Arquivo mensais:setembro 2008
Miltinho – Ao Vivo! (1965)
Armandinho – Trio Elétrico Dodô & Osmar (1977)
I Festival do Samba Na Bahia (1967)
“Libertamos os grilhões a que nos cingiam as distâncias com o Centro Sul. Encurtamos os caminhos para todos – músicos, poetas e cantores. Somos a nova verdade bahiana nesse primeiro Festival do Samba na Bahia. Somos mais que um selo. Somos uma bandeira.”
Este trecho de texto da contracapa, mais do que um simples reflexo dos grandes festivais do eixo Rio-São Paulo, se refere à JS como o grande estandarte ou porta voz dos artistas que estavam fora daquela esfera principal.
Benedito Costa – Delicado (1968)
Taiguara – Fotografias (1973)
Embora eu tenha procurado apresentar aqui coisas inéditas, não posso fugir das coincidências e duplicidades de que estamos sujeitos. Agora mesmo lá vou eu postando este álbum do Taiguara. Depois de insistentes(hehehe…) e-mails de um grande amigo, não pude deixá-lo a esperar. Mas tenho certeza que este também será bem vindo por todos 🙂
Jorge Mello – Integral (1977)
Clodo Climério & Clésio – São Piauí (1977)
Paulo Britto – Atenção (1977)
Tom & Dito – Revertério (1976)
Domingão chuvoso na cidade, mesmo assim o trabalho corre solto por aqui. Aproveito o intervalo para fazer a postagem do dia. Hoje começando uma nova semana livre.
Gueto – Estação Primeira (1987)
Escolhi o Gueto, com seu álbum “Estação Primeira” para fechar com chave de ouro essa mostra da semana, porque é outra das minhas prediletas. Um grupo que se destacou, para mim, pela qualidade, versatilidade e toda a sua sonoridade. Na época não havia uma banda assim (pelo menos eu não conhecia), capaz de mesclar o rock com funk, com rap, com heavy… Desculpem-me a expressão, mas era uma puta banda!
“Estação Primeira” foi o álbum de estréia que de saída já veio com convidados ilustres como o genial trombonista Raul de Souza, o tecladista Paulo Calazans, o baterista e produtor Geraldo D’Arbilly (do Blue Rondo a la Turk, Peso…) e até o DJ Malboro foi chamado para o “Scratch”. Aliás, é bom lembrar, D’Arbilly e Pena Schmidt foram as feras responsáveis pela produção deste super disco. De quebra, tem ainda para ilustrar a capa, as fotos de Klaus Mitteldorf.
O Gueto gravou outros álbuns, mas nenhum chegou aos pés de “Estação Primeira”. Confiram…
Smack – Ao Vivo No Mosh (1985)
Mais um disquinho que eu gosto e que entra na dobradinha do dia. Smack, banda paulista, nascida em 84. Este grupo surgiu como um paralelo para seus integrantes que na época já desenvolviam outros trabalhos. Começando por Edgar Scandurra com o seu IRA!, banda que se tornou uma das mais respeitadas no cenário pop dos últimos vinte anos. Thomas Pappon era do Fellini e hoje mora em Londres, trabalha na BBC como jornalista e produtor. Pamps era da banda de apoio de Itamar Assumpção e dever estar por aí fazendo coisas boas 🙂 Sandra Dee era das Mercenárias e também deve estar por aí fazendo coisas boas 😀 Juntos eles gravaram dois discos, sendo “Ao vivo no Mosh” o primeiro e, para mim, o melhor. Para os ‘desentendidos’, ao vivo aqui quer dizer em estúdio, direto… Os caras tocam juntos, no mesmo instante, sem retoques… o som nú e cru. Gosto disso…
Pin Ups – Scrabby? (1993)
Olá moçada! Começo assim porque sei que a turma que tem andado por aqui nesta semana vai dos 15 aos 30 anos, maiores que isso só a aqueles poucos como eu que curtem de tudo um pouco e muito mais. Hoje temos outra banda e disco que gosto muito, “Scrabby?” do Pin Ups. Este álbum, me parece, foi o terceiro ou quarto da banda. Apesar deste trabalho ter me agradado muito, não sei bem porque razão, não investi mais nos Pin Ups. Confesso que nem conheço direito os outros álbuns. Mas do pouco que já ouvi, “Scrabby?” ainda me parece o mais legal. Até na arte gráfica podemos encontrar muita qualidade. Um bom disco de rock para iniciar os anos 90, confiram…
Virna Lisi – Esperar Oquê? (1993)
O Último Numero – Strip-Tease Da Alma (1987)
Patife Band – Corredor Polonês (1987)
Violeta de Outono – Em Toda Parte (1989)
Mercenárias – Cadê As Armas? (1986)
Pois é… como diz o companheiro G&B são poucos os discos de rock (Brasil) que salvam os anos 80. Eu também não tenho dúvidas disso, apesar de ter sido a década onde a música jovem no Brasil ganhou mais espaço. Talvez por isso mesmo se tenha feito tanta ‘adrem’. Eu, da minha parte, só procurei guardar o que era bom. E aqui vai mais um dos que eu ouvia intensamente, “Cadê as armas?” disco de estréia da banda feminina Mercenárias. Formada em São Paulo por Rosália Munhoz no vocal, Ana Machado na guitarra, Sandra Dee no baixo e Lou na bateria. A banda se destacou por seu som pesado e letras ‘politizadas’. Como diz um outro amigo meu, as Mercenárias seria uma versão feminina e mais ácida dos Titans, pelo menos naquela época.
Harry – Fairy Tales (1988)
Existem certos tipos de música que, para mim, são como jogo de tênis ou golf, só fazem sentido se eu tiver participando. Por certo este não era o meu pensamento a uns vinte anos atrás. Na época, toda novidade era bem vinda e com aqueles bons ‘aditivos’ tudo ficava parecendo ainda mais maravilhoso e atraente. Ao longo do tempo a gente vai aprendendo, se lapidando, ficando velho e mesmo que mantendo os ‘aditivos’, muita coisa hoje já se tornou lixo. Porém, existem outras que ao contrário desta situação vão a cada dia mais crescendo no meu conceito. Um bom exemplo disso é a banda santista Harry. Criada em 1985 por Hansenharryebm nos vocais e na guitarra, Cesar Di Giacomo na bateria e Richard Johnsson no baixo, o grupo começou a carreira tocando tocando um rock experimental sujo e barulhento, cantado em inglês. Lançaram um EP em 86 e dois anos depois vieram com “Fairy Tales”, primeiro álbum da banda. Gravaram mais uns dois disco, quando em 1996 o grupo se separou dando fim a uma das maiores referências eletrônicas na cena independente brasileira.
Nau (1986)
Abro com chave de ouro: Nau, um super grupo paulista que gravou apenas este excelente lp. Me lembro de tê-los ouvido antes em uma coletânea da Baratos Afins. Depois saiu uma tremenda matéria na revista Veja (de duas páginas) sobre o grupo e o lançamento do lp. A crítica era só elogios. O grupo foi considerado a grande revelação do pop/rock brasileiro naquele ano. Pelo tudo que li dava para imaginar um futuro promissor para aquela Nau. Convencido da genialidade da banda, no dia seguinte comprei o lp. Foi a agulha trilhar os primeiros segundos dos sulcos daquele vinil para eu me apaixonar de cara. Sem dúvida, estava ali uma sonoridade, um conjunto perfeito e inédito até então. Como diz um amigo meu. “sonzeira!”. Realmente um discaço!
A Nau era formada por quatro jovens talentos, entre eles o baixista Beto Bigher que tocou na banda new wave Zero e a vocalista Vange Leonel que depois seguiria em uma inexpressiva carreira solo. Apesar do disco ser uma maravilha e de ter sido bem recebido pela crítica, ele não vendeu bem. Posso dizer que chegou a ser um fracasso. Acho que faltou mais interesse da CBS em colocá-los no mercado, além da sonoridade “heavy” que ia contra o modelo medíocre reinante daqueles anos 80. Talvez por isso mesmo o grupo tenha ficado apenas em um disco. Reafirmando, um excelente disco…
Dercio Marques – Terra,Vento,Caminho.(1977)
Dercio Marques – Fulejo (1983)
Desculpem, mas na correria acabei quase não achando um minuto para a postagem do dia. Embora o disco da vez seja merecedor de uma resenha e comentários, vou deixar para uma próxima vez. Para variar, estou babando de sono… Mas não vou segurar este post, deixo assim mesmo… amanhã eu completo… juro!
Joãozinho Gomes – Fruta Rachada (1991)
Aproveitem aí mais um generoso toque musical com sabor de açaí 😉
Odair Cabeça de Poeta – Dragão (1982)
Nilson Chaves – Sabor Açaí (1989)
José Alexandre – Alma De Músico (1981)
Sergio Ricardo – Do Lago À Cachoeira (1979)
Milton Carlos – Samba Quadrado (1975)
Jair Rodrigues – 10 Anos Depois (1974)
Toquinho & Vinicius – São Demais Os Perigos Desta Vida… (1972)
Então está aí… “São demais os perigos desta vida”, um álbum maravilhoso que sela (formalmente) a parceria de Vinicius de Moraes com Toquinho. Foi o segundo disco da dupla e é nele que encontramos as seguintes composições: