Arquivo da categoria: Marcos Valle
Marcos Valle (1970) REPOST
*Texto de Samuel Machado Filho
Som Brasileiro (1975)
É com a satisfação de sempre que o Toque Musical oferece hoje, a seus amigos cultos, ocultos e associados, mais uma coletânea apresentando MPB da melhor qualidade. Trata-se de “Som brasileiro”, editada em 1975 pela Odeon (depois EMI, hoje Universal Music), reunindo alguns dos então contratados da “marca do templo” em dez faixas marcantes e bastante expressivas. Uma seleção de primeira, conforme vocês poderão constatar. O álbum já começa arrebentando, com o grande Mílton Nascimento e seu eterno clássico “Travessia”, que o projetou nacionalmente em 1967 e aqui, em registro feito, ao que parece, especialmente para esta compilação. O grande Bituca ainda comparece com outra de suas inesquecíveis criações, “San Vicente”, lançada em 1972 no histórico álbum duplo “Clube da Esquina”. Outro “cobra” de nossa música, Marcos Valle, aqui nos traz “Remédio pro coração”, de sua longa e profícua parceria com o irmão Paulo Sérgio, extraída de seu álbum de 1974. O clássico “Primavera”, de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes, composto para a peça “Pobre menina rica”, é aqui oferecido na voz de Alaíde Costa, em gravação que saiu primeiro num compacto duplo também de 1974 e, no ano seguinte, foi incluída em um dos muitos LPs dessa excelente cantora. João de Aquino vem com “Sapos e grilos”, parceria dele próprio com Paulo Frederico, faixa extraída do álbum “Violão viageiro”. Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro, juntamente com outra notável cantora, Márcia, aqui nos apresentam “Mordaça”, em registro feito ao vivo durante o espetáculo “O importante é que a nossa emoção sobreviva” (título, por sinal, oriundo de um verso desta música), e lançado primeiramente no álbum de mesmo nome. Gonzaguinha, o inesquecível e eterno aprendiz, então ainda se assinando Luiz Gonzaga Júnior, aqui comparece com “Meu coração é um pandeiro”, faixa de seu segundo álbum-solo, de 1974 (no mesmo ano, a música teve outro registro, feito ao vivo, pela cantora Marlene). Obra-prima de João Donato, em parceria com Lysias Ênio e Mercedes Chies, “Até quem sabe?” é apresentada neste disco na voz da não menos inesquecível Maysa, em faixa de seu derradeiro álbum de estúdio. Autor de clássicos como “Eu e a bridsa” e “Céu e mar”, Johnny Alf expressa bem sua porção- intérprete com “Um gosto de fim”, de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, faixa extraída do álbum “Nós”. Finalizando, temos o grande Egberto Gismonti, músico completo e extremamente versátil, com “Vila Rica 1720”, por ele gravada pela primeira vez em 1972, para o álbum “Água & vinho” e, aqui, em seu segundo registro, extraído de um de seus mais expressivos LPs, ‘Academia de danças”. Repertório primoroso, intérpretes do melhor quilate… Que mais se pode querer?
*Texto de Samuel Machado Filho
Momento Universitário (1977)
Olá amigos cultos e ocultos! Em tempos de incertezas políticas é sempre bom a gente lembrar fatos que muito se assemelham aos atuais. Também, relembrando o que era um momento universitário, quanto essa turma era mais engajada. Se fossem fazer hoje um disco do momento universitário, com certeza, seria um desastre musical, cheio de funk, rap e sertanejo, claro.
Nesta coletânea que eu agora trago, temos um repertório impecável, com músicas e artistas de primeiríssima linha. Sucessos consagrados pelo público e pela crítica. Esta coletânea foi produzida pela EMI Odeon em 1977, reunindo alguns de seus mais representativos artistas. O disco fez tanto sucesso que no ano seguinte ele lançaram um segundo volume. Esse, eu trago no próximo post para não ficarmos incompletos, ok? Divirtam-se…
Marcos Valle – Estrelar (1983)
Bom dia, meus prezados amigos cultos, ocultos e associados! Hoje, felizmente, eu consegui uma meia horinha matinal para registrar aqui o ‘toque do dia’. A verdade é que, querendo ou não, eu terei que lançar esta postagem se não quiser perder o ponto. A quinta feira promete! Meu tempo já está todo tomado.
Vamos assim com o Marcos Valle, um dos artista mais tocados por aqui. Boa parte de sua discografia a gente já postou aqui. Agora vamos com “Estrelar”, álbum lançado em 1983, pela Som Livre. Taí um disco que é a cara dos anos 80, colorido, reciclado e variado. Me lembro que a primeira vez que eu ouvi este disco, torci um pouco o nariz. Me causou um certo estranhamento, talvez comparando com outros discos do artista. Mas depois de algumas audições a sua música desce ‘na boa’, tal qual os diversos sabores de sucos que ele nos oferece. Particularmente, gosto do carro chefe, “Estrelar”, um balanço que agitou alguns verões nas rádios e a medida em que nos afastamos no tempo, acho que ela fica ainda mais legal. Outra boa também é “Fogo do sol”. Aliás, essas duas músicas foram as que saíram na versão compacto. Há também duas regravações para “Samba de verão”, numa bossa quebrada e “Viola enluarada”, uma versão instrumental. O disco no todo é só verão. Uma boa pedida para esquentar um dia frio de um inverno que se anuncia. Confiram…
Marcos Valle – Compacto Duplo (1971)
A partir de amanhã eu estarei viajando, sem saber ao certo se terei tempo para nossas postagens. Há algum tempo atrás havia uma ferramenta no Blogger que permitia fazermos postagens programadas. Vi isso uma vez, mas nunca coloquei em prática. Se for mesmo possível, acho que farei algumas para a semana. Na pior das hipóteses, tentarei pelo menos a forma mais fácil: Ctrl+C, Ctrl+V. Vamos ver se rola…
Segue aqui outro compacto do pacote. Outro disquinho que vai fazer os amigos dar pulinhos de alegria. Afinal, quem não gosta de Marcos Valle? Eis aqui um compacto duplo que a gente pode comparar com as versões em lps de 70 e 71. Seriam as mesmas? Já a faixa “Berenice”, foi trilha do filme “Lua de mel e amendoim”, de Fernando de Barros e Pedro Carlos Rovai. Acredito que esta música seja exclusiva, me parece ter sido lançada apenas neste compacto. Confiram a raridade em primeira mão 😉
Marcos Valle – Escape (2001)
Marcos Valle – Garra (1970) REPOST
Com mais de 30
Garra
Black is beautiful
Ao amigo Tom
Paz e futebol
Que bandeira
Wanda Vidal
Minha voz virá do sol da América
Vinte e seis anos de vida normal
O cafona
Marcos Valle – Samba’ 68 (1968) REPOST
Bom, chega de divagações e vamos logo para a ação. Hoje a noite é do Marcos Valle e mesmo sabendo que alguns de seus discos já se tornaram figurinhas repetidas, encontradas facilmente em qualquer blog musical, faço com prazer a postagem, para manter acesa a chama dos bons momentos. Para ninguém esquecer quem foi este compositor da segunda geração da Bossa Nova, muito embora ele seja um que não precisa. Aqui então temos um disco feito para o mercado estrangeiro, basta verificar pelos títulos da músicas. Sambas com aroma de bossa… para gringo não por defeito.
Marcos Valle – Vento Sul (1972)
Como eu havia dito ontem, nesta semana continuamos, dia sim – dia não, apresentando alguns dos melhores álbuns do grande Marcos Valle. Venho alternando com outros títulos/artistas para que a medicação possa surtir efeito. Dosagem maciças podem causar dependência, por isso estou pegando leve, quantidades apenas para curar. Se você andou exposto à radiação do axê ou do rap, então eu recomendo uma superdosagem que Valle. É tiro e queda… Para esta noite tenho, entre os discos da década de 70, o mais curioso. Um álbum onde o artista vai além, mesclando em sua música elementos do rock em leves pitadas de progressivo. Com este lp ele rompe com algumas tradições, chegando mesmo a assustar alguns puristas da MPB. Mas em nenhum momento deixa de ser um disco maravilhoso, carregado de boas intenções e muita qualidade. Confira mais este toque…
Malena
Pista 02
Vôo cego
Bôdas de sangue
Democústico
Vento Sul
Rosto barbado
Mi hermoza
Paisagem de Mariana
Deixa o mundo e o sol entrar
Marcos Valle – O Cantor, O Compositor (1965)
Fim de semana puxado e corrido. Nessa altura do campeonato eu já estou que não me aguento de tanto sono. Antes que eu desmaie de vez, vamos por em dia a postagem. Hoje vai mais um do Marcos Valle (que vale), seu segundo disco. Um álbum que faz parte da história da Bossa Nova. Outro grande disco que valle uma conferida 🙂 !0 Zzz… Zzz…
Preciso aprender a ser só
Seu encanto
Passa por mim
Samba de verão
A resposta
Deus brasileiro
Dorme profundo
Vem
Mais amor
Não pode ser
Marcos Valle – Mustang Cor De Sangue Ou Corcel Cor De Mel (1969)
Marcos Valle – Previsão Do Tempo (1973)
A previsão do tempo para hoje é a de que estou babando de sono e antes que me esqueça, aqui vai mais um que vale… Marcos Valle em mais um disco de tirar o chapéu. Não vou nem tentar continuar pois já estou trocando letras… Zzz… Zzz…
Marcos Valle (1970)
Hoje estou meio devagar, devido a uma gripe que me pegou de jeito. Quase desisti de fazer a postagem do dia. Mas por honra da firma, vamos manter a frequência diária. A peteca não pode cair. Vamos então para a segunda dose de Marcos Valle.
Nesta, temos um álbum raro e tão bom quanto o postado anteontem. Para mim, as três faixas, “Quarentão simpático”, “Freio aerodinâmico” e “Os grilos” já ‘vallem’ o disco. “Os grilos”, inclusive, aparece aqui também na versão original de 1967. Tem “Pigmalião”, intrumental bacana que foi trilha da novela de mesmo nome, lembram? Há também, uma faixa com participação dos Golden Boys, “Esperando o Messias”. Discão para ninguém por defeito.
Marcos Valle (1974)
Então começo por este álbum de 1974, disco raro inclusive nas ‘bocas’. Fase muito boa do artista que na década de 70, influenciado pela música americana (a boa, claro!), andou flertando com o pop e soul music. Neste disco temos uma série de sucessos, músicas que foram inclusive temas de novelas. Chamo atenção especial para as faixas “Brasil x México” – um instrumental super descontraído, a ponderada “Cobaia”, a passional “Tango”, “Meu herói”, “Casamento, filhos e convenções”… só sucessos!
Apoteose – O Show Dos Shows (1991)
Sobre este disco não é preciso falar muito, tá na capa! Uma seleção de artistas de primeira linha que passaram pela RGE. É isso aí… a gravadora se mantém com nomes de peso. Nada como uma coletânea, reunindo o que de melhor o selo ofereceu ao longo dos tempos. Neste, lançado somente em vinil e cassete (lembra da fitinha?), temos apresentações ao vivo de shows e festivais, realizados em 1964 e 65. Faixas retiradas de outros álbuns da gravadora.