Arquivo da categoria: Roberto Carlos
Roberto Carlos E Caetano Veloso – E A Música De Tom Jobim (2008)
Vários – Transa Musical Sandsom (1975)
Olá, amigos cultos, ocultos e associados! O TM hoje oferece um álbum-coletânea raro, e ainda por cima duplo! É o tipo de coisa que, creio eu, pouquíssima gente tem, uma vez que foi produzido em 1975 pela CBS, hoje Sony Music, especialmente para a empresa Sands Exportação, que vendia seus produtos apenas e tão-somente por mala direta (correio), promovendo-os através de catálogos e anúncios em revistas. Quer dizer, um título que não chegou às lojas de discos. Com o nome de “Transa musical Sandsom”, este raro e precioso álbum duplo é um autêntico desfile de sucessos ditos “jovens” da época, interpretados por alguns dos principais artistas que a CBS então mantinha sob contrato, vários deles remanescentes da Jovem Guarda e que, mesmo com o fim do movimento, continuaram marcando presença nas chamadas “paradas de sucesso” e nas rádios AM de cunho popular. Por certo muita gente que viveu na metade dos anos 1970 vai se lembrar de grande parte das músicas que um certo Edson Paulo Cleto selecionou para integrar este LP duplo. Para cada intérprete, foram reservadas duas faixas, sendo uma em cada LP, salvo uma ou outra exceção. Também merece destaque a parte gráfica, realmente impecável, com fotos dos artistas participantes do disco recheando a capa dupla. Roberto Carlos, o “rei” que nunca perde a majestade, aqui comparece com faixas de seu álbum de 1973, ambas compostas por ele em parceria com seu eterno “amigo de fé” Erasmo: “Proposta” (sucesso eterno, realmente um clássico!), escolhida para abrir este LP duplo, e “Palavras”. Jerry Adriani, outro remanescente das “jovens tardes de domingo”, vem com “Uma vida inteira” e “Não feche os olhos”, ambas também de 1973. Leno, já separado de Lilian, com quem formara uma dupla de sucesso durante a Jovem Guarda, canta apenas uma faixa, porém bastante expressiva: “A festa dos seus quinze anos”, de autoria de Ed Wilson, faixa-título e de abertura de seu segundo LP-solo, editado em 1969, lembrada até hoje por muitos. Nalva Aguiar, que mais tarde abrigou-se entre os intérpretes sertanejos, aqui comparece com a versão “Quero que volte (Magic woman touch)”, gravação de 1973. O organista Lafayette, cuja sonoridade marcou época na Jovem Guarda, aqui executa, em registros de 1974, “No more troubles”, então sucesso do cantor marroquino Sharif Dean, e “Tema para um samba”, esta só gravada pelo Lafayette mesmo. Baiano de Salvador, e ainda hoje em atividade, José Roberto bate ponto neste LP duplo com as faixas “Lágrimas nos olhos” (grande sucesso em 1973, composto por nada mais nada menos que Raul Seixas) e “Desculpas” (1974). Cantor e compositor bastante expressivo, o mineiro (de Belo Horizonte) Márcio Greyck interpreta aqui duas músicas românticas de sucesso, até hoje lembradas: “Impossível acreditar que perdi você” (sua e do irmão Cobel, de 1970, inclusive regravada por outros artistas) e a versão “O mais importante é o verdadeiro amor (Tanta vogila di lei)”, de 1972. Outras duas faixas foram reservadas para Diana, cantora de expressivo êxito junto às camadas mais populares: a versão “Por que brigamos? (I am… I said)”, hit também de 1972, regravada até por duplas sertanejas, cujo refrão (“Ó meu amado, por que brigamos?”) é cantarolado até hoje por muitos, e “Amor só se paga com amor”, de 1973. Conhecido como “o reizinho da Jovem Guarda”, por ter sido apadrinhado por Roberto Carlos, Oscar Teixeira, ou, como ficou para a posteridade, Ed Carlos, aqui comparece com “Meu aniversário”, de 1974, e a versão “A menina que passa (Conmigo en algun lugar)”, de 1973. Renato e seus Blue Caps, grupo de rock considerado a cara da Jovem Guarda, aqui interpretam “Eu quero dançar contigo (Dancing on a saturday night)” e a romântica e sensível “Eu não aceito o teu adeus”, sucessos em 1974. Cláudio Roberto, outro intérprete de sucesso junto às camadas populares nos anos 70, aqui interpreta duas composições de Cláudio Fontana: “Como é que eu posso ser feliz sem você?” (1971) e “Separados” (1975), esta originalmente lançada por Nélson Ned na Copacabana, em 1973, e que encerra o álbum duplo. O recifense Luiz Carlos Magno entrou com “Ave Maria pro nosso amor” (com direito até a declamação da Ave Maria!), de 1972, e “Sonho de menina”, de 1974. A curiosidade fica por conta do grupo Os Selvagens, interpretando “Eu e você”, versão de Rossini Pinto para “Me and you”, lançada no original por Dave MacLean, um daqueles brasileiros que cantavam e até compunham em inglês. Ídolo eterno e inesquecível, o recifense Reginaldo Rossi vem aqui com uma verdadeira pérola de seu repertório, ainda hoje muito lembrada: “Mon amour, meu bem, ma femme”, composta por Cleide de Lima, e lançada em 1972 com enorme sucesso. Enfim, um raro LP duplo que certamente proporcionará momentos de agradável reminiscência para quem viveu nessa primeira metade dos anos 1970, e desfrutável também para os que só chegaram depois dessa época. Deliciem-se…
*Texto de Samuel Machado Filho
O Sonho De Alice – Trilha Sonora Original (1982)
Olá. amigos cultos, ocultos e associados! Após o disco de “Chapeuzinho Amarelo”, baseado no livro infantil homônimo de Chico Buarque, até hoje best-seller, e que virou bem-sucedido musical teatral, o TM apresenta hoje mais um álbum para crianças de todas as idades, com a trilha sonora de outro grande sucesso do teatro infantil brasileiro no início dos anos 1980. Trata-se de “O sonho de Alice”, concebido por Fred Pinheiro e Thanah Corrêa, adaptando os dois livros do escritor britânico Lewis Carroll protagonizados pela famosa personagem-título, “Alice no País das Maravilhas” e “Alice através do espelho”. No enredo, a menina Alice acorda em um estranho reino e sai à procura da sua gatinha Diná. E é no País das Maravilhas que ela encontra personagens diferentes, como o coelho branco, o Gato Quem, a Lebre de Março, o Chapeleiro Maluco (em uma festa de “desaniversário”), Tocatim e Tocatum, que lhes ensinam noções de amizade, respeito e liberdade. Estrelado por Myrian Rios (que afastou-se da vida artística e hoje é membro da comunidade católica Canção Nova), e produzido por ela juntamente com seu então marido, o “rei” Roberto Carlos, “O sonho de Alice” alcançou grande repercussão, tanto que, segundo depoimento da própria Myrian, “tinha até cambista na porta do teatro, e isso é raro numa peça infantil”. O espetáculo foi apresentado no Teatro Villa-Lobos, do Rio, e, em São Paulo, no antigo Teatro Zaccaro, encantando crianças e adultos. E, vez por outra, “O sonho de Alice” é remontado, com outros elencos. Agora, o TM apresenta o álbum com a trilha sonora de “O sonho de Alice”, com seu elenco original, tendo, claro, Myrian Rios à frente, lançado em 1982 pela CBS, a mesma gravadora de seu então cônjuge, Roberto Carlos. Evidentemente, como co-produtor do espetáculo, ele também compôs a maior parte das músicas, tendo a colaboração de nomes como o eterno amigo e parceiro Erasmo Carlos, Paulo Sérgio Valle, e o maestro Eduardo Lages, então figura de proa nos shows e discos de Roberto. O disco reproduz a magia e o encanto da versão teatral, e o encarte dá-se ao trabalho de incluir um roteiro da história, junto com a reprodução das letras das canções. Enfim, uma orientação e tanto para se apreciar melhor este álbum que o TM hoje nos oferece. É ouvir e sonhar…
reino encantado
alice
as flores
marcha soldado
tocatum e tocatim
lagarta oriental
parabéns pelos 364 dias
a ciranda do mosquito
o gordinho
o gato que ri
tema da rainha
professor sabe tudo
a tartaruga
o cavaleiro
oitava casa
valsa real
no reino da felicidade
.*Texto de Samuel Machado Filho
Grupo Cantamor – Roberto Carlos Com Amor (1980)
Olá amigos cultos e ocultos, namorados e enamorados! Boa noite! Que todos os casais sejam felizes, numa noite de amor e de prazer. Viva o Dia dos Namorados! Eu ia deixar passar batido essa data, mas me lembrei deste disco, que cai como uma luva para o dia de hoje. Temos aqui o romantismo de Roberto Carlos, algumas daquelas muitas músicas do Rei que certamente foram trilhas de diversos namoros. Para ficar ainda mais agradável, esta seleção musical é interpretada por um quinteto vocal afinadíssimo. Formado por Sonia Burnier, Jane Duboc, Edgar, Jaime e Raymundo Bittencourt. Eles são o Grupo Cantamor, uma reunião exclusiva para este trabalho, que busca exatamente tocar os casais. Um disco ótimo para casais super apaixonados. É tocar e se tocar 😉
Adilson Ramos / Leno / Martinha / Roberto Carlos – Compactos Anos 60
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Vai me dando um desespero esse negócio de postar compactos. Um por dia, talvez por só ter duas ou quatro músicas, fico com a sensação de que está faltando alguma coisa. Daí eu apelo e vou logo postando mais alguns. Hoje não vai ser diferente, ou por outra, dentro das diferenças, aqui vão quatro compactos lançados nos anos 60. Buscando manter uma certa uniformidade, escolhi quatro disquinhos que tem em comum a Jovem Guarda. Por incrível que pareça, o compacto que não tem nada de Jovem Guarda é o do Roberto Carlos, que traz na verdade dois sambas em gravações de 1967. Os demais, Adilson Ramos, Leno e Martinha, todos da geração JG, aparecem individualmente em seus respectivos compactos fazendo uma mostra do que era o tal movimento. Acredito que todos esses quatro disquinhos, ou músicas, já tenham sido apresentados em outros blogs. Mas como eu já deixei há tempos de ser um garimpeiro de músicas na Internet, ando meio por fora do que tem rolado nas outras praças. Segue assim este bloco com quatro discos diferentes, ok?
Beijos – Coletânea 24 Beijos Do Toque Musical (2014)
It’s Rock 2 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 45 (2012)
E chegamos esta semana à quadragésima-quinta edição do meu, do seu, do nosso Grand Record Brazil, apresentando a segunda parte de uma seleção dos primórdios do rock brasileiro, feita e digitalizada pelo amigo Chico, administrador do blog Sintonia Musikal, que gentilmente a liberou para os amigos cultos, ocultos e associados do nosso TM, e a quem mais uma vez agradecemos a cortesia.
Abrindo a seleção desta semana, que perfaz um total de 13 fonogramas, o mambo-rock (ou rumba-rock) “Cha-hua-hua”, de Joe Lubin e Irving J. Roth, na execução de Luizinho e seu Conjunto, gravação lançada pela Columbia em 1958 com o n.o CB-11044-A, matriz CBO-1630, e que também integrou o LP “Um baile com Luizinho”, reedição ampliada de um álbum de dez polegadas com o mesmo título, editado um ano antes. Guitarrista, o músico teve também a banda Luizinho e seus Dinamites, e faleceu na década de 1990. Em seguida outra faixa instrumental, lançada pela mesma gravadora e também em 58, um pouco antes: o rock “Short shorts”, de Tom Austin, Bob Gaudio, Billy Dalton e William Crandall, integrantes do grupo americano Royal Teens, aqui na interpretação de Bolão e seus Rockettes, disco CB-11035-A, matriz CBO-1556, sendo também faixa do LP “Rock sensacional” (ironicamente reeditado mais tarde como “Viva a brotolândia”, mesmo título do primeiro LP de Elis Regina!). Saxofonista, clarinetista e flautista, Isidoro Longano, o Bolão (1925-2005) profissionalizou-se como músico em 1944, integrando várias orquestras e, como roqueiro, também gravou discos com os pseudônimos de Edward Long e Bob Longano, além de ter também integrado os Jet Blacks.
O pianista Aldovrando de Castro, o popular Mestre Duda, foi durante anos muito popular na noite paulistana, teve conjunto próprio e gravou diversos discos de cunho dançante. Ele aqui comparece com “The Tennessee rock and roll”, de Larry Coleman e Irving Reid, lançado em janeiro-fevereiro de 1958 pela Continental com o n.o 17514-B, matriz 12017, faixa depois incluída em seu segundo LP, “Vai começar o baile”.
A faixa 4 é “Ski rock, ski roll”, de autoria de “Louis Oliveira and friends”, interpretada pelo grupo Os Cometas, gravação Odeon de 29 de janeiro de 1957, lançada em abril seguinte com o n.o 14185-B, matriz 11520. Na faixa 5, “A zoo rock”, composição e interpretação de Luiz de França, um autêntico zoológico musical, com imitações de animais diversos. Foi o primeiro lançamento, em 1959, de uma gravadora que durou pouco tempo, a Discobrás (0001-A).
Cantor e compositor paulistano, Osvaldo Rodrigues (n.1920) era linotipista nas oficinas de impressão do “Diário Oficial” de São Paulo antes de seguir carreira musical, e os colegas de trabalho o incentivaram a cantar. Gravou seus primeiros discos no selo Carnaval, da Star (futura Copacabana) em 1951, com músicas para a folia de Momo. Sua discografia, também nos selos Continental, Odeon e Philips, é bastante extensa: algo em torno de 50 discos 78, além de um compacto duplo e participações em LPs-coletâneas. Aqui, Osvaldo interpreta “Personality”, grande sucesso de Lloyd Price, composto por ele e Harold Logan, em versão de Sérgio Galvão e Neide Garcia. A gravação saiu em outubro de 1959 pela Continental, com o n.o 17740-A, matriz 12359. A versão teve também registros de Regina Célia e dos Golden Boys, na mesma ocasião.
Paraibano de João Pessoa, Jayro Aguiar (n. 1937) gravou seu primeiro disco em 1956, na Copacabana, interpretando o samba “Uma noite no Rio” e a valsa “Sussu”. Tem também nove Lps, vários 78 rpm e alguns compactos em sua discografia. Seu último trabalho em disco foi o CD independente “Ontem, hoje e sempre”, nos anos 1990. Jayro Aguiar aqui comparece com o calipso “O herói da lambreta”, dele próprio em parceria com o acordeonista Mário Mascarenhas, lançado pela Copacabana em novembro de 1959 com o n.o 6051-A, matriz M-2508.
Liderado por Renato Barros, o grupo Renato e seus Blue Caps foi um dos mais populares dos anos 1960/70, e também um dos ícones da Jovem Guarda. Eis aqui uma faixa rara, em que eles aparecem com o nome de Os Adolescentes, lançada em 1960 pela modesta gravadora Ciclone, com o número 12015-A: “Espante a tristeza (Shoo ya blues)”, de Luther Dixon e Smith, em versão de Pedro Leandro Nunes. Foi aliás a estreia do grupo em disco.
Humorista e entrevistador de televisão, tendo criado tipos inesquecíveis, o carioca Jô Soares (n. 1938) mostra aqui seu lado roqueiro com a divertida “Volks do Ronaldo”, que ele mesmo lançou no compacto simples de selo Farroupilha n.o FA-103-B, em 1963. Naquele tempo, é bom que se frise, o Volkswagen 1300 ainda não era chamado de Fusca. Logo em seguida vem outro comediante famoso, Tutuca, pseudônimo de Usliver João Baptista Linhares (n.1934), famoso pelo bordão “Xiiiiiiii…..”. Ele aqui interpreta, de sua autoria, “Playboy maluco”, gravação de 12 de maio de 1960, lançada em julho seguinte, que inaugurou o selo Camden, da RCA Victor, com o n.o CAM-1001-A, matriz 13-L3PB-0966. E olha só quem vem depois: José Messias. Sim, ele mesmo, aquele jurado do Raul Gil! Admirado por uns, detestado por outros, ele aqui interpreta, de sua autoria, o “Rock do Cauby”, satirizando a popularidade do grande Cauby Peixoto, em gravação lançada pela Philips em abril de 1961, sob n.o P-61088-H-A. Nascido em Bom Jardim de Minas, no ano de 1928, Messias tem mais de duzentas composições gravadas, nas vozes de inúmeros intérpretes, como Ângela Maria, Cauby Peixoto, Nélson Gonçalves, Roberto Carlos e José Ricardo, entre outros.
Outro comediante querido, este lembrado com saudade pelo público, Walter d’Ávila (Porto Alegre, RS, 1911-Rio de Janeiro, 1996) aqui comparece com o “Rock do vovô”, de Bruno Marnet e Ari Monteiro, que gravou na Odeon em 30 de junho de 1961, com lançamento em novembro seguinte sob n.o 14744-B, matriz 14802.
E encerramos esta seleção com chave de ouro, trazendo nada mais nada menos que o futuro “Rei”, Roberto Carlos! Ele aqui interpreta, de Hélio Justo e Erly Muniz, “Triste e abandonado”, lançada pela CBS em outubro de 1962 com o número 3239-B, matriz CBO-3495, e depois disponibilizada em compacto duplo. Não poderia haver encerramento melhor para esta seleção, vocês não acham? Pois então, divirtam-se!
*Texto de Samuel Machado Filho
Roberto Carlos – Canta A La Juventud (1965) REPOST
Olá, amiguinhos cultos e ocultos, bom dia! Agorinha, logo quando abri o meu e-mail, recebi um lembrete, acompanhado desta colaboração da minha amiga e mana, Gleice (grande garota!), informando do aniversário do Roberto Carlos, que hoje completa 70 anos! Eu nem havia me tocado para este fato. Tô com a cabeça em outro mundo.
Parabéns ao Rei! Muita saúde e paz, que é o que ele anda precisando. No ano passado perdeu a mãe e agora neste ano, também bem próximo de seu aniversário, a enteada. Coisa muito chata de se passar, eu bem sei. Vai aqui também os meus pesares. Roberto Carlos é uma pessoa marcada por fortes sentimentos e emoções. Um cara assim tem mesmo algo de especial.
O albinho de colaboração, que eu ainda não tinha, traz o nosso ídolo cantando em espanhol. Se não me engano, acho que este foi o primeiro de uma série que o artista gravou para o público latino americano (pero, la edición es brasileña). Aqui encontramos a fase mais gostosa de Roberto Carlos, a Jovem Guarda. Os arranjos e a interpretação é tal qual às originais, gravadas em português. Disquinho bacana para fazer o toque do dia. Vamos lá…
Rubens de Falco – Os Detalhes… De Roberto Carlos (1980)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Vocês estão gostando da semana ‘poético musical”? Como se pode observar, estou alternando os dias entre poesia e música, assim a gente não fica preso só em um tema.
Hoje vamos de poesia. Vamos com o ator Rubens de Falco declamando as letras de algumas das mais românticas e famosas músicas de Roberto (e Erasmo) Carlos. É interessante notar como a poesia da música desta dupla ganha uma nova dimensão. Através de uma interpretação impecável, o ator Rubens de Falco consegue nos passar com mais emoção a mensagem do que na própria música. A verdade é que ao ouvirmos as letras em forma de poesia, ela toma um outro sentido, ou melhor ainda, a mensagem se faz mais direta. Todavia, como referência associada, temos para cada poesia a sua música, aqui tocada como um fundo musical por Cido Bianchi.
Para os que gostam de poesia, de Roberto Carlos e tantas emoções, este é o disco! 🙂
Roberto Carlos – Curiosas Raridades Dos Primeiros Anos Do Rei (1966)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje, dia 19 de abril, o Rei Roberto Carlos está completando 69 anos de vida. Vamos todos aplaudir e desejar juntos felicidades e muitos anos de vida. Que o Roberto possa ainda nos surpreender com suas criações. Pessoalmente, venho esperando isso há mais de 35 anos! Parabéns Roberto Carlos!
Para comemorar a data, improvisei rapidamente esta postagem, reunindo algumas gravações curiosas. São trechos gravados em estúdio, mostrando um jovem Roberto Carlos ainda no processo de criação de alguns de seus maiores sucessos. Tem também trechos de uma apresentação do artista no Estádio do Guarani, em 1966. Propagandas e televisão. Aliás, todo esse material me parece ter sido dessa época e não exatamente dos primeiros anos como indica a capa. Essas gravações me foram enviadas já faz tempo, nem me lembro mais quem foi. Contudo, esse material não é nada inédito e já esteve circulando pela rede há tempos atrás. Eu apenas organizei. Está incluído também um disquinho de papel, propaganda promocional das canetas Sheaffer, onde temos a versão de sucesso, “O calhambeque”. Faço dessa forma a minha homenagem a um dos artistas mais popular da música brasileira de todos os tempos. Salve Roberto Carlos!
Roberto Carlos – En Inglés (1981)
Manhã fria, anunciando o inverno que se aproxima. Está ficando cada vez mais difícil levantar da cama. Mesmo assim procurarei manter as postagens matinais, acompanhado por uma boa xícara de chocolate bem quente ou mesmo uma de café feito na hora. Meu fraco é chocolate e café forte, fico logo animadinho 🙂
Nesta semana, como eu já avisei, teremos um drops sortido com sabores variados a cada bala. Já andei separando algumas coisas para ir postando ao longo dos dias e para variar, agradando à gregos, troianos, mineiros e baianos. Você que é de outro estado, país ou região também pode se manifestar. Aqui tem para bregas, chics, sofisticados, eruditos, cultos e ocultos.
Desta vez nós iremos com o Roberto Carlos em um disco que só está aqui pela curiosidade. Trata-se de um dos muitos álbuns que ele gravou para o mercado internacional. Este, em especial, me chamou a atenção. Gravado em inglês para o mercado latino americano, mais especificamente o argentino (impressionante como os argentinos gostam de falar inglês!). O álbum vem recheado de ‘pérolas’ ultra-românticas, retiradas ou transpostas para ‘el inglés’, que fazem a alegria deste público poliglota, afinado com músicas do tipo Morris Albert (lembram dele?). Aliás, nesse sentido o Morris Albert foi mais original, compôs diretamente em inglês e com certeza vendeu mais lá fora que o nosso Bob. O certo é que este álbum foi produzido para levar a música de Roberto Carlos para além do horizonte e fazer um milhão de amigos, coisa que sem dúvida ele conseguiu. Por outro lado ele deixou orfãos, muitos daqueles que o seguiam na década anterior. Eu por exemplo, fui parar na Febem e acabei me tornando um revoltado. Estão vendo só no que dá um abandono? hehehe… :)))
Roberto Carlos – Primeiros Discos (1959 a 62)
Nesta postagem agrupei os primeiros disquinhos do Rei Roberto Carlos. A um tempo atrás, encontrar um compacto desses era um achado. As músicas que o Roberto canta eram registros raros, apagados pela própria fama, esquecidos em nome de um novo sucesso. Hoje, continua sendo um bom negócio, não mais pelo conteúdo, mas pelo objeto em si. Aqui estão reunidos quatro discoscompactos/EP/LP de 1959, 60, 61 e 62. Mais um toque super legal.