Texto de SAMUEL MACHADO FILHO.
Arquivo da categoria: Selo RCA Victor
Nelson Gonçalves – Romântico (1963)
The Modern Tropical Quintet (1966)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Sei que poucos são aqueles que se dão ao trabalho de ler os textos e resenhas do blog, mas é através desses que eu informo o que precisa ser informado. Vocês não fazem ideia, mas ficar repetindo orientações sobre o Toque Musical todos os dias, enche o saco! Daí, passei agora a nem responder perguntas cujas as respostas estão nos textos laterais. Quem não me dá atenção, não merece atenção.
E por falar em atenção, eu hoje estou trazendo aqui um disco que muitas vezes passou pelas minhas mãos, mas eu nunca havia lhe dado ouvidos. Recentemente apareceu um por aqui e eu agora ouvindo achei ótimo. Ideal para uma postagem de domingo, para espantar aquele mal estar típico que vem nessa hora. Domingo só é bom quando a segunda feira é feriado 😉
Pois bem, temos aqui o “The Modern Tropical Quintet”, um interessantíssimo conjunto surgindo no início dos anos 60. Peculiar pela sua origem, trajetória e qualidades musicais. Segundo nos conta o texto da contracapa e também outras fontes que eu consultei pelo Google, o grupo nasceu na Europa, mais exatamente em Copenhage. formado por quatro músicos brasileiros: os irmãos Wilson Ribeiro (guitarra) e Waldemar Ribeiro (contrabaixo); Plínio Metropoulos (piano) e Edgar Teixeira (bateria). O quinto elemento do grupo era uma cantora holandesa, Sara Chérien (esposa do baterista). The Modern Tropical Quintet fez muito sucesso na Europa, onde tudo começou. Tocaram em vários países participando de festivais e clubes de jazz. Seu repertório era eclético e de qualidade, indo do jazz a bossa nova, passando por diferentes da ‘standards’ da música internacional. Em 1965 eles vieram para o Brasil ‘de mala e cuia’ e se tornaram um dos mais queridos e requisitados conjuntos de baile de São Paulo. Ao que consta, gravaram apenas este lp e um compacto (Gamboa). Sua sonoridade e arranjos, fazem deste um conjunto diferenciado. Conforme nos conta o texto de apresentação na contracapa, o MTQ possuía seu próprio equipamento de som, não usando nunca aparelhagem dos clubes e boates onde se apresentavam. Neste disco, as gravações foram feitas com equipamento próprio do quinteto. Eles usaram apenas o espaço acústico do estúdio para sua realização. Por aí já dá para sentir o ‘naipe’ da turma. Coisa fina! Muito gostoso de ouvir. E certamente, um disco raro que merece o nosso toque musical, não é mesmo? 😉
Sérgio Reis – Saudade Da Minha Terra (1975) CANCELADO!!!
Olá amigos cultos e ocultos! Repetindo sempre a mesma ladainha, meu tempo para o Toque Musical anda curtíssimo. Agora então, mais ainda. Estou cheio de outros trabalhos para fazer. Porém, eu não gostaria de deixar as postagens por contas do acaso, quebrando o ritmo e afastando as pessoas. Já basta o fato de sermos obrigados a criar um grupo (o GTM) para acesso aos links, que acaba sendo mais um obstáculo. Diante a situação, estou agora contado ainda mais com a colaboração do amigo Samuel Machado Filho, o Samuca, que passa a atuar também com suas resenhas, não apenas para a coleção Grand Record Brazil. Ele estará aqui com mais frequência, enriquecendo com informações detalhadas nossas postagens.
QUANTO A POSTAGEM QUE ESTAVA AQUI, FOI JUSTAMENTE RETIRADA, POIS NÃO DAMOS DESTAQUE PARA ARTISTAS CRETINOS, VENDIDOS, APOIADORES DE UM (DES)GOVERNO GENOCIDA. FIGURAS COMO ESSA MERECEM O NOSSO DESPREZO E POR CONSEQUENCIA SEREM ESQUECIDOS. ESSE IDIOTA CAGOU EM SUA PRÓPRIA BIOGRAFIA, RASGOU A SUA HISTÓRIA. VAI SER LEMBRADO COMO UM TRAIDOR. MENINO DA PORTEIRA AGORA É O FILHO DO CAPETA QUE O AGUARDA NA PORTA DO INFERNO. AQUI VOCÊ NÃO CANTA MAIS!
Augusto TM
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Astrud Gilberto / Eliana Pittman – Compactos (1969 e 78)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais uma boa postagem para fecharmos bem o domingão. Vamos desta vez com dois compactos privilegiando as vozes das cantoras Astrud Gilberto e Eliana Pittman. Uma dobradinha que caí bem, não acham?
Astrud vem num compacto do selo americano Verve, lançado por aqui em 1969, trazendo “Without him”, do cantor Harry Nilsson e o tema do filme “Romeu e Julieta”, “A Time For Us”. Na sequência vem a Eliana Pittman em um compacto duplo pela RCA Victor, de 1978, que mais parece lp, de tão recheado. São quatro faixas, mas com sete músicas e participação de César Costa Filho. Tá tudo aí na capa, olha só…
Testando a audiência, pergunto e espero respostas: Será que os amigos ainda querem ir na onda dos compactos? Ou vamos de volta aos lps e outras gravações? Estou no aguardo… 😉
Adilson Ramos / Leno / Martinha / Roberto Carlos – Compactos Anos 60
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Vai me dando um desespero esse negócio de postar compactos. Um por dia, talvez por só ter duas ou quatro músicas, fico com a sensação de que está faltando alguma coisa. Daí eu apelo e vou logo postando mais alguns. Hoje não vai ser diferente, ou por outra, dentro das diferenças, aqui vão quatro compactos lançados nos anos 60. Buscando manter uma certa uniformidade, escolhi quatro disquinhos que tem em comum a Jovem Guarda. Por incrível que pareça, o compacto que não tem nada de Jovem Guarda é o do Roberto Carlos, que traz na verdade dois sambas em gravações de 1967. Os demais, Adilson Ramos, Leno e Martinha, todos da geração JG, aparecem individualmente em seus respectivos compactos fazendo uma mostra do que era o tal movimento. Acredito que todos esses quatro disquinhos, ou músicas, já tenham sido apresentados em outros blogs. Mas como eu já deixei há tempos de ser um garimpeiro de músicas na Internet, ando meio por fora do que tem rolado nas outras praças. Segue assim este bloco com quatro discos diferentes, ok?
Antonio Carlos & Jocafi (1972)
Bom dia, prezados amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais um compacto para preenchermos o nossa lista musical. Trago hoje um disquinho que de melhor só mesmo o discão, que qualquer hora dessas eu posto aqui. Hoje ficaremos apenas no deguste. Dois belíssimos sambas da dupla baiana Antonio Carlos e Jocafi. O interessante dos compactos é que as vezes eles traziam versões diferentes da mesma música lançada em lp. Ainda não verifiquei, mas creio que a música “Minhas razões” aparece aqui um pouco diferente. Ou será que eu me enganei? Confiram as minhas razões. 😉
Sérgio Ricardo (1975)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Com o início da Copa do Mundo, eu estou pensando aqui em dar uma parada. Uma pausa para desafogar, descansar, ou ainda, parar de vez… Neste mês de junho o Toque Musical estará completando 7 anos de atividades. Ao contrário dos anos anteriores, quando então eu sempre celebrei a data, desta vez ando meio desanimado. Não fiz ainda nenhuma chamada e nem estou pensando em grandes coisas. Este ano eu estou no espírito da Copa, ou seja, totalmente broxado… Devo dar uma pausa logo no fim da semana, ok?
Bom… falando do que é bom, eu hoje estou trazendo aqui para vocês este já bem conhecido, porém sempre bem vindo, álbum do cantor e compositor Sérgio Ricardo. Este lp foi lançado em 1975 pela RCA Victor e traz o artista interpretando, em novas versões, alguns de seus temas para o filme, também de sua autoria, “A Noite do Espantalho”; o clássico “Zelão”; “Dlce Negra”; “Bouquet de Isabel”, “Ausência de você” e também o tema da peça infantil de Maria Clara Machado, “Flicts”, em parceria com Ziraldo.
Francisco Carlos – Adorável Como Um Sonho (1957)
Olá amigos cultos e ocultos! Tem horas em que eu penso seriamente em desistir dessa minha peleja que é (hoje) tentar manter diariamente as postagens do Toque Musical. Eu realmente ando muito sem tempo e também meio desanimado. Perdi um pouco a graça com algo que já não consigo manter. Adoro música, discos… e adoro compartilhar isso tudo com vocês, mas realmente está difícil… 🙁 Enquanto ainda aguento, enquanto ainda há um pingo de vontade e alguns minutos de folga, vou publicando aqui…
Seguimos hoje com outro disco do cantor Francisco José, seu terceiro lp lançado pela RCA Victor em 1957. Um álbum de 12 polegadas com doze faixas em um repertório romântico, com músicas de famosas, na qual eu destaco a belíssima “Você não sabe amar”, samba de Dorival Caymmi e Carlos Guinle, antecipando aquela bossa nova.
Conjunto 3D – Tema 3D (1964)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Virando a direção de nosso barco, vamos agora percorrer outros mares. Se nada me atrapalhar, pretendo nesta semana postar alguns discos que sempre ficaram para trás, talvez esperando a badalação passar. Como vocês já devem saber, eu não gosto de ficar postando o que já tem em outras fontes, outros blogs… Mas também não vou me negar ao direito de postar aquilo que realmente fez do Toque Musical o blog que é, música de qualidade, raridades e curiosidades!
Finalmente, temos aqui o disco “Tema 3D”, álbum raríssimo, nunca relançado em cd ou mesmo na versão vinil. Um disco que faz a alegria de qualquer colecionador de vinil e levanta a moral de um blogueiro como eu. Este álbum eu já o encontrei nas feiras sendo vendido a 400 pratas! Muito por conta da sua falta de reedição. É, sem dúvida, um excelente trabalho e que merece sempre o destaque. O conjunto 3D surgiu em 1964, do encontro de três grandes músicos: Antônio Adolfo, Rubens Bassini e o argentino Cacho. Eles iniciaram tocando na boate “Little Club”, onde faziam uma bossa-jazz no agrado. Foram logo contratados pela RCA Victor onde lançaram este delicioso lp. Curiosamente, alguns chamam o 3D de conjunto, outros de trio, mas isso é lá a mesma coisa, convenhamos… Eram realmente um trio, mas ao gravarem este disco podemos dizer que viraram um conjunto, pois nas gravações aparecem ainda Arísio, no violão e Claudinho, no piston. E ainda teve a participação maior do baterista Dom Um Romão, que toca em cinco das faixas.
O 3D depois de estrear com este disco viria a lançar, creio eu, mais uns três ou quatro lps, um em 65, com ilustres convidados, outro com a Beth Carvalho e Eduardo Conde, em 67 e no ano seguinte um ao vivo com a cantora Eliana Pittman, em 68, mas já nessa altura com outra foramção, tendo apenas o Antonio Adolfo, que também já estava pensando em outros vôos… Confiram logo, porque aqui não tem mais reposição, ok?
Zaccarias E Sua Orquestra – Aguenta O Passo (1965)
Fred Williams – Ritmo Alegre (1957)
Olá amigos cultos e ocultos! Carnaval está chegando aí, mas eu daqui vou me guardando até que a festa comece. Vou deixar algumas postagens carnavalescas para o momento da folia. Amanhã começa a festa e teremos uma edição extra do GRB, apresentado pelo nosso amigo Samuca, o Samuel Machado Filho, abrindo aqui oficialmente o Carnaval. Hoje e por enquanto vamos nos segurando…
Tenho aqui para vocês o gaitista Fred Williams, figura que sempre fez muito sucesso em nosso blog. Vez por outra eu estava sempre repondo links dos seus discos. Como já não faço mais reposição de links, o jeito é ficar esperto e acompanhar o Toque Musical. Como eu já disse, a fila anda… Mesmo assim e para compensar, vou trazendo sempre uma velha e boa novidade. Pois bem, está aqui o tão esperado álbum de 10 polegadas do gaitista, “Ritmo Alegre”, lançado em 1957 pela RCA Victor. Este foi o seu primeiro álbum. Antes disso ele só havia gravado as bolachas de 78 rpm. Segue aqui essa belezinha, enquanto o Carnaval não vem. Divirtam-se…
Os Originais Do Samba – Pra Que Tristeza (1974)
The Jordans, The Jet Black’s E Ronnie Cord – 3 Compactos (2013)
Hamilton Di Giorgio – Compacto (1966)
Olha aí, amiguinhos cultos e ocultos… Aqui vai mais um disquinho ‘esperto’, pura raridade extraida lá do fundo do baú. Bem guardadinho que até mofou. A capa praticamente se desintegrou, mas ainda assim eu consegui restaurá-la digitalmente.
Temos aqui Hamilton Di Giorgio, lembram dele? Pergunto isso porque este é um artista muito pouco comentado e lembrado, claro. Quando se fala nos promórdios do rock no Brasil, Hamilton Di Giorgio é um nome que ninguém fala, talvez porque não se lembre que ele foi cantor, compositor e autor de inúmeras versões. Um bom exemplo do seu talento, frente a tantos outros artistas da época, é este compacto, lançado pela RCA Victor em 1966. Aqui temos dois sucessos, “O Bolha” e “O Mar”, todas as duas composições próprias de Hamilton e seu irmão Eduardo Di Giogio. Para mim, este é um dos melhores compactos da fase Jovem Guarda. É inocente mas não é bobinho.
Daltony – Compacto (1982)
Dando sequência a nossa mostra de compactos, trago para vocês este compacto do compositor, cantor e violonista Daltony, um nome que talvez poucos conheçam, mas por certo devem conhecer alguma de suas músicas. Daltony (Nóbrega) é mineiro, de Juiz de Fora. Iniciou sua carreira musical nos anos 60 participando do Grupo Mineiro, um conjunto vocal que atuou em festivais e também ao lado de artistas como Beth Carvalho, Marlene e outros, já no início dos anos 70. Nessa década, passou a se apresentar sozinho e suas composição foram gravadas por Evinha, Cláudia, Eliana Pittman, Célia, Trio Mocotó, Simone, Roberto Ribeiro e por aí a fora… Continuou participando de festivais e tendo suas músicas defendidas inclusive por outros intérpretes. Foi diretor musical na TV Globo e por lá fez também muita música, inclusive para projetos infantis, como foram os casos de “Plunct plact zum”, “Turma do Pererê” e “Pirlimpimpim”. Durante as décadas de 80 e 90 esteve sempre muito autuante, trabalhando para a televisão, compondo, produzindo, escrevendo roteiros e também gravando seus discos. Até onde eu sei, Daltony Nóbrega gravou dois lps, “Bate-boca” e “Cirrose”, além de dois compactos, dos quais eu apresento este, lançado em 82. Me lembro de que comprei este compacto, na época, mais pela estranheza da capa. Sempre fui fascinado por essas capas curiosas de discos, tenho até uma coleção! No caso aqui os motivos da capa estão, creio eu, relacionados ao momento político. Início dos anos 80, período em que então o General João Batista de Figueiredo era o Presidente da República. Na capa temos o compositor oferecendo a sua própria cabeça de bandeja, uma alusão a sua possível prisão, frente a crítica musical em “‘Batista”, samba onde ele brinca com a atitude e o estilão do Presidente, que se fazia de popular e bacana. Imagino que ao final, com o disco lançado, tudo acabou dando em nada, era a Abertura! No outro lado do compacto, mantendo o bom humor, temos “Nouveau riche”, um samba de Billy Blanco, que também foi seu parceiro em outras músicas.
Os Prontos – Compacto (1973)
Olá amigos cultos e ocultos! Sexta feira, um baita calor e eu com uma pausa de uma hora, esperando os amigos para logo deliciarmos algumas loiras (quentes e geladas, hehehe…) Mas as vezes, uma hora passa tão depressa que, no aqui, só vai dar mesmo para postar um compacto. E olha que foi escolhido apenas porque já estava tudo engatilhado. Vamos aqui com disquinho, que pela capa nos faz imaginar ser uma daquelas super bandas de rock dos anos 70. Mas, sem dúvida, tem mais aparência do que propriamente rock’n’roll. Temos aqui Os Protons, um conjunto surgido no inícios dos anos 70. Segundo contam, foram descobertos por Eduardo Araújo e chegaram a participar do seu álbum homônimo de 1973. Este compacto, talvez seja o resultado daquelas horas de sobra em estúdio. Infelizmente, pesquisando rapidamente, não há na rede maiores informações sobre Os Protons, nem mesmo consegui identificar quem eram os participantes do grupo. Mas, enfim, o que vale mesmo aqui é o recheio. Corram logo e peguem o seu, pois o tempo é curto, os links não voltam a ser renovados.
Beth Carvalho – Nos Botequins Da Vida (1977)
Olá amigos cultos e ocultos! Boa noite! Como já informei, a partir deste mês de outubro o Toque Musical deixa de ser obrigatoriamente diário. Infelizmente, não estou dando conta da tarefa, apesar de ter ainda uma infinidade de discos para apresentar a vocês. De agora em diante, as postagens acontecem dentro da minha disponibilidade. Também, como informei, não estarei mais repondo links para solicitações feitas apartir deste mês. Estarei sim, repondo links no GTM para quem já me pediu há meses atrás. Como sempre digo, tardo, mas não falho 😉
Para começarmos bem uma nova era, aqui vai um disco da Beth Carvalho. Este é um daqueles álbuns de boa safra que todo artista tem. Lançado em 1977, o lp nos traz doze faixas primorosas, com sambas de alguns dos nossos mais consagrados compositores do gênero. Temos aqui alguns dos grandes sucessos de Beth, como “Saco de feijão”; “Olho por olho”; “Lá vem ela chorando” e “O mundo é um moinho”. Vamos conferir os detalhes?
Os Indios Tabajaras – Always In My Heart (1965)
Muito bom dia, amigos cultos e ocultos! Como eu sei que a maioria não costuma ler sempre os textos de postagens, acredito também que acabam sem saber dos toques e resoluções que tomo aqui Toque Musical. Daí, vez por outra, eu estou sempre voltando a repetir a mesma ladainha: Eu infelizmente não tenho como atender a todas as solicitações de imediato, principalmente quando se trata de reposição de links de postagens antigas. Já tenho aqui uma lista de uns quase 300 pedidos e que a cada dia cresce mais. Já expliquei várias vezes e continuo a repetir, os links, em seus provedores de acesso, tem prazos curtos e dependem muito do fluxo. As vezes caducam antes do tempo, por falta de procura. Ao contrário, outras vezes, costumam ser censurados ou apagados por conta de denúncias idiotas. Dessa forma, vivemos esse eterno faz-desfaz. E como a cada dia cresce mais o nosso acervo, fica cada vez mais difícil manter tudo ‘de bandeja’, como é o desejo de alguns por aqui. Diante disso e de tudo mais é que venho repetindo, a partir do mês de outubro teremos novas mudanças. Ou seja, as postagens deixam de ser necessariamente diárias, acontecendo agora na medida do meu possível. Quem não acompanha o TM perde a chance de encontrar no GTM o link que procura. Continuarei, claro, atendendo aos pedidos, mas tudo dentro do meu tempo. Quem tiver com pressa, eu também atendo, porém, vou cobrar por isso. Começarei a atender, por e-mail, as encomendas pessoais. Estarei cobrando uma pequena taxa, a título de uma compensação pelo serviço prestado. Isso, de uma certa forma, me incomoda um pouco, pois sugere que eu esteja realmente pirateando direitos autorais. Não, não é essa a minha intensão! Não estou vendendo fonogramas. Estarei sim cobrando pelo meu tempo extra, por uma solicitação pessoal e especial. Afinal, sempre tem aqueles que precisam de um determinado arquivo musical ‘prá ontem’. Para esses que tem pressa, estão aflitos atrás do álbum X ou da música Y, eu poderei atender sim, mas mediante a uma compensação. Afinal, nem relógio trabalha de graça, depende sempre de algum coisa, no mínimo dar corda… Vão se preparando…
Seguindo em nossas postagens, tenho para hoje e mais uma vez os internacionais Indios Tabajaras. Desta vez eu trago o álbum que marcou o retorno da dupla. Como todos já devem ter lido, ou já devem saber, Mussaperê (Antenor Moreira Lima) e Herundy (Natalício Moreira Lima), os Indios Tabajaras foram descobertos na década de 40. Fizeram fama internacional graças ao virtuosismo em contraste com o exótico de suas origens. Por conta de uma formação musical de influência internacional, onde predominava um repertório estrangeiro, a dupla passa meio que à margem da história musical brasileira, sendo por muitos até desconhecidos como artistas naturalmente brasileiros.
“Always In My Heart” foi o disco de retorno dos Tabajaras, o segundo gravado nos Estados Unidos, lançado pela RCA Victor. Seis anos após terem gravado o primeiro em Nova York, o qual na época de lançamento não fez sucesso. A faixa com a música “Maria Helena” viria a ser redescoberta por uma rádio americana que passou a utilizá-la na abertura de um de seus programas, o que despertou o interesse do público. A RCA Victor, percebendo o filão correu atrás dos artistas que nessa altura já haviam ‘pendurado as chuteiras’ e nem pensavam mais em mexer como música. Voltaram novamente para os Estados Unidos onde vieram a gravar não apenas este, mas dezenas de outros discos, consolidando assim como verdadeiros artistas internacionais. Neste segundo álbum vamos encontrar um repertório recheado de ‘standards’ da música latina e americana. Um disco muito bem gravado, como cabe a todos os lançamentos da RCA Victor naqueles tempos.
Cauby Peixoto – Música E Romance (1957)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! E aí? Vamos ouvir o Cauby? Segue aqui mais um disco do cantor, conforme texto na contracapa, foi seu segundo álbum de 10 polegadas lançado pela RCA Victor. Temos assim, oito faixas internacionais, entre bolero, fox, beguine e samba canção, interpretadas pelo grande Cauby….
Ivete Siqueira – Incerteza (1959)
Muito bom dia, meus amigos cultos e ocultos! Nos dois últimos dias o Toque Musical andou fora do ar devido a questões técnicas do provedor de hospedagem do site. Eu já estava achando que tinha levado um calote. Vez por outra escuto alguém reclamar dessas empresas que prestam esses serviços de hospedagem e dão o cano no cliente. Felizmente, parece, não foi o meu caso. Aliás, a indicação desse provedor veio através de um solícito frequentador, que foi quem me conveceu a migrar o blog para um endereço próprio. O cara foi muito bacana, me orientando em várias etapas da construção do www.toque-musicall.com. Porém, buscou, como muitos, se manter no anonimato. Como me pareceu uma pessoa de bem, fui levando e acreditando em suas dicas. Não posso negar que ele foi de muita valia. Sem ele o ‘www’ não estaria em funcionamento. Mas o cara até o final se manteve resistente. Não quis se revelar e ao final, quando o site já estava praticamente pronto, ele acabou se matando. Na verdade, não foi bem um suicídio. Acho que depois que eu pensei em colocar no Toque Musical uma rádio, ele deu para trás. E eu até entendo, pois creio (na minha intuição), que o cara tinha lá seus motivos… acho que ele era administrador de alguma dessas web rádios” que sempre toca o material publicado aqui no TM. Preferiu se fazer de morto, literalmente, quando em um dos vários e-mails que lhe mandei, recebi uma derradeira e lacônica mensagem: “meu marido faleceu…” Ponto final. Acabava ali a minha assistência e insistência. Fiquei sozinho levando o barco. Continuo navegando meios às cegas, mas para não encalhar, procuro seguir à risco as orientações do velho capitão. Daí, quando acontece algo, como foi a interrupção do TM pelo site de hospedagem, fico desesperado e ponho a público algumas das mil e uma versões do Toque Musical para que vocês não fiquem a ver navios. Então, só mais uma vez lembrando, além do oficial (www.toque-musicall.com), temos também duas outras versões em paralelo que correm abertas ao público, (http://toque-music-all.blogspot.com.br/ e http://toque-musica.blogspot.com.br/). São duas outras alternativas quando acontecer de encontrarem a porta da matriz fechada, ok?
Bom, falemos agora da postagemdo dia. Acho que esta semana está pedindo para ser das cantoras. Ontem foi mais um da Linda Rodrigues e hoje vamos com a Ivete Siqueira. Eis aí uma cantora da qual eu pouco conheço. Mesmo sendo das antigas, acho que aqui para os meus lados ela não vingou. E pelo jeito, ao consultar a ‘Enciclopéida Google’, não temos lá muitas informações sobre ela.
Ivete Siqueira foi uma cantora de rádio que atuou no final dos anos 50 e início dos 60. Seu repertório era de tangos, boleros, mambos e outras versões. Fazia um estilo a la Dalva de Oliveira, inclusive no timbre da voz. Pelo que eu li, ela gravou algumas bolachas de 78 rpm e apenas dois lps, pela RCA Victor. O álbum “Incerteza” foi seu lp de estréia.
Eu devia ter deixado esta postagem para o meu amigo Samuca. Ele, por certo, deve saber mais coisas sobre a cantora. Vamos deixar essa postagem em aberto, esperando uma complementação, quem sabe, na seção de comentários. Afinal, o espaço é também para isso…
Fafá Lemos – Para Ouvir Dançando (1957)
Olá amigos cultos e ocultos! Fechando o nosso domingão, aqui vai o post do dia, ou melhor dizendo, do fim do dia 🙂 Ultimamente a coisa está assim… Acho que não é só falta de tempo, é desânimo também. Espero que seja só uma fase. Mesmo assim, vamos tentando manter a casa em pé, né?
Hoje eu trago para vocês o violinista Fafá Lemos, um insturmentista que dedicou seu violino a serviço da música popular. Ao lado de Garoto e Chiquinho do Acordeon, formou o Trio Surdina. Fez parte do conjunto que acompanhava Carmem Miranda nos Estados Unidos. Embora fosse um músico de formação erudita, focou seu trabalho na música popular. Fafá gravou diversos discos ao longo de sua carreira. Entre esses temos “Para ouvir dançando”, lp de dez polegadas, lançado pela RCA Victor em 1957. Aqui iremos encontrar oito fonogramas gravados originalmente e lançados em 78 rpm. Alías, isso era uma das coisas mais comuns naquela época. Eram os fonogramas sendo transferidos para um novo suporte, então o lp de dez polegadas, com até oito faixas! Temos então…
Alaide Costa – Jóia Moderna (1961)
Boa noite a todos! Ontem, sexta feira, eu acabei não fazendo nenhuma postagem. Em outros tempos isso jamais aconteceria, com chuva ou com sol, eu sempre estava lá presente. Mas de uns tempos pra cá vejo que essa preocupação era só minha. Relaxei e faço agora tudo dentro do possível. Isso vale inclusive para as reposições. Antes eu ficava preocupado em atender, agora continuo atendendo, mas sem pressão. Assim, o que viria na sexta, está chegando agora. E claro, como sempre, coisa boa. Olha aí, mais uma vez marcando presença, a grande Alaíde Costa!
Temos aqui “Alaíde, Jóia Moderna”, outro álbum maravilhoso da cantora e também compositora. Neste lp ela marca presença com “Canção do amor sem fim”, música em parceria com Geraldo Vandré. No repertório temos também outras tantas jóias, uma seleção musical feita pela própria cantora. Aliás, no texto da contracapa Alaíde nos conta todos os passos da produção deste trabalho. Detalhes importantes e interssantes, coisa que todos os discos deveriam trazer. Sabemos aqui que os arranjos de todas as músicas são de Baden Powell, que também toca no disco. Acompanham também a artista os irmãos Castro Neves, Paulo Tito, Copinha e o trombonista Macaxeira. Outro detalhe curioso é a capa que traz na foto um colar, um jóia criada pelo artista, mais conhecido como paisagista, Burle Marx. Legal, né? 🙂
Irmãos Bertussi ( 1973)
Olá amigos cultos e ocultos! Diante a minha sempre falta de tempo, tenho feito algumas postagens com a ajuda, sempre bem vinda, do meu amigo Samuca, o Samuel Machado Filho. Ele, sem dúvida, enriquesse o nosso blog com suas resenhas, não é mesmo?
Aproveitando o gancho do Sul, depois de sermos apresentados ao Conjunto Farroupulha, vou tranzendo para vocês outro tradicionalíssimo grupo musical gaúcho, os Irmãos Bertussi. Formado nos anos 40, os Bertussi era um grupo musical constituido pelos irmãos Honeyde e Adelar Bertussi. Segundo as fontes, foi a primeira dupla de gaiteiros a animar os tradicionais bailes do Sul. Tiveram uma atuação profissional destacada durante toda a década 50, sendo um dos principais responsáveis pela difusão da música regional gaúcha. Gravaram mais de 40 discos, sempre com muito sucesso. O conjnto “Irmãos Bertussi” durou ate 1964, quando então se desfez. Mais voltariam a se encontrar alguns anos depois, desta vez com o nome de “Os Bertussi”, incluindo outros membros da família Bertussi.
A tradição dos Bertussi é mantida até hoje através do conjunto que continua sempre atuante apresentando um repertório rico de rancherias, valsas, toadas gaúchas, vanerões, xotes e até tangos.
Neste lp, lançado pela RCA Victor em 1963, vamos encontrar uma seleção musical muito boa, ao que me parece, trata-se de uma coletânea. Estão aqui reunidas algumas de suas melhores pérolas. Músicas que ultrapassaram os Pampas, sendo conhecidas em todo o Brasil. Vamos conferir?
Alaide Costa – Canta Suavemente (1960)
Olá amigos cultos e ocultos! É… definitivamente eu chego a conclusão de que as pessoas que passam por aqui, em sua maioria, não lêem os conteúdos das postagens e muito menos as informações e orientações de uso do blog. Seria, para mim, apenas lamentável não fosse também uma amolação, pois estou sempre tendo que explicar o óbvio. Não seria mais fácil simplesmente ler o que está escrito no Toque Musical? Estão perdendo tempo… Inclusive, aproveitando o ensejo, quero deixar claro e avisado aqui também (e mais uma vez) que a configuração de participação dos associados ao GTM deve ser SEMPRE e EXCLUSIVAMENTE a de não receber e-mails do grupo. Muitos, aos se associarem, marcam lá nas opções o recebimento de mensagens (ou links), mas isso não está valendo. Todos, ao se inscreverem, são automaticamente redefinidos para essa opção. Aqueles que teimam, entram no site do GTM e muda suas configurações de recebimento, logo que assinalados têm seus e-mails banidos. Por isso, peço a todos que fiquem atentos. Que leiam e aceitem as condições deste blog, ok? O Toque Musical só tem sentido se houver participação, o famoso ‘feed-back’.
Bom, para hoje eu estou trazendo um disco de uma das minhas cantoras favoritas. Se até hoje eu não andei postando muitos discos dela aqui, foi apenas por descuido, ou mesmo porque sempre podemos encontrar sua voz cantando em outras fontes. Mas dessa vez, movido pelo embalo do canto feminino da semana, achei por bem trazer para o nosso lado outro disco da Alaide.
Temos aqui o “Alaide Costa, Canta Suavemente”, álbum lançado em 1960 pela RCA Victor. Este foi o segundo ‘long play’ gravado pela cantora, mantendo um inquestionável bom gosto de repertório, com músicas como “Esquecendo você”, de Tom Jobim; “Complicação”, de Ronaldo Boscoli e Chico Feitosa; “Chora tua tristeza”, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini; “Dindi”, de Aloysio Oliveira e Jobim… Putz, só tem coisa boa aqui! Entre outras, era também a Bossa Nova se manifestando na voz de uma das maiores cantoras do Brasil! Melhor listar logo a baixo todas de uma vez 🙂
Ester De Abreu – Canta (1956)
Carlos Galhardo – Evocação (1961)
Olá amigos cultos e ocultos! O ano está acabando e apesar dos atropelos, o Toque Musical cumpriu bem sua tarefa. Estivemos aqui diariamente trazendo sempre um disco ou uma gravação rara e especial. Infelizmente, nem tudo foi flores. Mesmo no Paraíso há sempre um infeliz capaz de transformar tudo num inferno. Perdemos praticamente todos os nossos links por conta de denúncias de um espírito de porco. Com tantas manobras para manter vivo o blog Toque Musical, acabei ficando um pouco desgastado. Sinceramente, estou meio cansado de ficar repetindo coisas, repostando links, refazendo o blog. A partir do ano que vem vou ser mais atencioso comigo mesmo. Tocarei as postagens sem ter mais o compromisso diário. Os links, como já disse anteriormente, não serão mais reativados. Pelo menos da maneira como temos feito. A prioridade é sempre da postagem do dia. Como tudo, os arquivos e links também caducam.
Hoje eu trago para vocês o álbum “Evocação”, de Carlos Galhardo, acompanhado de orquestra. Este disco foi lançado em 1961 pela RCA Victor e traz em seu repertório uma seleção musical muito boa, com composições que são verdadeiros clássicos populares. Vamos encontrar aqui sambas, canções, valsas e boleros na voz de um dos mais importantes intérpretes dos gêneros…
guacyra
quanta tristeza
esmagando rosas
casa de caboclo
favela
professora
valsa dos namorados
arrependimento
mágoas de caboclo
palavras amigas
menos eu
boa noite
Os Velhinhos Transviados – O Natal Dos Velhinhos Transviados (1966)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! No embalo natalino aqui vamos nós com mais uma postagem. Como nesta semana eu não postei nenhum compacto, resolvi escolher para o dia de hoje um compacto duplo, lançado pelOs Velhinhos Transviados para o natal de 1966. Como eu não tive condições de achar o disquinho hoje, tomei emprestado um arquivo semelhante, que foi postado no saudoso Loronix. É natal, um feliz natal…
jingle bells
white christmas
boas festas
noite silenciosa
Expósito E Sua Orquestra – Expósito 67 (1966)
Olá amigos cultos, ocultos e associados! Como todos podem perceber, estamos tendo alguns problemas com os sites de hospedagens de arquivos. Parece que o Mediafire só libera alguns. Ainda não saquei qual é o esquema, mas por conta disso acionei o plano B, usando agora o Rapidgator. Para a minha conexão, este site está até melhor que o Mediafire e me permite enviar até 600 megas, inclusive em arquivos separados e simultâneos. Muito bom! Porém, vi que alguns reclamaram, ou não conseguiram baixar através do novo. Por enquanto, vamos manter esse mesmo. Também não gosto da ideia de ficar mudando, mas aqui a gente acaba aprendendo. É um eterno reciclar…
Deixo hoje para vocês outro disco do misterioso Expósito e sua orquestra. Misterioso talvez não seja o termo apropriado, afinal sua figura e sua história já nos foi revelada em outros discos postados aqui. O álbum da vez foi lançado em 1966, obviamente pensando no ano seguinte. Um repertório misto, cheio de sucessos da música pop internacional e também: “O carango”, de Nonato Buzar e Carlos Imperial, sucesso na voz do Simonal e “Disparada”, de Geraldo Vandré e Theo de Barros, clássico de festivais. O disco mantém a excelência musical, contudo, pessoalmente, prefiro os anteriores postados aqui.
the more i see you
love me, please love me
disparada
strangers in the night
california dreamin’
the shadow of your smile
o carango
fly me to the moon
here, there and everywhere
call me
merci cherie
guantanamera
Nelson Gonçalves – Queixas (1960)
Boa noite a todos. Hoje eu não estou muito bem. Por isso serei breve. Escolhi um artista que talvez não dependa da minha apresentação, o que me poupa palavras e tempo. Segue aqui um Nelson Gonçalves ainda inédito nas ‘fontes’. “Queixas” álbum de carreira, um dos lançamentos de 1960. Vão ‘analisado’ aí, amanhã a gente tá de volta, ok?
Desculpem, mas acho que estou ficando gripado… atchim!
queixas
velha bossa nova
se o meu violão falasse
se adormeço
depois do amor
pecado ambulante
fantoche
manhã do nosso amor
o jogador
vai
um grande erro
doidivana