Força – Coletânea (1976)

Olá, amigos cultos e ocultos! Temos aqui um disco de coletânea criado pela CID, em 1976. Selecionando aqui alguns de seus mais importantes artistas. Música extraída de discos de Nana Caymmi, Emílio Santiago, Jaime & Nair, Astor Piazzolla, Buenos Aires 8 e o Quinteto de Vitor Assis Brasil. Como se vê, uma coletânea que contempla artistas nacionais e argentinos, com músicas extraídas de seus discos lançado por essa gravadora/selo. Não deixem de conferir 😉

só louco – nana caymmi
porque somos iguais – emílio santiago
olhos para são paulo – jaime e nair
seção das dez – emílio santiago
la cumparsita – astor piazzolla
adios nonino – buenos aires 8
ponta de areia – nana caymmi
não valia tanto – jaime e nair
verano portenho – buenos aires 8
waving – quinteto de vitor assis brasil

Victor Assis Brasil Quarteto – Pedrinho (1979)

O dia hoje é chuva só. Bom para ficar em casa, tomando um vinho e ouvindo um jazz. No que depender de mim, vou logo providenciando a trilha musical e de quebra atendendo aos pedidos. Vamos com o Victor Assis Brasil Quarteto, disco do saxofonista acompanhado pelo piano e vibrafone de Jota Moraes, Paulo Russo no contrabaixo e o americano Ted Moore na bateria. Este é mais um desses álbuns que eu sinto não ser duplo, ou tripo. Bom demais…

it’s all right with me
nada será com antes
pedrinho
‘s wonderful
penedo
o cantador night and day

Victor Assis Brasil – Ao Vivo (1974)

Eu e minha cabeça ‘avoada’… Bem que eu percebi que ninguém (aparentemente) se interessou pelas duas músicas de bônus dos Trigêmeos Vocalistas. Não houve nenhum download, estranhei… É que eu esqueci de pedir ao Bob Nelson para publicar o link nos comentários, hehehe… Que cabeça a minha! Desculpem, é a pressa…

Hoje, nossa quarta-feira vai ser de jazz. Tenho para este dia o saudoso saxofonista Victor Assis Brasil, considerado um dos maiores nomes do jazz brasileiro. Figura que partiu prematuramente aos 35 anos em consequência de uma rara e grave doença que o vitimou, nos privando de ver e ouvir seu talento, sempre crescente. Victor iniciou-se na música com os olhos e ouvidos no jazz, na primeira metade dos anos 60. Foi discípulo de Paulo Moura. Começou tocando em ‘jam sessions’ em bares no Beco das Garrafas, em Copacabana, reduto e nascente de jazzistas e bossanovistas. Gravou seu primeiro lp, “Desenhos”, pelo selo Forma, tendo ao lado outras feras dessa geração: Tenório Jr, Edson Lobo e Chico Batera. Esteve fora do Brasil por algum tempo estudando e aperfeiçoando sua técnica. Tocou com diversos e dos mais consagrados músicos de jazz americanos. Ganhou vários prêmios como instrumentista e compositor. Infelizmente, sua música instrumental, o jazz, nunca teve o devido reconhecimento em seu país, o que o levava, como a tantos outros excelentes músicos, buscar em outros lugares do mundo um público para ouvi-lo. Em sua curta existência ele gravou por volta de uns oito discos, porém deixou um legado e uma obra inédita que tempos depois viria a ser explorada pelo seu irmão (gêmeo), o pianista João Carlos Assis Brasil.
O álbum que aqui apresento foi originado de uma gravação ao vivo feita em 1974, no Teatro da Galeria, no Rio de Janeiro, logo após voltar da ‘Berklee School of Music’. Tocam com ele nesta apresentação um time de primeira, incluindo outra fera também já falecida, o trumpetista Marcio Montarroyos. A produção foi de Durval Ferreira para a CID e sob o selo Magic Music. Este disco viria a ser relançado posteriormente e com outras capas. São apenas quatro músicas, mas que valem mais que um simples e modesto álbum. Um registro importante de um grande músico brasileiro. Se você ainda não ouviu, sinta agora o toque musical 😉
pro zeca
somewhere
puzzle
waving