Bom dia, amigos cultos e ocultos! Feriadão, coisa boa. Momento bom para colocar em dia algumas postagens. Hoje eu acho que consigo 😉 Vamos ver…
Temos aqui o grande Waldir Azevedo em um dos seus últimos álbum (se não for o último). Lançado em 1978 pelo selo Continental, “Lamento de um cavaquinho” é, sem dúvida, um excelente disco. Um trabalho feito com zelo, produzido por Ramalho Neto, traz Waldir Azevedo muito a vontade ao lado de outras feras da música instrumental brasileira. Figuras como Chiquinho do Acordeon, Pernambuco do Pandeiro, Sebastião Tapajós e outros bambas, fazem desse um dos melhores discos de Waldir. No repertório temos uma série de clássicos da mpb, interpretados com maestria por esses músicos classe A, que fazem deste um lp nota 10!
Arquivo da categoria: Sebastião Tapajós
Sebastião Tapajós – Violão & Amigos (1979)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje e mais uma vez no blog, vamos com o genial violonista Sebastião Tapajós. Taí um artista que eu gosto muito e sempre que posso, trago dele um disquinho, ou melhor, discão 🙂 Temos aqui um dos seus álbuns que eu mais aprecio. Um trabalho onde o artista traz alguns ilustres convidados, em especial as figuras de Hermento Pascoal, Maurício Einhorn e Paulo Moura. Cada um ao seu estilo, passeiam com o violonista por diferentes temas instrumentais. O disco já seria ótimo contando apenas com os convidados especiais, mas há também a presença de Pedro Santos (Sorongo) e Papan nas percussões, Luizão no contrabaixo e Chiquinho do Acordeon. Na faixa “Pai João”, a única não instrumental, temos a participação dos irmãos Correia (do Trio Esperança), Evinha, Regina e Roberto. No repertório, além da autorais e parcerias, temos também de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Asa Branca”; “Los que vendra” de Piazzola; “Tudo bem” de Geraldo Vespar e “Jongo” de João Pernambuco. Confiram aí, eu recomendo… 😉
Sebastião Tapajós & Pedro Dos Santos – Volumes 1 e 2 (1972)
Olá, amigos cultos e ocultos! Como tenho recebido vários pedidos de postagens de discos com o Pedro Santos, o Sorongo, decidi então postar alguns arquivos que recebi há tempos atrás. Eu só não o fiz antes porque vieram incompletos, sem encartes e imagens dos selos. Como vocês sabem, eu aqui no Toque Musical gosto de fazer a coisa no capricho, ou pelo menos procuro fazê-lo. Se tem uma coisa que me deixa chateado é baixar um arquivo de um disco que eu muito queria e ao abri-lo, vejo que está incompleto, sem encartes ou em baixissima resolução. É mesmo de amargar… Por outro lado, há coisas que não tem mesmo solução e se a gente quer mesmo postar tem que usar a imaginação, ou pelo menos aproximar do padrão. Nessas horas eu ponho o departamento de criação para funcionar e o resultado é o que vocês já conhecem.
No caso de hoje, o que eu fiz foi aproximar do padrão, ou seja, arrumei as capas e contracapas e dei uma tratada no som. Faltou os selos e uma melhor resolução para as imagens, mas tenho certeza que os prezados amigos saberão entender.
O que temos aqui são gravações feitas pelo violonista Sebastião Tapajós em parceria com o percussionista Pedro (Sorongo) Santos em temporada na Argentina, no início dos anos 70, para o selo Trova. Até onde eu sei, esses discos nunca chegaram a ser lançados no Brasil. Mesmo passados mais de 30 anos, eles ainda continuam meio que inéditos do grande público brasileiro. Hehehe… grande público brasileiro… parece piada… Será que o ‘grande público’ brasileiro já esteve algum dia interessado em música instrumental e mais exatamente em Sebastião Tapajós ou Pedro Sorongo? Pois na piada ou não, eu entendo que o que faltou foi a credibilidade por parte das gravadoras nacionais em relação à arte dos nossos artistas e instrumentistas. Faltou mais atenção, espaço e respeito ao público. ‘Liquidificaram’ a arte musical oferecendo ao público produtos de qualidade duvidosa ou mesmo ruim. Neste sentido, me refiro à música popular ‘maquiada’, seja ela direcionada ao rico ou ao pobre. Bom senso, qualidade e sensibilidade, felizmente, não dependem necessariamente do poder aquisitivo ou se restringe à uma única classe social. Daí que nem tudo caiu dentro desse liquidificador. Algumas coisas resistem, seja por convicção desses artistas e seu verdadeiro público, ou incompatibilidade, na visão míope da maioria dos produtores fonográficos (e porque não dizer, culturais!). Eis aqui um caso típico, Sebastião Tapajós e o redescoberto Pedro Santos. Gravaram, literalmente numa sentada o que rendeu dois belíssimos discos, os quais foram dirigidos e arranjados pelo compositor e produtor espanhol Mike Ribas, muito atuante na Argentina nos anos 70. Não posso afirmar com certeza, mas desconfio que o Danilo Caymmi também participa das gravações como flautista. O que faz esses dois volumes serem excepcionais é acima de tudo a sintonia entre os dois músicos, também excepcionais. Pedro Sorongo usa e abusa de seus recursos rítmicos e percussivos, tirando sons inusitados de deixar qualquer discípulo do Naná Vasconcelos de boca aberta. Sebastião Tapajós, por sua vez, harmoniza tudo isso num virtuosismo também espantoso. Os caras são mesmo feras. Não é atoa que são mais conhecidos lá fora do que aqui no Brasil. Conhecidos e respeitados, é bom dizer! Quem ainda não trombou com esses discos em outros blogs, não vai agora perder a chance e em dose dupla! Bom demais!
Sebastiao Tapajos – Guitarra Fantastica (1976)
Sebastião Tapajós – Painel (1986)
Bom, indo direto ao assunto, inauguro a ‘semana das cordas’ com um dos maiores violonistas do mundo, o genial Sebastião Tapajós. Aqui temos um disco gravado em 1986. “Painel” é um álbum essencialmente feito para o mercado estrangeiro, principalmente o alemão e japonês. Mas também sae (por insistência e limitado) para o público brasileiro. Temos doze composições próprias, algumas parcerias com Hamilton Costa, Amilton Godoy e Maurício Einhorn. Perfeito!
blandice
Sebastião Tapajós – Visões Do Nordeste (1986)
Aqui temos Sebastião Tapajós, um dos maiores violonistas brasileiros, reconhecido e premiado internacionalmente, num trabalho encomendado por bancos holandeses. Gravado no Auditório Horta Barbosa da UFRJ em 1986. Este disco teve uma tiragem limitada, não sei se chegou a ser comercializado ou relançado comercialmente. Trata-se de um disco onde se busca salientar as influências e heranças holandesas na cultura nordestina. Um álbum que só mesmo nas dimensões do lp seria capaz de nos trazer incluídas dez belas pranchas com reproduções de telas dos pintores holandeses Frans Post e Albert Eckhout (século XVII).
Como eu sou um cara muito bonzinho e gosto das coisas completas, pedi ao meu amigo Maurício de Nassau que inclusive no link essas ilustrações.
Sebastião Tapajós – E Sua Guitarra Cósmica (1969)
2) Rio Das Ostras
3) A Estrela E O Astronauta
4) Call Me
5) Luar Em Veropeso
6) Eu Quase Sozinho
7) Cantiga De Errante
8) A 200 P.H.
9) Zazueira
10) Wave
11) Sinhazinha
12) La Mentira
Sebastião Tapajós – Guitarra Criolla (1982)
Ontem eu estava assistido tv e dei por acaso com um canal onde passava um documentário sobre música brasileira. Não deu para entender muita coisa, pois era em alemão. Eles falavam sobre o Sebastião Tapajós e este seu disco lançado em1982. Eu não sabia, mas este trabalho foi considerado pela crítica como o melhor disco do ano. Por coincidência, o álbum estava à mão, assim posso compartilhar com vocês esta jóia. Eu tenho certeza que vocês irão gostar deste toque.