Arquivo mensais:janeiro 2009
O Brasil Canta Por Um Mundo Melhor – Brazilo Kantas Por Pli Bona Mondo (1970)
A Cruz E A Rosa – Filosofia Perene / História de Aishá (1976)
Olá a todos! Inicialmente quero informar que continuo recolhendo os e-mails para o caso de uma possível mudança em nossa rotina musicultural. Não há um prazo limite e espero não precisar.
Para hoje, mais uma curiosidade fonográfica. Um álbum para iniciados e iniciantes. Não sei se diria um disco com libreto ou um libreto com disco. O certo é que este álbum foi criado pela Ordem Rosa Cruz, uma organização mundialmente conhecida de caráter místico e filosófico que, segundo falam, tem por objetivo fazer com que as pessoas descubram e utilizem seu verdadeiro potencial interior.
Devo confessar que só agora, ao pegar neste disco, tive interesse em conhecer melhor o trabalho da Ordem. E tudo por causa da participação do compositor Luiz Eça (que deve ser Rosa Cruz). Fiquei curioso para ouvir a trilha que ele havia composto para o disco. Acabei ouvindo bem mais do que eu esperava. O disco se divide em dois momentos: Filosofia Perene e História de Aishá, que são sequências de citações extraídas de textos e pensamentos de diversos místicos, filósofos e escritores. É algo muito bonito de se ouvir.
Chacrinha E Supersonics – As Super Quentes Da Discoteca (1972)
As 20 Melhores Para Vizinho Chato (2007)
Todo mundo, alguma vez na vida, já teve problemas com o vizinho. Principalmente quem mora em apartamento. É mesmo de lascar essa relação comunitária que separa a gente do outro apenas por uma simples e fina parede de tijolos. Fica difícil manter mais afrouxada a nossa privacidade. Qualquer barulhinho pode ser ouvido pelo vizinho. Seus atos, seus passos, suas idas e vindas… são sempre acompanhados por ‘olhos mágicos’ e cameras de segurança. Nesses meus tempos vivendo em apartamento descobri que o vizinho chato é aquele que se acha o dono do pedaço, como se os outros moradores fossem seus inquilinos. Vigia, fofoca e trama. Felizmente, aqui para os meus lados isso já acabou. Mas sei que é um desgosto dos mais comuns e todo mundo tem alguma estória dessas pra contar.
Antonio Maria – Nova História Da Música Popular Brasileira (1978) 5
Olá amigos, cada vez mais cultos que ocultos! Espero que tenham relaxado com o disco de ontem. De vez em quanto é bom tê-lo a mão para umas práticazinhas 🙂
Inicialmente quero fazer público os meus sinceros agradecimentos ao amigo Carlos, que mais uma vez contribuiu para com a qualidade da nossa postagem. Valeu demais!
Aqui estamos nós com mais um exemplar da coleção Nova História da Música Popular Brasileira. Seguindo, como foi dito, uma ordem alfabética. O número desta semana é dedicado ao cronista e compositor Antonio Maria. Não vou entrar em detalhes porque estes já estão incluídos. Só tenho a dizer que é um álbum nota 10 da coleção. Embora sempre fique um gostinho de ‘quero mais’.
Orquestra Guerra Peixe & Coral De JOAB – Pra Frente Brasil
Hoje eu acho que faltou uma pitada musical a mais. Esse negócio de relaxamento é bom, mas se não houver um pouco mais de música, fica difícil. Este compacto, na verdade, era para ter entrado ontem, junto com o disco da Seleção Brasileira de Futebol. Fazendo um gancho também com o disco do Miguel Gustavo, criador da música que virou hino e sinônimo de Copa do Mundo. Neste compacto temos as duas versões como a Orquestra do Maestro Guerra Peixe. De um lado a versão instrumental e do outro a versão vocal com o Cortal de Joab. Taí… um disquinho de fim de noite. 😉
Yogaterapia – Alívio A Estafa E A Tensão
Brasil!!! Na Copa Do Mundo – Campeão Mundial VI Copa Do Mundo (1958)
Hoje é domingo, dia de futebol. Meu time também joga hoje, mas eu não vou mais ao campo. Jurei que só voltaria a ver um jogo se pelo menos num ano ele fosse campeão. Já vai para mais de vinte anos isso… No fundo, eu perdi mesmo o encanto com futebol não foi apenas por essa razão. Nos últimos vinte ou trinta anos pra cá o futebol mudou muito. Deixou de ser um esporte para se tornar um espetáculo. Daí fudeu tudo… Espetáculo é sinônimo de grandiosidade, glamour, vaidade, falsidade e principalmente de muito dinheiro. Parece que hoje tudo é feito na base do espetacular. Tudo gira em torno da grana. Paradoxalmente eu digo, que pobreza!
O futebol deixou de ser para mim o que era depois que se tornou um negócio rentável. Hoje em dia nós não temos atletas, jogadores de futebol. Temos sim astros e mercenários do futebol. Ninguém hoje está interessado em suar a camisa por um time, só mesmo os novatos e os reservas. O que esses caras querem é a luxúria (em todos os sentidos da palavra). A mesma luxúria em que vivem os artistas, ou melhor, as celebridades. Hoje em dia temos as tais “celebridades”, que vai do jogador de futebol, passando pelos artistas de tv, duplas sertanejas, funkeiros e rappers, novos ricos, políticos e indo até aquela boazuda que participou do BBB e agora posa nua na Playboy. É, meus amigos, o mundo está mudado!
Bom exemplo de uma época de ouro está aqui neste disco. Eu nem tinha nascido, mas nem precisa para saber que, nesse sentido, o mundo era bem melhor. Este disco celebra o primeiro campeonato mundial ganhado pelo Brasil. Um time de craques formado por autênticos brasileiros. Temos no lp os registros dos melhores momentos do time brasileiro em todas as fases, culminando na final contra a Suécia por 5 a 2. O disco apresenta trechos originais das transmissões feitas pelas emissoras Pan Americana de São Paulo e Continental do Rio, nas vozes dos radialistas esportivos Geraldo José de Almeida e Waldir Amaral. No álbum temos também dois temas musicais sem os créditos publicados. Eu infelizmente não consegui localizar nem título e nem autor. Seja como for… viva o Brasil!
JK E Grupo De Seresta De Diamantina – JK Em Serenata (1967)
Disco X – Curiosas Raridades Fonográficas (2009)
Entre as diversas curiosidades fonográficas, tenho aqui uma “cabeluda”. Quer dizer, um velho disco sem nome e sem autor, com um conteúdo musical inusitado (para a época). Trata-se de um disco artesanal de alumínio, sem capa ou selo, gravado, provavelmente no final dos anos 50 ou início dos anos 60. A bolacha traz em suas faixas algumas paródias, que seriam de mal gosto, se não fossem nessa altura algo tão curioso. A qualidade do som é precária, mesmo depois de alguns tratamentos. Recuperamos o que foi possível. Mesmo assim, vale a pena conhecer. Saber que em outras épocas o besteirol e a baixaria já corriam soltos nos estúdios de gravação. Hoje, talvez, acostumados a ouvir publicamente esses ultrajantes raps e funks, para a maioria das pessoas isso será café pequeno. Taí uma postagem que merece comentários…
*Como também não há os títulos das faixas, resolvi eu mesmo nomeá-las 🙂
Atencão!
Contudo, recolhendo endereço de e-mails, na pior das hipóteses como fechamento do blog, ainda assim teremos a chance de manter o grupo e quem sabe, abrir um novo espaço. O importante agora é juntar os interessados. Peço ainda aos amigos do blog que divulguem aos outros, principalmente os estrangeiros, que nessa hora devem estar boiando.
Juca de Oliveira – Recita Drummond E Vinicius (1973)
Os 30 Maiores Jingles De Todos Os Tempos (2004)
Ontem, após a postagem do disco da MPM Propaganda, eu me lembrei deste cd que a Abril Cultural lançou a uns anos atrás. Na época eu comprei mas não dei muita bola para o assunto. Acabei perdendo em algum empréstimo, nem sei… Depois de algum tempo encontrei o disquinho disponível na rede e baixei. Na verdade, trata-se de dois volumes trazendo os mais famosos e memoráveis jingles feitos no Brasil. Para rechear ainda mais o bolo, além das 60 musiquinhas de propagandas, eu resolvi incluir mais umas 40 avulsas que eu anteriormente havia recolhido. Espero que vocês gostem. Eu acho o máximo!
Miguel Gustavo – MPM Propaganda (1972)
Em 1950 começou a compor jingles tendo se notabilizado nesta atividade com vários jingles de grande repercussão podendo ser destacado o que foi composto para as Casas da Banha com aproveitamento da melodia de Jesus, alegria dos homens de Johann Sebastian Bach. Sua primeira música gravada foi Primeiro amor, interpretada por Luiz de Carvalho, Os Tocantins e Dilu Mello em gravação Continental lançada em julho/agosto de 1946.
Em 23 de setembro de 1947, Ataulfo Alves gravou na Victor o samba O que é que eu vou dizer em casa, de sua autoria e Miguel Gustavo. Foi seu primeiro sucesso musical.
Em 1953 voltou a fazer sucesso com É sempre o papai, um baião de sua autoria que Zezé Gonzaga gravou na Sinter.
Mais tarde veio o ciclo dos sambas de breque com Moreira da Silva: O conto do pintor, O rei do gatilho, O último dos Moicanos, O sequestro de Ringo, O rei do cangaço e Morengueira contra 007.
Em 1963 compôs um jingle para o Leite Glória que até hoje é lembrado por muita gente pela forma moderna e criativa que a letra falava sobre as características do produto.
A música A dança da boneca, gravada pelo Chacrinha para o carnaval de 67 foi, depois, transformada no prefixo do Programa do Chacrinha com ligeiras modificações na letra e se popularizou pelo Brasil inteiro.
Para a Copa do Mundo de 1970, no México, ele criou o extraordinário Pra Frente Brasil ao participar de um concurso organizado pelos patrocinadores das transmissões dos jogos. O sucesso foi tanto que no carnaval do ano seguinte a música figurou entre as mais cantadas e até hoje é lembrada com carinho pela torcida brasileira.
Umas das principais características dos jingles de Miguel Gustavo eram as introduções marcantes que muitas vezes se tornavam um prefixo do próprio jingle e podiam ser consideradas melodias independentes dentro da peça, de tão bem estruturadas e fortes.
*Fábio Dias com dados fornecidos pela collectors.com.br
Alceu Valença Geraldo Azevedo E Marcus Vinicius – Nova História Da MPB (1978) 4
Rede Globo De Televisão – Cortesia De Fim De Ano (1971)
Documentos Sonoros – Coleção Nosso Século (1980)
Começo com este, “Documentos Sonoros”. Um disco-bonus, parte integrante de uma coleção da Abril Cultural chamada “Nosso Século”. Nunca consegui completar essa publicação e nem montar o livro. Na verdade, acho que eu a segui até o ponto em que a gente ganhava o disco. Depois de um determinado número de exemplares da coleção você ganhava o disco, Ou algo assim…O fato é que o lp procura reunir alguns dos momentos mais importantes da nossa história, vistos (ou ouvidos?) através de gravações, aqui denominadas como ‘documentos sonoros’. A apresentação e narração são de Ségio Viotti e abrange o início do século vinte até os anos de 1979/80, data da realização do álbum. É sem dúvida um trabalho precioso por nos montar um rápido e eficiente panorama da história brasileira através da própria história das gravaçõess no país.
Confiram este disco porque vale a pena 😉
Ely Camargo – Outras Canções Da Minha Terra (1967)
Mas figuras como Ely Camargo estão acima, bem acima desse patamar. Embora esteja inserida no universo musical de nossas raízes, do tradicional ou popular, paradoxalmente podemos dizer que Ely Camargo é uma erudita. Sua relação com o tradicional é profunda e a acompanha desde a infância. Herdou do pai, o compositor Joaquim Edison Camargo toda a sua riqueza musical e foi além. Pesquisadora respeitada, não apenas no país, já representou o Brasil em diversos momentos levando aos estrangeiros a nossa cultura, mostrando ao mundo que a música brasileira não se resume apenas em samba e bossa nova. Neste instante me vem a cabeça um pensamento…, o quanto temos deixado de lado e esquecidas as nossas verdadeiras tradições. Temos trocado nosso ouro bruto por bijuterias. As novas gerações só conseguem ver maracatu, toadas, maxixe, côco, samba e tantos outros ritmos maravilhosos que temos, se estiverem temperados ou decorados com raps, funks, reggaes e punks. É como botar gelo uma boa pinga de Salinas. Por essas e por outras é que eu insisto em apresentar aqui mais algumas vezes esta ilustre figura. No que depender de mim, ainda teremos outros discos dela por vir.
A Chantecler foi um selo criado no inicio dos anos 60, especialmente para lançar artistas, descobrir novos valores e revela-los ao Brasil. Durante sua existência ele cumpriu bem o papel, figurando entre seus lançamentos os primeiros e mais famosos discos de Ely Camargo.
Para hoje, vamos como o belíssimo “Outras Canções de Minha Terra”, também compreendido como sendo o quinto volume da série “Canções de Minha Terra”. Neste álbum ela continua resgatando temas tradicionais. É bom lembrar que “as canções de minha terra” não se referem apenas à música de Goiás, mas de todo o Brasil. Temos acompanhando Ely o grupo vocal Os Titulares do Ritmo e a viola de Zé do Rancho. Os arranjos são dos maestros Zico Mazargão e Jorge Kazsás. Mais um disco nota 10! Confiram o toque…
Prêmio Dardos & Outros Agradecimentos
Como confirmou o Márcio Proença do blog Sombaratinho: “os estrangeiros dão muito mais valor ao que é nosso do que nós mesmos”. E eu cada vez me convenço mais dessa premissa e a aplico neste momento. Fui um dos indicados pelo blogueiro holandês Martoni em seu blog Rádio Forma & Elenco ao Prêmio Dardos. Pelo que vim a saber, essa é uma premiação simbólica agraciada aos blogs cujo o desempenho foi reconhecido através de seu conteúdo no campo cultural, criativo e ético. Seria bom se o Toque Musical estivesse mesmo dentro dessas condições. Mas eu o aceitei, não apenas pela consideração ou pelo meu trabalho, mas (e principalmente) porque premiações como esta tende a estreitar os laços de amizade, criando aproximações, diminuindo as barreiras de comunicação entre todos. Agradeço ao amigo Martoni pela lembrança e a todos que como ele compartilham desta simpatia ao meu blog. Espero continuar fazendo por merecer. Agradeço também ao Márcio Proença pela gentil citação ao meu trabalho em uma de suas últimas postagens.
Bom, seguindo às regras, devo indicar quinze outros blogs, que ao meu ver também seriam merecedores. Na verdade eu teria mais, a começar pelos blogs linkados ao meu. Mas como sei que a grande maioria já recebeu o seu por outras vias, vou me ater a outros que me são importantes e por diferentes razões:
– A Música Que Vem De Minas – pelo bom começo e pelo que nos aguarda.
– Abracadabra LP’s o Brasil – pela sintonia espiritual e musical (embora não seja recíproco)
– Acervo Origens – por ser de um violeiro bacana, ligado em suas raízes.
– Br-Instrumental – por ser um pioneiro instrumental e com muita qualidade.
– CB Latin Jazz Corner – pela latinidad, pelo jazz, pela presença sempre comentada.
– Chiadofone – pela pesquisa séria e resgate de fonogramas antigos.
– Entresseio – pela diversidade, simpatia e pela presenç sempre comentada.
– Gravetos & Berlotas – pela sintonia no rock, nos gravetos e principalmente nas berlotas.
– J Thyme… Kind – pelos acessos raros e pelo coração brasileiro.
– João Donato – pela simpatia e criatividade musical, porque sou fã desse maluco 🙂
– Na Era do Rádio – pelas lembranças dos Anos Dourados e pelo sax de Sandoval Dias.
– Outras Bossas – por ser da Joyce, por ser jóia rara.
– Saravá Club – por ser um pioneiro, inovador com muito swing.
– Vida Digital – Know-How – pelas sempre boas dicas de sites
– Visão Estenopeica – por manter viva a técnica da fotografia pinhole.
(pronto, taí… agora é só avisar aos agraciados)
*Este prêmio deveria se chamar Corrente. Você pega o seu e passa pra frente 🙂
Angela Ro Ro (1979)
Beth Carvalho – Na Fonte (1981)
Putz! Ontem eu levei um susto com a parada para manutenção do Mediafire. Achei que os arquivos haviam todos sido deletados. Já vi coisa parecida acontecer e nos dias atuais de caça às bruxas, não seria de estranhar. Preocupado com esta situação, eu volto novamente a pensar na possibilidade de levar o Toque Musical para o privado. Naturalmente ao fazê-lo eu irei (com uma boa antecedência) avisar a todos os frequentadores. Só faria sentido criar um clube fechado se nele eu mantivesse o mesmo número de público. Sei que pelo menos 1/3 dos visitantes ainda preferem se manter ocultos, seja por comodismo ou por algum tipo de temor aos patrulheiro$ da nova ordem digital. É pensando também nesse incomodo, no terrorismo eminente, que me vem a idéia de criar um espaço reservado, sem temor ou anonimato. Uma comunidade onde todos se conheçam, onde não haja “Gerson” querendo levar vantagem.
Volto mais uma vez a lembrá-los que neste blog não há interesses além de uma boa amizade, do intercâmbio cultural e das afinidades musicais. Eu não ganho um centavo (e nem quero) para fazer o Toque Musical. Se há alguém ganhando com isso, podem acreditar, são somente os donos da rede que nos garante gratuitamente esses espaços e um bando de advogados gananciosos que vem fazendo os $eus na sangria. Aqui eu não peço nenhuma contribuição, direta ou indireta. Se os criadores do produto não estão ganhando, não é justo que eu ganhe também. Sei que muitos hão de discordar das minhas idéias, tanto de um lado como do outro. Mas seria de bom tom para todos os blogueiros de música, reconsiderarem suas políticas, evitando doações financeiras, propagandas e principalmente a postagem de discos recentes. Um blog de música deve ter como meta principal, promover essa cultura fonográfica, preservar seus valores específicos, resgatar a memória e a história musical. E acima de tudo, ser feito com paixão. Por favor, não me interpretem mal… independente disso tudo, prezo a todos os blogueiros e respeito seus pontos de vista. Mesmo que por algumas vezes eu tenha me excedido, sempre soube reconsiderar, me desculpar pelos meus erros. Como já dizia o Paulo César Pinheiro, “o importante é que a nossa emoção sobreviva”.
E por falar em emoção, vamos a do dia… Vamos ao que é mais interessante, à Beth Carvalho em seu álbum de 1981, “Na fonte”. Este disco é outro da sambista que eu ponho fé, um dos meus favoritos. Nele nós estamos mesmo na fonte do Samba. Beth Carvalho reuniu neste lp os bambas do samba e pagode carioca, gente que sempre ficou nos bastidores, mas que são os pilares da música que mais expressa o Brasil. Um disco verdadeiramente de sambistas, produzido e arranjado por Rildo Horta. Vamos nessa… tá na hora da virada!