Osmar Navarro – Este É Osmar Navarro (1960)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Pela milésima nona vez volto a informar ao visitantes: os links para baixar os discos postados aqui estão no GTM (Grupo do Toque Musical). Para ter acesso aos links é preciso estar associado. A associação se faz no próprio site do grupo e deve ser aguardada a sua aprovação. Após aprovada a participação o ‘amigo’ passa a ter acesso a todo o acervo disponível. Como já disse também, os links tem prazos limitados (geralmente 6 meses). Após estarem vencidos eles não mais terão reposição. Quem procura por títulos já vencidos eu poderei até atendê-los, mas será fora do ambiente do Toque Musical, através de solicitação pessoal, por e-mail. Aviso também que para isso, estarei cobrando por um serviço extra, ok?
Dando sequência as nossas postagens eu trago hoje este raro compacto duplo do cantor e compositor Osmar Navarro. Este foi o primeiro disco em 33 rpm gravado pelo artista. Na verdade, este compacto reúne as quatro primeiras músicas gravadas por ele no final dos anos 50, ainda na versão 78 rpm. Neste disquinho, lançado em 1960, um dos primeiros compactos fabricados no Brasil, Navarro nos apresenta quatro sucessos, sendo “Quem é”, a canção mais expressiva e que veio a ser seu ‘carro chefe’. Curioso, existe muita gente que acha que quem canta essa música é o Agostinho dos Santos. Tem a ver com o timbre da voz, certamente…

candidato a triste
encontrei-te afinal
quem é
imaginemos
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Osvaldo Nunes & The Pop’s – Compacto (1967)

Olá amigos cultos e ocultos! Eu havia pensado em dar uma pausa nos compactos, mas é que foram aparecendo mais, inclusive vindos através dos meus mais prezados colaboradores. Melhor mesmo é continuar, mas vou mesclando também com alguns lps, ok?
Temos aqui então este compacto simples, do selo Equipe, trazendo o cantor Osvaldo Nunes e o grupo The Pop’s, em disco lançado em 1967. Segundo as informações contidas no site Jovem Guarda, o presente compacto faz parte de uma série de três disquinhos lançados naquele ano. A produção, ao reunir os artistas, criou uma boa química ao gosto popular. Os discos fizeram sucesso e entre as músicas, a que mais se destacou foi “Segura Esse Samba Ogunhê”, muito tocada nas rádios de todo o país e ainda hoje desperta muito interesse. Em 1969 a gravadora decidiu então fazer um lp, o “Tá tudo aí”, com esses artistas, que também foi um disco de sucesso, inclusive ele já até foi postado aqui. O compacto que temos aqui traz duas composições de Osvaldo:

segura esse samba, ogunhê
eu chorei
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The Jordans, The Jet Black’s E Ronnie Cord – 3 Compactos (2013)

Olá amigos cultos e ocultos, boa noite! Vamos hoje engrossar o caldo, ao invés de um, vamos com três compactos de gêneros e estilos familiares entre si. Temos inicialmente o conjunto The Jordans com dois sucessos internacionais, sendo que na faixa do lado B eles vem acompanhados pelo grupo vocal Os Titulares do Ritmo. O The Jet Black’s é outro grupo da época, também aqui apresentam mais dois sucessos internacionais, trilhas de filmes importantes de Hollywood. E para finalizar, temos um compacto do Ronnie Cord, aquele que fez parte da discoteca de todo roqueiro, cuja a faixa principal é “Rua Augusta”, um clássico do rock nacional, música de Hervê Cordovil.
not for sale – the jordans
midnight in moscow – the jordans
shave and scandal in the family – the jet black’s
zorba o grego – the jet black’s
rua augusta – ronnie cord
brotinho difícil – ronnie cord
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Wanderly Regina – Compacto (1963) e (1966)

Muito boa tarde, amigos cultos e ocultos! ‘Desovando’ mais um compacto raro por aqui (na verdade dois), vamos desta vez com a cantora Wanderly Regina. Alguém aí se lembra dela? Eu confesso que, para mim, ela passou meio que despercebida. Creio que para muitos. Foi uma cantora que atuou durante os anos 60, embora tenha gravado seu primeiro disco, um 78 rotaçoes, ainda nos anos 50. Está certamente vinculada à Jovem Guarda, ou ao seu início. Como eu pouco sabia da carreira desta cantora, fui consultar o ‘Mr. Google’ e por sorte, além de informações, encontrei também outro disquinho gravado por ela, no blog do amigo Chico, o Sintonia Musikal. Assim, temos aqui uma postagem para dois compactos. O primeiro é de 1963 e foi lançado pela Musidisc, o outro (do Sintonia Musikal) é de 1966. E eu para facilitar a vida, vou replicar também o texto de apresentação da cantora feito pelo Chico. Vamos lá:

Wanderly Regina é uma cantora obscura da Jovem Guarda que iniciou a carreira em Santo André, no Grande ABC (SP), onde cantava nas rádios locais. Neste disco, lançado pela RGE em 1966, é acompanhada pela banda The Bells. A cantora começou como Wander Lee, e com esse nome gravou em 1959 o primeiro disco, um 78 rpm com “Não Sou Estúpida” e “Dinamite” pela Chantecler. Em 1962 lançou um single com “Norman” e “Um Amor Só Meu”, na Musidisc. Mais tarde passou a assinar Wanderly Regina. Na sequência lançou ainda um compacto simples: “Escuta-me” e “Feminilidade” e um duplo com as composições: “Meu Mundo”, Você Ri de Mim”, Não Vou Àquela Festa” e “Idade do Amor” ainda pelo selo Musidisc. Depois transferiu-se para a RGE e gravou este single. Wanderly teve como empresário o Marcos Lázaro que a conduziu para o Programa Jovem Guarda. Na década de 1970 Wanderly afastou-se da carreira artística.
escuta-me
feminilidade
broto já tem vez
não sei achar
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Hamilton Di Giorgio – Compacto (1966)

Olha aí, amiguinhos cultos e ocultos… Aqui vai mais um disquinho ‘esperto’, pura raridade extraida lá do fundo do baú. Bem guardadinho que até mofou. A capa praticamente se desintegrou, mas ainda assim eu consegui restaurá-la digitalmente.
Temos aqui Hamilton Di Giorgio, lembram dele? Pergunto isso porque este é um artista muito pouco comentado e lembrado, claro. Quando se fala nos promórdios do rock no Brasil, Hamilton Di Giorgio é um nome que ninguém fala, talvez porque não se lembre  que ele foi cantor, compositor e autor de inúmeras versões. Um bom exemplo do seu talento, frente a tantos outros artistas da época, é este compacto, lançado pela RCA Victor em 1966. Aqui temos dois sucessos, “O Bolha” e “O Mar”, todas as duas composições próprias de Hamilton e seu irmão Eduardo Di Giogio. Para mim, este é um dos melhores compactos da fase Jovem Guarda. É inocente mas não é bobinho.

o bolha
o mar
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Marcelo Vouguinha – Forma Livre (1983)

Na sequencia, aqui vai outro disquinho independente, também fruto das Minas Geraes. Lançado em 1983, este é um compacto raro e de produção limitada, criado por compositor mineiro, Marcelo Vouguinha. Sobre ele, eu confesso, não sei nada e não há nada na rede que nos possa clarear a história. Por outro lado, temos um time de músicos bem conhecidos, pelo menos aqui em Minas, com destaque para a cantora Vanessa Falabella, que canta em uma das faixas.
forma livre
trilhos urbanos
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Davi Moraes – Papai No Colégio (1984) e Os Campeões – SOS Vidas (1985)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Seguem aqui mais dois compactos para o nosso festival de 7 polegadas. Desta vez reuni dois disquinhos tipo ‘promocional’, aqueles que só foram ouvidos na época de seus lançamentos, essas coisas que algum dia, para alguém se tornará raridade. Por enquanto é apenas curiosidade.
O primeiro é um compacto no qual Davi Moraes, filho de Moraes Moreira, faz sua estréia em disco, cantando e tocando ao lado do pai. “Papai no Colégio” é uma espécie de frevo criada por Moraes Moreira, com letra de Ziraldo. A música, inicialmente, foi criada para uma campanha publicitária voltada ao eleitor do Colégio Eleitoral e nela a mensagem é a de um filho pedindo ao pai para votar direitinho, “comporte-se bem no Colégio”. Do outro do compacto temos uma música instrumental, “Pai e filho”, tocada obviamente pelos dois, pai e filho 🙂
No segundo compacto temos o encontro de campeões, artistas e esportistas, cantando juntos a música, “O homem, amigo do homem”, criação da dupla Sá e Guarabyra no SOS Vidas, um evento do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, lançado em 1985.

papai no colégio – davi moraes
pai e filho – moraes moreira e davi moraes
o homem, amigo do homem – os campeões
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Anjos Do Sol – Compacto (1965)

Olá amiguíssimos cultos e ocultos! Voltando aos compactos, trago hoje para vocês os Anjos do Sol, um quarteto vocal surgido em 1962, criado por Waldemar Ressurreição. Os Anjos do Sol fez um relativo sucesso se apresentando nas rádios Nacional, Mauá e Guanabara e também nas emissoras de televisão. Infelizmente as informaçoes sobre os Anjos do Sol são poucas, mas pelo que eu sei, eles chegaram a gravar uns dois ou três lps e também compacto. Mas eu mesmo nunca vi esses outros discos. Segue assim o compacto com duas faixas, lançado, segundo o Samuca, em 1965.

marido e mulher
café diferente
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Leila Miranda – Zefinha (1972)

Juro que, ao pegar este compacto no sorteio, pela foto da capa, pensei que fosse o Cauby Peixoto. Há pouco tempo atrás ele estava com um visual nessa linha 🙂 Mas qual nada! O que temos aqui não é um cantor, mas sim uma cantora. Ou melhor dizendo, Leila Miranda, rádio-atriz de comédias, que nos anos 60 encarnou o personagem “Zefinha”,  uma fofoqueira que falava mal da vida de todos os artistas, no programa de Haroldo de Andrade, pela Rádio Globo.
Neste compacto duplo Leila Miranda nos apresenta inicialmente, do lado A, dois boleros ultraromâmticos: “Eu também lamento” e “Sem ele não quero viver”, mostrando seu lado cantora. O lado B é do humor, de  Zefinha, o personagem cantando (o que eu imagino) dois temas do programa de rádio: “Escolinha do Seu Neco” e “Meu conselho”. Nessas duas músicas, mais do que tudo, valem os arranjos e instrumental, em especial a guitarra deliciosamente perfeita, que caberia melhor ainda à um outro tipo composição. Gostaria de saber quem foi que tocou guitarra nessas duas músicas. Realmente muito bom!

eu também lamento
sem ele não quero viver
escolinha do seu neco
meu conselho
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Daltony – Compacto (1982)

Dando sequência a nossa mostra de compactos, trago para vocês este compacto do compositor, cantor e violonista Daltony, um nome que talvez poucos conheçam, mas por certo devem conhecer alguma de suas músicas. Daltony (Nóbrega) é mineiro, de Juiz de Fora. Iniciou sua carreira musical nos anos 60 participando do Grupo Mineiro, um conjunto vocal que atuou em festivais e também ao lado de artistas como Beth Carvalho, Marlene e outros, já no início dos anos 70. Nessa década, passou a se apresentar sozinho e suas composição foram gravadas por Evinha, Cláudia, Eliana Pittman, Célia, Trio Mocotó, Simone, Roberto Ribeiro e por aí a fora… Continuou participando de festivais e tendo suas músicas defendidas inclusive por outros intérpretes. Foi diretor musical na TV Globo e por lá fez também muita música, inclusive para projetos infantis, como foram os casos de “Plunct plact zum”, “Turma do Pererê” e “Pirlimpimpim”. Durante as décadas de 80 e 90 esteve sempre muito autuante, trabalhando para a televisão, compondo, produzindo, escrevendo roteiros e também gravando seus discos. Até onde eu sei, Daltony Nóbrega gravou dois lps, “Bate-boca” e “Cirrose”, além de dois compactos, dos quais eu apresento este, lançado em 82. Me lembro de que comprei este compacto, na época, mais pela estranheza da capa. Sempre fui fascinado por essas capas curiosas de discos, tenho até uma coleção! No caso aqui os motivos da capa estão, creio eu, relacionados ao momento político. Início dos anos 80, período em que então o General João Batista de Figueiredo era o Presidente da República. Na capa temos o compositor oferecendo a sua própria cabeça de bandeja, uma alusão a sua possível prisão, frente a crítica musical em “‘Batista”, samba onde ele brinca com a atitude e o estilão do Presidente, que se fazia de popular e bacana. Imagino que ao final, com o disco lançado, tudo acabou dando em nada, era a Abertura! No outro lado do compacto, mantendo o bom humor, temos “Nouveau riche”, um samba de Billy Blanco, que também foi seu parceiro em outras músicas.

batista
nouveau riche
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Eumir Deodato – Compacto (1973)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Que tal um fim de semana de compactos? Fico sempre ensaiando uma leva de disquinhos de 7 polegadas, mas acabo sempre diluindo a coisa. Agora, tenho aqui alguns já prontos para o consumo e como eu gosto, os títulos e gêneros dos mais variados.
Segue aqui este Eumir Deodato trazendo seu maior sucesso, a adaptação do tema clássico de Strauss “Also Sprach Zarathustra”. Esta versão de Deodato parece ter ficado mais famosa que a original e foi lançada em seu disco de estréia na CTI Records, o “Prelude”, de 72. Para mim, os melhores discos do Deodato foram os dessa época, lançados pelo produtor Creed Taylor. “Assim falava Zarathustra” ou “Also sprach Zarathustra – 2001” fez sucesso mundial e até ganhou o Grammy de melhor música instrumental pop do ano. A versão original que está no lp é de uns nove minutos, mas para o compacto ela foi reduzida, garantido assim uma maior popularidade. Taí uma prova da importância do disco compacto. Era ele quem fazia a representação, ou apresentação de um novo projeto musical. Lançavam o compacto, se fizesse sucesso o lp era garantido! Neste compacto temos “também, “Spirit of Summer, belíssima composição do próprio artista, que faz o contrapeso bem na medida. Geralmente, compactos sempre trazem ‘aquela’, que é o sucesso e a outra que é apenas a outra. Mas aqui ela não é mais uma.

also sprach zarathustra
spirit of summer
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Os Prontos – Compacto (1973)

Olá amigos cultos e ocultos! Sexta feira, um baita calor e eu com uma pausa de uma hora, esperando os amigos para logo deliciarmos algumas loiras (quentes e geladas, hehehe…) Mas as vezes, uma hora passa tão depressa que, no aqui, só vai dar mesmo para postar um compacto. E olha que foi escolhido apenas porque já estava tudo engatilhado. Vamos aqui com disquinho, que pela capa nos faz imaginar ser uma daquelas super bandas de rock dos anos 70. Mas, sem dúvida, tem mais aparência do que propriamente rock’n’roll. Temos aqui Os Protons, um conjunto surgido no inícios dos anos 70. Segundo contam, foram descobertos por Eduardo Araújo e chegaram a participar do seu álbum homônimo de 1973. Este compacto, talvez seja o resultado daquelas horas de sobra em estúdio. Infelizmente, pesquisando rapidamente, não há na rede maiores informações sobre Os Protons, nem mesmo consegui identificar quem eram os participantes do grupo. Mas, enfim, o que vale mesmo aqui é o recheio. Corram logo e peguem o seu, pois o tempo é curto, os links não voltam a ser renovados.

my song for you
performance
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Grupo Queluz De Minas (1981)

Boa noite, amigos cultos e ocultos. Hoje eu vou mandar aqui um compacto, produção independente aqui de Minas Gerais. Apresento aos que não conhecem o grupo Queluz de Minas. Um conjunto vocal nascido no final dos anos 70, na cidade de Conselheiro Lafaiete. Segundo eles contam, o grupo foi criado no intúito de fazer um show em homengem ao um músico da cidade, João Salgado que vem de uma das famílias de fabricantes da famosa ‘Viola de Queluz”. Queluz é uma região no município de Conselheiro Lafaiete onde, entre o final do século XIX e o início do século XX, eram fabricadas por duas famílias (Meirelles e Salgado) as violas de pinho, que hoje se tornaram raríssimas e cobiçadas por todo bom violeiro.
O Grupo Queluz de Minas, pelo que sei só gravou este compacto e (me parece) um lp (ou cd?). Não encontrei nada a esse respeito, mas é possível saber. Alguns de seus integrantes prosseguiram em carreira individual e com outros grupos. Ao que parece eles continuam na ativa, pelo menos no Facebook onde mantem uma página.

poeira
existindo
contra o canto nesta hora
alvorecer
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Coletânea Compactos Do Toque Musical – Vol. 2 (2013)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Há tempos eu venho querendo ‘desovar’ alguns compactos e continuar a série “Coletânea Compactos”, mas vou sempre adiando. Desta vez consegui preparar o segundo volume e dentro do possível, logo teremos outros… Compacto é em postagem como fazer um lanche rápido, satisfaz no momento, mas depois deixa a gente com fome. Por isso é que dependendo dos disquinhos, prefiro postá-los em blog, como uma coletânea.
Nesta leva, reuni quatro grupos de música pop. Digo pop, porque aqui a coisa fica na base das versões, ou bem influenciado por essas e porque não dizer, a música estrangeira, moderninha da época. Temos aqui o grupo Brazilian Boys em disco de 1974, apresentado duas versões, para “Mrs. Vandebilt”, de Paul MacCartney e “Cecilia”, de Paul Simon. Depois temos o grupo Impacto com a versão para “Dreamin`”, de B. Kinsley e uma autoral, “Conselho de amigo”, bem na mesma linha pop. Este compacto, inclusive, já havia sido postado anteriomente no Toque Musical. Na sequência temos o Lee Jackson, que entre os demais se destaca pela qualidade e aqui vem num compacto duplo com os temas tão variados quanto a prórpia trajetória do conjunto. De “Adelita”, “El Bodeguero”, passando por “Allah lá o”, Hino do Flamengo, dois clássicos do Jorge Ben (“Mais que nada” e “Xica da Silva) e finalizando com “Only You” e “There’s a kind of hush”. Completando a coletânea, temos outro grupo de destaque, o Light Reflections. Este último com dois temas originais (autorais), cantados em inglês, como manda o figurino 🙂
eu pensei – brazilan boys
cecília – brazilian boys
sonho – impacto
conselho de amigo – impacto
adelita – lee jackson
mas que nada – xica da silva – lee jackson
only you – there’s a kind of hush – my pledge of love – lee jackson
el bodeguero – allah la o – hino do flamengo – lee jackson
welcome welcome – light reflections
that love – light reflections
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Clarisse (1981) e Kate Lyra – Duas Faces Do Amor (198…) – Compactos Promocionais

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Me lembrei que tenho aqui um monte de compactos e preciso digitalizá-los antes de passá-los para frente. Estou pensando em criar uma lojinha virtual para vender vinil e também cds. Tudo original, claro e direcionado mais a colecionadores. Logo que a coisa ficar pronta eu aviso a vocês.
Vamos hoje então com esse dois compactos promocionais lançados na década de 80. O primeiro, como se pode ver pela capa, foi um disquinho de brinde da revista masculina Status, lembram dela? Hummm… Temos a dublê de cantora, Kate Lyra, esposa então do compositor Carlos Lyra, interpretando duas de suas músicas num raro momento (brasileiro é tão bonzinho…). Ela canta a famosa “Quando chegares” e se salva em “Romantica”, num vocalise interessante 🙂
Na sequencia, temos outra cantora, da qual eu nunca ouvi falar, Clarisse, cantando um jingle da Varig, “Eu mereço”, que eu também nunca tinha ouvido. Legal. E mais legal é o outro lado com a faixa “O amor”. Como a moça canta bem e é muito bonita, resolvi postar :). Vamos ouvir?

quando chegares – kate lyra
romântica – kate lyra
eu mereço – clarisse
o amor – clarisse
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Coral Céu Da Boca – Canções De Cordialidade E Canto De Natal (1979)

Olá amigos cultos e ocultos! Hoje é segunda feira, dia de postagem da série GRB (Grand Record Brazil), mas é também véspera de natal. Eu bem que podia ter procurado alguns temas natalinos lançados na época do 78 rpm, mas nem preciso confessar, me faltou tempo. Por outro lado, ficou mais fácil repostar os links no GTM de diversos outros títulos de anos anteriores, inclusive o volume 4, especial de natal do GRB. Vamos hoje dar um descanso ao amigo Samuca e em seu lugar vai este compacto promocional da Adonis, lançado no natal de 1979. Este disquinho veio bem a calhar, pois traz exatamente na medida a minha mensagem de fim de ano. Temos aqui o Coral Céu da Boca interpretando seis peças de Villa-Lobos com letras do poeta Manuel Bandeira.

Desejo a todos um feliz natal. Que seja um momento de paz, amor e reflexão. Um momento para repensarmos nossas atitudes. Perdoar e pedir perdão. Um momento para lavar a alma e nos preparar para um novo ano. Desejo a todos (e sem exceção) muito amor, compartilhado como fazemos aqui com a música. Afinal, tudo que é bom a gente precisa saber dividir. Não temos palavras para lhes desejar boas festas, só temos música. Feliz Natal!

feliz natal

boas vindas

feliz aniversário

boas festas

canto de natal

feliz ano novo

A Deusa Vencida – Trilha Original Da Novela (1965)

Olás! Boa noite a todos! Chegamos a mais um fim de semana e eu só agora me lembrei que não postei nenhum compacto nos últimos dias. Assim sendo, aqui vai um no capricho, pronto para degustar 😉 Tenho aqui este compacto lançado pela Odeon , trazendo a trilha sonora da novela “A Deusa Vecida”,  que foi exibida pela TV Excelsior em 1965. Escrita por Ivani Ribeiro, dirigida por Walter Avancini e tendo como protagonistas atores como Tarcísio Meira, Gloria Menezes, Edson França, Regina Duarte e muitos outros que ainda hoje atuam na telinha. Segundo contam, foi a primeira telenovela a ter uma trilha original. As músicas são de autoria de Zaê Junior e Theotônio Pavão (pai da Meire Pavão). Quem as interpreta é o cantor Hugo Santana, que também participa como ator na novela. Manda vê aí…

balada para uma deusa menina

pequena paisagem de amor

Jorge Goulart – Rodolfo Mayer – Mãe (196…)

Bom dia, amigos cultos, ocultos e associados de plantão! Hoje é o Dia das Mães e eu quero aqui prestar a minha homenagem a esta figura fundamental em nossa vida. Quero antes de tudo, me abrir um pouco mais, deixando de lado o personagem Augusto TM e mostrando a vocês um pouco do outro cara aqui, isso obviamente, relacionado às minhas mães. Eu posso me considerar nesse ponto uma pessoa de muita sorte, pois tive nessa vida duas ‘mãezonas’. Poderia até dizer que tive mais, pois sempre fui muito bem acolhido e amado por diversas mulheres. Me refiro, claro, ao amor maternal e espiritual.
Quando iniciei este blog, o Toque Musical, estava vivendo um momento muito difícil em minha vida. Minha mãe natural havia acabado de falecer, vítima de um câncer silencioso e agressivo que nos pegou a todos de surpresa. Ela, coitada, nunca soube que mal era aquele que a levou a morte. Abandonei minha mulher e filho e fui viver os últimos três meses cuidando da minha mãe, sozinho! Dois anos antes, havia também perdido a minha irmã, que não chegou a completar 33 anos. Isso, por certo abalou muito a minha mãe e esse câncer deve ter se originado aí, em sua imensa tristeza. Foram três meses de barra pesadíssima, eu sozinho, sem ter muito com quem contar. Fui filho, médico, enfermeiro, conselheiro e tudo que pedia aquele momento. Sofri demais carregando a minha velha para hospitais, desesperado e contando realmente só com a ajuda de Deus. Estava para abandonar também o meu emprego, não fosse a solidariedade e pena dos colegas e chefe, que souberam nessa hora compreender a minha situação. Rezei a Deus para que não me desamparasse e não deixasse a minha mãe morrer comigo sozinho naquela casa. Eu estava meio que perdido, enfraquecido e como disse, sozinho principalmente nas noites, onde eu mal dormia. Eu não saberia o que fazer se ela morresse em casa. Mas já nos seus últimos dias a situação se agravou e eu fui obrigado a levá-la para o hospital. Lá, eu também encarei as noites dormindo na cadeira do seu quarto, mas pelo menos tinha a assistência das enfermeiras e médicos. Em sua última noite eu já não suportava mais de cansaço e numa cama ao lado, que estava vazia, dormi um sono que nunca dormi antes, sem sobressaltos, tranquilo. Acordei as 5:30 e fui logo pegando em sua mão. Ela me olhou já meio distante e em seguida faleceu. Parecia até que ela estava só esperando eu acordar para em seguida morrer. Foi muito triste, foi barra… (desculpem, mas agora eu estou chorando)
Mas essa história de mãe não termina aqui. Meu sofrimento seria ainda muito maior algum tempo depois. Como disse, tive duas mães. A outra foi a minha tia, irmã de meu pai. Essa, coitada, só não me ajudou com a minha mãe porque também estava numa cama já há dois anos, vítima de um AVC que a deixou paralisada nas pernas, o braço direito e na fala. Era uma mulher dinâmica, super ativa, dona de sua vida e da dos outros que ela sempre cuidou. Tinha sua casa, seu carro, sua independência… De repente, num péssimo dia,  ela sofreu um derrame e daí, nunca mais se recuperou. Perdeu tudo, agora entravada numa cama. Ela tinha apenas um filho, que eu o considerava como meu irmão mais velho. Por cinco anos ela ficou em sua casa, sendo assistida por uma pessoa contratada por meu primo. Este, um professor doutor universitário, envolvido em seus projetos e uma família, não tinha lá muito tempo para a mãe. Abasteceu com os cuidados que achava necessários, mas o que ela mais queria ele nunca deu, atenção, afeto e carinho. O cara era naturalmente seco e suas emoções eram outras, que nem vale a pena aqui eu comentar. Entregou os cuidados da mãe à uma pessoa descontrola, um mulher com distúrbios bipolares, que mais prejudicou a minha tia do que a ajudou. Implicava com as pessoas que iam visitar a minha tia, inclusive eu, que independente disso, forçava para vê-la todos os dias. Meu primo só aparecia por lá nos finais de semana, fica na casa por pouco tempo e logo ia embora. Só ia mesmo para levar remédios, fraudas e o dinheiro da maluca. Meu envolvimento com a minha tia aumentou, principalmente depois da morte da minha mãe, quando então eu tinha mais tempo para acompanhá-la. Minha tia, embora não pudesse se locomover e se comunicar pela fala era uma pessoa lúcida e mesmo com todos os seus males ainda esboçava uma alegria esperança na vida. Mas essa mulher, a acompanhante, que passou a viver com ela transformou sua vida num inferno. Afastou da casa todos os amigos e implicou até com a fisioterapeuta. Meu primo, afastado do que realmente acontecia por lá, estendeu a tortura até chegar a um ponto em que a acompanhante resolveu abandonar a casa. A mulher era totalmente louca, mas o comodismo desse primo o impedia de procurar outra pessoa para cuidar de sua mãe. Ele bem que podia ter a levado para ficar em sua casa, que por sinal é enorme, com vários cômodos, uma grande e bela casa, onde vivia só ele, a esposa e um cachorrão fedorento. Os dois filhos já eram independentes e moravam em suas próprias casas. Em suma, ele tinha todas as condições para cuidar e estar mais próximo da mãe. Mas ele não queria isso. Quando então, a acompanhante deu no pé, ele imediatamente levou minha tia para um asilo. Asilo de rico chama-se ‘clínica da vovó’, mas no fundo não tem muita diferença. Meus amigos, vocês não fazem ideia do que é sofrimento. Do sofrimento que esse primo impôs à minha tinha e também a mim, que nessa altura já estava muito envolvido com a situação. Pedi a ele, insistentemente, que não a deixasse naquele lugar, era o inferno em dose dupla. Cheguei a propor que voltasse com ela para a sua casa e que eu mesmo cuidaria dela. Mas aquele imbecil sem coração, não quis me dar ouvidos. Vou dizer para vocês, acho que sofri mais do que com a minha mãe. Isso por que a minha tia era uma santa e merecia ter sido tratada de outra forma. Eu a considero como minha segunda mãe porque foi ela quem me criou dos 11 aos 30 anos, período em que fui morar na casa dela. Minha mãe nessa época havia casado com um outro homem e eu acabei sendo criado pela minha tia. Daí uma das muitas razões pelas quais eu tinha um laço muito forte com essa mulher. Meu Deus, como foi difícil acompanhar todo aquele sofrimento desnecessário pelo qual a minha tia-mãe passou.
Eu ia todos os dias visitá-la no asilo e sempre prometendo a ela que faria de tudo para tirá-la de lá. Insisti, insisti e insisti… mas nada! Aquele coração de ferro era inabalável. Em um ano e meio que a minha tia ficou por lá ela foi aos poucos se definhado e pelos maus tratos acabou tendo uma infecção na perna e já nos seus últimos momentos, teve que amputá-la. Que coisa horrível! Como foi triste. Vejam vocês, depois de amputada, já num hospital, sofrendo horrores, o médico lhe deu alta, ou melhor dizendo, mandou que ela voltasse para casa (para desocupar a vaga no quarto). Meu primo então me avisa que iria levá-la de volta ao asilo.Eu chorei por dentro e implorei dizendo, “não leva pra lá não, leva para a sua casa, deixa ela morrer lá…” O cara levantou-se da cadeira onde estava e me mandou calar a boca. Disse que estava cheio de ouvir as minhas reclamações, que a mãe era dele e que faria da forma que achasse melhor. Aquilo me deu tanto ódio que se não fosse pelo fato de estarmos no quarto do hospital com aquele resto de vida, eu teria partido para cima dele. Meu desejo naquele momento foi quebrar a cara daquele safado. Não fosse pela presença (?) da minha tia ali eu iria bater muito naquele cara. Mas, eu me controlei. Com lágirmas nos olhos, fui até a cama, despedi da minha tia e disse a ela: “Meu bem, vai agora. Aqui não há mais nada para você. Vá em paz, eu me despeço aqui. Que Deus lhe acolha como você merece.” Saí de lá com o coração ainda mais partido. Minha tia morreu um dia depois. Nunca mais olhei na cara daquele sujeito e espero nunca mais vê-lo. Tomei um verdadeiro ódio. Hoje, agora nesse dia, não tive como não lembrar de tudo. Não vou nunca perdoá-lo, mas confesso, tenho pena dele.
Desculpem por esse desabafo… eu não esperava chegar a tanto…
Fiquem hoje apenas com esse compacto, lançado pelo selo Mocambo. Onde temos de um lado o cantor Jorge Goulart interpretando a música “Ser mãe”, dos irmãos Coelho e Silvino Netto e do outro o poema/canção “Carta a mãe distante”, também de Silvino Netto. Pode parecer meio piegas esse disquinho para os dias de hoje. Mas quem tem uma mãe no coração, não acha não!

carta a mãe distante – rodolfo mayer
ser mãe – jorge goulart

Caetano Veloso E Fagner – Tom Jobim E João Bosco – Disco De Bolso (1972) REPOST

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Ontem eu fiquei tão animado com a coletânea de compactos e achei por bem manter ‘o clima’ também no domingo. Desta vez não se trata de coletânea, mas sim dos dois compactos da série “Disco de Bolso”. Para os que não sabem, o projeto “Disco de Bolso” foi idealizado por Sérgio Ricardo e o pessoal do jornal O Pasquim em 1972. Era uma espécie de revista, com suas folhas em papel jornal, trazendo em seu interior um disco compacto. Neste disco vinham apenas duas músicas, de um lado um artista celebrado e do outro um novato. A ideia, segundo o Sérgio Ricardo, partiu da necessidade de sair de um esquema montado pelo ‘Sistema de Comunicações’, o controle e imposição da televisão. Apenas quem fazia sucesso em festival é que acontecia. Isso, para não falar da mediocridade reinante na indústria fonográfica, apresentando apenas aquilo que fosse realmente vendável. Foi então lançado o primeiro número, trazendo no compacto Tom Jobim e o até então desconhecido João Bosco. Tom apresenta, em primeira mão, a sua recente e inédita criação, “Águas de Março”. João Bosco, o estreante, vem com “Agnus Sei”, despertando a atenção de todos (esse tem futuro!). O segundo disco da série não foi muito diferente do primeiro. De um lado Caetano Veloso canta (ao vivo) “A volta da Asa Branca”, de Luiz Gonzaga. Do outro lado, outro desconhecido até então, Raimundo Fagner. Aqui ele canta uma versão solo de “Mucuripe”, composição sua em parceria com Belchior. A série “Disco de Bolso” ficou mesmo só nesses dois números. O terceiro volume seria (e já estava pronto) Geraldo Vandré e Elomar. O quarto Egberto Gismonti e Geraldo Vandré. Até o quinto já estava planejado, Gilberto Gil e Alceu Valença. Acabaram não vingando por diferentes motivos, mas principalmente por conta da repressão do Governo da época, que via naquele projeto algo bem mais que musical ou artístico. Tendo Sérgio Ricardo e o Pasquim como mentores, tudo isso já era previsível. Em menos de um ano os milicos deram fim ao que podia ter sido uma belíssima coleção.
disco 1
tom jobim – águas de março
joão bosco – agnus sei
disco 2
caetano veloso – a volta da asa branca
fagner – mucuripe

Concreto – Compacto Quadrado (1994)

Boa noite a todos! Chegamos a mais uma sexta feira. Por aqui, super quente, merecendo logo mais umas cervejas para refrescar. Eu vou! Antes porém, vou deixando o meu recado. A semana foi para dar uma ‘arejada’, um clima diferente e inesperado, como condiz a um blog como o Toque Musical. Atirando para todos os lados, mas sempre no alvo 😉

Hoje eu vou fazer aqui duas postagens. Para salvar a semana e lavar a alma! Nesta primeira eu trago para vocês um raríssimo compacto da banda de ‘hard rock’ mineira, Concerto. Foi o seu primeiro disco, lançado pelo selo Azra International, de Los Angeles, em 1994. A peculiaridade do disquinho é ser um vinil quadrado que só toca de um lado e onde encontramos duas faixas, curiosamente sem nomes. Não há menção aos títulos das duas músicas. Eu até poderia procurar, mas vou deixar a minha preguiça fazer parte do conceito. Um compacto como este, hoje, vale uma grana!
O Concreto foi formando em Belo Horizonte em 1993. Seu integrantes são Marcelo Loss, baixo e vocal; Túlio de Paula, guitarra e voz; Fidélis, guitarra e vocal e Teddy na bateria. Ao longo desse tempo na estrada lançaram uns quatro discos ou cinco discos. São considerados por críticos de rock como uma das melhores bandas do ‘rock underground’ brasileiro. Há tempos não vejo a turma pela cidade, mas creio que eles continuam na ativa. Não deixem de conferir. a coisa está melhorando 😉

Geraldo Vandré E Tuca (1966)

… e para finalizar, do jeito que eu gosto, aqui vai um compacto raro, muitas vezes solicitado aqui no blog. Agora é uma boa hora, tudo a ver com o momento. Mas, somente a sensibilidade de alguns conseguirá entender o que eu quero dizer. O Carnaval passou, a caravana passou e o meu mal estar também. Amanhã de quarta feira, com certeza, não será de cinzas para mim.

Vamos de Porta Estandarte, na avenida girando e sambando, ao som do bate latas e bate bocas!
“O importante é que a nossa emoção sobreviva!”
porta estandarte
você que não vem

Jair Rodrigues – Os Melhores Sambas Enredos De 1974 (1974)

Boa noite amigos cultos e ocultos! Como é, estão gostando das atrações? Pois é, apensar dos pesares o Toque Musical vai em frente. Como disse um dos nossos amigos, para quê ligar para dez quando se tem mil. Tem nêgo aí achando que o blog morreu. Morreu sim, morreu pra ele e mais meia dúzia de bossais (não confundir com quem gosta de bossa). Vão ficar agora lambendo a vitrine, esperando que outro blog replique o arquivo ou se fazendo de bonzinhos, com outra máscara, para conseguirem um convite para o Grupo do Toque Musical. É, tem que ser assim mesmo 😉 O grande problema por aqui eu sei que sou eu mesmo. Sei que tem muita gente que não gosta de mim, pelo que eu falo e também pelo que eu deixo de falar. A verdade é que se trata de uma antipatia gratúita e isso tem a ver com a forma diferenciada que toco esse blog. No fundo, eu me divirto muito com tudo isso. Chego a achar engraçado o preconceito de alguns que vêem na minha pessoa, realmente, um baixinho mameluco, metido a ‘blackpower’, pretenciosamente falando de coisas que não condiz com esta figura.

Bom, agora falando para aqueles que merecem, segue aqui o meu grito final de carnaval. Apenas para fecharmos a ‘festança’, aqui vai mais uma postagem. Trago para vocês o Jair Rodrigues neste compacto, onde temos quatro dos melhores sambas enredos do ano de 1974. Acredito eu que essas músicas só saíram em compacto. Não me lembro de um disco do Jair com esses temas.
Conhecem? Querem conferir? Então, olhe para o lado direito do monitor, na tela do blog vocês verão uma caixinha do Googles Grupos. É nela que quem quiser, poderá solicitar a participação no GTM e receber diariamente os toques musicais. Quem não quiser, que espere até que outro blog lhe faça o favor, ou ainda, vão ouvir lá na HWR. Continuarei fornecendo à turma da rádio com prazer. Não é por conta de um bando de bossais que irei ofuscar minha boa relação com quem criou a rádio. A caravana continua… (saí fora, lôbo bôbo!)
o mundo melhor de pixinguinha
rei de frança na ilha da ssombração
festa do divino
dona santa, rainha do maracatú

The Jungle Cats (1967)

Olhaí, na sequência, resolvi postar este compacto, que é outra raridade e muito bem cotado no Mercado Livre, acho até que vou vender o meu. DESAPEGA!!!

Temos aqui o The Jungle Cats, um dos grupos de ‘iê iê iê’ (como se dizia na época) mais expressivos no rock dos anos 60 aqui em Belo Horizonte. Um grupo pioneiro na cena jovem musical da cidade que teve a chance de gravar seu primeiro disco através do selo mineiro, Paladium. Me lembro bem deste disquinho rodando direto na casa dos meus primos, que não muito por acaso eram amigos do pessoal da banda. Todo mundo morava na Floresta, um bairro tradicional de Belô.
Este compacto eu o coloquei como sendo de 1967, considerando as informações que tenho sobre a produção da Paladium. Na contracapa do disquinho já aparece o nome Bemol como gravadora e isso foi lá pelos ‘meios fins’ dos anos 60. Acho que nem vou falar nada sobre os ‘gatos selvagens’ da Floresta. Vou direcionar a postagem para o texto do Fernando Rosa, o Senhor F. Leiam , muito legal 🙂
sapato novo
vai

Compactos De Festivais (1968, 70, 72)

Compactos de Festivais ou festival de compactos? É, pelo jeito teremos que prolongar por mais uma semana as postagens de compactos. Está ‘bombando’, como diz o outro… Acho que vou fazer o seguinte, na próxima semana, colocarei intercalado às postagens tradicionais, os disquinhos, ou então irei revezando. Vamos ver…

Hoje temos aqui três compactos de três diferentes festivais de música. Como podemos ver logo acima (ou logo a baixo), temos: o III Festival Internacional da Canção Popular de 1968 trazendo Cynara & Cybele cantando “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim, música vencedora, que levou o primeiro lugar da festa. Do outro lado temos o terceiro lugar, “Andança”, de Danilo Caymmi, Paulinho Tapajós e Edmundo Souto, aqui cantanda por Danilo e Vânia (Santos Leal de Carvalho, irmã de Beth Carvalho). Segue com o III Festival Universitário da Música Brasileira, de 1970. Neste temos o MPB 4 com o samba, “Amigo é pra essas coisas” de Aldir Blanc e Sílvio da Silva Jr. Do outro lado segue o Gonzaguinha com sua música “Parada obrigatória para pensar”. No terceiro compacto vamos ter o VII Festival Internacional da Canção, de 1972, aqui representados por Jorge Ben e seu “Fio Maravilha” e o MPB 4 com “Viva Zapátria”, dos mineiros Sirlan e Murilo Antunes. Os disquinhos desta série não chegam a ser totalmente raridades, considerando que praticamente tudo dos antigos festivais pode ser encontrados na blogosfera, mas não deixam de ser uma boa e interessante opção. Vamos conferir? 😉
andança – danilo caymmi e vânia
sabiá – cynara e cybele
+
amigos é pra essas coisas – mpb 4
parada obrigatória para pensar – luiz gonzaga jr
+
fio maravilha – jorge ben
viva zapátria – mpb 4