Em 27 de dezembro de 1962, na edição de número 691 da “Revista do Rádio”, a gravadora Odeon (subsidiária brasileira da britânica EMI, absorvida anos mais tarde pela Universal Music), em anúncio na página 33, anunciava a série “Galeria de ouro”, um suplemento especial com cinco LPs instrumentais, visando comemorar seu quinquagésimo aniversário,que aconteceria no ano seguinte, 1963 (na verdade, a marca Odeon surgiu em 1904, na cidade alemã de Berlim, e, dois anos antes, a Casa Edison já havia iniciado a gravação de discos no Brasil, representando a Zon-O-Phone, logo substituindo o selo por aquela que seria a famosa “marca do templo”, portanto adotada bem antes de 1913).
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Dory Caymmi (1972)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Aqui estamos para a nossa primeira postagem do ano! E para que tudo seja perfeito aqui no Toque Musical em 2015 é bom a gente começar com algo de acordo. Trago para vocês o, também primeiro, disco de Dory Caymmi, lançado em 1972 pela Odeon. Embora não conste na contracapa, o álbum foi produzido pelo maestro Lindolfo Gaya, os arranjos e regências por Dory. Temos assim um lp com nove faixas. Nove composições próprias. Ou por outra, nove canções, sendo boa parte delas parceria com Nelson Motta, entre elas a belíssima “O cantador”. Outra faixa de destaque é “Evangelho”, música em parceria com Paulo Cesar Pinheiro. Dory vem acompanhado por Novelli, Nelson Angelo e parte da turma do Som Imaginário (Tavito, Robertinho Silva e Wagner Tiso). Sem dúvida, um grande disco. Confiram na no GTM.
Edu Lobo (1973)
Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Acabei ficando sem tempo também no final da partida, quer dizer, quase não sobrou tempo para eu vir aqui fazer a última postagem do ano, nos últimos momento do ano.
Antes que 2014 acabe, quero logo deixar aqui os meus votos a todos, amigos cultos, ocultos, associados e aos demais que por ventura vão surgindo. Desejo a todos um feliz 2015. Com muita paz, saúde e amor. Claro que acima de tudo isso desejo a todos boa música, bons momentos e felicidade. Que em 2015 possamos realizar todos os nossos sonhos, desejos e necessidades. Vamos melhorar, o Brasil também, eu acredito!
Fecho assim, com chave de ouro, nossas postagens. Vamos com o Edu Lobo em seu excelente álbum de 73. Boa safra! Um disco que nem vou me dar ao trabalho de falar, pois já foi bem apresentado em diferentes cantos e recantos dessa web musical.
Tenha todos uma ótima noite. Ano que vem tem mais…
Tobias Troisi – Valsas Brasileiras N. 2 (1959)
Dalva De Andrade – Prece (1964)
Conjunto Sambacana Vol. 3 (1969)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Conforme eu já informei aqui, o nosso amigo Samuca estará participando mais ativamente nas postagens do Toque Musical. Ele agora também participa com suas resenhas em outras publicaçoes, cobrindo assim os espaços que tenho deixado na semana. Nesse sentido, ele será como os ‘discos de gaveta’, um reserva pronta para entrar em ação sempre que a coisa por aqui complicar.
Hoje eu trago para vocês um disco literalmente bacana, o volume 3 do Conjunto Sambacana, criado por Pacífico Mascarenhas, o pioneiro da Bossa Nova em Minas Gerais ainda na primeira metade da década de 60. Eu já havia postado aqui os outros dois primeiros volumes e também o quarto, já dos anos 70. Faltava então o terceiro volume, que é tão bom quanto os demais e da mesma forma um disco raro, peça de colecionador. Neste álbum, lançado pela Odeon em 1969 vamos encontrar um repertório delicioso, com músicas de Pacífico e também outros autores, entre os mais conhecidos, a dupla Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, Tito Madi e, inclusive, o Bob Tostes, que só agora eu me dei conta de que é aquele que aparece na capa, em primeiro plano, cantando ao lado de duas outras cantoras. Confiram longo, porque como eu disse, este é um conjunto bacana 😉
Lyra Da Alegria – Aí Vem A Lyra (1963)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Voltamos aos lps. Mas nunca esquecendo o compacto, que vez por outra continuarão a pipocar por aqui. Iniciando a semana, vamos hoje com a “Lyra da Alegria – Aí vem a Lyra”, um disco bem interessante, mas que curiosamente nos omite alguns dados básicos como o quem seria essa banda “Lyra da Alegria”. Também não consta a data de seu lançamento. Por outro lado (literalmente), o pessoal da Odeon aproveitou a contracapa para nos explicar o que é uma Lyra e ainda para se justificar, nos deu a ficha técnica da produção da capa, artista gráfico, fotógrafo, artista da obra fotografada para a capa e nome dos colecionadores da obra de arte. Informações técnicas e sobre os músicos que participam dessa Lyra ficou faltando, o que nos leva a crer que se trata de um lançamento de ocasião. Seria a Lyra de Xopotó? Ou por outra, seriam os mesmos músicos e os arranjos de Lirio Panicalli? Bem que parece. Parece porque a Lyra da Alegria é a reencarnação da Lyra de Xopotó em todos os sentidos. Talvez seja a mesma, com a alteração do nome por razões contratuais, ou coisa assim. A Lyra de Xopotó gravava pela Sinter e em 1960 estaria pendurando as chuteiras, só voltando a ativa nos anos 70 pela Copacabana. Nesse hiato, a Odeon aproveitou para lançar a sua Lyra da Alegria.
Como se pode ver pela capa, temos uma seleção musical e carnavalesca muito boa, com grandes sucessos da época e alguns até bem mais antigos. Pelo repertório e tudo mais, suponho que este álbum tenha sido lançado entre 63 ou 64.
Golden Boys (1970)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais um compacto e mais uma vez com direito a homenagem. Desta vez, vai para o meu Galo Doido que disputa hoje a final da Recopa no Mineirão. Vamos no fumacê dos Golden Boys que cabe bem de acordo com o estilo atleticano. Galo Doido, uai!
Compacto duplo com quatro grandes sucesso desses quatro garotos de ouro. Vocês se lembram? 😉
Dick Farney – No Waldorf (1960)
Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais um grande disco, mais um álbum do Dick Farney. Por certo, entre os garimpeiros, esta é uma pedra já bem tocada. Muitos blogs e outras fontes já o divulgaram em outras épocas. Para que a chama não se apague, vou dar a minha colaboração por seis meses. Depois, não adianta pedir reposição. Como sempre digo, a fila anda…
Segue assim, “Dick Farney no Waldorf”, um álbum que reúne uma série de músicas apresentadas por ele em sua temporada no famoso hotel Waldorf Astoria, de New York City. São dez músicas, um repertório, claro, de clássicos do jazz. Mas cabe também a belíssima “Não Tem Solução”, música de Dorival Caymmi e Carlos Guinle. E ainda “Waldorf Blues”, do próprio Dick Farney. Sem dúvida, um excelente disco!
Quem gosta de Dick Farney, fique atento. Segunda é dia dele no “Grand Record Brazil”, com a sempre completa resenha do nosso amigo Samuel Machado Filho. Fiquem ligados!
Trio Irakitan – Canta O Sucesso (1969)
Boa noite amigos cultos e ocultos! Lá vou eu de novo recorrer aos meus “discos de gaveta”, pois o resto da noite eu vou passar numa festa. Mas para não deixar o fluxo de postagem tão espaçado, vou marcando presença aqui. Numa escolha sortida, o que veio para hoje é este disco do Trio Irakitan. Pode parecer estranho, mas eu nunca ouvi este disco direito, só mesmo no momento de sua digitalização. Sinceramente, não é dos meus melhores, em termos de repertório. Um misto romântico bem ‘italianado’, pode-se dizer que boa parte do disco são de versões da canção italiana. Confiram daí, que eu de cá vou tomar um banho. A ‘night’ me espera!
Dick Farney – Atendendo A Pedidos (1959)
E aí… atendendo a pedidos, finalmente temos o Dick Farney, solicitado por muitos dos nossos amigos cultos e ocultos. Este álbum foi lançado no final dos anos 50 e traz o artista interpretando novamente seus primeiros grandes sucessos, em novas gravações e arranjos do maestro Léo Peracchi. Eu, sinceramente, gosto mais destas gravações, pois são mais modernas e próximas daquilo que realmente estava acontecendo de novo na música brasileira. Um excelente disco, que agora vocês podem novamente conferir… Ah, como um diferencial, estou incluindo no pacote o que podemos chamar de um pequeno encarte, extraído de revista da época, falando sobre o Dick Farney. Acho que vocês vão gostar 😉
Francisco Alves, Silvio Caldas, Orlando Silva & Carlos Galhardo – Os Quatro Grandes (1958)
Dalva De Andrade – Serenata Suburbana (1960)
Boa noite, meus prezados! Há tempos eu venho querendo postar este álbum da cantora Dalva de Andrade, mas como sempre, acabo adiando. Isso se deve ao fato de que até pouco tempo atrás “Serenata Suburbana” estava presente em outros e variados blogs. Já é uma ‘figurinha carimbanda’, mas mesmo assim, sempre é bom uma reforçada, um toque musical a mais… Além do quê, com o meu tempo curto, tenho que aproveitar as oportunidades e os “discos de gaveta’.
Dalva de Andrade gravou este lp em 1960, acompanhada pela orquestra do Maestro Gaya, Ela nos apresenta um repertório muito bom, com músicas varidas, mesclando o antigo com o moderno, da época. Aqui encontraremos…
Orlando Silva – Compacto Odeon (1959)
Eduardo Araújo & Silvinha – Compacto (1969)
Boa noite, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! As vezes eu fico na dúvida se posto um conjunto de compactos ou apenas um, separadamente. Mas quando tenho pressa, acho melhor fazê-los individualmente. É caso agora… Vamos rapidinho com este compacto de 69, trazendo Eduardo Araújo e sua esposa, a cantora Silvinha. Juntos eles cantam “Dudu da Nenem, Nenem do Dudu”, canção de Tim Maia feita especialmente para o casal. Do outro lado Eduardo Araújo interpreta a marcha “Vagalume”, de Serafim Adriano e Paulo Sette. Vamos conhecer?
III Festival Internacional Da Canção Popular Vol. 2 (1968)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais um disco do III Festival Internacional da Canção Popular, o volume 2. Confesso que li pouco sobre os antigos festivais de música popular da década de 60. Aliás, sempre faço confusão, pois foram tantos e com nomes, as vezes, até parecidos. O interessante nessa época é que a indústria fonográfica investia pesado nesses projetos. Produziam não apenas o disco com as ’12 mais`, aquelas finalistas, mas também e na sequência, lançavam aquelas músicas que chegavam a classificação. Isso era muito legal, pois permitia que o público apreciasse as outras músicas (que em muitos casos eram tão boas ou melhores que as finalistas. Mas enfim, essa é uma questão polêmica, envolve o gosto do freguês e os planos das gravadoras.
Segue assim este que é o volume 2, trazendo novas canções, mas se repetido em alguns intérpretes. Músicas de alto nível, principalmente pelos arranjos e batutas dos nossos grandes maestros. Vale uma conferida!
III Festival Internacional Da Canção Popular – Vol. 1 (1968)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje a noite estou indo para o Rio buscar um tocadiscos que eu comprei. De quebra, claro, vou dar umas garimpadas nas lojas, sebos e feiras pela cidade. Se alguém aí tiver uma boa dica de compra, me avise. Tô ligado! Estou indo para a Cidade Maravilhosa, mas volto no domingo (tempo é curto!)
E como já dizia o Geraldo Vandré: prá não dizer que não falei de flores… quer dizer, que não postei nada nesta semana… aqui vai um disquinho bem legal. Uma seleção da Odeon da músicas classificadas no III Festival Internacional da Canção, de 68. Como vocês podem ver (e também ouvir, claro), temos uma seleção de ótimas músicas e excelentes intérpretes. Interessante notar que aqui também destacaram os maestros em cada música, um dado importante que deveria estar contido em todos os discos do gênero. Deixo aqui o volume 1, quando voltar postarei o volume 2, ok? No mais, aquele abraço! Pois o Rio, mesmo violento e manifestante, continua lindo! 😉
José Vasconcelos Conta Histórias De Bichos (1962)
Bom dia criançada culta e oculta! Com tantas manifestações relacionadas ao ao universo infantil e principalmente por conta de ser hoje o Dia das Crianças, aqui vamos nós com uma homenagem a altura e bem ao gosto do Toque Musical. Apesar de reduzir o fluxo de postagens, o TM não pára e continua mandando vê… e ouvir, claro!
Olha aí, que legal! Trago para vocês este raro e interesantíssimo lp do saudoso comediante José Vasconcellos, figura que foi muito popular, principalmente nos anos 60. Este álbum tem um quê de especial porque não se resume apenas a mais um disco do humorista. Trata-se de um disco voltado para o público infantil. As músicas são criações do maestro Lindolfo Gaya, com letras de Pascoal Longo. Eu mesmo, quando criança, ouvi este disco até acabar e sabia até cantar as músicas de introdução. Taí outro e importante valor agregado, a cada história contada pelo Zé, vem de abertura um trecho musical cantado por algumas estrelas do ‘cast’ da Odeon na época. Daí, já deu para perceber… Celly Campello, Moreira da Silva, Anísio Silva, Stellinha Egg, Elza Soares, Noriel Vilela, Trio Irakitan, Norma Bengell e até o João Gilberto. Curiosamente, tem por aí alguns fãs do João que nunca ouviram essa faceta, vão gostar. Ë nessa hora que eu fico pensando e me perguntando, quando que a indústria fonográfica conseguiria repetir algo parecido, ou, do mesmo nível. Ah, que bobinho sou eu… isso tudo já é coisa do passado. (acho que é por isso que eu sou tão saudosista)
Claude Taylor E Sua Orquestra – Sax E Boleros (1964)
Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez chegando na última hora. Infelizmente não tem jeito, é o tempo que me sobra. E a cada dia vai sobrando menos. Por isso é que a partir de outubro o Toque Musical deixa de ser diário. Ou melhor dizendo, sem compromisso com postagens diárias. Estarei a partir de então repondo os links de solicitações feitas até o final deste mês. Daí pra frente.. tudo vai ser diferente…
Seguimos aqui com “Claude Taylor e Orquestra”. Certamente, mais uma daquelas jogadas de artistas com nomes falsos. Quem olha apenas para a sequência de músicas apresentadas, sem muita atenção, há de pensar que ser trata de um artista estrangeiro. O repertório é formado por diferentes ‘standards’ da música internacional, em ritmo de bolero. Contudo, podemos notar que a equipe de produção deste lp é formada por figuras bem conhecidas no cenário fonográfico da época. Direção artística de Milton Miranda, direção musical de Lyrio Panicalli e orquestração por conta de Severino Araújo. Bom, já deu pra saber que a orquestra é por conta do Severino Araújo. Agora resta saber quem é o sax que se faz passar por “Claude Taylor”. Alguém aí tem a resposta? (é nessas horas que a gente sente qual é o ‘feedback’)
Pery Ribeiro E Bossa Três – Encontro (1966)
Boa noite de sábado para todos, amigos cultos e ocultos! Marcando o toque do dia, aqui vai mais um daqueles discos essencias, que não poderia falta aqui no Toque Musical. Temos aqui o “Encontro”, album gravado em 1966 por Pery Ribeiro e o Bossa 3. Como escreveu João Theodoro Meirelles, também um dos responsáveis por este trabalho (direção musical e orquestração), a ideia deste ‘encontro’ surgiu durante as apresentações do “Show Gemini V”, com o Bossa 3, Pery e Leny Andrade, na boate Porão 73, em 1965, no Rio de Janeiro. “Encontro” traz praticamente quase o mesmo repertório do show, contudo, encrementado com a orquestra do Meirelles. Quem ainda não ouviu, façam-me o favor…
Milton Banana Trio – Vê (1965)
Olá amigos cultos e ocultos! Quero inicialmente deixar aqui um recado aos que há tempos pediram e esperam por novos links em antigas postagens. Continuo, dentro do possível, repostando os ‘toques’ lá no GTM. Porém, para que todos saibam o que está sendo reposto no grupo, venho publicando no Facebook as capas, assim como tenho feito nas publicações diárias. Tenham paciência aqueles que ainda não foram atendidos. Logo chegaremos lá…
Para abrilhantar a nossa sexta feira, vou trazendo um disco nota 10. Um álbum já bem conhecido na ‘blogosfera’ mas, é outro que eu não poderia deixar fora do Toque Musical. “Vê” é Milton Banana e seu trio, com Wanderley ao piano e Guará no contrabaixo. Química perfeita! Músicos de primeiríssima e um repertório fino! Milton Banana como sempre (e mais que nunca) dá um show na bateria. Vale a pena ouvir com outros olhos este discão. Confiram lá no GTM 😉
Luiz Bonfá – Alta Versatilidade (1957)
Olá amigos cultos e ocultos! Continuo num corre corre danado, sem muito tempo para o blog. Principalmente neste mês de julho, onde o Toque Musical completa 6 anos de resistência. Fico nessas horas pensando quanta pedra no caminho, quanto tropeço, quantas investidas de ataque, quantas vezes tive que mudar o rumo do blog por conta de alguns desafetos, que diga-se de passagem eu entendo mais como inveja, despeito ou mesmo pura sacanagem. Enfim, entre trancos e barrancos o TM continua… agora ainda mais ‘cult’, só para seus associados.
Trago hoje para vocês outro disco do Luiz Bonfá. Um excelente lp lançado pela Odeon em 1957. Creio que foi um dos primeiros lps da Odeon em formato 12 polegadas, ou seja, um vinil padrão como conhecemos hoje. “Alta Versatilidade” foi também lançado nos ‘States’ e suponho que as gravaçoes foram feitas pensando nisso, num lançamento na terra do Tio Sam. Os arranjos e regência são do maestro Leo Peracchi. Trata de um excelente trabalho cujo o repertório faz a alegria principalmente de quem toca violão. Mas não se limita aos amantes da técnica. É acima de tudo um disco, com disse o José Fernandes no texto de contracapa, “um conjunto de obras primas que se destina às pessoas de bom gosto”.
Este é mais um disco já bem manjado em blogs e outras fontes. Mesmo assim é mais um que precisava constar aqui 😉 Só para quem é ‘cult and cool’. 😉
Lúcio Alves – A Noite Do Meu Bem… (1960)
Olás! De volta como prometi e mais uma vez trazendo o imprevisível. Desta vez vamos com Lúcio Alves, em disco Odeon de 1960. Temos aqui “A noite do meu bem…”, belíssimo álbum onde o nosso artista interpreta a música de Dolores Duran. Inclusive, nos anos 70 o disco voltou a ser relançado, em versão ‘estérizada’, com uma nova capa e sob um novo título “Lúcio Alves Interpreta Dolores Duran”. Esta mesma versão saiu também em cd. No álbum iremos encontrar algumas das mais importantes e marcantes canções de Dolores. Dela e também de seus grandes parceiros, diga-se de passagem. Lúcio Alves, como sempre, impecável…
Trio Irakitan – As Vozes E O Ritmo Do Trio Irakitan (1958)
Olá amigos cultos e ocultos! Seguimos aqui com mais disco do Trio Irakitan. Estou trazendo este lp porque, ao que parece, ele ainda não teve a sua vez. Eu, por outro lado, eu adoro esse trio. Assim, vamos às vozes e ritmos do Trio Irakitan em sua formação inicial, com Edino, Gilvan e Joãozinho. Creio eu que este foi o segundo lp de 12 polegadas lançado por eles. Álbum muito bom, recheado de baião, toada e samba. Aliás, um disco onde predomina a música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Composições que são, muitas delas, verdadeiros clássicos da música popular brasileira. Embora não conste no texto ou em qualquer outro lugar do disco, temos como participação, quase especial, o grande Sivuca que além de tocar, foi também o responsável por diversos dos arranjos. Como disse, um álbum dos melhores. Quem conhece não vai perder 😉
Hebe Camargo – Hebe Comanda O Espetáculo (1961)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Eu reservei para hoje, sábado a noite, um encontro de vocês com a Hebe Camargo. Olha aí, que programa legal! Vai ficar em casa? Então se junte a essa turma que ela traz para o seu sofá.
Temos aqui um curioso disco da Odeon, lançado em 1961 pela Odeon. Já nessa época a Hebe fazia sucesso como apresentadora. A cantora já tinha até o seu sofá, onde recebia os ilustres artistas. Foi nessa onda que a gravadora resolveu lançar este disco no qual a cantora nos apresenta alguns artistas, obviamente, do seu ‘cast’. Como se pode ver pela divertida capa, temos a Hebe Camargo ao lado de Isaura Garcia, Walter Wanderley, Francisco Egydio, Osny Silva, Pery Ribeiro, Germano Mathias, Celly e Tony Campello. Cada qual em seu momento apresenta uma música, sendo essas faixas extraídas de seus álbuns, na época. De original aqui, creio, só mesmo o diálogo entre os artistas, dando a parecer como no programa de televisão.
Gilda Lopes – A Fabulosa (1963)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Por certo estavam todos esperando por mais um número do Grand Record Brazil, trazendo alguma gravação do tempo do 78 rpm e apresentado pelo nosso amigo Samuel Machado Filho. Pois é, infelizmente e por mais uma vez eu terei que adiar o ‘lançamento’ do volume 55. Ainda não consegui instalar o Corel e o Photoshop na minha nova máquina, daí não posso confeccionar as capinhas e nem ao menos dar um trato nas capas das postagens diárias. Bem se vê pelos últimos discos publicados, sempre tem algum defeito que não deu para corrigir. Olha só esse disco da Gilda Lopes.
Vou deixar esse espaço aqui reservado para o nosso amigo e melhor resenhista, Samuel Machado Filho. Creio que na falta do GRB, a Gilda Lopes vem bem a calhar. Fala aí, Samuca!
Luiz Gonzaga Jr. (1973)
Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Eu ainda continuo no atraso com vocês. Infelizmente, sozinho e dentro das minhas limitações, não tenho como repor de imediato, no GTM, todos discos solicitados. Portanto, tenham paciência e divirtam-se com as posatgens do dia.
Hoje, por exemplo. eu seperarei aqui um Gonzaguinha. Aliás, o primeiro lp de Luiz Gonzaga Junior, lançado no final de 1972. Um belíssimo álbum de estréia, totalmente autoral.
Ivon Curi – O Talento (1973)
Paulo Cesar Pinheiro (1974)
Olhaí, que beleza de álbum! Quem conhece sabe, quem não sabe, precisa ouvir. Mais uma vez, marcando presença no nosso Toque Musical, um dos maiores letristas da MPB, hoje talvez o melhor, Paulo Cesar Pinheiro. Temos aqui este que foi o seu primeiro lp, gravado em 1974. Nessa época ele já era considerando um grande compositor (letrista) e prova disso são as músicas que fazem parte deste álbum. É nele que iremos encontrar alguns de seus grandes êxitos ao lado de parceiros como Eduardo Gudin, Maurício Tapajós, Baden Powell, João de Aquino e Miltinho (do MPB-4). Disco nota 10, recomendadíssimo!
Dalva De Andrade – Amor E Ciúme (1961)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Diante a penca de ‘spams’ que venho recebendo na seção de comentários das postagens do blog, achei por bem dar uma filtrada temporária, só para ver se esses idiotas se tocam e param de ficar enviando mensagens que nunca chegarão a serem publicadas aqui. Isso, sem dúvida não me afeta e nem trabalho me dá para excluí-los, mas as vezes a gente tem que fechar as portas para mostrar quem manda aqui. Comunicação nesse período, somente via e-mail. Não sabem não? Então dêem uma boa conferida no blog. Tudo que vocês precisam saber está aqui, basta procurar e ler, ok?
Bom, hoje vamos com a cantora Dalva de Andrade, que não é a primeira vez que aparece aqui no Toque Musical. Trago para vocês “Amor e Ciúme”, álbum lançado pela Odeon em 1961. Neste disco, para não variar, iremos encontrar aquele mesmo repertório romântico que sempre acompanhou a cantora. Porém, o que mais me agrada são músicas como o samba “Mente”, de Armando Cavalcanti; a versão de Romeo Nunes para “Cubanacan”, ou melhor ainda, a canção que abre o disco, “Benedito”, de Edson e Leila de França.