Arquivo da categoria: Waldir Calmon
Waldir Calmon – Feito Para Dançar Nº4 (1956)
Seleções Rádio Nº 1 (1955)
Waldir Calmon – Ritmos Melódicos Nº 3 (1953)
Waldir Calmon E Seu Conjunto – Para Ouvir Amando N.2 (1959)
Waldir Calmon E Seu Conjunto – Feito Para Dançar N. 6 (1957)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Não sei bem o motivo, mas o processo de postagem aqui no blog está cada dia mais lento. Ou é o meu computador que está quase na hora de entregar as chuteiras, ou é algum programa que o está deixando devagar. O fato é que eu estou gastando quase meia hora para publicar uma postagem. Desanimador…
Hoje, vamos de Waldir Calmon, um artista já bem divulgado por aqui e também muito apreciado, o que nos leva, sempre que possível, publicar um de seus inúmeros discos. Aqui temos mais um da série ‘Feito para dançar’. Mais um álbum feito ao estilo ‘faixa única’,ou seja, aqueles discos os quais não trazem separação das faixas/músicas para não haver pausa no ritmo da dança. Neste caso, neste lp, temos o lado A quase em formato de pot pourri, um lado inteiro sem pausas. Dá pra dançar por uns 20 minutos 🙂 Confiram no GTM 🙂
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Waldir Calmon – Boleros (1955)
Olá amigos cultos e ocultos! Aqui vamos nós com mais um toque musical. Da gaveta eu estou tirando mais um Waldir Calmon. Juro que foi uma escolha alheatória, puxei o primeiro que peguei e sem ver! Vamos nesta noite chuvosa, com boleros. Uma coletânea lançada pela gravadora Copacabana em 1955 com oito expressivos sucessos da época. Ao que tudo indica, são gravações extraídas de bolachas de 78 rpm. Vamos conferir?
por quanto tempo?
por que ya no me quieres
embraceable you
golden earring
troppo tardi
como eras linda
j’ai deux amours
cerejeira rosa e macieira branca
Waldir Calmon E Sua Orquestra – Ritmos Do Caribe (1958)
Waldir Calmon – Música De Herivelto Martins (1955)
Boa noite para vocês, amigos cultos e ocultos! Devido a uma insistente e dolorosa sinusite estou hoje bem confuso, sem paciência e precisando de uma cama. Só mesmo por honra da firma é que estou aqui. Comecei uma postagem hoje, logo cedo, mas nesse mal estado acabei por não terminar. Fiz uma bagunça com os arquivos que aí eu preferi mudar o disco do dia. Troquei o Briamonte, num disco de samba, por este álbum do Waldir Calmon interpretando a música de Herivelto. Era o que eu já tinha pronto, além dos meus outros ‘discos de gaveta’ que só entram quando eu estou no aperto.
Vamos assim com o Waldir Calmon, que já é figurinha carimbada por aqui, mas que traz (e vale a pena conferir) a música de um dos nossos maiores compositores, Herivelto Martins.
Gente, vai conferindo aí, porque as minhas dores voltaram. Vou tomar uma Coristina e cair na cama. Até amanhã… 🙁
Waldir Calmon – E O Espetáculo Continua… (1963)
E nessa de bater na mesma tecla, só de pirraça, eu vou insistir… Vou postando aqui mais um disco do Waldir Calmon. Depois que eu passei a conhecer melhor o trabalho deste artista tive naturalmente que rever os meus conceitos. Já falei isso outras vez e repito. O Waldir era mesmo ótimo, quanto mais eu escuto, mais eu aprecio.
Aqui temos um álbum gravado em 1963 e relançado em 1982. Um disco que celebra a era da música mecânica, ou seja, aquela que é tocada através de um ‘disc jockey”. No início dos anos 60 começaram a pipocar as casas noturnas, onde a música não era ao vivo. Os músicos foram substituídos pelas aparelhagens de som e uma pilha de discos, com um profissional exclusivo para atender aos pedidos musicais. Estávamos entrando numa nova fase dos discos de longa duração. Surgiam os primeiros equipamentos de alta fidelidade, alguns até estéro e com uma qualidade de som bem superior ao que existiam antes. Estávamos entrando na modernidade, procurando nos espelhar (caricaturalmente) no “american way”. Tivemos até as belas ‘jukebox”, onde a música e artista podiam ser escolhidos no cardápio da máquina, pessoalmente, bastava uma ficha. Para a casa noturna isso era ótimo, baixo custo, sem precisar pagar aos músicos. Ao contrário, tinham lucro vendendo as fichas. A situação começa a mudar quando entra em cena os orgãos normativos e fiscalizadores. Uma considerável porcentagem era reservada aos ‘ecads da vida’, que por sua vez distribuia o lucro entre seus associados. Eu sei de muito artista bom que nunca viu nem o cheiro desses rendimentos. Para muitos, o disco nunca foi uma fonte de renda, servia apenas para dar um certo destaque ou oficializar suas obras. Mas essa é uma outra história. Melhor mesmo é voltarmos ao som dançante do Waldir Calmon, afinal o espetáculo continua… Neste trabalho ele vem acompanhado de conjunto, orquestra, côro e os vocais de Yanes e Dina. Disco bacana, podem conferir 😉
Waldir Calmon – Feito Para Dançar (1954)
Olá! Hoje e mais uma vez eu estou trazendo para um toque musical o aqui sempre festejado Waldir Calmon. Temos nesta postagem o álbum que deu origem à série “Feito para dançar”. Foi o primeiro ‘long play’ feito para se dançar, cujo o conceito não se limitava apenas ao estilo de música dançante, mas também à sua duração. Era a primeira vez que um álbum trazia em uma de suas faces uma única faixa longa, sem pausa, pensada exatamente para que se pudesse dançar mais. São quinze minutos num ‘pot pourri’ dançante que fazia a alegria do casal. A ideia pegou e logo todos os discos do gênero eram lançados dessa forma.
Este é mais um daqueles discos do Calmon que eu aprendi a gostar. Tem aqui duas músicas, as quais eu gostaria de destacar. A primeira, que faz parte da seleção de ‘pot pourri’ e abre o disco é a impagável “Sistema Nervoso”, de Wilson Batista, Roberto Roberti e Arlindo Marques Jr.. Este samba foi gravado originalmente por Orlando Correia, em 1953, tendo se tornado um sucesso radiofônico da época e é uma das músicas mais curiosas que conheço. A letra fala de um homem que teve o seu sistema nervoso abalado pelo fantasma de uma mulher. Me lembro de, ainda bem pequeno, ouvir ouvir essa música e a associá-la à Familia Adams, me parecia a coisa mais assombrosa do mundo. Na versão instrumental de Waldir Calmon ela deixa de ter um aspecto estranho e agrada bem aos ouvidos e pés. “Sistema Nervoso” foi também gravada por Wilson Simonal, numa versão de tirar o chapéu. Outros que gravaram a música foram a cantora Simone e Paulinho Boca de Cantor, dos Novos Baianos. Esta música foi também alvo de inspiração para o curta metragem (e ainda inédito) de mesmo nome, do um cineasta mineiro C. Falieri. A outra música que eu gostaria de destacar é o mambo “Luar”. Observem a introdução desta música, não parece coisa feita em 1954. Calmon conseguiu o que outros viram a fazer só dez anos depois. Acho isso surpreendente…
Waldir Calmon – Ritmos Melódicos (1952)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje eu vou postar mais um disco do Waldir Calmon. Devo confessar que este artista caiu na minha simpatia. Há coisa de uns dez anos atrás, falar e principalmente ouvir Waldir Calmon era coisa totalmente fora dos meus conceitos musicais. Eu chegava a ter uma certa implicância daquilo que me parecia rançoso. Acho que associava ele aos meus velhos tios, aquela coisa ultrapassada, se lá… Nada como criar um blog de música que nos permita a aprender a gostar e também conhecer melhor os nossos artistas. Esta, sem dúvida, é a grande contrapartida que existe ao se fazer algo assim.
Bom, temos aqui não apenas mais um disco do Waldir Calmon, mas o primeiro disco em formato de lp de 10 polegadas do músico e também o primeiro lançado na América Latina. Até então, os discos comerciais eram aqueles de 78 rpm, com apenas duas músicas, uma de cada lado. Em 1952 surgia o selo Radio e também o disco de 10 polegadas. Este é mais um daqueles álbuns importantes da história fonográfica brasileira. Uma autêntica raridade!
Waldir Calmon vem acompanhado pelo seu conjunto, tocando oito temas variados, entre sambas, boleros, baião, biguine e como destaque um autêntico blues – “Telefone Blues” – que é título de pelo menos mais uns dois ou três blues famosos que conheço. Este, no caso, é de George Green, que na gravação faz o vocal. Sinceramente, eu não me lembro de nenhum ‘bluesman’ com este nome. Alguém aí pode esclarecer?
Waldir Calmon E Seu Novo Feito Para Dançar ‘C’ (1961)
Putz! Que diazinho duro esse. Fico pensando se hoje ainda terei tempo para mim mesmo. Tem gente que acha que só a terapia do blog já está de bom tamanho, mas nem isso eu conseguir fazer até agora. E sinceramente, já nem estou com muito tesão de fazer a postagem. Mas por honra da firma, em nome da palavra compromisso e para não quebrar o diário, aqui estou eu.
Waldir Calmon – Uma Noite No Arpège Nº 3 (1959)
Vou confessar uma coisa. Até pouco antes de postar um primeiro disco do Waldir Calmon eu tinha uma certa antipatia (gratuita) dele. Não sei bem explicar isso, mas achava o seu ‘som’ algo meio cafona (cafona, que expressão antiga!). Acho que associei sua imagem com uma coisa fora do tempo. E realmente é, mas definitivamente não é cafona. Acho que no fundo eu não o conhecia bem. Não conhecia direito sua música e suas qualidades como instrumentista. Foi preciso ouvir com outros olhos e também com um melhor ouvido. Hoje posso dizer que sou fã (ou fan se quiserem) da música produzida pelo cara. Não é atoa que o presente álbum já é o quarto dele aqui no Toque Musical. E pelo jeito não sou o único o apreciador, todos que eu postei sempre deram o maior ‘ibope’. Assim, mais uma vez, vamos com ele em “Uma noite no Arpège Nº 3”. Este terceiro volume da série foi o primeiro lançado pelo selo Arpège, criado pelo próprio artista em sua “Produções Artísticas Waldir Calmon S. A.” Arpège, como todos sabem, também era o nome de sua casa noturna. Como podemos ver, o Waldir não era apenas bom como artista, também tinha um ‘olho empresarial’. O número 3, assim como os demais é um disco para dançar. Começa calmo, com músicas para se dançar a dois, juntinhos. O ritmo dançante, a cada faixa vai ficando mais animado, até chegar no lado B onde temos uma verdadeira festa de estilos ao compasso do samba e sem intervalo. Uma das coisas que me chama a atenção neste disco são os arranjos e o acompanhamento de uma guitarra (ou violão elétrico, sei lá) maravilhosa. Gostaria de descobrir quem era o músico que o acompanha. Muito bom! Se alguém aí sabe, conta pra mim, tá? 🙂
Waldir Calmon – Samba! Alegria Do Brasil (1956)
Bom dia prezados natalícios cultos e ocultos. Como é, estão gostando dos presentes em dose dupla de natal? Tenho certeza que sim 🙂 Vamos com Papai Noel trazendo mais uma raridade. Esta postagem vai em especial para o meu amigo Ed Pampani, grande incentivador e colaborador no Toque Musical. Atendendo ao seu pedido e que por certo irá agradar também aos demais visitantes.
Waldir Calmon – E Seus Multisons (1982)
Waldir Calmon – Para Ouvir Amando (1955)
O Waldir Calmon foi um dos precursores no Brasil dos álbuns em faixas únicas, ininterruptas, eternizando nos acetatos o som que produzia nas boates de então e também adequados a animar festas, sem paradas constantes. Isso também faz sentido para os momentos de amor – para não se perder o pique… (ups!)