Boa hora, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Se não estou enganado, esta é a primeira vez que postamos aqui um disco da Revivendo. Em outros momentos já comentamos a respeito dessa editora que resgatou muita coisa importante gravada nos anos 30, 40 e 50, ou seja, músicas e artistas cujos registros ficaram apenas nos velhos discos de 78 rpm. Através de iniciativas como essa as novas gerações puderam ter contato e descobrir diversos artistas e músicas do passado. Nós aqui do Toque Musical nunca postamos seus discos, mas boa parte desse material pode ser encontrado na nossa série exclusiva Grand Record Brazil.
O disco que temos aqui é dedicado a dois cantores, os quais eram contemporâneos, Francisco Alves e Moraes Neto. Chico Alves dispensa apresentações e aqui comparece com seis gravações lançadas entre os anos de 1942 a 44. Já Moraes Neto, foi um cantor que gravou pouco, sua discografia é pequena, com apenas oito discos lançados pela Odeon. Este é o único registro deste artista que veio a ser relançado. Dele temos neste lp sete músicas entre sambas, valsas e canção, composições de Lamartine Babo, José Maria de Abreu, Lupicínio Rodrigues e outros… Confiram no GTM.
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Hoje vamos ‘chover no molhado’, como dizem. Aqui temos um disco e um artista que dispensa apresentações, nosso genial João Gilberto e talvez nem precisaríamos postar dele um lp oficial, visto que já publicamos muitas outras coisas, como alguns registros históricos e em especial as gravações na casa do fotógrafo Chico Pereira, que deu muito ibope e o que falar… Mas desta vez, achei por bem trazer esta rara versão de “O amor, o sorriso e a flor”, segundo álbum de João, lançado em 1960, com produção de Aloysio de Oliveira. Duas curiosidades fazem parte deste disco, foi a primeira vez que se colocava impressa na contracapa as letras das músicas, dando assim ao ouvinte a oportunidade de acompanhar o conteúdo musical. Um tendência que seria adotada desde então para muitos discos. Outra curiosidade e aqui foi a que nos levou a postá-lo, uma versão estereofônica, coisa ainda incomum para discos lançados no Brasil naquela época. E este lp aqui é uma versão original, certamente lançada com a versão mono que é a mais comum. Difícil de se ver um exemplar deste e também de se ouvir. É por essas e por outras que hoje ele é o nosso toque musical. Confiram no GTM…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Passando pelo “D”, achei outro disquinho aqui que há tempos já devia ter sido postado no Toque Musical. Disquinho, no bom sentido, talvez pelo tamanho, um lp de 10 polegadas, aqueles dos anos 50. Dorival Caymmi é um medalhão da nossa MPB e por certo, um dos poucos que fazemos questão, aqui no TM, de compartilhar em nosso grupo, muito embora sabendo que facilmente pode ser baixado e ouvido integralmente em várias outras ‘praças’. Além do mais, convenhamos, este baiano era foda! E aqui temos dele o lp, lançado em 1955, pela Odeon, no qual temos a deliciosa seleção de algumas das suas mais famosas canções relacionadas ao mar, a praia, pescadores, seus amores e suas jangadas. Um retrato musical de uma Bahia litorânea que para muitos ficou na saudade. Além do mais, ouvir Caymmi é sempre uma benção. Estejamos hoje todos abençoados. Salve o baiano!
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Em nossa última semana de janeiro, ainda nos compactos, trago aqui este disquinho do Trio Esperança. Ele já foi apresentado aqui há algum tempo atrás, mas em bloco, com outros discos de sete polegadas e na época foi sem a capa original. Assim, já com o disco na mão, porque não postá-lo novamente, né? 🙂 Então, aqui temos dois sucessos que ficaram marcados nos anos 60: “Festa do Bolinha”, música de Roberto e Erasmo Carlos e “Downtown”, hit internacional em uma versão de Rossini Pinto que se chamou “Não me abandone”. Nada de novo no ‘front’, mas que agrada em cheio. Confiram no GTM…
Bom dia, companheiros, amigos cultos e ocultos! Porque hoje é sábado… hehehe… Uma boa desculpa ou razão para trazer de volta este compacto do Marcos Valle, uma amostra do seu lp de 1968, “Viola Enluarada”. Eu já havia postado este disquinho aqui há uns 10 anos atrás, mas só que foi em bloco, num conjunto de outros discos de sete polegadas, creio que ninguém nem lembra mais, nem eu me lembrava e talvez sabendo disso, nem teria re-postado, mas em se tratando de um artista como o Marcos Valle, sempre vale a pena ver e ouvir de novo. Aqui temos ele em dois momentos apresentando a canção título do lp, “Viola enluarada”, com a participação de Milton Nascimento e “Pelas ruas do Recife”, também de sua autoria com o irmão Paulo Sérgio. Disquinho encantador, merece estar aqui e em destaque 😉
Bom dia, amigo, bom dia, irmão! Bom dia, meus caros amigos cultos e ocultos! Com o espírito do positivismo e aquele esperança que não morreu, aqui vamos no embalo de um novo ano, esperançoso de que 2022 seja um ano de renascimento, em todos os sentidos. Afinal, como dizem, após a tempestade vem a bonança. Que seja este o ano da iluminação.
Para hoje, vamos com este disquinho compacto que eu gosto muito e me acompanha há tempos. Temos aqui o cantor e compositor Abílio Manoel, um artista o qual já apresentamos aqui em dois momentos. Creio até que este disquinho entrou de bônus numa dessas postagens, mas independente disso, hoje ele será nosso destaque. Abílio Manoel, um cantor de origem portuguesa, naturalizado brasileiro foi um artista muito atuante no final dos anos 60 e durante os anos 70. Gravou um dezenas de lps e em quase todos teve também os compactos. Aliás, há mais compactos dele do que lps. Em 1973 a Odeon lançou três disquinhos, dois compactos de lps e este contendo com destaque a canção “Bom dia, amigo”, música que só saiu neste disquinho e que foi um dos seus grandes sucessos. Abílio Manoel teria tido mais sucesso em sua carreira se nesse período não tivesse ido para o México, perdendo assim oportunidades para se firmar mais ainda com um grande compositor brasileiro. Mas ainda assim é um artista que não poderemos esquecer. Vamos mais uma vez prestigiar este disquinho que, evidentemente, não foi repostado aqui por acaso. Ele é uma saudação aos amigos cultos e ocultos, com votos de um feliz 2022. Vamos lá? 🙂
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Depois do pai, é hora do filho… quer dizer, depois do Gonzagão, que tal um Gonzaguinha? Está aí, um compacto da melhor qualidade. E, pessoalmente, acho, este foi o melhor disquinho de 7 polegadas deste artista. Digo isso porque nele temos duas de suas pérolas, músicas que viriam a serem lançadas em seus dois lps, de 73 e 76. Duas músicas que continuam muito atuais e diz muito a respeito do momento cretino que hoje vivemos…
Boa hora, meus caros amigos cultos e ocultos! Vez por outra fico meio sem tempo e sem meus auxiliares, daí o diário acaba ficando no atraso… Hoje e mais uma vez vou postando aqui um ‘disco de gaveta’. Por sinal, um disco sempre tentador e que talvez já deveria estar por aqui. Mas estamos falando de Dorival Caymmi e muito embora a gente já tenha publicado vários de seus disco, este é um clássico, ainda em 10 polegadas. Nem carece de maiores apresentações. Quando o chamo de ‘disco de gaveta’ é porque eu queria manter o ritmo 10-12 polegadas. Hoje é dia de 10′ e este foi o primeiro que tirei da gaveta, para a nossa grata surpresa. Sem mais, vamos com Caymmi pra Maracangalha…
Boas horas, amigos cultos e ocultos! Aqui temos para hoje, em nossa mostra ’10-12 polegadas’, um disco do paulista Mário Gennari Filho, compositor e multi-instrumentista, mas com destaque para o acordeom, instrumento para o qual ele criou até uma escola, tendo formado inúmeros acordeonistas. Já apresentamos outro disco dele aqui no Toque Musical e mais uma vez estamos trazendo este que foi o primeiro 33 rpm gravado por ele. Se não há engano, as músicas deste disco foram lançadas originalmente em bolachões de 78 rpm que ele gravou logo no inicio dos anos 50. Aqui vamos encontrar um repertório de sucessos e entre esses, há de se comentar, a faixa “Zingara’, música na qual participa o genial Garoto tocando guitarra havaiana, um primor e uma das interpretações mais interessante dessa música. Na verdade, o disco é todo bom, vale conferir quem ainda não o conhece.
Boa hora, amigos cultos cultos e ocultos! Boa hora é uma boa, pois serve para qualquer momento e não apenas para o momento do blogueiro aqui 😉 A qualquer dia, a qualquer hora, está valendo a saudação. Vou adotar, a partir de agora, ok?
Muito bem, nosso artista/disco de hoje é mais um daqueles que estavam faltando por aqui, tanto a pedidos quanto pela própria necessidade. Já tivemos no Toque Musical praticamente tudo do Nelson Cavaquinho, inclusive estas mesmas gravações lançadas com outra capa em disco do mesmo ano para o selo Fenix, da Odeon. O lp que apresentamos parece ser a edição original, com selo Odeon. Esta então é uma nova oportunidade de conferir no GTM um dos melhores discos de samba feitos até hoje.
Ilustríssimos amigos cultos e ocultos, meu cordial boa noite! Finalmente, conseguimos reativar nossa conta no Mediafire. Vocês irão observar isso no GTM.
Para hoje temos um disco que sempre quis postar aqui, mas por razões diversas acabou ficando… E hoje é então o seu dia 🙂 Dia de Adoniran Barbosa (não é aniversário não, viu, gente?) Estava aqui dando sopa, achei por bem publicar de uma vez. Não há nada de novidade neste lp, disco de carreira, lançado em 1974, um clássico, com certeza e que não pode faltar em nossa discoteca. Aqui temos Adoniran regravando, de maneira definitiva um pouco de sua obra. Imperdível… 😉
Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Aqui estamos com mais um disquinho de 10 polegadas. Desta vez temos os gaúchos, Norberto Baldauf e seu Conjunto Melódico em seu primeiro lp, lançado pela Odeon, em 1955. Este grupo viria a trilhar os mesmos caminhos do já conhecido nacionalmente, Grupo Farroupilhas. Eles foram para o Rio de Janeiro gravar uma bolacha de 78 rpm, acabaram fazendo sucesso, o que lhes rendeu outros retornos a Cidade Maravilhosa e mais discos gravados. Desses, para um lp com várias músicas, não tardou a chegar. Muito bem recebidos pelo público, acabaram conseguindo a chance de gravar este que foi o lp de estreia. “Ritmos da Madrugada” fez grande sucesso, o que garantiu ao grupo outros lançamentos. Em seu repertório temos uma seleção de sambas clássicos, baião e tango. Duas dessas composições (Baião na Espanha e Duas Rotações) são de autoria de Victor Canella, o grande acordeonista do grupo. Tudo feito de maneira dançante, transformando o lado A, num verdadeiro pot pourri. Muito bom esses gaúchos, vale a pena conhecer…
Olá, amigos cultos e ocultos! Entre tantos discos que já postamos aqui, alguns são realmente essenciais e se nunca chegaram a ser publicados, um dia acaba acontecendo… Os discos de Dorival Caymmi são um bom exemplo. E no caso deste grande artista, a vontade é de ter por aqui toda a sua discografia, mesmo que apresentada em doses homeopáticas 🙂 É sempre um grande prazer postar no Toque Musical discos e artistas dos quais sou realmente fã. E aqui, no caso, tenho este pequeno lp, maravilhosa e original edição em dez polegadas, lançada pela Odeon, em 1955. “Sambas de Caymmi” é um disco clássico, onde encontramos um repertório praticamente quase todo inédito e que inevitavelmente faria o maior sucesso. Aqui está ele, o exemplar que ganhei de um vizinho. O álbum está muito bem conservado, apenas com uma avaria na contracapa. Mas o que me chama a atenção é que nele veio um encarte trazendo as letras das canções. Coisa rara de se ver nesses albinhos dos aos 50. Eis aí um exemplar que merece o nosso toque musical. Como sempre, arquivo completo, podem conferir no GTM 😉
Boa noite, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Era para começarmos pelo primeiro volume, mas nem sempre conseguimos seguir essa ordem. Eis aqui Os Cinco Crioulos e o “Samba no duro”, volume 2. Este lendário grupo, com cinco feras do samba carioca: Jair do Cavaco, Nelson Sargento, Elton Medeiros, Mauro Duarte e Anescarzinho do Salgueiro surgiu em 1967, gravando o primeiro volume dos três que se seguiram, em 1967. Todos os três discos foram lançados pela Odeon. É certo que no primeiro volume, no lugar de Mauro Duarte havia Paulinho da Viola. Mauro entra a partir deste segundo disco. Realmente, um time fantástico de sambistas e uma seleção musical exemplar, não foi atoa que rendeu três disco. Neste volume 2 vamos encontrar…
Salve, salve… amigos cultos e ocultos! Aqui vamos nós trazendo mais um grande toque musical. Desta vez temos o intitulado conjunto “Brasília Ritmos”, nome dado a um grupo de artistas que excursionou pela Europa, em 1959, dentro de um projeto cultural destinado a promover a cultura e a música popular brasileira. Esta foi a segunda excursão promovida por uma lei federal, que no ano anterior levou um outro grupo, chamado de “Os Brasileiros” e que fez lá fora muito sucesso, o que levou a essa segunda investida. Tanto a grupo da primeira viagem, quando este segundo tiveram registros em discos pela Odeon. Inclusive, os discos chegaram a ser lançados também lá fora, através do selo Parlophone, inclusive em compacto de 45 rpm. Curiosamente, também, este lp teve outros relançamentos com algumas diferenças na capa, criada por Cesar Vilela, com foto do Chico Pereira. O conjunto Brasília Ritmos dessa excursão trazia nomes como Waldir Azevedo, Sivuca, Jorge Santos, Tião Marinho, Trio Fluminense e outros mais. Na contracapa temos um texto de Humberto Teixeira detalhando melhor essa produção. O repertório é cheio de samba, choro e até frevo, clássicos imortais da nossa canção popular. Disco realmente maravilhoso que por certo, não poderia faltar por aqui. Vamos conferir?
Boa noite a todos amigos cultos e ocultos! Nosso encontro de hoje é com o organista Steve Bernard, figura que já esteve presente aqui em coletâneas da Odeon, onde este artista gravou seus primeiros discos no Brasil. Steve Bernard era um músico romeno que fugindo da guerra na Europa, veio parar por aqui, onde acabou se tornando conhecido como músico, tocando em rádios, televisão e também fazendo apresentações em algumas casas noturnas. Steve Bernard acompanhou Edith Piaf, Yves Montand e outros grandes nomes da música internacional. Seu instrumento era o orgão Hammond e aqui neste pequeno lp de dez polegadas temos ele acompanhado por um conjunto, numa seleção musical dançante, mista, com temas famosos, nacionais e internacionais. Sinceramente, me atraiu mais pela capa, mas isso é uma questão pessoal. Posso dizer que boa parte do que postei até hoje no Toque Musical, necessariamente, não é o meu gosto pessoal. Ou por outra, eu diria, tudo em sua hora. O que não pode faltar é qualidade ou algo de especial ou diferente, que valha estar aqui em nosso Toque Musical. E nesse sentido, este lp não foge a regra. Confiram no GTM…
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais um disco de 10 polegadas, e também uma boa raridade, dessas que a gente só encontra nos blogs musicais e no Mercado Livre, sempre com preços absurdos como cabe aos especuladores. Para se ter uma ideia, tem maluco vendendo este disco por 800 pratas! Sem dúvida se trata de uma raridade, mas mesmo um colecionador de verdade não pagaria tanto, creio eu. Digo isso por se tratar de um título muito específico e um gênero musical que hoje em dia pouco interessa ao público consumidor de vinil. Só mesmo o colecionador e esse quando o é de verdade, só paga caro se for o único e item que falta para fechar coleção. Enfim, cada um vende e compra da forma que quiser, “o importante é que a nossa emoção sobreviva”, já dizia o poeta.
Mas então, temos aqui o Conjunto Brasil Sonoro, um disquinho de dez polegadas produzido e encabeçado pelo flautista Altamiro Carrilho que comanda o time de músicos deste conjunto instrumental. Segundo informações, após gravarem este disco, no ano seguinte, a Odeon estaria lançando um segundo lp, desta vez em disco de doze polegadas, na linha dançante, e desta vez destacando o nome de Altamiro na capa. Aqui, neste primeiro disco o Conjunto Brasil Sonoro procura nos mostrar um repertório com músicas de diferentes gêneros existentes no Brasil. Tem choro, samba, baião, polca, maracatu e tango, tudo muito bem produzido e buscando nuances sonoras originais. Bem bacana e diferente para a época. Vale muito conhecer…
Olá, a todos os amigos cultos e ocultos! Segue o toque… Hoje é dia de dez polegadas e aqui temos um disquinho da Odeon, uma coletânea na qual ela apresenta oito de seus artistas em oito momentos musicais. E em se tratando de Odeon o time aqui não é qualquer um: Sylvia Telles, Dorival Caymmi, Heleninha Silveira, Roberto Luna, Trio Irakitan, Orlando Silva, Dalva de Andrade e Isaura Garcia. Todos defendendo uma só bandeira, a do samba canção, verdadeira excelência e riqueza da nossa música popular. E nesta seleção musical não há como errar, é ligar o som e cantar junto 😉
Bom dia, boa madrugada a todos amigos cultos e ocultos! E enquanto houver estoque, vamos nessa dobradinha de postagens, alternando com discos de 10 e 12 polegadas.
Aqui um exemplar do primeiro lp gravado por Dalva de Oliveira em 33 rpm e também um dos primeiros lps lançados no Brasil, este, da Odeon, em 1953. Nele temos Dalva de Oliveira e orquestra interpretando uma seleção musical com sete sambas e uma toada, um repertório de sucessos, algumas dessas músicas já gravadas por ela. Mas aqui ganham mais personalidade, a marca oficial do ‘Rouxinol do Brasil’ ou ainda, ‘A Voz Sentimental do Brasil’, a inesquecível Dalva de Oliveira.
Salve, salve… amigos cultos e ocultos! Olha só que disco bacana eu tenho aqui. Na verdade, trata-se de um álbum duplo não comercial, lançado pela Odeon. Digamos que este é um super catálogo da gravadora que reuniu aqui nada mais, nada menos que uma amostra de seus vinte lançamentos para o ano de 1967. Eis aqui um álbum realmente curioso e interessante destinado como já informam na capa, aos revendedores de rádio e televisão, disc-jockeys e cronistas especializados. Como se pode ver aqui pelas imagens temos músicas extraídas de discos de Agnaldo Timóteo, Altemar Dutra, Wilson Simonal, Deny e Dino, Elza Soares e Miltinho, Geraldo Vandré, Quarteto Novo, Eduardo Araújo, Coro Odeon, Lyrio Panicali, Los Cubanacans, Ed Maciel, Meireles e Orquestra, Banda dos Coroas e ainda sobra espaço para artistas internacionais como Franck Pourcel, Montavani, The Outsiders, Bobbie Gentry e The Beach Boys. Não me recordo da Odeon ou outra gravadora fazer uma coletânea promocional como esta. Está aí, mais um álbum raro que muito colecionador corre atrás. Vamos conferir no GTM…
quem será – agnaldo timóteo
eu sou aquele – agnaldo timóteo
dedicatória – altemar dutra
minha oração – altemar dutra
agora é cinza – wilson simonal
vesti azul – wilson simonal
volta amanhã – hebe camargo
frevo – hebe camargo
o ciúme – deny e dino
pra ver você chorar – deny e dino
boogie woogie na favela – elza soares e miltinho
ventania – geraldo azevedo
o ovo – quarteto novo
alta tensão – eduardo araújo
combustão lenta – eduardo araújo
canta brasil – coro odeon
só vou gostar de quem gosta de mim – lyrio panicali
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Seguimos nossa trilha fonomusical, desta vez trazendo e mais uma vez o compositor Eduardo Gudin em seu álbum clássico, o primeiro disco solo, gravado em 1973 pelo selo Odeon, onde viria ainda a gravar mais três discos. Este lp é genial e curiosamente ainda pode ser encontrado por um bom preço, ainda não entrou no grupo dos especulados. Um trabalho totalmente autoral e com a presença de seu habitual parceiro, Paulo Cesar Pinheiro. Os arranjos e orquestração Gudin divide com o maestro José Briamonte e Hermeto Pascoal. Confiram no GTM…
Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! Na sequencia de nossas postagens, hoje temos “O Baile da Menina Moça”, disco com o maestro e pianista Francisco Moraes e seu conjunto traçando um repertório para embalar as festas de adolescentes daquele começo de década de 60. Aqui tem um pouco de tudo, samba, bossa, cha-cha-cha, rock… Disquinho realmente muito gostoso de ouvir e também, porque não? Dançar… 🙂 Vamos ao baile do água e palito!
Olá, amigos cultos e ocultos. Para a nossa tristeza, hoje lá se foi o Agnaldo Timóteo. Mais um grande artista que estamos perdendo, mas que fica também para sempre na memória da música popular brasileira. Um cantor controverso, polêmico, mas acima de tudo de um grande caráter.
Fica aqui a nossa homenagem a ele em um de seus discos de maior sucesso, o “Obrigado Querida”. Neste temos uma série de músicas inesquecíveis, versões de ‘hits’ estrangeiros que fizeram sucesso em sua interpretação. Um disco também com clima de Jovem Guarda, porque não? Vale a pena relembrar… Grande Agnaldo Timóteo! Agora cantando no Céu. Confiram no GTM…
meu grito
livre (born free)
não pensa em mim (non pensare a mi)
se tu não fosse tão linda (se tu non fossi bella come sei)
creio sim (non credo)
junto a ti eu terei paz (fais-la rire)
mamãe estou tão feliz (mamma)
não me deixe mais
os verdes campos da minha terra (green green grass of home)
Boa tarde, meus amigos cultos e ocultos! Não sou muito fã de discos de 7 polegadas sem capa, infelizmente esses disquinhos a gente quase nunca encontra com capa e quando encontra é com uma capinha genérica, aquela com o furo no meio para se ver o selo. E quase sempre, quando estão com essa capinha, está sempre trocada. Disquinhos assim, a gente só consegue avaliar colocando para tocar. E eu tenho uma porção desses discos que ainda preciso descobrir. Só mesmo promovendo esses ‘períodos temáticos’ para me fazer mexer nos arquivos físicos e explorar aqueles discos que ainda não tive tempo de ouvir. Aqui um bom exemplo… Este é um compacto do cantor baiano Carlos Gazineo, um artista que tem estado presente na cena da MPB desde o final dos anos 60. Só mesmo quem é da área, quem é baiano, talvez, conheça ou se lembre dele. Um cantor premiado em vários festivais, cantou nos mais diversos programas de televisão e casas de shows, além dos jingles para a JS Discos. Sua primeira aparição está no no lp “I Festival do Samba da Bahia, de 1967 (disco este já apresentado aqui no Toque Musical), ao lado do Inema Trio e também no compacto duplo com músicas do sambista Batatinha, onde aparece em duas faixas. Nos primeiros anos da década de 70 ele foi contratado pela Odeon como sambista e grava então este que foi seu primeiro compacto e talvez o seu disco de maior sucesso. Nele ficou registrado “Liso, leso e louco”, composição da dupla Antonio Carlos e Jocafi, que também cuidaram da sua produção. Do outro lado, o samba “Falsa cabrocha”, de Luiz Berimbau. “Liso leso e louco” tocou muito nas rádios e chegou a ser conhecida internacionalmente. Essas duas músicas seriam, na sequencia, lançadas em uma coletânea de sambas da gravadora (Só Sucessos Vol. 12). Gazineo seguiria sua carreira de sucesso gravando outros compactos. Seu primeiro e único lp ele só veio a gravar em 1984, “Cantando sorrindo”, uma produção independente na qual ele aparece como Carlos Vicente. Depois disso viriam os cds e trabalhos com produção. Hoje, parece, está aposentado, curtindo a vida dentro de uma piscina, pelo menos é o que mostra o seu perfil no Facebook. Confesso que quase desisti desta postagem quando vi no Facebook a sua postura política. Enfim, ainda bem que estamos falando do passado. Melhor beber o vinho do que falar do vinagre.
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Prosseguindo sua mostra de compactos, o TM apresenta uma autêntica raridade. Trata-se de um 45 rpm que a Odeon lançou sob o selo Disneyland, provavelmente em 1959, reunindo quatro músicas de um filme de Walt Disney chamado “Perri”, de 1957, rebatizado no Brasil como “No coração da floresta”. Misto de documentário e ficção, e de elementos de “Bambi” com fotografia da natureza, o filme conta as aventuras de um esquilo fêmea, a Perri do título original, durante as quatro estações do ano. E a vida dela na floresta é cheia de perigos. Quando não está fugindo de seu inimigo natural, o Martes, Perri se apaixona por um esquilo macho que considera um príncipe. O filme ganhou, em 1958, o Urso de Ouro de melhor documentário no Festival Internacional de Cinema de Berlim. As orquestrações deste disco são originais americanas, com canto coral em português e narração de Aloysio de Oliveira, ex-integrante do Bando da Lua, que por certo também verteu as músicas para o nosso idioma. Em suma, um filme pouco lembrado dos estúdios Disney, do qual o TM apresenta parte de sua trilha sonora. Mais um tesouro raro que vocês poderão conferir no GTM.
Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Para não dizer que não gosto e que ninguém aqui também não gosta, vamos aqui com mais um disco desse intérprete genial, o grande Miltinho. Aqui temos ele novamente neste disco lançado em 1974, pela Odeon. Produção de Milton Miranda e direção musical do Maestro Gaya. Um disco dos mais agradáveis em sua fase nos anos 70, como sempre recheado de sambas e toda essa malemolência que só o Miltinho tinha, caracterizado também pela voz anasalada, sua marca registrada. Muito bom.. É só conferir no GTM…
Que tal iniciar 2021 dançando? Pois é esta a proposta do álbum que o TM oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos. O disco chama-se “Dance com os ases”, foi lançado pela Odeon em 1959, e reúne doze músicos, à frente de suas orquestras e conjuntos (Gaya, Luiz Arruda Paes, Oswaldo Borba, Astor Silva, Mário Gennari Filho, Luiz Arruda Paes etc.), executando um repertório variado, de músicas nacionais e internacionais. O cardápio deste disco nos oferece, sem dúvida alguma, o melhor do que havia em música de dança na época: samba, samba-canção, bolero, fox, mambolero (no caso, “Singapura”, composto por Quincas e executado por ele e Os Copacabana) e até mesmo um maxixe, “Ao pé da letra”, concebido e executado pelo acordeonista Mário Gennari Filho. Como se pode observar, é um disco de excelente qualidade técnica e artística, reunindo ases diversos, sendo, por isso, mais um digno merecedor de nosso Toque Musical. E aí, dá-me o prazer desta contradança?
l’ederai – oswaldo borba e sua orquestra
la goualante du pauvre jean – gaya e sua orquestra
sábado em copacabana – astor e sua orquestra
my special angel – hector lagna fietta e sua orquestra
maria – luiz arruda paes e sua orquestra
singapura – quincas e os copacabana
o relógio do vovô – conjunto melвdico norberto baldauf
eclipse – irany e seu conjunto
blue moon – orlando silveira e seu conjunto
o paito no samba – steve bernard e seu conjunto
dora me disse – sexteto rex
ao pé da letra – mаrio gennari filho e seu conjunto
Olá amiguinhos cultos e ocultos! Nadando de braçada nas heranças fonomusicais vindas de finados sítios, vamos assim finalizando esse ano de 2020. Consegui, enfim, alcançar a meta das 365 postagens do ano, muito por conta da quarentena que me deu tempo para fazer as coisas direitinho. Espero que no ano que está vindo a gente possa continuar mantendo a regularidade diária.
Hoje o nosso encontro é com a cantora Delora Bueno. Um nome, talvez, pouco lembrado nos dias atuais. Delora foi uma cantora que nasceu nos Estados Unidos, filha de mãe americana e pai brasileiro. Nasceu em Iowa, Estados Unidos’, mas cresceu no Brasil. Viveu aqui até os 19 anos, quando então foi morar de vez na América. Por lá se casou e a a partir de então teve uma carreira de estaque como cantora, animadora de palco e professora de canto, atuando tanto na América quanto no Brasil. Era considerada pela imprensa americana como a embaixadora da canção popular brasileira. Gravou vários discos, tanto aqui quanto lá fora. Entre seus trabalhos temos aqui este disco de 1955, lançado pela Odeon, “Cânticos Brasileiros”, uma celebração a nossa música popular e folclórica. Confiram no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Dando sequencia a nossa mostra musical, hoje temos a presença de Eugênio e Seu Quarteto, disco raro, lançado pela Odeon em 1966. Eugênio Oscar Galende foi um pianista argentino que atuou no Brasil nos anos 50 e 60 como músico da noite, em São Paulo e Rio de Janeiro. Infelizmente, não existe na rede nenhuma informação sobre esse artista. Se checarem no Google, o máximo que acharão é esse mesmo disco postado em um blog gringo e no Mercado Livre, onde um maluco, aproveitando de ser o único no pedaço, está vendendo um exemplar por 1390 reais. Curioso esse preço, mas tem doido pra tudo. O lp do Eugênio e Seu Quarteto é, sem dúvida, um disco interessante, mas só mesmo outro maluco, como o vendedor, para compra-lo por esse preço. Esses vendedores de discos, em sua maioria, não entendem nada de música, de discos ou da história dos discos, focam apenas na especulação, esperando que alguém mais idiota que eles entre nessa onda. Desde que o vinil voltou a ser procurado, o comércio desse produto se tornou uma fonte rentável. Mas o que a maioria desses doidos não sabem é que quem valoriza mesmo vinil é colecionador e esses são poucos, são expertos e só pagam caro não havendo outra alternativa. Aliás, o grande barato do colecionismo não está em si na coleção, mas na incessante busca. O prazer está no encontro, no achado…
Mas, voltando ao disco do Eugênio e Seu Quarteto, que na verdade não parece ser quarteto, pois na contracapa só estão descrito o Eugênio nos teclados, Tião Marinho no contrabaixo e Reisinho (Durval dos Reis) na bateria. Pode ser que fora do disco ele tocava em quarteto, mas aqui só se ouve piano e orgão, bateria e baixo. Mas isso pouca diferença faz. Curioso também é o repertório, totalmente de temas internacionais, inclusive com cinco músicas dos Beatles, tudo em arranjos jazzísticos e com muita bossa. Disco bacana, mas para valer mais de mil pratas, só se for banhado a ouro.