Olá amigos cultos e ocultos, visitantes e observadores de plantão! Estou começando mais uma semana cheia de velhas e boas novidades. Andei separando alguns discos para essa rodada que considero muito importante resgatar do “limbo do tempo”. São lp’s que, tenho certeza, nunca mais seriam relembrados. A única chance é assim, forçando a barra, abrindo novos caminhos…
Começo com este álbum dançante. Um lançamento do selo Prestige, seguindo as tendências da época, discos com faixas longas, sem pausa, próprios para a dança. Para dar ao álbum uma personalidade, a Prestige convocou o baterista Paulo Fernando de Magalhães e seu conjunto.
O álbum é mesmo muito bom de dançar (a dois) e deve ter feito sucesso na época, pois nos dois anos seguintes, Paulinho estaria de volta com os volumes dois e três, lançados respectivamente em 1959 e 60. Ele depois seguiu para uma carreira internacional, inicialmente ao lado de Sérgio Mendes. Tocou com grandes nomes do jazz, tendo também participado em gravações e outros álbuns.
Sem maiores informações sobre este instrumentista, recorri a rede e acabei descobrindo (óbvio) que no Loronix os três álbuns já haviam sido postados. Diante ao fato, não vou me dar ao trabalho de postar os demais. Quem quiser os outros, eu recomendo ir buscar lá no Zeca, ok?
Arquivo mensais:agosto 2008
Dercio Marques – Segredo Vegetais (1988)
Luiz Gonzaga – 50 Anos De Chão (1988) REPOST
Mas independente dessas questões, hoje é um dia marcado para celebrar o amor paternal. Necessariamente o “pai” não precisa ser o progenitor. Ser pai, tanto no céu como na terra, vai além de um simples elo sanguíneo. Pai ou mãe estão acima do ser mundano que somos todos nós. Eu poderia descrever essa condição em apenas duas palavras: amor e proteção. Uma pessoa pode até não ter tido os pais verdadeiros, mas em algum momento, em algum lugar, ela encontrará amor e proteção. Sempre haverá alguém espelhando o sentimento mais nobre, o amor! Meu pai agora está em mim e meu filho já fui eu. Diferentes relações, diferente situações… mas o essencial permanece, sempre vivo, o grande amor.
Em homenagem então ao pai, quero dedicar esta postagem especial, trazendo para vocês o Gonzagão nesta edição comemorativa de seus 50 anos de carreira. Este álbum, na verdade uma caixa com cinco lps, procura fazer um apanhado da produção do Lua na RCA Victor. Temos aqui, praticamente, todos os seus grandes sucessos. Eu espero que vocês gostem. …e viva o papai!
Inezita Barroso – Apresenta (1958)
Temos Inezita, que eu considero a versão feminina do Rolando Boldrin (como devido respeito que os dois merecem), apresentando obras das compositoras Babi de Oliveira, Juracy Silveira, Zica Bérgami, Leyde Olivé e Edvina de Andrade. A interpretação de Inezita conta com a participação do grupo vocal Os Titulares do Ritmo, sendo acompanhados pelo Regional do Miranda e orquestra e côro da Rádio Record. Os arranjos e a direção são de Hervê Cordovil.
Maysa (1977)
Marisa Gata Mansa (1980)
Como já estamos no meio da semana postando cantoras, vamos continuar com elas. Tenho certeza que todos aprovam, não é mesmo? 🙂 Hoje trago novamente a cantora Marisa, a Gata Mansa. Depois do sucesso no álbum “Simplesmente”, postado aqui na semana passada, achei que seria o momento de mais uma dose. Aqui temos Marisa quase duas décadas depois, neste álbum independente, lançado em 1980. Apesar de ter sido um de seus últimos discos, este é o mais singular por ser um registro ao vivo, cru e sem muitos retoques. Um disco também raro por ter tido uma produção independente, de distribuição um tanto limitada. Vale conferir…
Doris Monteiro – Série Coletânea Vol.3 (1975)
Mais uma vez temos aqui a presença de Doris Monteiro. Eu estava na dúvida, sem saber qual álbum dela ainda não havia sido postado. Sei que no Loronix tem alguns, mas acho que este não saiu por lá. Aliás, este foi talvez a minha melhor escolha, pois se trata de uma coletânea onde estão reunidos alguns dos melhores momentos de Doris, que vai de 1966 à 73. Pessoalmente esta é a fase que mais gosto em Doris Monteiro. Confiram este repertório:
Marisa Barroso – Canção De Enganar O Tempo (1961)
Hebe Camargo – Sou Eu (1960)
Festival De Samba – Sambas Enredos Das Escolas (1968)
Tenho para hoje este disco, precursor dos álbuns de sambas enredos. Um disco que vale mais pelo seu caráter histórico. Um registro ao vivo das seis melhores escolas de samba do ano de 1968. Neste ano sagrou-se campeã a Mangueira com seu “Samba, Festa de Um Povo”.
As gravações foram feitas nos terreiros (as quadras de hoje). Um ambiente perfeito para que este tipo de samba se manifeste de maneira autentica. Por curiosidade, temos também neste lp a participação de Martinho da Vila, como autor e puxador do samba “Quatro Séculos de Modas e Costumes”.
Confiram mais esta raridade…
Araci De Almeida – Noel Rosa Na Voz De Araci De Almeida (1967)
Inezita Barroso – Vamos Falar De Brasil, Novamente… (1966)
É difícil de acreditar, mas eu até pouco tempo atrás nunca tinha ouvido um disco da Inezita Barroso. Para ser mais exato, nem me lembrava da capa de algum deles. Me acostumei com a figura dela apresentando aquele programa na TV Cultura, de música regional. Mas com uma pequena ajuda dos amigos fui descobrindo uma discografia fantástica. Inezita é realmente especial, não apenas por ser uma artista que investiga e canta as raízes da música brasileira. Não apenas por trafegar em diversos estilos regionais brasileiros com sua voz firme sem vaidade. Mas também pela sua beleza e isso se reflete também em alguns de seu álbuns que vim a conhecer recentemente. Espero nos próximos dias postar mais alguns álbuns que são um primor.
Para hoje, “Vamos falar de Brasil, novamente…”, um disco maravilhoso onde ela vem acompanha pelo Regional do Caçulinha e ainda de quebra temos o maestro Guerra Peixe por trás cuidando do arranjos, orquestra e coral – interpretando as seguintes canções: