Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! Na mostra feminina temos hoje e mais uma vez em nosso Toque Musical a cantora e compositora Sueli Costa. Mesmo com quase 50 anos de carreira, Sueli é mais conhecida por suas composições, interpretadas por outros artistas, do que como cantora. São muitas as suas músicas que hoje fazem parte do nosso cancioneiro, verdadeiros clássicos e que eu nem preciso listar nesta postagem. Neste álbum de 77 ela também nos brinda com algumas de suas belas composições, boa parte delas em parcerias com outros grandes da MPB e ainda conta com um timão de músicos que garantem a certeza de um trabalho da melhor qualidade. Aqui temos, por exemplo a belíssima “Amor, amor”, música que acabou sendo imortalizada na voz de Maria Bethânia. Há também outros sucessos como “As labaredas”, “Doce mentira” e “Cão sem dono”. Disco muito bacana que vale uma conferida. Se liguem no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje o Toque Musical apresenta mais uma coletânea de MPB da melhor qualidade. É o segundo volume de “Som brasileiro”, lançado em 1976 pela EMI-Odeon (depois EMI e hoje Universal Music), na mesma linha do primeiro, que o TM já nos ofereceu. Em suas onze faixas, iremos encontrar muita coisa boa. Para começar, temos o dueto de Mílton Nascimento com Beto Guedes em “Nada será como antes”, extraído do álbum duplo “Clube da Esquina”, lançado em março de 1972. Dele também é a faixa “Trem azul”, com Lô Borges. Edu Lobo aqui comparece com “Vento bravo”, faixa de seu LP de 1973, oficialmente sem título mas conhecido como “Missa breve”. O inesquecível Zé Rodrix vem com sua versão do clássico “Casa no campo”, que fez com Tavito, gravada em 1976 para o álbum “Soy latino-americano”. Talentosa cantora e compositora, Sueli Costa vem com “Vamos dançar”, gravação de 1975. O grupo Som Imaginário, conhecido por acompanhar Mílton Nascimento em discos e shows, apresenta aqui uma composição de seu tecladista Wagner Tiso, “Armina”, gravação de 1973 pinçada do álbum “Matança do porco”. Dorival Caymmi, o poeta seresteiro da Bahia, interpreta aqui “Dona Chica (Francisca Santa das Flores)”, gravação de 1972. Gonzaguinha, o eterno aprendiz, mostra aqui “Mundo novo, vida nova”, música com a qual concorreu no II Festival Universitário de MPB, da TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1969, defendida por Claudette Soares, mas que ele próprio só viria a gravar em 1972. Compositor, cantor e pianista ainda hoje em atividade, João Donato aqui comparece com “Terremoto”, parceria com Paulo César Pinheiro e faixa do álbum “Quem é quem”, de 1973. Músico completo, Egberto Gismonti aqui nos mostra “Janela de ouro (A traição das esmeraldas)”, faixa extraída do álbum “Água e vinho”, de 1972. E, para encerrar com chave de ouro, “Sinal fechado”, de e com Paulinho da Viola, música com a qual ele venceu o quinto (e último) festival de MPB da antiga TV Record de São Paulo, em 1969. Enfim, um disco primoroso e repleto de bons momentos de nossa música popular. Confiram.
nada será como antes – milton nascimento e beto guedes
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Trago hoje para vocês a cantora e compositora Sueli Costa. Esta é a terceira vez que posto um disco da Sueli. Inclusive, pensando na postagem, me lembrei que já não tenho mais os dois primeiros em lp. Creio que agora só na versão cd ou mp3, que infelizmente não possuem seus respectivos encartes como os dos lps. Se for do interesse dos amigos, logo volto a repostar esses outros dois discos, ok?
“Louça Fina” é outro álbum excelente desta artista, que como eu já disse, é basicamente uma compositora. Suas composições ganham mais brilho nas vozes de outros intérpretes e através desses ela se faz conhecida. É bom aqui também lembrar que Sueli Costa sempre compoe em parcerias, os mais constantes são Abel Silva, Aldir Blanc e Tite Lemos. Neste disco temos como destaque, entre outras, as faixas “Primeiro jornal”, música que foi sucesso na voz de Elis Regina e “Jura Secreta”, outro grande sucesso nas vozes de Fagner e Simone. Outro ponto forte do disco é o instrumental. Neste álbum Sueli conta com a presença de grandes músicos como, Fernando Leporace; Dori Caymmi (que também é o produtor); Oscar Castro Neves; Helio Delmiro; João Palma e outros mais, além de um super côro. Taí, mais um bom disco para se ouvir com outros olhos. 🙂
Boa noite, amigos cultos e ocultos. Mais uma vez eu estou chegando no fim do dia, aproveitando a brecha, ou talvez os poucos minutos livres que antecedem ao sono. Escolhi este disco para ser a estampa da próxima semana. Quero dizer, VOU DAR UMA PAUSA por alguns dias. Preciso descansar minha cabeça e me afastar de alguns problemas. Portanto, já fiquem os amigos avisados da minha ausência na próxima semana, ok? Espero voltar antes do Natal, vamos ver… Segue assim mais um exemplar da série, promocional criada pela Funart para o então Departamento de Cooperação Cultural, Científica e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, a partir de 1978. A ideia era a de propagar a diversidade musical brasileira pelos cinco continentes, em vários países, dando a esses a oportunidade de conhecer melhor o variado leque musical produzido originalmente em nosso país. Ao que tudo indica, esse trabalho teve bons resultados, o que acabou gerando uma segunda versão, a qual passou-se a chamar “Projeto Ary Barroso” e sendo coordenado por Hermínio Bello de Carvalho. Neste álbum, o número 3, iremos encontrar uma excente e variada coletânea com alguns de nossos melhores artistas, contratados da EMI – Odeon desde a década de 50. As músicas interpretadadas por eles foram sucesso que é muito bom relembrar. Confiram…
marinheiro só – clementina de jesus
foi um rio que passou em minha vida – paulinho da viola
Como havia prometido, segue agora mais um disco da Sueli Costa. Eu fiz uma confusão danada com esses dois álbuns. Troquei as bolas, porque os dois foram lançados em dobradinha num único cd à uns 10 anos atrás. Mas agora está tudo certo, quem checar verá. Vamos com o primeiro disco desta grande compositora. Gravado em 75, foi um disco onde ela própria afirma que se tratava apenas de um registro de suas obras. Mas mesmo não sendo uma cantora, Sueli consegue transmitir seus sentimentos de maneira bem agradável. Eu, pessoalmente, gosto muito do timbre de sua voz. Acho mesmo que combina com aquilo que ela canta. Por outro lado, vê-se também outros pontos interessantes neste disco. Os arranjos, todos feitos por Wagner Tiso e Paulo Moura e a participação do Som Imaginário. Grande estréia! Toque este toque.
RETRATO (Sueli Costa-Cecília Meireles) DENTRO DE MIM MORA UM ANJO Sueli Costa-Cacaso) ENCOURAÇADO (Sueli Costa-Tite de Lemos) DEMONÍACA (Sueli Costa-Vitor Martins) ALDEBARÃ (Sueli Costa-Tite de Lemos) CORAÇÃO ATEU (Sueli Costa) NOTURNO N.º O (Sueli Costa-Tite de Lemos) POEIRA E SOLIDÃO (Sueli Costa) NUNCA (Lupicínio Rodrigues) VAMOS DANÇAR (Sueli Costa-João Medeiros)
Compositora de mão cheia, Sueli Costa começou a carreira no final dos anos 60. Participou de diversos festivais de música e suas composições, geralmente em parceria, foram gravadas por nomes importantes da MPB. Sueli é basicamente uma compositora e talvez por isso mesmo tenha demorado quase uma década para lançar este que foi o seu primeiro disco, em 1975. Em 77 gravou o segundo, disco este que eu não conheço. As músicas apresentadas neste primeiro álbum são obras já consasgradas através de outros intérpretes. Suas parcerias mais constantes, principalmente nas músicas que tiveram maior sucesso são Tite de Lemos e Abel Silva. Este disco assim como o terceiro, “Vida de artista” (que em breve eu postarei aqui) foram lançados em um cd há um tempo atrás, numa série chamada “2 em 1”.