Arquivo mensais:novembro 2008
Bob Fleming – Boleros, Boleros, Boleros (198?)
Nouvelle Cuisine – Slow Food EP (1991)
Aproveitando este enredo, mas sem querer fazer analogias com o grupo, acho que a postagem do dia merece um complemento. Daí, resolvi incluir este EP promocional que saiu em 91 anunciando a chegada do segundo disco, “Slow Food”. Um álbum produzindo por Oscar Castro-Neves e desta vez com um repertório que inclui também a música brasileira. Saboreie este fino prato, que aqui realmente está em pequena porção. Depois de ouvi-lo você vai ficar com a mesma sensação de quem comeu um “boeuf bourguignon” na hora do almoço. Gostoso, mas quero mais…
Nouvelle Cuisine (1988)
Para esta sexta-feira eu reservei o Nouvelle Cuisine, grupo paulista que surgiu no cenário artístico da segunda metade dos anos 80, fazendo apresentações em boates no Rio e em São Paulo. Caíram logo no gosto da crítica refinada e amantes do jazz. A proposta do grupo era versões acústicas de alguns dos mais famosos ‘standards’ dos anos 30 a 50, de autores como Duke Ellington, George e Ira Gershwin, Rodgers & Hart, Charles Mingus e outros.
O disco que apresento foi o primeiro, gravado em 1988, trazia exatamente essas versões. Um trabalho sofisticado, bem elaborado pelo vocalista Carlos Fernando que também é o responsável pelo conceito e programação visual do álbum. Pessoalmente acho este disco um charme e tenho certeza que aqueles que não o conhecem e gostam de jazz, vão se deliciar 😉
José Carlos Poleshuck – E Sua Música (1990)
Eumir Deodato – Deodato 2 (1973)
Zé Eduardo Nazario – Poema Da Gota Serena (1983)
Olá! Hoje o bicho está pegando para o meu lado. Meu tempo está contadinho. Pensei até que não iria conseguir fazer a postagem do dia. Mas vou aproveitando o que tenho à mão nesta pausa para o café. Continuamos no instrumental, o bolero fica para o fim de semana, ok?
Taí, um disco para os apreciadores da música instrumental, “Poema da gota serena”. Primeiro álbum solo do baterista Zé Eduardo Nazario. Para os que não conhecem a fera eu vou dar a ficha, resumida, só para vocês sentirem o toque.
Zé Eduardo começou cedo. Aos 12 anos ganhou do pai uma bateria. Aos 13 formou seu primeiro grupo, o “Xangô 3” ao lado de mais dois adolescentes. Embora com pouca idade, o trio fez muito sucesso em São Paulo nos anos 60. Eles faziam bailes e também eram atração em todos os programas de tv’s paulistas. Se apresentavam regularmente em progamas como o Bossaudade de Elizeth Cardoso, Corte Rayol Show de Agnaldo Rayol, Hebe, Moacyr Franco Show e muito mais. Nos anos 70 formou o Grupo Experimental de Percussão, depois o Mandala, cujo o disco é raríssimo (qualquer hora dessas eu posto ele aqui). Nos anos 70 ele ainda tocou com Hermeto Pascoal, participou de outros grupos e de discos de figuras não menos importantes como Marlui Miranda e Egberto Gismonti. Formou juntamente com o irmão, Lelo Nazario e outros feras o Grupo Um, gravando uns cinco discos. A partir dos anos 80 ele começa a desenvolver seus trabalhos solo, gravando o “Poema da gota serena” em paralelo com o Grupo Um. Formou com o irmão o Duo Nazario, integrou o grupo Pau Brasil, Percussônica e nos últimos anos tem tocado com o guitarrista americano John Stein. Mora em Pouso Alegre, Minas Gerais e tem tocado com as formações Zé Eduardo Nazario Trio, Quarteto, Quinteto e Sexteto.
Bom, depois desta, falar do álbum postado é ‘chover no molhado’. Melhor ouví-lo e comprar o original na mão do Zé. Toquei?
The Modern Jazz Quartet – Artista Convidado Laurindo Almeida (1964)
Baden Powell – Ao Vivo No Teatro Santa Rosa (1966)
Como eu havia dito, aqui vai mais um do Baden o qual eu gosto muito, gravado pela Elenco.
Este disco, como está estampado na capa, foi gravado ao vivo no Teatro Santa Rosa, no Rio em 1966. O espetáculo foi um tremendo sucesso de público e chegou a ficar mais de 5 meses em cartaz. O lp é hoje uma raridade e muito procurado por colecionadores. Não sei se chegou a ser relançado em cd, mas com eu havia dito antes, já está em diversos blogs nacionais e estrangeiros. Segue aqui a minha versão com a qualidade que o artista merece (e vocês também).
Baden Powell – Solitude On Guitar (1973)
Celso Machado – Brasil, Violão (1977)
Celso Machado – Violão (1980)
Garoto – MIS (1979)
De corda em corda, desta vez chegamos à Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto. Exímio instrumentista, dominava com muita técnica não apenas o violão, mas praticamente quase todos os instrumentos de corda. Me parece que até piano o cara tocava. O apelido de Garoto está relacionado ao fato dele ter se iniciado na música muito cedo. Com apenas 11 anos já fazia parte do Regional Irmãos Armani e era chamado de Moleque do Banjo. De Moleque virou Garoto. Ele é considerado por muitos como um dos precursores da Bossa Nova. Morreu com apenas 40 anos, mas nos deixou um grande legado.
Estou postando este disco, lançado pelo MIS – Museu da Imagem e do Som, porque sei que o mesmo não se encontra mais à venda (o que é uma pena). Aliás ele nem aparece na listagem de produtos oferecidos por essa entidade. No lp estão reunidas gravações raras em acetato, algumas em bases de alumínio, outras em vidro, realizadas ao vivo durante os programas da Rádio Nacional. Essas gravações não foram produzidas com fins comerciais, eram apenas registros dos programas. Assim, temos Garoto em vários momentos, tocando violão e cavaquinho, em solo ou como acompanhamento. Confiram esse toque.
Josmar Assis – Sonhos D’Alma (1974)
Renato Andrade – A Fantástica Viola De Renato Andrade (1977)
prelúdio de inhuma
viola e suas variações
folia de reis
literatura de cordel
o jeca na estrada
viola de cego
moto perpétuo caipira
ballet na roça
luar do sertão
tritezas do jeca
viola de queluz
reizados e congadas
ponteado caipira
meu abraço a portugal
viola de beira fogo
sertões
sarapalha
baile catrumano
sinhá e o diabo
relógio da fazenda
multirão
casamento na roça
amor caipiracorpo fechado
Renato Andrade – Viola De Queluz Vol.2 (1979)
Hoje teremos uma viola e o violeiro é Renato Andrade. Um dos mais importantes violeiros do Brasil, que tardiamente gravou seu primeiro lp em 1977, “A fantástica viola”. Sua técnica apurada, domina diferentes afinações da viola caipira. Dos violeiros que eu conheço, Renato é um dos poucos que tirou a viola da roça e a levou para uma sala de concertos. Seu virtuosismo e seu campo de atuação musical vai da mais simples moda de viola aos clássicos e eruditos brasileiros. Se não bastasse o cabra era bom de papo, um grande contador de estórias.
“Viola de Queluz” foi seu segundo disco e nele temos dez faixas autorais em solo e duas, “Tristezas do Jeca” e “Luar do sertão” com acompanhamento.
Dependendo da receptividade e boa vontade de um amigo (se é que ele não esqueceu), ainda hoje teremos “A fantástica viola de Renato Andrade”. Vamos aguardar…
Dilermando Reis & Radamés Gnatalli – Concerto N.1 Para Violão E Orquestra (1976)
Sebastião Tapajós – Painel (1986)
Bom, indo direto ao assunto, inauguro a ‘semana das cordas’ com um dos maiores violonistas do mundo, o genial Sebastião Tapajós. Aqui temos um disco gravado em 1986. “Painel” é um álbum essencialmente feito para o mercado estrangeiro, principalmente o alemão e japonês. Mas também sae (por insistência e limitado) para o público brasileiro. Temos doze composições próprias, algumas parcerias com Hamilton Costa, Amilton Godoy e Maurício Einhorn. Perfeito!
blandice
Luiz Claudio – Entre Nós (1968)
Para que o presente de nosso amigo Refer não fique limitado à somente aqueles que viram o link no quadrinho de bate-papo, achei por bem postá-lo aqui. Assim que eu tiver um tempo, vou incluir a contra-capa e selo, como de costume. Eu ainda não havia postado este lp, porque achava que o mesmo já tivesse sido postado em outros blogs. Diante a procura, vamos liberar…
Clodô Climério E Clésio – Chapada Do Corisco (1979)
Exportação Baiana (1972)
A casa é minha, sem dúvida, mas desde o dia em que resolvi manter as portas e janelas abertas, o mundo entrou. Com ele quero compartilhar o que tenho. Mas juro, viver apenas rodeado por fantasmas, chega a ser desanimador.
Um amigo já dizia, “quer fazer um blog de música de sucesso? põe o texto todo em inglês, limite-se ao assunto e se puder faça um dinheirinho.” Acontece que comigo a coisa não funciona assim e eu não quero assim.
Eu não quero, por exemplo, lembrar exclusivamente à gringos que em 1972 saiu pelo selo Som este maravilhoso e obscuro disco “Exportação Baiana”. Que se trata de uma coletânea onde foram reunidos alguns dos mais expressivos (embora pouco conhecidos) artistas baianos daquela época. Que neste álbum há também curiosidades como a famosa canção “Agora eu sei” , que todo mundo pensa que é do Roberto Carlos (inclusive ele), aqui interpretada pela dupla Tony e Zuca. Também não me interessa dizer que essa música é de autoria de Edson Ribeiro e Helena dos Santos.Não vou também me limitar ao assunto, quero fazer parte dele. O blog é público, mas é autoral. Quanto ao dinheiro, nem pensar… Eu só quero chocolate 😉
nega legal – nilton brandão
Peter Thomas & The Espirituals – Festinha Legal (1968)
Pô, acho que acabei deixando alguns de vocês ressabiados, mas minha bronca não tem endereço certo e sei muito bem como tudo funciona. É que as vezes a gente tem que levantar poeira. Um blog sem diálogo não é um blog vivo. Quanto a idéia de transformar o blog em um espaço privado, se isso for mesmo acontecer, avisarei a todos com antecedência (inclusive meus maxos e minhas phemias)
Grupo Temucorda – Sangria (1979)
Os Meninos De Deus – Aperte… Não Sacuda (1974)
Olha, não vou querer entrar no mérito da questão religiosa que envolve este disco. Pessoalmente ele já me fez a cabeça em outros momentos da minha vida. Hoje eu o vejo e o apresento aqui mais como uma curiosidade musical. Os Meninos de Deus surgiram no Brasil no início dos anos 70 como um núcleo de uma seita muito polêmica criada na Califórnia por David Brandt Berg e Karen Zerby em meio ao ‘bum’ do ‘Flower Power’ nos anos 60. Aqui no Brasil, em meio a repressão política e outras…, o grupo (o núcleo) encontrou uma série de dificuldades, sendo em poucos anos quase amaldiçoados por suas atividades e condutas mal interpretadas. Diante a pressão e dissidências, em 1978 o grupo deixou de existir como “Meninos de Deus”. Tornaram-se “A Família”. Mas essa é uma outra história…
O conjunto é composto por Aminadab, violão e vocal; Jeroboam, piano elétrico e vocal; Isaias, guitarra e vocal; Obed, contra-baixo; Miguel, violino; Israel, [ritmo]; Alael, bateria; Daniel Gentileza, todos no vocal.
O interior de uma das famílias dos Meninos de Deus é um organismo vivo. Todos têm senso de comunitarismo e executam as tarefas recebidas, motivados por uma força comum que é a de acharem que estão, desta maneira, servindo e amando a Deus.
“Somos hoje mais de 5.000 jovens vivendo juntos em mais de 50 países diferentes, com mais de 250 comunidades, em grupos de 12, 30 ou 100 pessoas. Jovens que encontraram um objetivo na vida, depois de experimentarem diferentes drogas, religiões, viagens ou coisas parecidas, e que encontraram em Deus e em sua palavra e no amor de Jesus, no amor fraternal, puro e sadio, a resposta para os seus problemas e para os problemas de toda a humanidade.
Estes jovens dedicam toda a vida a levar este amor, paz, felicidade, e alegria a todos aqueles que buscam por esta nova vida. O nosso objetivo é de obedecer ao último mandamento de Jesus: “Ir a todos e pregar o evangelho (boas notícias) a toda a criatura”. Levar esta mensagem a todo o mundo, até o último da Terra. Conquistar o mundo por Jesus”. Esta é a mensagem do grupo aqui no Brasil.
Os Meninos de Deus estão satisfeitos por terem tido a chance de gravar este disco. “A música é uma das formas de oração mais poderosa, e quando as pessoas estiverem cantando nossas canções, estarão de uma maneira indireta, orando”, afirmam eles.
O movimento surgiu em 1968 nos Estados Unidos, fundado por Moises David (David Brandt), que havia sido criado numa família muito religiosa. Seu pai era um pastor protestante conhecido por suas pregações por toda a Califórnia, e sua mãe, sofrendo um acidente de carro grave, atribuiu seu pronto restabelecimento ao poder espiritual do marido, convertendo-se ardorosamente, ao protestantismo e tornando-se uma escritora de livros religiosos.
No entanto, para Mo (assim Moises David é chamado pelos Meninos de Deus), nada do que seus pais faziam era concretamente religioso, já que eram atividades comandadas pela Igreja. A partir desta visão, David resolveu iniciar um movimento religioso onde Deus fosse realmente o centro e o sentido de todas as decisões e trabalhos a serem realizados, o que trouxesse em seu bojo a contemporaneidade necessária para ser aceito pelas pessoas que não viam no institucionalismo eclesiástico a solução para seus males.
David Brandt, da mesma maneira que seu pai, andou pregando por toda a Califórnia, e tornou-se [rapidamente] conhecido: mas havia uma nítida diferença no que pregavam, muito embora ambos usassem a bíblia como fundamento. David diferenciava-se de seu pai no modo de interpretá-la, decorrendo daí uma nova filosofia cristã, menos rígida e mais motivadora.
Através dos grupos hipies que foram se chegando a ele, trocando as drogas por seus ensinamentos, começou a estrutura, dando forma e sentidos exatos, o que hoje viria a ser essa enorme organização internacional composta quase que inteiramente por jovens.
Em fins de 1973, os mass-medias americanos falavam incessantemente nas cento e vinte comunidades espalhadas por todos os Estados Unidos. Comentavam o jeito singular daquelas pessoas alienadas e felizes falarem sobre a vida que levavam, de deus, sobre a orientação [artística] diferente nas [músicas] e peças de teatro produzidas por essas comunidades.
Jeremy Spencer, um jovem americano, cantor e compositor de rock e membro de uma das famílias dos Meninos de Deus, é um dos maiores responsáveis pelo êxito do movimento. Associando à sua arte toda a problemática religiosa da família, conseguiu por intermédio de suas letras, que transmitiam as mensagens de Moises David, trazer jovens ajustados mais infelizes, traficantes de drogas, e outros que procuravam respostas para a parafernália progressiva de erros e procuras que lhes parecia o mundo.
Quando as [idéias] do movimento ficaram conhecidas por todos os Estados Unidos contestando aberta e concretamente a Igreja, ao por em prática soluções que consideravam mais convenientes com a realidade religiosa some-se a ele os outros movimentos de origens diferentes, mas com a mesma intensidade de contestação à Igreja) o impasse criado juntos aos jovens para evitar seu afastamento da Igreja.
Os Meninos de Deus depois de afirmados como um grupo religioso, passaram a ser também conhecidos como um grupo artístico, ao formarem sua própria companhia teatral e assinarem contratos com gravadoras musicais para divulgarem o seu trabalho. Os responsáveis pelas atividades juvenis das Igrejas iniciaram uma série de atividades no sentido de aproveitarem essas iniciativas, fazendo com que os jovens encontrassem dentro das igrejas interesses que fosse compatíveis com suas [idéias] Eles os incentivaram a comporem [músicas] para as missas e a organizarem peças de teatro e conferências com temas religiosos.
Há 11 meses o movimento chegou ao Brasil, depois de haver percorrido e se fixado na Europa, na Ásia e na África.
Thiago e Tabita, um casal baiano, foram os percussores do movimento no Brasil, junto com Amminadab e Marcena, que são americanos e partilhavam do mesmo objetivo de incorporarem a [América] do Sul aos lugares visitados por eles. Os dois casais se conheceram numa comunidade do grupo na Holanda, surgindo aí a motivação para virem ao Brasil, país bem localizado para a vinda de suas idéias e a sua disseminação na [América] Latina. Formaram um grupo e [iniciaram] sua viagem atravessando a [América] Central, o que fez com que mudassem seus planos e passagens primeiro por outros países latinos, antes de virem ao Brasil.
Chegando ao Rio, foram morar em Santa Tereza, por ser um lugar calmo, onde poderiam trabalhar [tranqüilos] e criarem suas crianças. As atividades do grupo aqui, logo de início, consistiram em traduzir e reimprimir as cartas religiosas de Moises David, distribuindo-as por toda a cidade, explicando direta e detalhadamente as propostas do grupo às pessoas que se interessem principalmente a juventude, não só do Rio, mas de todo o Brasil.
Para isso viajam constantemente pessoas do grupo para os lugares mais distantes do país, [já] estiveram no Amazonas, em quase todo o Nordeste e Sul, iniciando comunidades com pessoas que adotaram as suas idéias.
Em quase um ano de atividades do Brasil o grupo cresceu bastante. Conta atualmente com quase 60 pessoas, das quais grande parte está morando num sítio em Jacarepaguá, alugado depois que a casa de Santa Tereza ficou pequena para tanta gente.
O trabalho artístico da família no Rio, já alcançou boa projeção. Amminadab e Thiago os responsáveis pelo grupo, entraram em contato com pessoas influentes do meio artístico e conseguiram promover o conjunto musical Meninos de Deus, que apareceu no programa “Fantástico, O Show da Vida”, por duas vezes e assinou um contrato com a Polydor gravando um disco logo em seguida, “Aperte não Sacuda”, é o nome do lp que foi lançado no dia 15 de agosto.
Gilson (1979)
Olá meus caríssimos visitantes! Inicio com uma pergunta: quem não se lembra de duas músicas que fizeram muito sucesso no final dos anos 70, “Casinha branca” e “Andorinha”? Com certeza, quase todo mundo conhece, alguns até lembrariam do Gilson. Pois é… por onde anda o cara? Nem mesmo consultando umas vinte páginas do Google consegui encontrar informação sobre este artista. É curioso… alguns sites relacionam suas músicas à um cantor evangélico chamado Gilson Campos (brincadeira, né não?). O fato é que Gilson lançou apenas dois álbuns e um compacto com seus dois maiores sucessos. As músicas, me parece, foram até tema de novela. E realmente são muito boas. Aliás, o disco no geral é muito bom. Me parece uma mistura de Jessé com Cassiano… ficou legal. Vale a pena conferir este toque 🙂
Eduardo Araújo & Silvinha – Rebu Geral (1981)
Matéria Prima – Sessão de Rock (1974)
Os Carbonos – As 12 Mais Da Juventude Vol. 4 (1969)
Neste álbum, já tradicional do grupo, temos o volume 4 dAs 12 mais da juventude. Em minha modesta opinião um dos melhores, com um repertório selecionado que irá agradar. Confiram…
Ronnie Von (1967)
Martinha – É O Sucesso (1969)
Eu, embora não tivesse preparado, acabei caindo em mais uma semana temática. Nos últimos dias tenho andado prá lá de atarefado e se tenho feito as postagens diárias é bem por honra da firma. Como já estamos pra mais da metade, deixa rolar… Temos para hoje o “Queijinho de Minas”, a sumida Martinha, lembram dela? Recebeu este apelido carinhoso de Roberto Carlos nos tempos em que ela participava do seu programa, a Jovem Guarda. Cantora e compositora, Martinha ficou famosa a partir da composição “Eu daria a minha vida”, que em 1968 foi gravada pelo rei em seu lp San Remo. Embora eu não conheça direito a sua discografia, dizem que gravou mais de vinte discos. O álbum que temos aqui, me parece, trata-se de uma coletânea. Não tive tempo para checar isso, mas seja como for, temos neste disco as seguintes canções, todas, praticamente de sua autoria.