Os Diplomatas No Samba Com Paulo Roberto Ao Orgão (1963)

Vamos nesta sexta-feira com mais um ilustre, raro e desconhecido álbum. Alguém aqui já ouviu falar nOs Diplomatas no Samba ou por acaso conhece o solista Paulo Roberto? Alguém conhece este disco? Pois eu, até pouco tempo, não conhecia. Aliás, ainda não sei muito sobre ele. Tirando as informações contidas no próprio álbum, nada mais pude encontrar. Pesquisei a fundo pela rede, mas não achei nada. Absolutamente nada… O texto na contra-capa passa a ser então nossa única referência. Nele encontramos apenas uma breve apresentação de quem é o tal Paulo Roberto e seu futuro promissor. “Os Diplomatas no Samba” ficam apenas no título do lp. Nada se fala sobre eles, se eram um grupo de sambistas ou se foi formado apenas para acompanhar o rapaz. Podemos entender também que “diplomatas” se refere talvez ao público refinado que o escuta, como ilustra bem a capa.
Vindo de uma pequena cidade em Goiás, Paulo Roberto – pseudônimo de João Abrão – tocava antes violino, mas cedeu aos encantos do orgão eletrônico. Aprendeu a tocar o instrumento em apenas 15 dias, passando a excursionar com uma orquestra pelo país. Imagino que a idéia era lançar no mercado um outro Ed Lincoln ou Walter Wanderley. O repertório escolhido traz coisas muito boas e a interpretação não fica a desejar.
Vejam vocês, talvez essa seja a primeira vez após 45 anos, que este trabalho é lembrado publicamente. Que volta à tona, ressuscitado entre os esquecidos. Teria ficado no limo, perdido para todo sempre. Quem saberia que este disco/artista um dia existiu? Essa é mais uma razão que me motiva manter o blog.

praça onze (h. martins – g. otelo)
murmúrio (d. ferreira – l. antonio
fala amor (d. ferreira – l. antonio)
na cadência do samba (a. alves – p. gesta)
samba na madrugada (d. lopes – c. mascarenhas – h.j. nascimento)
despedida de mangueira (a. cabral – b. lacerda)
e você não dizia nada (h. sindô – j. saccomani – j. martins)
volta por cima ( p. vazolini)
quem dera (j. roy – h. de almeida)
chorou… chorou… (l. antonio)
o morro não tem vez (a.c. jobim – v. de moraes)
zelão (s. ricardo)

Sidney Com Orquestra & Coro – Isto É Dança (1961)

Aqui temos para hoje mais um disco interessante que merece uma conferida. Um álbum feito para as ‘horas dançantes’ do final dos anos 50. Misturando os ritmos e sucessos predominantes na época, este lp lançado pela Columbia, nos traz o obscuro Sidney, um pianista que só se tem notícias através desta série “Isto é dança”. Informações sobre ele só mesmo na contra-capa do disco, numa apresentação rápida que nada acrescenta. Por outro lado, temos o Astor Silva, instrumentista, arranjador e maestro que teve sua vez. Com sua orquestra, gravou diversos discos e acompanhou outros tantos artistas. Foi dele os arranjos e acompanhamento nos primeiros passos fonográficos do rei Roberto Carlos.

palavras de amor
a noiva
never on sunday
fiz o bobão
concerto d’autunno
hymne à l’amour
pourquoi?
nunca mais
é fácil dizer adeus
ansiedad
love letters
blue star

Carlos Galhardo – Os Grandes Sucessos (1970)

Em homenagem a uma pessoa muitíssimo especial (onde que que ela esteja), estou postando esta seleção de sucessos do grande Carlos Galhardo, o rei da valsa. Ela iria gostar de ouvir… 🙁
Carlos Galhardo foi um dos quatro grandes nomes do rádio ao lado de Francisco Alves, Orlando Silva e Sílvio Caldas. Neste lp temos vários momentos de cantor na RCA Victor. (…mas eu não sei até hoje se ele nasceu mesmo em Buenos Aires ou em São Paulo)

fascinação
gira… gira… gira…
italiana
vela branca sobre o mar
lenda árabe
linda borboleta
adeus, amor
madame pompadour
a pequenina cruz do teu rosário
mulher
alguém
bodas de prata

João Martins Ribeiro & José Ribeiro Filho – Noite De Lua / Valsas (1968)

Aproveito, inicialmente, a postagem de hoje para informar que vários links já estão novamente ativos, graças ao trabalho e colaboração dos amigos que não deixam a peteca cair. O mês de julho/2007 já está todo restaurado e agosto já está quase completo. Como havia dito anteriormente, a prioridade são as solicitações via e-mail e as postagens mais antigas. Em pouco tempo teremos todo o blog revitalizado.
Hoje, continuando com o violão, vamos para mais um disco raro. Aqui temos este obscuro álbum de dois violonistas da cidade mineira de Lambari – João Martins Ribeiro e José Ribeiro Filho – lançado em 1968 pelo (nâo menos conhecido) selo Itamarati. Como no disco da postagem anterior, este é outro ilustre desconhecido na web. Passei um bom tempo procurado informações sobre o disco e seus intérpretes, mas não achei nada… Nada além do texto que vem na contra-capa. João Martins Ribeiro e José Ribeiro Filho eram atração nas boates dos hotéis da cidade balneario de Lambari. Pelos nomes, imagino que os dois fossem parentes.
Neste dueto de violões, temos um repertório de valsas. Obras clássicas que todo estudante de violão quer aprender a tocar.

velho realejo (custódio mesquita-sady cabral)
noite de lua (dilermando reis)
se ela perguntar (dilermando reis)
última inspiração (peterpan)
arrependimento (gastão lamounier-olegário mariano)
e o destino desfolhou (mario rossi-gastão lamounier)
sons de carrilhões (joão pernambuco)
gotas de lágrimas(mozart bicalho)
abismo de rosas (americo jacobina)

José Vicente – Noite de Lua vol. 3 (1982)

Percebendo o grande interesse existente aqui no TM pela música instrumental, principalmente o violão, resolvi trazer mais alguma coisa que tenho certeza… irá agradar. Temos aqui um álbum de um violonista pouco conhecido, ou, conhecido por poucos. Eu mesmo, nada sei sobre o José Vicente além de poucas e ralas informações encontradas na rede que em nada acrescentam. Sendo este o terceiro volume de “Noite de lua”, imagino que ele tenha gravado pelo menos mais dois discos. Definitivamente você não irá encontrar muita coisa sobre o violonista José Vicente. Seria bom se alguém pudesse nos dar alguma informação, o canal está sempre aberto, comentem! Mas seja como for, o mais importante será sua avaliação. No disco ele interpreta diversos clássicos como podemos ver logo a baixo. Eu não toco violão, mas achei ele um tanto técnico demais…

tristesse (chopin)
xodó da bahiana (dilermando reis)
fascinação (f.d. marchetti)
simone (j.o. queiroz)
amando sobre o mar (zequinha de abreu)
promessa (dilermando reis)
canção do soldado (cap. caçula)
odeon (ernesto nazareth)
fantasia ( j.o. queiroz)
la rosa (g.a. ipanaguine)
cacique (attilio bernardini)
valsa da despedida (r.bruns)

Vinicius – Testamento (1980)

Vamos à bobagem do dia (o texto, claro!). Trazendo hoje uma coletânea musical de Vinícius. Lançado pela RGE em 1980, este é um álbum póstumo, que reúne alguns de seus melhores momentos na gravadora. Registros históricos do encontro do “poetinha” com Maria Bethânia, Marilia Medalha, Maria Creuza e seu eterno parceiro Toquinho. O disco é muito bom, pena não ser álbum duplo.

como dizia o poeta
mais um adeus
tarde em itapoan
o velho e a flor
eu sei que vou te amor
testamento
são demais os perigos dessa vida
apelo
garota de ipanema
marcha da quarta-feira de cinzas
tomara
canto de ossanha

Wilma Bentivegna – Canção Do Amor Que Eu Lhe Dou (1963)

Mexendo no baú, achei mais um álbum raro, que por certo irá agradar à ‘turma dos velhos tempos’. Um disco de uma cantora que hoje em dia poucos se lembram, a Wilminha Bentivegna. Ela foi uma das pioneiras da televisão. Além de cantora, Wilma foi apresentadora e atriz nas primeiras novelas de tv. Trabalhou na antiga TV Paulista ao lado de outras figuras não menos conhecidas como Vida Alves e Hebe Camargo, apresentando o programa “O Mundo É das Mulheres”. Na música fez sucesso com “Hino ao amor” (Hymne AL’amour), na versão que vendeu toneladas de discos e que está também neste lp.

canção do amor que lhe dou
hino ao amor
graças a deus você voltou
minha devoção
sonata da despedida
alvorada do amor
as folhas verdes de verão
eu sem você
és meu amor
sonata de esquecer saudade
eu, a tristeza e você
canção de quem espera

Altemar Dutra – Resto de Amor (1972)

Minha cara amiga Dora, após o sexto e-mail que você me enviou implorando uma coletânea do Altemar Dutra, eu me vi na obrigação de antender, o mais rápido possível, o seu pedido. Na verdade, antes mesmo do terceiro eu já estava providenciando tudo. 🙂

Taí então um álbum que irá agradar. Uma coletânea lançada pela Odeon em 1972 reunido algumas de suas gravações de 64 a 72.
Considerando que no álbum “El trovador” postado aqui anteriormente fez um baita sucesso, acredito que este também terá a mesma sorte. Apesar de um romantismo excessivo, ele tem momentos bons. Eu recomendo…
o último romântico
eu disse adeus
tão longe de mim
américa latina
caminito
vaya con dios
resto de amor
tão só
todas as ruas do mundo
aqueles olhos verdes
apanhando e aprendendo
a solidão

Os Carbonos – Samba Instrumental (1973)

Logo depois que eu criei um e-mail para assuntos relacionados aos links foi que percebi uma coisa importante. A constatação de que mais da metade das postagens estavam com links vencidos. Renovar esses links é uma coisa que espero fazer, atendendo também a inúmeros pedidos urgentes. Porém, como é sabido, uploads demoram bem mais que downloads. O que quer dizer que este processo de renovação será lento. Peço a todos que fiquem atentos, pois aos poucos tudo estará novamente ok. Irei priorizar os pedidos formais e posts mais antigos. Estamos combinados?
Bom, agora vamos ao disco da noite… Depois do sucesso da coletânea “Meu amor por você” dOs Carbonos (mais de 100 downloads), resolvi desenterrar outros discos do grupo e por no prato. Começamos com este instrumental de samba. Um longue Jovem Guarda que pode agradar numa festa (para alguns no início, para outros no final). Pessoalmente, achei o lp bem agradável e recomendo. Não vai nem precisar lista as faixas. Tá na capa… 😉

Sergio Mendes & Brasil’ 77 (1971)

Outro grande artista brasileiro que fez (e faz) muito sucesso lá fora é o Sérgio Mendes. O cara soube tirar proveito do que a America tem de bom. Foi prá lá entre aplausos e vaias dos de cá, nos ano 60. Fincou o pé, fez a cama e a fama. Apesar de muito criticado na época, por abandonar a Bossa Nova e se entregar aos encantos da música americanizada, percebemos hoje, ao longo do tempo e de seus discos, que ele foi um dos primeiros artistas a fundir e difundir a música brasileira por lá. Ao contrário do que um dia pareceu ‘entreguismo’, o que ele fez foi elevar o nome do Brasil. Sergio Mendes, assim como outros artistas brasileiros que na época seguiram a mesma estrada, merecem todo o nosso respeito.

Bom, aqui temos este álbum de 1971, apesar da confusão que fazemos com capas diferentes e mesmo pelo fato do grupo se chamar Brasil’77. Eu mesmo pensava que este fosse de 1977, mas não é não. Este disco também tem uma outra capa, provavelmente a que foi reeditada no EUA. O grupo conta ainda com a participação de Oscar Castro Neves e Gracinha Leporace. Muito bom!

after midnight
gone forever
país tropical
morro velho
so many people
asa branca
i know you
na tonga da mironga do kabuletê
zanzibar

Deodato & Airto – En Concierto (1974)

Hoje viro meu toque musical para outra direção, vamos para os ‘states’ ouvir o Brazil. Se é verdade que o Brasil não conhece o Brazil, eis aqui um bom momento para conhecê-lo. Vamos ouvir dois brasileiros respeitadíssimos lá para as bandas do norte – Eumir Deodato e Airto Moreira – figuras que despensam maiores apresentações. Por falar em apresentações, este é um disco gravado ao vivo, onde participa também a Flora Purin. Apesar da capa, uma edição argentina, o disco foi gravado no EUA. Não precisa nem dizer muito… coisa fina!

do it again
spirit of summer
paraná
tropea
branches

Moreira Da Silva – O Sucesso Continua (1968)

Antes que o sono me tome de vez sentado em frente ao monitor, deixa eu postar logo mais um. Para rimar com o Germano Mathias, nada melhor que o Moreira da Silva. Zzzzz…..
E não é que eu dormi mesmo, sentado naquela cadeira. Quando dei por mim já era quase 2 da madrugada. Fui dormir e deixei tudo pra hoje. Hoje a tarde. Mas antes tarde do que nunca.
Vamos por a malandragem pra rodar, porque o sucesso continua neste ótimo disco do ‘Rei do Gatilho’. Ele foi o criador do estilo samba de breque e romantizou a figura do malandro através da suas músicas. Neste disco ele continua mostrando talento e fazendo escola. Verdadeiramente um artista singular. Tem que ouvir…

– NA SUBIDA DO MORRO – Moreira da Silva e Ribeiro Cunha
– OLHA O PADILHA – Bruno Gomes, Ferreira Gomes e Moreira da Silva
– AMIGO URSO – Henrique Gonçales
– RESPOSTA DO AMIGO URSO – Maria Nazaré Maia
– TE AMO QUERIDA – Moes Filho e Moreira da Silva
– CONTO DO RELÓGIO – Gildo Moreno e Barbosa Silva
– BEIJO DE AMOR – Buci Moreira e Moreira da Silva
– REI DO GATILHO – Miguel Gustavo
– DAÍ UM JEITO NESTE MUNDO – Antônio Almeida e Alcebíades Barcelos
– BAILE DA PIEDADE – Raul Marques e Jorge Veiga
– A CARNE – Moreira da Silva e Amorim Roxo
– APRESSADO QUEIMA A BOCA – M. da Silva e H. Carvalho
– BAIANINHA CHEIROSA – Moreira da Silva
– O VELHO NÃO BOBEIA – Mario Rossi e Aldo Taranto

Germano Mathias – O Catedrático do Samba (1968)

Hoje eu achei que não conseguiria postar, devido a uma manutenção de emergência no Velox. Êta serviçinho ‘nas coxas’… Eles não avisam e nem dão desconto na próxima fatura dessas furadas. O consumidor que se f… Felizmente voltou a tempo e na minha falta de tempo vou entrando com o catedrático Germano Mathias, uma das figuras mais importantes do samba paulista (e brasileiro, claro!). Estou postando este disco, mas me lembrei que as faixas 1 e 7 estão ruins. Não consegui encontrar um arquivo mais de(s)cente. Se alguém tiver algo melhor, por favor, não faça cerimonia… Mesmo assim vale ouvir este sambista que continua na ativa…

1 Doutor no samba (Padeirinho da Mangueira)
2 Estória de um sambista Antônio Bruno – Elzo Augusto)
3 Terreiro de Itacuruçá (Padeirinho da Mangueira)
4 Mundo cão (Sebastião Silveira – Jorge Costa)
5 Depois da tempestade (Elzo Augusto)
6 Vou ficar devagar (Nelson Pechincha – Padeirinho da Mangueira)
7 Não tenho sorte (Tóbis)
8 Palavra saudade (Elzo Augusto)
9 Bacharel de gafieira (Conde)
10 Cozinheiro à força (Ribeiro Valente – Altamiro Carrilho)
11 Minha nêga, minha máquina (Carlos Imperial)
12 Regenerado (Zé Kéti)

Toques para quem se toca – Links e postagens antigas.

Tenho recebido várias notificações de visitantes sobre links que caducaram. Infelizmente isto acontece se dentro de um determinado período eles não forem requeridos por alguém.

Nos últimos meses tenho procurado normalizar a situação, aceitando links apenas do Rapidshare, que apesar dos pesares é o mais confiável e viável à todos. Criei um e-mail exclusivo para reclames de links quebrados, pois aqueles que são deixados no Comentários (eu confesso) acabam ficando esquecidos. Porém, parece que nem todos se tocaram para este fato. Dessa forma, estou atendendo apenas àqueles que estão pedindo por e-mail.
Devo em breve adotar um novo sistema de postagem. Devido a falta de tempo e minhas outras atividades que agora começam a pipocar, penso em reduzir o número de postagens diárias ou alternar os dias. Sinto muito, mas embora não pareça, isso toma um bocado de tempo da gente.
As postagens com links vencidos serão, na medida do possível re-postadas em nova data, dando a essas uma outra chance de serem vista – já que nem todos sabem ou querem explorar conteúdos antigos do blog.
Até o momento continuo sem alterações, mas fique de olho… “Nada permanece inalterado até o fim”.

Carnaval Do Jeito Que O Povo Gosta (1980)

E aqui vamos nós com mais um disquinho de carnaval. Este também é muito bom, na mesma linha do álbum anterior, quase 20 anos depois. Seguindo a receita o lp reúne, literalmente, uma ‘trupe’ de artistas variados. Olhando assim rapidamente, fui tentando identificar o grupo da capa. Alguns eu até acertei de cara, outros só depois de conferir o verso. Mas veja só o que achei a primeira vista. Da esquerda para a direita: começa com o Chacrinha (óbvio!), Ana Maria Braga (não é a própria?), Ivan Lins (nos bons tempos), Emilinha Borba (usando Rexona), Bofélia (será?), o rei momo Edson Santana, Clóvis Bornay (esse tá na cara que é…), Lady Francisco (ô coroa boa!), o Carequinha! Logo em seguida o de cowboy, pensei que fosse o Beto Carreiro. E finalizando, fala a verdade, o cara que vem voando não é a cara do Jerry Lee Lewis? hehehe… Bom, esta foi apenas uma primeira impressão, não se deixem levar por ela. Aqui temos uma seleção bem bacaninha, que como a outra, também vale para o seu próximo carnaval. Agora, lança o perfume…

maria sapatão – chacrinha
pó de guaraná – noel carlos
índio brasileiro – jorge goulart
água não! chopp… – edson santana
pão duro – mauro rosas
bomba, bomba… – emilinha borba
tomando cuba-libre – emilinha borba
a mulher do padilha – esther tarcitano
eles querem me matar de fome – noel carlos
o beijoqueiro – paulo bob
palhaço solidão – clóvis bornay
greve das mulheres – lady francisco e carequinha
a vela – chacrinha

É Carnaval! É Carnaval! – Com Vários Artistas (1965)

“Carnaval não passa. É das poucas coisas que permanecem. Carnaval fica o ano inteiro, nem que seja para recordar os dias de folias. E de um ano para o outro, todos querem relembrar o carnaval que passou.”
O texto acima, tirado do verso deste disco, não poderia ser mais apropriado para eu justificar meu atraso quanto ao carnaval que passou. Essa é uma grande verdade… não importa se o carnaval passou… ele passa de novo… Mas sua música está sempre presente, viva. Está sempre passando durante todo o ano. Portanto, não importa se ela só chegou agora por aqui. Talvez, tanto melhor… quem sabe assim você começa ouvindo as músicas e quando chegar o próximo já vai estar afiadinho.
Neste disco temos alguns clássicos dos salões, reunidos na voz e interpretação de diversos artistas do cash da Copacabana. Marchinhas e sambas que entraram para a história do cancioneiro popular, não só durante o carnaval.

1- cachaça – colé e carmen costa
2- chora doutor – black out
3- peço a palavra – mário tupinambá
4- recordar – gilberto alves
5- cacho de banana – arrelia e pimentinha
6- fala mangueira – angela maria
7- garota enxuta – joão dias
8- me dá um dinheiro aí – moacir franco
9- rolei – angela maria
10- tem nêgo bêbo aí
11- vou gargalhar – jackson do pandeiro
12- muito bem – arrelia
13- maria escandalosa – black out
14- fanzoca de rádio – carequinha

Luiz Gonzaga – Meus Sucessos Com Humberto Teixeira (1968)

Outro álbum de 1968, uma safra muito boa. Aqui temos o Gonzagão, numa coletânea que reúne seus grandes sucessos em parceria com Humberto Teixeira. Em gravações originais, este é mais um disco raro, onde temos uma seleção única que nunca veio a ser relançada em cd. Eu não me recordo de um outro disco de Luiz Gonzaga com esses mesmos registro. Disco bão demais!

Mais uma vez, eu não vou nem tomar ao trabalho de listar as faixas. Como no post do Ataulfo, tá na capa!

Ataulfo Alves – E Muito Samba (1968)

Mais uma vez aqui estou eu trazendo Ataulfo Alves para engrandecer nosso blog. Não preciso dizer o quanto gosto deste compositor. Temos no TM uns três ou quatro discos dele. Agora venho com este lançado em1968, um álbum até então com composições inéditas. Onde o artista vem acompanhdo, dessa vez não com suas pastorinhas, mas com orquestra e côro misto. Neste ‘long play’ histórico temos a famosa “Você passa eu acho graça” feita em parceria com Carlos Imperial. Um disco realmente bom. Eu recomendo…

Liberdade, liberdade… – Espetáculo Cénico-musical (1965)

Aproveitando a onda do “deixa que eu edito”, aqui vai mais um disco sem separação de faixas. Na verdade este é um álbum que não carece necessariamente de tal edição. Isto porque o espetáculo também não tem pausas. Assim, só faz sentido separar as faixas para facilitar a localização imediata de algum trecho. Este disco é o registro ao vivo do espetáculo cénico-musical, apresentado no Teatro de Arena de Copacabana em abril de 1965, com texto de Millôr Fernandes e direção de Flávio Rangel. O elenco era formado por Paulo Autran, Tereza Rachel, Nara Leão e Oduvaldo Vianna Filho, numa produção conjunta do Teatro Opinião e do Teatro de Arena de São Paulo. Em plena ditadura militar o musical, se é que podemos dizer assim, foi sucesso imediato, percorrendo várias cidades do país. No ano seguinte, diante a repercussão, os militares resolvem proibir sua apresentação.

“Muitos acharão que Liberdade, Liberdade é excessivamente circunstancial. O ato cultural muito submetido ao ato político. Para nós, essa é a sua principal qualidade. (…) Consciente de si, do seu mundo, [o artista brasileiro] marca a sua liberdade, inclusive, realizando obras que são necessárias só por um instante. E que, para serem boas, necessariamente terão que ser feitas para desaparecer; deixando na história não a obra, mas, a posição. (…) muitas vezes a circunstância é tão clara, tão imperiosa, que sobe à realidade (…). Afirmamos que nesse instante a realidade mais profunda é a própria circunstância – e nesse momento não ser circunstancial é não ser real”.
Trecho do manifesto do Grupo Opinião



Big Boy Apresenta O Baile Da Cueca – Uma Tremenda Zorra (1972)

Hello crazy people! Começamos o sábado com uma curiosidade. Big Boy, figura ímpar do rádio nos anos 70, eixo Rio-Sampa. O cara inovou com seu jeito irreverente, apresentado uma programação musical jovem e internacional. Dono de uma coleção com mais de 20 mil discos importados e raros de rock/pop/bm, ele era um dos poucos antenados com o que rolava lá fora. Sua programação musical lhe rendeu fama, fazendo bailes antológicos na zona norte do Rio, o precursor dos bailes funk, o “Baile da Pesada”. O cara atuava também como programador, colunista em diversos jornais, revistas e tv. Como produtor de discos, criou álbuns como este, onde entre uma música e outra entrava a sua ‘loucução’.
Por se tratar de uma curiosidade, não tomei o trabalho de dividir faixas e tratar o som. Neste, quem quiser que se habilite. Mas deixo listada a programação.

copacabana – salvation
moving – plague
chiquita maria – salvation
deltaqueen – proudeoot
people of the world – gentle people
jump, shout, do what you want – gentle people
no… no… no… – salvation
popcorn – big boy
boogie kitchen – jane jeane
bang bang – salvation

Sá, Rodrix & Guarabira – Terra (1972)

Mais uma maravilha de disco, bem conhecido de todos. Bom, pelo menos as músicas.
Embora seja um álbum já bastante divulgado nos outros blogs de música, não me recordo de tê-lo visto com a capa original. Vocês sabem como eu gosto das coisas bem arrumadinhas, né? Assim, tomo a minha vez e faço desse meu segundo post do dia. Não vou nem chover no molhado, com informações sobre o trio. Como sempre, deixo em aberto para discutirmos no comentários. Se alguém se interessar, o assunto rende…

1 Os anos 60 (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
2 Desenhos no jornal (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
3 Meste Jonas (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
4 Blue Riviera (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
5 Adiante (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
6 Pindurado no vapor (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
7 O pó da estrada (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
8 O brilho das pedras • Paulo Afonso (Luiz Carlos Sá-Zé Rodrix-Guarabyra)
9 Até mais ver (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)

Quinteto Violado (1972)

Comecei a postagem do dia com um certo atraso. A ‘lomba’ que bateu depois de eu ter tomado duas cervejas, nesse calor escaldante me deixou na maior preguiça. Acabei indo para cama cedo, mas pelo menos deixei prontas as postagens para entrarem no dia seguinte (hoje sábado). Por certo isso não criou ansiedade, pois afinal ninguém reclamou a falta do diário.
Bom, vamos ao que interessa… vamos com uma jóia curiosa (ou a curiosidade de uma jóia musical). Aqui temos um disco do Quinteto Violado, o primeiro, lançado pela Philips/Phonogram em 1972. Este é um álbum raro e muito procurado por colecionadores de vinil. Não exatamente por ter sido lançado à 36 anos atrás ou mesmo por ser o primeiro do grupo. A raridade vem de um fato curioso que aconteceu na época de seu lançamento. Em uma época em que no Brasil a questão de direitos autorais valia tanto como a lei que proibia fumar dentro de ônibus. Um tempo em que o respeito pela criação de outro não valia muito por essas bandas do sul (muitos dirão que isso ainda existe… ups!). O fato é que ao lançarem o disco do Quinteto, os produtores resolveram usar uma ilustração do artista gráfico Roger Dean, famoso por seus desenhos em capas de disco de rock (lembram do Yes?). Até aí tudo certo. Só que quem cuidou do trabalho de arte gráfica, achou por bem alterar o desenho, sem autorização do autor, mexendo um pouco nas cores e estilizando o cavaleiro em um vaqueiro nordestino (reparem o chapéu). Para piorar a situação, o desenho original foi usado (no mesmo ano) para ilustrar a capa de um outro disco, o álbum do Paladin, uma banda de rock progressivo inglesa. Os dois álbuns foram lançados no mesmo ano. Observem as diferenças nas capas. Com certeza, o cara que cuidou da capa do Quinteto nem sabia da existência do Paladin e muito menos do Roger Dean, cujo crédito de criação nem aparece no disco. Não tenho certeza, mas acho que foi quando do lançamento do disco brasileiro no Japão que eles se tocaram para o fato. A partir daí, o primeiro disco do QV passou a ter outra capa. Mudaram a ilustração, colocando em seu lugar a foto com pombas brancas voando no céu. Hoje, quem tem o lp com a capa inicial pode ter certeza de estar com uma raridade nas mãos. Colecionadores pagam muito bem por este lp. Quem se interessar, o meu tá zerado!
Contudo, todavia e muito mais, o conteúdo musical deste disco do Quinteto Violado é pra lá de bom (o Paladin também). Vale a pena conferir, quem ainda não conhece ou não o viu por outros blogs musicais (valeu Acesso Raro!)
01 – Asa Branca (Luis Gonzaga / Humberto Teixeira)
02 – Freviola (Marcelo Melo)
03 – Santana (Fernando Filizola)
04 – Reflexo (Luciano Pimentel / Fernando Filizola / Toinho Alves)
05 – Imagens do Recife (Deda / Marcelo Melo / Toinho Alves)
06 – Roda de Ciranda (Marcelo Melo / Toinho Alves)
07 – Baião da Garoa (Luis Gonzaga / Hervé Cordovil)08 – Acauã (Zé Dantas)
09 – Marcha Nativa dos Índios Quiriris (Toinho Alves / Marcelo Melo)
10 – Vozes da Seca (Luis Gonzaga / Zé Dantas)11 – Agreste (Fernando Filizola / Sando)

Sergio Sampaio – Tem Que Acontecer (1976)

O segundo disco da noite, outra pérola que poucos conhecem ou consideram. Um álbum maravilhoso. Na minha modesta opinião é o melhor disco do Sergio Sampaio. O álbum foi relançado em cd a alguns anos atrás, mas apresentado como coletânea ou algo assim. Nem tiveram a consideração de nos brindar com a capa original. Passou assim meio batido, só mesmo quem está ligado nas coisas é que se tocou. Como sempre, só depois que o artista morre é que lhe dão o devido valor. Sergio foi re-descoberto a custa de seus admiradores, artistas da nova geração, gente que bebeu da sua fonte. Pena o Roberto Carlos nunca ter gravado uma música do cara. O Rei pecou em não participar do “Balaio do Sampaio”. Mas se ele um dia gravar “Meu pobre blues”, estará perdoado. Como na postagem anterior, este aqui, mais que nunca, tem que acontecer…

01 – Até outro dia – (Sergio Sampaio)
02 – Que loucura – (Sergio Sampaio)
03 – Cada lugar na sua coisa – (Sergio Sampaio)
04 – Cabras pastando – (Sergio Sampaio)
05 – Velho bode – (Sergio Natureza – Sergio Sampaio)
06 – O que pintá, pintô – (Raul Sampaio)
07 – A luz e a semente – (Sergio Sampaio)
08 – Quanto mais – (Sergio Sampaio)
09 – Tem que acontecer – (Sergio Sampaio)
10 – Quatro paredes – (Eduardo Marques)
11 – O filho do ovo – (Sergio Sampaio)
12 – Velho bandido – (Sergio Sampaio)

Walter Franco – Vela Aberta (1980)

Hoje eu quero dar um toque musical para dois artistas que estão entre os meus mais queridos. Começo com este disco do Walter Franco, que não é nenhuma raridade ou novidade, mas que faço questão de tê-lo entre minhas postagens. Passar a manhã de hoje ouvindo esta pérola, me motivou… Benditos sejam os ‘malditos’ da música brasileira, pois eles serão sempre o destaque da minha emoção musical. Compartilho com todos esse momento…
Ups! Só agora percebi… este aqui você também pode achar no Loronix (esse Zecalouro… sempre chegando primeiro :D)
01 – Vela Aberta (Walter Franco / Cid Franco)
02 – O Dia do Criador (Walter Franco)
03 – Canalha (Walter Franco)
04 – Corpo Luminoso (Walter Franco / Regis Bonvicino)
05 – Divindade (Walter Franco)
06 – Tire os Pés do Chão (Walter Franco)
07 – Como Tem Passado (Walter Franco)
08 – Feito Gente (Walter Franco)
09 – Me Deixe Mudo (Walter Franco)
10 – Bicho de Pelúcia (Walter Franco / Sergio Pinto de Almeida)
11 – O Blues É Azul (Walter Franco)
12 – Serra do Luar (Walter Franco) – Bônus

Eduardo Dusek – Cantando No Banheiro (1982)

Em nome da preguiça, resolvi por hoje pegar leve. Aproveitando aqueles lnks de gaveta, vou apenas pingar no molhado.
Após o sucesso com seu disco de estréia “Olhar Brasileiro”, já apresentado aqui no TM, Dusek seguiu pela estrada com toda a sua irreverência e talento. A cada novo disco, novos sucessos. Preferencialmente, gosto apenas dos 4 primeiros trabalhos. Depois acho que ele entrou no esquemão, passei a não seguir mais sua carreira. Neste lp, o segundo, ele conta com a participação do grupo João Penca & Seus Miquinhos Amestrados. O mesmo que no ano anterior dividiu com ele o palco no Festival da Shell, aprontando uma boa, quando no lugar de “Valdirene, a paranormal” tocaram “Barrados no baile”. Foi desclassificado no ato, mas sua música virou sucesso e está neste lp.

1 Cantando no banheiro
2 Não minta vovó
3 Barrados no baile
4 O problema do nordeste
5 Rock da cachorra
6 Cabelos negros
7 Me dá Copacabana
8 Enfant terrible
9 Quero te beber no gargalo
10 Luzes na estrada

Martinho Da Vila – Batuque na Cozinha (1972)

Em 2003 saiu um pacote com dez álbuns remasterizados do cantor e compositor da Vila Isabel, condensando o talento deste genial artista, não apenas com samba, mas também com ciranda, coco, capoeira, bossa nova, calango e toadas. Passados 5 anos já não encontramos com tanta facilidade esses seus primeiros discos em cd. É como se novamente tudo voltasse ao esquecimento. Todavia temos os blogs, como o Toque Musical, para manter a chama acesa. Como um indicador a mais de que um determinado trabalho ou artista existiu. De que adianta falar da música, fonogramas e registros sonoros se não podemos escutá-los? Pior ainda quando a coisa fica incompleta, apenas de amostra grátis, como se cultura fosse antes um mero produto comercial. Sem dúvida, nada como termos discos originais, obedecendo aos padrões legais. Porém o direito de acesso à cultura, no caso a música, não pode se delimitar dentro de padrões puramente legais e comerciais. O conceito fonográfico industrial e comercial também tem seu lado histórico e contextualizado na cultura musical a partir do século XX. A cultura dominou. Tá dominado…
Vamos então com este lp do Martinho da Vila, o quarto de sua carreira e um dos seus melhores trabalhos.

01 Balança povo
02 Xô, chuva miúda
03 Na outra encarnação
04 Quem lhe disse que eu chorei?
05 Marejou
06 Sambas de roda e partido-alto
07 Batuque na cozinha
08 Maria da hora
09 Onde o Brasil aprendeu a liberdade
10 Jubiabá
11 Saudade e samba
12 Calango longo

Cyro Aguiar – Homenagem Ao Músico Brasileiro (1979)

Enquanto esperamos por um novo link para o Cyro Aguiar de 1975, postado aqui em setembro do ano passado, achei que seria compensador apresentar um outro disco do artista. “Aos músicos brasileiros” é um dos seus melhores trabalhos, recomendado pelo Sergio Cabral. Conta com participações inusitadas como o Mutante Sérgio Dias Baptista.
O Cyro Aguiar é um caso curioso na música brasileira. Abandonado na Jovem Guarda e nos anos 60, ele chutou o balde do rock e adotou o samba como bandeira. Sábia decisão para um artista que por pouco não ficou na casa da breguiçe pós-jovem guarda.

classe média, profissão sanduíche
este rock não é pop, é samba brasileiro
choro lento
cantado no serviço
chega de tristeza
somar, diminuir, multiplicar
é difícil ganhar
a lavem do bonfim
porque não te vejo
preço de cada um
mulher integral
preconceitos

Manduka – Caravana (1978)

Se tem um disco que falta na minha coleção é este do Manduka. Gravado na França em 1978, o álbum nunca chegou a ser lançado no Brasil. Já havia procurado por ele em diversos canais da rede, mas nunca achei nada. Aliás, discos do cara é a coisa mais difícil de achar, seja em lojas ou pela Internet. Por pura sorte, um dia desses, procurando informações sobre um outro assunto, fui cair em uma página de fórum de discussão. Lá alguém comentava sobre o Manduka e este disco. Vocês não podem avaliar a minha satisfação ao deparar com um link para o disco. Juro que pensei em vocês, meus caros amigos-visitantes-ocultos. Se fez a minha felicidade, com certeza fará a de vocês também. Agora temos no Toque Musical três discos desse saudoso artista. Vamos ouvir?

Saidação
Terra dos homens
ClaraKatatay
Caravana
Raças
A catimba não gorou
Fábula
Somos quem somos

Estas São Demais! – A Grande Parada De Sucessos (1966)

Eis aí uma seleção bacana, o que foi e ainda hoje é sucesso garantido, dos saudosos anos 60 (ô tempinho bão, sô!). Como podemos constatar, aqui temos um grupo de artista de primeira linha do cash da Philips. Como na postagem anterior, este é um disco com faixas bem conhecidas do público, através de seus originais. Normalmente não sou do tipo que gosta de coletâneas ou compilações. Contudo, este não deixa de ser um disco que merece destaque, por ser um mostruário de primeira. Bom, diante a uma capa como essa, não tomarei ao trabalho de listar as faixas. Tá na cara…

Capinan – O Viramundo – 21 Anos De Tropicalismo (1988)

Como sempre, pra variar, estou chegando atrasado… Voltei de férias, mas ainda não ajeitei a casa. Tentarei mesmo assim manter as duas habituais postagens diárias. Só não tem hora certa para entrar, mas pode conferir todos os dias que sempre haverá novidades (ou raridades?).
Para esta ‘segundona’ reservei dois discos de coletânea. Começo com este letrista, poeta, escritor, publicitário, jornalista, médico e mais uma penca de coisas… O genial baiano Capinan.
Comemorado os 21 anos de maturidade do movimento tropicalista e também em sua homenagem, foi lançado o LP “O viramundo – 21 anos de Tropicalismo”. No disco temos algumas de suas composições mais conhecidas: “Soy loco por ti America ” (c/ Gilberto Gil), “Papel machê” (c/ João Bosco), “Te esperei” (c/ Gereba), “Gemedeira” (c/ Robertinho de Recife), “Gotham City” (c/ Jards Macalé), “Ponteio” (c/ Edu Lobo), “Um dueto” (c/ Francis Hime), “Coração imprudente” (c/ Paulinho da Viola), “Xote dos poetas” (c/ Zé Ramalho) e ainda “Te esperei”, poema que havia gravado em disco anterior do parceiro Gereba. Embora em sua maioria, sejam essas faixas bem comuns em outros discos, este é um álbum que vale a pena ouvir, saber que Capinan sempre esteve entre nós.

1- soy loco por ti america – gilberto gil
2- papel machê – joão bosco
3- te esperei – beth carvalho e fagner
4- gemedeira – amelinha
5- gothan city – camisa de vênus
6- ponteio – edu lobo e marilia medalha
7- um dueto – francis hime e gal costa
8- coração imprudente – paulinho da viola
9- xote dos poetas – zé ramalho
10- te esperei – capinan