Arquivo da categoria: Mutantes
Beijos – Coletânea 24 Beijos Do Toque Musical (2014)
Coletânea Aum Soham – Brasil 68-75 (2011)
Hoje, sábado, vamos nos dedicar às coletâneas! Temos aqui uma feita pelo meu amigo, o artista multimídia Aum Soham, trazendo para nós uma seleção, que segundo ele, foi a trilha de um bom momento em sua vida. Com certeza, as músicas reunidas aqui fizeram e fazem o momento de muita gente, inclusive o meu.
Mutantes – Ao Vivo Em Ribeirão Preto (1978)
Atendendo ao pedido de um dos nossos visitantes, estou postando aqui hoje este ‘bootleg’ de um grupo que insistiu em ser Mutantes, muito por conta de seu guitarrista, Sérgio Dias Baptista. Esta gravação registra o último show do grupo, em 1978, na cidade de Ribeirão Preto. Segundo contam, um tremendo fracasso de público. Era uma época onde as viajadas progressivas da banda já estavam ultrapassadas. Naquela época os Mutantes só conseguiriam sobreviver se escolhessem entre o punk, o metal ou a disco music, pois voltar ao que foram no passado seria ainda mais improvável. Sérgio percebeu que já era hora dele largar as velhas muletas e partir para o vôo solo. Ele foi, mas nunca abandonou a ideia de ressuscitar a velha banda, coisa que aconteceu em 2006 com o show em Londres. Depois, eles continuaram, quer dizer, o Sérgio continuou e mantém acessa a chama com o último discos lançado em 2009, “Haih Or Amortecedor”.
Como eu disse, atendendo à pedidos, dei uma melhorada no som (melhorou?) e criei a capinha, que é o que ficou melhor. Ainda hoje eu postarei algum compacto, como prometido. Aguardem…
IV Festival De Música Popular Brasileira Vol. 1 (1968)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Começamos a semana bem, relembrando a ‘Era dos Festivais’. Há algum tempo atrás eu pensei em juntar todos os discos relativos aos Festivais, da década de 60 a 80 e postá-los no Toque Musical. Acontece que sempre falta um ou outro e além do mais se eu fosse entrar nessa, ficaria um mês inteiro só falando sobre o assunto. Por outro lado, já existe um blog especializado no assunto. Daí, prefiro ir de vez em quando postando os meus sem necessariamente ter que seguir uma ordem.
Tenho aqui o volume 1 do IV Festival de Música Popular Brasileira, realizado pela TV Record de São Paulo em 1968. Como disse bem Zuza Homem de Mello em seu livro “A Era dos Festivais”, o ano de 1968 foi marcado por uma fase de transição, “a Era dos Festivais entrava em sua curva descendente”. Os militares no poder, a Tropicália, o AI-5, Gil e Caetano presos, a perseguição política, os exilados… Era um momento político conturbado onde este 4º festival aconteceu. Terminaria aí a sua fase contestadora. Os Festivais que viriam depois já não teriam esse perfil.
No presente álbum temos relacionadas doze músicas classificadas…
Mutantes – Os Mutantes (1968)
Olás! Antes que vocês estranhem o fato de eu estar postando um disco dos mais ‘manjados’ na rede, vou logo explicando os meus motivos. O primeiro, com certeza, é por ser um disco dos que eu mais adoro. Cresci ouvindo Mutantes e fiquei velho também ouvindo Mutantes. Seria um pecado da minha parte não postar ao menos um clássico do grupo no meu blog. Embora aqui no Toque Musical tenhamos três outras postagens deles, este é sem dúvida um autêntico Mutantes. O outro motivo que me leva a fazer esta postagem é também para anunciar o tema da próxima semana: música jovem (dos 60 para cá).
Há alguns dias atrás, um amigo, vendo a minha preparação toda para as costumeiras postagens diárias, me disse meio de zombaria: “Cara, você está mesmo ficando velho! E rápido demais. Já está ficando careca e o cabelo que lhe resta começa a embranquecer. Isso deve ser os efeitos colaterais dessas músicas velhas que você anda ouvindo. Esse mundo antigo, passado e saudoso é bacana, mas vê se não absorve muito a ideia. Você está com atitudes de um velho…” Eu quase meti a bengala na cabeça dele, mas resolvi não dar muita bola para aquela bobajada. Mas confesso que depois, fiquei pensando na minha adolescência, nos meus vinte anos de ‘boy’ e coisa e tal. É, acho que de vez em quanto eu preciso mesmo rever os meus valores, ou melhor, minha juventude. O que de uma certa forma, também não deixa de ser coisa do passado. Mas sei que foi nesse conflito de geração que decidi trazer mais um pouco da música que eu ouvia até os meus vinte e poucos anos. Me refiro em especial à música jovem, o rock e o pop nacional. Durante a(s) próxima(s) semana(s) vamos ter aqui alguns álbuns interessantes, principalmente dos anos 80. Quero trazer discos que não vejo com muita frequência em outros blogs. Espero que vocês gostem. 🙂
Bom, sobre o disco de hoje, acho que não tenho nada a dizer que já não tenha sido dito. Temos aqui o primeiro lp do trio Arnaldo, Rita e Sérgio. Um álbum inovador, que na época não foi muito bem compreendido pelo público. Era a vertente elétrica do Tropicalismo. Um álbum cheio de experimentação, diferente de tudo o que rolava de jovem num Brasil Pop e (pi)careta. Ave, Gengis Khan!
Mutantes – Compacto (1976)
Complementando a postagem de hoje, me lembrei deste compacto dos Mutantes, lançado dois anos depois e ainda com a mesma formação: Sergio Dias, Túlio Mourão, Ruy Motta e Antonio Pedro de Medeiros. Sem perder a ginga progressiva, o grupo cria neste compacto uma sonoridade, fazendo a gente se lembrar que ali ainda tem Mutantes.
Mutantes – Tudo Foi Feito Pelo Sol (1974)
Bom dia amigos cultos e ocultos! Como eu havia dito, esta semana será dedicada ao rock e suas vertentes tupiniquins. Atendendo aos apelos de muitos que haviam solicitado um passeio por um gênero musical que tomou conta do mundo e temperou bem a música popular, inclusive no Brasil. Durante a semana teremos alguns discos que valem a pena relembrar, coisas produzidas nas décadas de 70 à 90. Por certo, alguns desses álbuns já se tornaram clássicos até mesmo para a blogosfera, mas mesmo assim, não deixam de ser parte do nosso toque musical. Aqui também terão seus lugares garantidos 🙂
O Seis (Pré-Mutantes) – Compacto (1966)
Para quem tem acompanhado as postagens do Toque Musical, devem perceber que estou prolongando a temática Jovem Guarda/rock nacional. Resolvi fazer assim, numa só levada, quero estar postando tudo aquilo que acho relevante na música jovem brasileira nas décadas de 50, 60 e 70. Por certo existem milhares de títulos bacanas e se eu ficar só nessa acabo dando a impresão de que o blog só dá isso. Não, a coisa não é bem assim… Darei uma pausa ao final desta semana. Entrarei com outros gêneros e mais pra frente a gente volta ao bom e velho rock’n’roll.
Seguimos agora com este compacto, numa antológica, primeira e única gravação de um grupo, O Seis, que dois anos depois se tornaria a maior banda de rock nacional, Os Mutantes. Ligados ao artista plástico Antônio Peticov, espécie de empresário da banda, O’Seis agitou a capital paulista, incluindo aparições na televisão, e no palco da Folha de S. Paulo, por mais de dois anos. O grupo era formado pelos irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, Rita Lee, Rafael Vilardi, Luiz Pastura e Mogly O disquinho trás duas músicas, “Suicida” e “Apocalipse”, que já prenunciavam o que viria pela frente. Além do disquinho dO Seis, inclui de bônus um outro compacto surpresa. Querem saber o que é? Confiram mais este toque.