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Zéluiz – E O Amor Falou (1984)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Para começar bem a terça feira, aqui vai um disquinho bem legal. Mais uma vez, marcando presença no Toque Musical, eu tenho o prazer de compartilhar com vocês outro disco desse carismático artista, o cantor e compositor Zé Luiz Mazziotti. Quando digo carismático não é à toa. O cara está sempre muito bem acompanhado, vejam na ficha técnica dos discos anteriores postados aqui. Este também não seria diferente. Em “…e o amor falou”, Zéluiz vem com um time de primeiríssima, músicos e artistas que fazem a diferença. Só por alto…, temos Nana Caymmi; Dori Caymmi; Antonio Adolfo; Théo de Barros; Laércio Freitas; Nelson Ayres; Roberto Sion; Heraldo do Monte… Caramba, essa lista é enorme! Tem ainda mais uma dúzia de grandes artistas, que me perdoem, deixo aqui de citar. Realmente, um disco assim, cheio de gente boa, tendo a frente um cantor cativante, de voz suave, não tem como ser ruim. Ou melhor dizendo, só pode ser ótimo! Mas tudo isso ainda não fecha se não tivermos também um excelente repertório. Músicas de diferentes compositores, algumas até bem conhecida do público. Para não espichar, pois o tempo é curto, deixo que vocês mesmos venham a descobrir os autores, os músicos e a voz de Zéluiz. Muito bom!
o amor falou
desacostumei de carinho
horizonte melhor
pare de me arranhar
na venda
fim de festa
doce de côco
súplica
escravo do amor
entre as cabras
gosto de mim
Zéluiz – Sinais (1980)
Taí, como eu havia dito, teremos uma sexta independente em dose dupla. Com essa tomação de remédios, fiquei com essa coisa de ‘doses’ na cabeça. Melhor seria se fosse umas doses de uma cachacinha de Salinas ou um Jim Beam, que ainda tenho estocado. 😉 Mas hoje, nem pensar…
Para a nossa segunda dose eu estou trazendo o cantor e compositor Zéluiz (Zé Luiz Mazziotti), que há pouco mais de um mês deu (e continua dando) um bom ‘ibope’. Como todos gostaram, achei por bem mandar mais um. 😉
“Sinais” é um álbum independente, lançado por Zéluiz em 1980. Neste trabalho ele interpreta além de suas canções, em parceria com Mily, Sérgio Natureza e Ana Terra, outras também de alto nível de compositores como Baden e Paulo Cesar Pinheiro, João Bosco e Aldir Blanc, Ivan Lins, Fátima Guedes, Joyce, Lourenço Baêta e Elodi. O álbum foi produzido pelo próprio Zéluiz. Os arranjos e regências ficam por conta de Gilson Peranzzetta e Antonio Adolfo. Participam também um time de grandes instrumentistas, os quais vocês poderão ouvir e verificar no encarte anexo do nosso ‘toque musical’. Vamos conferir?
(tem discos que quando eu posto, sei até quais serão os amigos cultos e ocultos irão se manifestar, interessante…)
Zé Luiz Mazziotti – Zéluiz (1979)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Ontem eu, na pressa, acabei não conseguindo fazer direito os meus ‘contatos mediúnicos’ com a turma lá de cima. Daí eles só me mandaram a capa e só no fim do dia é que veio o tão esperado ‘toque’. Hoje isso não irá acontecer, pois a Elis Regina, mais uma vez veio trazer essa colaboração. Estou falando deste disco, do cantor e compositor paulista Zé Luiz Mazziotti, também conhecido apenas como Zéluiz. Para aqueles que não o conhecem, ou não se lembram mais, ele fez parte, nos anos 60, do grupo vocal Canto 4, com o qual participou de festivais de música da TV Excelsior e faturou o primeiro prêmio no “Festival da TV Record, defendendo a música “São Paulo meu amor”, de Tom Zé. Como intérprete solo, participou também de outros festivais. Durante muito tempo cantou na noite, trabalhando em boates ao lado de nomes como Vera Brasil, Paulinho Nogueira, Johnny Alf, Alaide Costa e muitos outros. Trabalhou também com ‘jingles’ e participou como intérprete em faixas de discos de trilhas de novela e no seriado infantil da TV Globo, “O sítio do Picapau Amarelo”, onde ele canta a música “Dona Benta”, de Ivan Lins e Vitor Martins. Somente em 1979 é que ele gravou este que foi o seu primeiro álbum solo. Um disco de estréia muito bem produzido, com direção musical de Dori Caymmi e Gilson Peranzzetta. Um time de músicos e convidados de primeira linha. Gente como Tavito, Toninho Horta, Tunai, Robertinho Silva, Luiz Alves, Helio Delmiro, Márcio Lott… putz, tem gente até… só conferindo no encarte. Não posso esquecer da Nana Caymmi, que aqui interpreta com Zéluiz a faixa “Pra sempre”, de Tunai e Sérgio Natureza. Falando ainda do repertório, temos no álbum músicas do próprio Zéluiz em parceria com Sérgio Natureza, Gilberto Gil, Ivan Lins e Vitor Martins, Sueli Costa, Tom e Vinícius, João Bosco e Aldir Blanc e Baden com PC Pinheiro. Taí, em primeira mão, um excelente disco que agora vai rodar… 😉
Alaide Costa Zezé Gonzaga E Zéluiz – Sidney Miller (1982)
Bom dia, amigos cultos e ocultos. Mais uma vez estamos sendo censurados a pedidos do Tio Sam. Desta vez foi um disco do Eumir Deodato, que pode ser encontrado às pencas na rede para ‘download’. Mas eles resolveram que seria o Toque Musical a bola da vez. Tudo bem, a gente segue a cartilha, voltamos com a postagem, sem indicação para o arquivo (pelo menos da minha parte). Repliquei numa postagem extra a tal notificação, a título de noticiar a todos o ocorrido e também com uma forma de desabafo. Contudo, não posso criticar a postura do Blogger, que agiu de maneira clara e educada. A indicação para baixarem o disco já foi retirada. Só espero que não insistam na exclusão da postagem, essa permanece.
Seguindo em nossas postagens, vamos hoje com um disco homenagem. Dois anos após a morte de Sidney Miller, Hermínio Bello de Carvalho e Antonio Adolfo produziram este disco, aproveitando a deixa do Projeto Almirante da Funart. No álbum temos reunidas algumas das melhores e mais conhecidas composições de Sidney Miller, interpretadas por três grandes cantores: Alaíde Costa, Zéluiz e Zezé Gonzaga. Os arranjos são de Antonio Adolfo que também toca no disco. Somando a esses, temos também o próprio autor em duas faixas, “O circo”, extraída de um de seus discos e a emblemática “A estrada e o violeiro” com Nara Leão. Não há como negar a importância desse artista, o que faltou foi mesmo um álbum duplo, o cara merecia. Mesmo assim, “Sidney Miller” é um disco encantador, tanto pelas composições, quanto pelos seus intérpretes e interpretações. Acompanha o disco um encarte com textos de Hermínio, Tárik de Souza e Nelson Motta.
Memória é isso… que seja curta, mas seja culta e nunca oculta 😉
Vinicius de Moraes – Eterno Retorno (1986)
Eis que chegamos ao final de 2009. Apesar de vários pesares, eu não posso reclamar e dizer que foi um ano ruim. Teve chuva e teve sol, alegrias e tristezas. Mas a vida é isso, uma sequência ao acaso num caso sempre sequente. Entre tantas coisas que nos deixam para baixo, tivemos por aqui e diariamente, a música e as boas lembranças para nos por para cima. Um alento em dias tão tumultuados. Estar a frente deste blog tem sido para mim, uma terapia, um exercício de cultura musical, de relacionamento e principalmente um grande prazer. O que eu ganho em contrapartida ao apresentar diariamente uma nova postagem é mesmo a satisfação, alguns bons amigos cultos e outros ocultos. Um relacionamento agradável com pessoas com as mesmas afinidades. Isso é prazer 🙂