93. Tenho por este álbum um apego que vai além de sua raridade e beleza. Este disco foi a trilha sonora da minha louca adolescência. Desbundei ao assistir no antigo Cine Brasil, um dos maiores e mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, o show da banda. Foi a primeira vez que eu fui ver um show de rock ao vivo. Fiquei muito impressionado com toda aquela loucura, tanto no palco como na platéia. Numa época onde ainda reinava o poder ditatorial se refletindo em todas as instâncias, inclusive a policial. O show do Som Nosso não durou muito tempo. A polícia militar e civil foram acionadas, cercando todas as saídas do prédio. Invadiram o espaço com a sua peculiar truculência, fazendo o “Sinal da Paranóia” se tornar uma realidade. Tomei um baita susto quando as luzes se acenderam entre muita fumaça e um acorde incompleto. Estávamos todos presos, foi esta a frase que ouvimos. Foi um rebú geral. Aliás foi uma ‘puta geral’, todos de mãos na parede, revistas e algumas porradas. Tinha na porta até ônibus fretado para levar o público em massa para a prisão. Tudo isso por conta dos diversos baseados que se acenderam logo depois que as luzes se apagaram e a banda entrou. Nesta época, pelo menos em Belo Horizonte, a tolerância com atitudes jovens era zero. Cabelo grande já colocava o sujeito como um maluco, um suspeito em potencial. E maconheiro era sinônimo de marginal, uma chaga para a sociedade. “A juventude está perdida”, foi uma frase comum de se ouvir naquele tempo. Eu só me livrei da ‘cana’, talvez porque ainda era de menor e no teste do “cospe aí” eu passei com louvor. Levei apenas um tapa nas costas que me fez sair correndo assustado pela avenida Afonso Pena até a altura do Parque Municipal. Meus amigos, todos de maior idade, ficaram por lá. Foram passear de ônibus e conhecer de perto a Metropol. Mas não foi nada traumatizante. No dia seguinte já estávamos todos reunidos contando cada qual a sua versão do fatos. Juntei meus poucos ‘cruzeirinhos’ e fui logo cedo na loja de discos Pop Rock comprar o último “Snegs” que havia na estante. Ao longo do tempo essa história foi tomando um outro sabor. Se tornou uma boa lembrança que só mesmo quem a viveu pode saber. Bons tempos aqueles…
Sargentelli – Ao Vivo No Oba Oba (1976)
Dando sequência ao nosso ‘drops misto musical’, iremos hoje com o Osvaldo Sargentelli e suas mulatas. De uma certa forma estou também atendendo aos pedidos de algumas pessoas que me escreveram. Como disse, uma hora saí…
Heraldo Do Monte – Cordas Vivas (1983)
Olás! Esta semana eu procurarei ser bem variado, conforme anda o meu espírito eclético musical. No último fim de semana acho que ouvi mais música que o de costume. Talvez até prolongue por mais tempo, afinal quando falamos de música popular brasileira temos um leque de possibilidades que não se limita apenas à bossa e samba. Assim, se ontem fomos de Dick e Claudette, hoje iremos com o instrumental do Heraldo do Monte. E que instrumental, diga-se de passagem!
Dick Farney & Claudette Soares – O Amor Em Paz (1987)
Olá amigos, bom dia! Começamos a segunda-feira num pique total. Tem que ser, porque um novo semestre nos aguarda e a gripe suína não pode nos parar. Vamos trabalhar!
Carlos Drummond de Andrade – Interpretado Por Lima Duarte E Roberto Corrêa (1987)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje é um domingo especial, é o Dia dos Pais! Deixo aqui, logo de início, as minhas saudações à todos e ao meu que já se foi. Parabéns senhores pais! Eu também, logo cedo, fui surpreendido ainda na cama pelo meu amado filhão. Ganhei até um presente. Ganhei um livro que há muito vinha namorando, “1001 Discos Para Se Ouvir Antes De Morrer”. Quem gosta de música pop/rock, discos e coisas assim, não podem deixar de tê-lo. Não se trata obviamente do essencial ou do que realmente vale a pena em termos de discos, bem porque ele só contempla, em sua maioria, álbuns americanos e ingleses. Mas nos dá uma boa visão de alguns dos discos que mais se destacaram a partir dos anos 50, indo até os dias atuais. Como um bom virginiano (ou seria mal?) não deixo de fazer minhas ‘crítiticas’. Começando pelo formato do livro, algo próximo do 18×24 cm para um número de páginas que chegam quase a mil. Depois da primeira folheada ele começa a ficar desformado, descola e perde aquele ‘status’ de ‘finebook’, uma pena. Tem que abrir pouco e folhear com cuidado. Ideal seria o formato utilizado no 300 do Gavin. Quanto ao conteúdo, vejo ao ir passando suas páginas o que disse logo de início, só há vez para discos de língua inglesa, em sua maioria. Citação a algum brasileiro ficou só no Tom Jobim, João e Astrud Gilberto e um único disco dos Mutantes. Não que eu queira puxar a sardinha, mas em se tratando de música, deixar o Brasil fora dessas, chega a ser um sacrilégio. Por outro lado eu procuro entender a proposta do livro e a cabeça dos gringos. Sei que no fundo a música que reina no mundo nos últimos 50 anos é o pop e o rock. Esta passou a ser a linguagem musical universal. Toda a música jovem lá fora (para não falar aqui dentro) está baseada no pop/rock. Daí, pensar na inclusão de artistas nacionais seria pedir muito. Tudo bem, tá valendo…. Dos 1001 discos ali apresentados, posso dizer que bem mais da metade eu já ouvi ou tenho em minha coleção. Outros eu nem conhecia e outros ainda eu nem faço questão de ouvir, acho que morreria ao fazê-lo. Seja como for, apesar dos pesares, este livro não deixa de ser uma ótima pedida. Ironicamente, é nessas horas que eu penso: puta merda, nossa música é um tesouro! É prata, é pura, é ouro! Não podemos deixá-la de lado, esquecida e suplantada por ritmos alienados. Viva a música brasileira!
Dalto – Muito Estranho (1982)
Bom dia, meus prezados amigos cultos e ocultos! Hoje, sábado, é dia de feira do vinil em Belo Horizonte. Fui convidado e não irei faltar. Quem sabe aparece alguma coisa diferente e interessante para eu trazer aqui para o Toque Musical. Desta vez, pretendo fazer um registro do evento e vou publicar aqui para você verem. Quem está na cidade e gosta de música não pode faltar à festa. Eu já estou indo, mas não sem antes deixar aqui a postagem do dia.
Êta Nóis! (1984)
Muito bem, hoje eu estou começando mais cedo que de costume. Aliás, a essa hora eu deveria estar dormindo, mas o sono não veio eu fui ficando… São agora quase 1:30 da manhã. Acredito que esta postagem só estará finalizada daqui a algumas horas. Sem pressa… Vou sair agora, dar um ‘tapa na onça’ e volto, tomo uma dose de Dranbuie, fico babando de sono e vou dormir. Êta nóis! – pausa de seis horas…
Os Grandes Momentos – O Fino… (1978)
…E por falar em coletânea fina, aqui vai mais uma que com certeza irá agradar aos amigos cultos e ocultos. Literalmente o fino da música popular feita no Brasil. Temos hoje este disco onde estão reunidos vários dos nossos grandes nomes em momentos ao vivo e que foram transmitidos pela televisão nos anos 60. Não tenho muita certeza (e nem vou tomar meu tempo pesquisando), mas acredito que esses registros fazem parte do saudoso programa da TV Record, “O Fino da Bossa”, comandado por Elis Regina e tendo sempre ao lado o Jair Rodrigues e o Zimbo Trio. Este foi, sem dúvida, o melhor e mais completo programa de música da televisão brasileira. Num tempo em que as emissoras de tv podiam se dar ao luxo contratar e ter em seu ‘cast‘ centenas de artistas de alto nível e de renome. “O Fino da Bossa” estreou em 1965 e durou por quase três anos, com apresentações transmitidas diretas do Teatro da Record onde o programa acontecia, sempre nas segundas-feiras. Um outro diferencial do programa era o tempo de duração, chegava a quase três horas! E a Elis cantava como nunca. Ela era a grande estrela que lotava o teatro toda a semana. Programas igual a este eu nunca vi igual, bons tempos, heim? Confira aí a bolacha, pois eu acredito também que há faixas aqui nunca antes ouvidas além daquele tempo. Taí uma das coisas boas de coletâneas, sempre tem uma azeitona a mais 🙂
Tons Do Brasil (1984)
Para os amantes da música instrumental, eu hoje estou trazendo este disquinho promocional que é o fino! Trata-se de uma coletânea reunindo alguns dos nossos mais expressivos e talentos músicos instrumentistas, interpretando obras consagradas do nosso repertório popular.
Bethania Gil Gal Vandré & Caetano – MPB Espetacular (1975)
Olá amigos cultos e ocultos, bom dia! Hoje eu trago para vocês esta curiosa e muito interessante coletânea lançada pela RCA Victor em 1975 (me parece que originalmente foi lançado em 1970). Trata-se de uma seleção rara, pouco comum de se ver. Nela temos os quatro baianos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethania e Gal Costa em um de seus primeiros momentos, ainda nos anos 60 quando gravaram pela Victor. No meio das faixas dos baianos vem uma única, “Disparada”, ao vivo, do paraibano Geraldo Vandré, acompanhado pelo Trio Marayá. Como não poderia deixar de ser, uma coletânea um tanto incompleta como é comum à discos desse tipo feitos no Brasil. Não há exatamente um critério de seleção, ou melhor, uma produção criteriosa. Juntam o que tem à mão e mandam ver… Mas independente disso tudo, não deixa de ser um excelente disco reunindo momentos raros. Taí um disco que eu cheguei a ver no Mercado Livre por 5 reais. Tá barato, sem dúvida (e talvez por ser coletânea e sabe-se lá em que estado), mas é um vinil com um conteúdo reunido raro, que vale muito mais do que aparenta. Independente de qualquer coisa é mais um disco que merece o nosso toque musical. Toca aí… 😉