Carlos Paraná – A Música De Carlos Paraná (1972)

Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Por mais que eu fale, repita, escreva e divulgue uma informação aqui no TM, ainda assim vai ter gente perguntando: cadê o link? As vezes, sinceramente, não dá vontade de responder. E tem nêgo que chega a ficar indignado porque não encontra o link, como seu eu tivesse a obrigação de mantê-los todos ativo. Parece até que estão pagando mensalidades para ser sócio do Toque Musical. Desculpem, mas a fila anda! Quem não chegou a tempo, não tem o direito de reclamar. Até porque, eu ainda ofereço uma segunda chance. Quem quer, sabe da valor!
Bom, aqui vai o disco do dia, “A Música de Carlos Paraná”, um álbum póstumo, produzindo por Marcus Pereira, pouco tempo após a morte do compositor Luiz Carlos Paraná. O que faz um artista como este merecer um disco póstumo, sendo que nunca tenha antes gravado nada? Pelo texto da contracapa, assinado  por Marcus Pereira e também outro de Paulo Vanzolini já dá para se ter uma ideia. Carlos Paraná é um daqueles caras que saem do nada, chega ao Rio de Janeiro e se transformam. Por sorte ou por destino seu caminho se cruza com o daqueles que fizeram e fazem as coisas, no campo da música, acontecerem. De entrada (ou de saída) ele já começa bem, dividindo um quarto de pensão com João Gilberto, logo que chega ao Rio, nos anos 50. Não sei se por influência, gosto ou necessidade, ele tendo lá seus dons musicais, passa a tocar na noite, como faziam seus companheiros. E certamente, convivendo neste ambiente, o cara, se esperto e talentoso, tem tudo para se dar bem. E ele se deu. Nos anos 60 mudou-se para Sampa onde foi trabalhar com direção artística numa das melhores casas noturnas da época. O contato crescente com os mais famosos e talentos artistas da época, levou-o em seguida a abrir o seu próprio negócio, a famosa e saudosa boate “O Jogral”, frequentada pela nata da MPB, local onde, obviamente, ele também se apresentava. Como disse o Paulo Vanzolini, “ele não teve tempo para fazer muito, mas sempre teve para fazer ótimo”.
Este álbum reuni alguma coisa que por ele foi gravado e dirigido (o álbum sonhado) com a participação de parceiros e dois de seus intérpretes, Emílio Escobar e Adalto Santos. Ficou um disco bem bonito, uma justa homenagem a um artista que preferiu muito mais ficar nos bastidores.

resignação – carlos paraná
vou morrer de amor – carlos paraná
maria, carnaval e cinzas – adauto santos
nem se quer uma rosa – emilio escobar
de amor ou paz – adauto santos
queira – emilio escobar
de um só amor – adauto santos
cafezal em flor – carlos paraná
se for pra medir saudade – emilio escobar
canoa vazia – adauto santos
marcha do amor sem esperança – emílio escobar
você merece um tango – emílio escobar
último canto – adauto santos
.

Djalma Dias – Destaque (1973)

Muito bom dia, amigos cultos e ocultos! Nunca tive muito interesse no YouTube, que fosse além do de espectador, para ver vídeos e ouvir música. Foi justamente pensando no ouvir que de uns tempos pra cá eu passei a flertar com essa telinha digital. Ainda estou nos primeiros passos, mas acho que logo vou incrementar minha conta por lá com alguns vídeozinhos de música. Quem sabe até eu crie alguns clips mais elaborados. Acho que mais essa dobradinha pode dar pé 😉 Precisamos divulgar mais esse Toque Musical, afinal, de ocultos aqui já bastam vocês, não é mesmo?
Hoje eu estou trazendo o álbum “Destaque”, do cantor Djalma Dias. Eu já havia postado aqui, anteriormente, outros dois discos onde o cantor e sambista é também destaque. Aproveito até para replicar o que já havia escrito. Djalma foi cantor de boate, intérprete vitorioso em festivais e de trilhas de novelas da Rede Globo. Gravou diversos sucessos, entre os mais famosos temos “Capitão de Indústria”, de Marcos e Paulo Sérgio Valle para a novela “Selva de Pedra”. Aliás, é bom dizer, Djalma gravou diversas músicas dos irmãos Valle. Isso muito se deve ao fato de que Marcos Valle tinha contrato com a Som Livre, era um dos principais compositores para os programas da Globo e Djalma Dias era também contratado, principalmente como cantor e atuando em coros de trilhas e especiais da emissora. Ele gravou vários discos, os quais ainda hoje são difíceis de ver (e ouvir) na blogosfera.
Em “Destaque”, vamos encontrar um repertório muito bom, amarrado por músicas de qualidade de compositores como Adoniran Barbosa, Antonio Adolfo, Djavan, Johnny Alf, Antonio Carlos & Jocafi, Marcos e Paulo Sergio Valle e outros mais… Este disco foi produzido por Estáquio Sena, com arranjos de Waltel Blanco.

saudades de lá
menino levado
dono de casa, boa noite
as moças
só lágrimas
num arredo pé
tocar na banda
o galo cantou
marina, marina
de ontem pra hoje
desgruda
minha serenata
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A Turma Do Pererê (1983)

Olá amigos cultos e ocultos, boa noite! Acabo de voltar da Feira de Vinil. Achei que este sábado não iria render muito por lá. Mas, ao contrário, o dia foi puxado, com muitas compras, muitas vendas e também muitas trocas. Um dia integralmente musical e divertido. Mas depois de carregar meia dúzia caixas de disco, posso dizer que estou esbodegado. Só quero mesmo saber de um banho, comer alguma coisa e dormir cedo.
Antes, porém, deixa eu postar aqui alguma coisa. Para não dizerem depois que não publiquei nada no fim de semana. Numa escolha do acaso, puxando do fundo do gavetão, veio na sorte o presente lp que agora eu apresento a vocês. Trata-se da trilha de um musical exibido na Semana da Criança, pela Rede Globo, em 1983. Um criação de Ziraldo, com direção de Guto Graça Mello. A história é inspirada na revista em quadrinho criada por Ziraldo nos anos 50. No programa da tv a história é contada em forma de um musical e as músicas são interpretadas por nomes como Fagner, Grupo Céu da Boca, Luiz Melodia, Sérgio Reis, Marlui Miranda, Wanderléa, Zezé Motta e outros, conforme se pode ler na capa do disco. Um trabalho muito interessante, quando a Rede Globo ainda produzia coisa que presta. Embora seja voltado para um público infantil, o resultado em disco agrada também aos adultos. Confiram

grande final – gal costa
canção dos caçadores – sergio reis
espantalho – fagner
estrela – ricardo graça mello
acorda saci – wanderléa
mata fundão – turma do pererê
tininim – zezé motta
canção do tuiuiú – marinella graça melo
turma do pererê – turma do pererê
agulha no palheiro – luiz melodia
canção do vento – céu da boca
não se vá tininim, não se vá – marlui miranda
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Joelho De Porco (1978)

Olá amigos cultos e ocultos! Já quase terminando a sexta feira, eu ainda encontro uma brecha para carimbar aqui mais um álbum raro. Estou trazendo aqui, mais uma vez o conjunto metido a punk, Joelho de Porco. Este grupo nasceu no início dos anos 70, apresentando uma proposta de rock bem original para a época e com boas pitadas de humor. Ao longo de sua existência oscilante, passou por diferentes formações o que lhe garantiu uma produção musical diversificada. O álbum que eu hoje apresento foi o segundo lp gravado por eles, ainda nos anos 70 e traz um repertório com releituras de duas músicas do primeiro disco. A formação aqui é outra, sendo que apenas Tico Terpins integrante da fase inicial. É dele praticamente todas as músicas. Pessoalmente, eu prefiro o primeiro disco, mas este também é ótimo e vale dar uma conferida 😉

o rapé
são paul by day
paulette mon amour
rio de janeira city
feijão com arroz
aeroporto de congonhas
golden acapulco
boeing 723897
mandrake
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Vários – Mário Lago – Nada Além (1991)

Bom dia, caríssimos amigos cultos e ocultos! Aproveitando que estou digitalizando alguns discos para um amigo, seperei este aqui para a postagem de hoje. Trata-se de um encontro com uma dezena de artistas homenageando o compositor, ator e radialista Mário Lago. Estão reunidas aqui algumas de suas mais marcantes composições e parcerias. O disco é bem interessante, pois nos traz uma boa variedade de artistas e interpretações exclusivas. Eu bem que podia ter deixado para fazer esta postagem na semana que vem, especialmente no dia 26, data de aniversário do artista. Se estivesse vivo estaria completando 102 anos! Mas eu como sou muito esquecido, iria acabar nem lembrando. Assim, me adianto nesta homenagem. Fica aqui a nossa lembrança.

quem chegou já tá
a onda
salve a preguiça, meu pai
atire a primeira pedra
ai, que saudade da amélia
aurora
nada além
ficarás
fracasso
faz de conta
faz como eu
dá-me tuas mãos
número um
caluda, tamborins
rua sem sol
fazer um céu
.

Pete Dunaway (1974)

Olá amigos cultos e ocultos! Ontem, devido a total falta de tempo, não tivemos nenhuma postagem. Para compensar, hoje teremos duas (se tudo correr numa boa). Sempre misturando, variando, oscilando… lá vai o Toque Musical com suas publicações inusitadas.
Ainda nos anos 70, também pela Som Livre, tivemos edições para todo gosto. Na época, muitos artistas, sem encontrar direito um espaço para fazer MPB e vendo o quanto na indústria fonográfica era lucrativa a música internacional, partiram também nessa onda. Com curiosos nomes estrangeiros, nasciam figuras como Morris Albert, Mark Davis (Fábio Jr), Terry Winter e mais uma dezena de outros que viriam a emplacar verdadeiros sucessos nas rádios. A febre se espalhava e um dos responsáveis pela invasão era um italiano que morava em São Paulo, Cesare Benvenutti, produtor do selo Cash Box, da Continental. Outras gravadoras percebendo a grande jogada, resolveram também investir no lance. Criavam também seus artistas nacionais internaiconais. A Som Livre nos apresentou em 1974, Otávio Augusto, ou melhor dizendo, Pete Dunaway. Ele já nessa época era produtor, trabalhava na Som Livre. Foi o cara quem lançou o Guilherme Arantes. Produziu e também fez os arranjos de base para o artista. Em 1974 ele lançou este lp, com o qual conseguiu emplacar várias canções. Sei de pelo menos umas três que tocavam (e ainda tocam) insistentemente no nas rádios por aqui. Let’s go, my friends… sing the songs!

you’re the reason
marina
hey sam
don’t make me cry
talking to you
and it’s okay
heart to heart
just man
tears of life
supermarket
.

Jards Macalé – Contrates (1977)

Muito bom dia, amigos cultos e ocultos! Entre tantas curiosidades, músicas para se ouvir com outros olhos e coisa e tal…, as vezes eu penso: pô, tenho que postar aqui também aquilo que sempre faz a minha cabeça. Ou melhor dizendo, preciso também postar aqui aquilo que eu realmente nunca deixo de ouvir. Assim, eventualmente, dou um toque nos meus prediletos 😉 Olha aí, que beleza…. “Contrastes”, de Jards Macalé. Tenho por este disco uma atenção especial, pois é um álbum que me acompanha desde o seu lançamento, em 1977. Me lembro exatamente do dia em que comprei este disco. Nesta época eu vivia num verdadeiro contraste musical. Amava os Beatles e os Rolling Stones (e ainda amo!), também o hard rock e já flertava com a nova onda, o punk rock dos Ramones e Sex Pistols. Porém, ao ouvir (como se a primeira vez) ao Jards Macalé, vi a salvação. Voltei a tomar gosto pela MPB. “Contrates” é um puta disco! Aliás, o Macalé é que é… um puta artista… todos os seus discos são ótimos e vale a pena ouvi-los, sem excessão. Um artista assim nunca deixa de ser cultuado, principalmente nos dias de hoje. Inclusive, seus discos, mesmo fora de catálogo estão, vez por outra, sempre sendo resgatados. “Contrates”, obviamente já teve seu relançamento na versão cd. Inclusive, a capa na nova edição é diferente. A foto da capa, o beijo, aparece aqui rasgada. Seria uma demonstração de desfeto e mágoa do artista? A moça da foto era então a sua esposa. Na época do relançamento do disco em cd, ela não permitiu que sua imagem fosse novamente exposta (os tempos são outros). Acho que, meio no desaforo, o artista deu o troco, recriando de maneira interessante a velha capa.
Bom, falar da música acho que é desnecessário. Este não precisa de defesa ou promoção. O melhor mesmo é ouvir 😉

contrates
sem essa
poema da rosa
black and blue
sim ou não
conto do pintor
negra melodia
choro do archanjo
cachorro babucho
garoto
passarinho no relógio (cuco maluco)
no meio do mato
.

Projeto UniMúsica (1984)

Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Já faz um bom tempo que eu não pego uma gripe, desta vez ela veio com vontade. Não fosse o meu empenho, hoje não teríamos postagem. Mas vamos lá…
“Unimusica: Espaço Aberto Para o Som” foi um projeto musical que aconteceu em Porto Alegre nos anos 80, promovido pela Univesidade Federal do Rio Grande do Sul. Era, como nos informa o texto de contra capa, um espaço aberto a todas as manifestações musicais da comunidade universitária da UFRGS. Acontecia todas as sextas feiras no final da tarde, trazendo para apresentações diferentes artistas daquele Estado. Foram vários os artistas que se apresentaram no palco da Unimúsica e este lp é um resumo de tudo isso. Disco bacana, cheio de músicas boas, com artistas da melhor safra daquela época. Confere aí que eu de cá já vou me deitar. Mais uma aspirina, por favor…
horizontes (bailei na curva) – elaine geissler
porque ela me chama de pequeno – nelson coelho de castro
bicho – luis felipe franco
no, no chace – ney lisboa
êxodo – totonho villeroy
aves daninhas – victor hugo e geraldo flack
majestic – kim ribeiro
cantar – grupo canto livre
passarada – gloria oliveira
preconceitos e teoremas – josé luis galia
joana araguaia – paulo gaiger
tangará – os posteiros

Gerson Conrad & Zezé Motta (1975)

Boa noite a todos! Vai chegando essa época de fim de ano, natal, etc… meu tempo fica ainda mais curto. Mas vamos lá…

Hoje temos um disco muito interessante. Álbum lançado em 1975 pela Som Livre, “Gerson Conrad & Zezé Motta”. Todos devem se lembrar, Gerson fez parte dos Secos & Molhados, ao lado de Ney Matogrosso e João Ricardo. Em 74, após o fim do grupo, juntou-se com o letrista Paulo Mendonça para compor uma série de canções, das quais resultariam este lp, que tem ainda como peça principal a interpretação da atriz cantora, Zezé Motta. Bacana 🙂

a dança do besouro

favor dos ventos

sonho agitado

trem noturno

estranho sorriso

bons tempos

o legado da terra

sempre em mim

pop star

um resto de sol

lírios mortos

a medida

novo porto

1974

História Do Brasil Através Dos Sambas De Enredo – O Negro No Samba (1976)

Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje pela manhã quando eu saí para dar umas pedaladas, ao longo do passeio, encontrei numa cesta de lixo uma sacola plástica que pelo formato eu de imediato identifiquei como sendo de discos de vinil. Não tive dúvida, abri para checar e lá estavam quatro lps de mpb e também um disco chinês de 10 polegadas. Que sorte! Acho que na verdade vivo sempre muito atento aos discos de vinil, por isso sempre estou localizando algum. Entre os discos encontrados, coinciendentemente, havia este de samba que achei bem apropriado para o nosso sábado. Como estamos em ritmo de samba, este aqui caí como uma luva.

Lançado em 1976 pela Som Livre, este é um álbum de samba dos mais interessantes. Conforme já anuncia o título, temos aqui a história do Brasil através dos sambas enredo, tendo como foco principal o negro. Estão reunidos aqui sambas enredo de diferentes agremiações do Rio de Janeiro e de épocas distintas, contando histórias como as de Chica da Silva, Zumbi de Palmares, Chico Rei e diversas outras. Senti falta neste disco de um encarte informativo que nos explicasse melhor o processo de produção. Embora haja na contracapa uma ficha técnica, faltou para mim, entender melhor essas participações. Independente de qualquer coisa, o disco é ótimo. Podem pedir para conferir 😉

navio negreiro

leilão de escravos

negro na senzala

magia africana no brasil e seus mistérios

palmares

ganga zumba

valongo

a festa dos deuses afrobrasileiro

chico rei

chica da silva

sublime  pergaminho

heróis da liberdade

Marcos Valle – Estrelar (1983)

Bom dia, meus prezados amigos cultos, ocultos e associados! Hoje, felizmente, eu consegui uma meia horinha matinal para registrar aqui o ‘toque do dia’. A verdade é que, querendo ou não, eu terei que lançar esta postagem se não quiser perder o ponto. A quinta feira promete! Meu tempo já está todo tomado.
Vamos assim com o Marcos Valle, um dos artista mais tocados por aqui. Boa parte de sua discografia a gente já postou aqui. Agora vamos com “Estrelar”, álbum lançado em 1983, pela Som Livre. Taí um disco que é a cara dos anos 80, colorido, reciclado e variado. Me lembro que a primeira vez que eu ouvi este disco, torci um pouco o nariz. Me causou um certo estranhamento, talvez comparando com outros discos do artista. Mas depois de algumas audições a sua música desce ‘na boa’, tal qual os diversos sabores de sucos que ele nos oferece. Particularmente, gosto do carro chefe, “Estrelar”, um balanço que agitou alguns verões nas rádios e a medida em que nos afastamos no tempo, acho que ela fica ainda mais legal. Outra boa também é “Fogo do sol”. Aliás, essas duas músicas foram as que saíram na versão compacto. Há também duas regravações para “Samba de verão”, numa bossa quebrada e “Viola enluarada”, uma versão instrumental. O disco no todo é só verão. Uma boa pedida para esquentar um dia frio de um inverno que se anuncia. Confiram…

estrelar
fogo do sol
samba de verão
para os filhos de abraão
naturalmente
tapa no real
tapetes, guardanapos e cetim
dia d
mais do que amor
viola enluarada

VI Festival Internacional Da Canção Popular – Parte Nacional – As Favoritas (1971)

Boa noite, amigos cultos, ocultos e associados de plantão! Aqui vamos nós com mais um albinho da melhor qualidade. Uma seleção musical para quem gosta e se lembra dos grandes festivais de música popular. Aqui temos reunidas algumas das músicas favoritas do público (segundo a Rede Globo), no VI Festival Internacional da Canção Popular, realizado em 1971, pela Secretaria Municipal do então estado da Guanabara. Era um período onde a ditadura militar corria solta e nossos artistas passavam maus bocados, sendo sempre ‘tosados’ em suas criações. Foi também um momento onde grandes nomes da MPB estavam de volta. O cantor e compositor Gutemberg Guarabyra era o diretor musical do festival e sugeriu um plano para minar de vez os abusos da Censura. Convidou grandes artistas, como Chico Buarque, Sérgio Ricardo, Tom Jobim, Edu Lobo, Vinícius e outros para participarem como ‘convidados”, uma espécie de ‘hors concours’ . Mas a ideia era bem outra, na verdade nenhum desses artistas iram se apresentar, o negócio era fazer protesto em forma de desistência na última hora, colocando em sinuca o Governo Militar, frente aos olhos do mundo. Mesmo sem a participação desse time de estrelas, o VI Festival teve lá sua glórias. Foi nessa edição que nasceram músicas como “Desacato”, de Antônio Carlos e Jocafi, defendida por Claudia; “Você não tá com nada”, de Silvio Cesar, com Marlene; “Casa no campo”, de Zé Rodrix e Tavito e outras que vocês podem conferir neste lp. Quem faturou o primeiro lugar foi o Trio Ternura, interpretando “Kiryê”, de Paulinho Soares e Marcelo Silva. Se eu não tiver enganado, muitas dessas músicas aparecem aqui, em suas versões  primárias, exclusivamente lançadas neste álbum da Som Livre. Quer conferir? Então peça que eu mando lá para o GTM. Como eu já havia dito, os ‘toques’ só chegam por e-mail se alguém no grupo pedir 😉
lourinha – marilia pêra
américa do sol – lucinha e osmar milito
kyrie – trio ternura
desacato – claudia
julia – odylon
é proibido pisar na grama – betinho
você não tá com nada – marlene
voltar eu não – golden boys
mêdo – jacks wu
canção prá janaína
palavras perdidas – maysa
casa no campo – zé rodrix

Billy Eckstine – Momento Brasileiro (1979)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Acabei por não postar mais um disco do Anisio Silva. Eu havia (quase) prometido mais um para hoje, com capa do César Villela, mas não rolou porque o disco que eu queria postar, embora tivesse todo o jeitão do ‘lay-out’ do César, não era da fase Odeon e como não havia créditos para esse disco, achei melhor deixá-lo para o ano que vem (tá logo ali…). Por consequência, decidi mudar o foco. Teremos hoje um artista internacional, Billy Eckstine.
Para os que não conhecem, Billy Eckstine foi um cantor, trompetista e ‘bandleader’ americano. Seu auge foi na época das ‘big bands’. Tocou com as mais diversas feras do jazz. Por sua orquestra passaram grandes nomes como Miles Davis, Dizzy Gillespie, Charlie Parker e Art Blakey. Passada a fase das ‘big bands’, Billy se dedicou exclusivamente à carreira de cantor. Tornou-se um cantor romântico, um tanto comercial, diga-se de passagem, mas sempre encantando com sua voz de assombração (no bom sentido, claro!) Uma assombração afinadíssima! hehehe…
Em 1979, Aloysio de Oliveira, convida Billy, seu velho conhecido, para gravar alguns temas famosos da música brasileira. Claro que a coisa aqui rola em torno da Bossa Nova, principalmente porque além do produtor, o arranjador e regente era Oscar Castro Neves. Este disco foi gravado na California (EUA), em janeiro de 1979 e contou com uma equipe muito boa de músicos, quase todos americanos. Como já foi observado por tantos, os arranjos de Oscar Castro Neves deram o tempero certo para a interpretação de magistral Billy. “Cidade maravilhosa” ficou ainda mais maravilhosa e quase irreconhecível, vestida de jazz. Em abril do mesmo ano, Aloysio trouxe os ‘masters’ para o Brasil, finalizando as mixagens com a inclusão de uma orquestra de cordas, gravando no Studio Sigla, Rio de Janeiro. Ficou, realmente, um trabalho exemplar. Um disco super gostoso de ouvir, principalmente numa festa de fim de ano 😉
Uma curiosidade… as capas sempre me chamam muito a atenção. Esta então nem se fala… Se tamparem com o dedo a área do bigode do ‘homi’, fica parecendo uma senhora, principalmente tendo ainda o colarzinho de pérolas, quase gargantilha, que ele leva no pescoço. Ah, esses americanos e suas bizarrices… Só para finalizar, observem que há também um outro colar, certamente de ouro, trazendo como pingente uma lâmina de fazer barba, tipo Gillette. Hum…, sei não… Esses americanos… hehehe…
cidade maravilhosa
i apologize
quiet nights (corcovado)
where or when
dindi
dora
dreamer (vivo sonhando)
you and i (voce e eu)
how insensitive (insensatez)

Levanta Poeira (1977)

Olá, amigos cultos e ocultos! Aproveitando os meus 15 minutos de fama, quero dizer, de fome (hora do lanche), vou logo fazendo aqui a minha postagem, pois além do tempo curto, tem também a energia elétrica, que será interrompida daqui a pouco. Vamos correr…

Tenho aqui este disco cujo o título nos remete a ideia de ser uma coletânea de forrós. Foi o que eu pensei ao bater o olho nele. Mas, após verificar a contracapa, descobri que se tratava da trilha de um programa especial, produzido pela Rede Globo. Segundo o texto da contracapa, foi uma ideia do Boni, ele queria um musical bem brasileiro, mas que não tivesse nenhum apelo ou conotação além de uma simples reflexão sobre a música e o compositor brasileiro. Eu não me lembro desse especial da TV Globo, deve ter sido muito bom, afinal foi um momento gravado ao vivo (na Quadra da Mangueira). Uma verdadeira antologia do samba, cheio de grandes nomes. Um encontro memorável… e pensar que em 1977 muita gente nessa turma ainda estava viva…
Putz, olha a Cemig chegando aí… Deixa eu parar por aqui antes que a postagem também fique interrompida. Vão conferindo aí…
pré abertura – mario lago
levanta poeira – marlui miranda
pot-pourri de choros:
canarinho teimoso – altamiro carrilho
na glória – raul de barros
pedacinho do céu – waldir azevedo
saxofone, porque choras? – abel ferreira
ecos – joel nascimento
promessa ao gantois – os tincoãs
a noite do meu bem – marisa gata mansa
suas mãos – tito madi
demais – elizeth cardoso
antologia do samba:
a flor e o espinho – nelson cavaquinho
as rosas não falam – cartola
ave maria no morro -herivelto martins
se você jurar – ismael silva
trem das onze – adoniran barbosa
aí que saudades da amélia – mario lago
viva meu samba – billy blanco
exaltação a tiradentes – mano décio
bloco do sujo – luiz reis
praça onze – grande otelo
acreditar – clementina de jesus
minha verdade – dona yvone lara
nó na madeira – joão nogueira
recordações de um batuqueiro – xangô da mangueira
o pequeno burguês – martinho da vila
brasil, berço dos imigrantes – roberto ribeiro
tristeza – sargentelli com o povo

Chocolate Da Bahia – Barraca Do Chocolate (1977) REPOST

De volta à Bahia, depois de termos passado por Camafeu de Oxossi, eu não poderia deixar de trazer outra ilustre figura do cenário musical e folclórico no Mercado Modelo de Salvador, Chocolate da Bahia. Peça rara, discípulo de Camafeu. Gravou, me parece, este único disco pela Som Livre. O álbum traz na contra-capa uma apresentação de Dorival Caymmi. A produção musical é de Guto Graça Mello e arranjos do maestro Pachequinho. São treze faixas cujo repertório agrega em sua maioria sambas Mas há espaço para músicas como “Jesus Cristo Brasileiro” que se eu não soubesse, diria que é do Raimundo Soldado. Tem também outra máxima, “A cobra mordeu Caetano”, que pelo título já dá para se ter uma idéia. É… salve a Bahia!

não deixo não
são jorge guerreiro (homenagem a camafeu de oxossi)
roda de samba
meu passarinho
sereiá, sereiá
jesus cristo brasileiro
a cobra mordeu caetano
me dá birinaite
santo antonio
roda de samba da dona julia
lá vem o homem
viva deus

Corrida Do Ouro – Trilha Sonora Original Da Novela (1974)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Agosto chegou e eu também. Estou de volta para retomarmos os nossos toques ‘fonoaudiomusicais’. Neste fim de semana, logo que pude, fui procurando colocar em dia as nossas correspondências e postagens, atendendo aos pedidos para restaurar antigos toques. Infelizmente, alguns títulos postados, eu não terei como repor imediatamente. Pretendo para esses refazer os arquivos que antes não estavam devidamente completos, com contracapas, selos e encartes. Peço aos solicitantes que tenham um pouco mais de paciência e aguardem…
Para recomeçar, eu pensei em fazer desta uma semana temática, dedicada, mais uma vez, às trilhas sonoras de novelas. Gosto muito de trilhas, em geral sempre trazem coisas que a gente não ouvirá em outros discos. Músicas e artistas que muitas vezes acabam ficando limitados, apenas como parte da trilha, algo parecido também com os compactos, não é mesmo? Por outro lado, me lembrei agora, que já havia planejado uma outra estratégia de programação, manter (até quando for possível) um esquema onde pudéssemos dedicar cada dia à um tipo de disco/artista, como já venho fazendo com as sextas feiras de independentes e os sábados de coletâneas. Sei que estou arrumando mais sarna para coçar, mas vamos tentar… Adotaremos as segundas feiras então para as trilhas, ok? Amanhã, quem sabe, pode ser para os clássicos e eruditos. Também tenho muitos títulos nesses gêneros e gostaria de mostrar a vocês.
Pois bem, seguimos então com a trilha do dia. Temos aqui a da novela setentona da Rede Globo, “Corrida do Ouro”, levada ao ar no horário das 19 horas. As músicas que fazem parte dessa trilha são todas do genial Zé Rodrix, numa de suas melhores fases de criação. Aliás, o Zé Rodrix, eu considero, foi um dos nossos maiores compositores ‘de encomenda’. Quero dizer, um daqueles compositores que melhor soube criar encima de trabalhos encomendados. Não foi por acaso que ele criou alguns dos mais bonitos e criativos jingles da propaganda brasileira. O Zé era fera! Nesta trilha, produzida por Guto Graça Mello e Eustáquio Sena, temos 12 temas interpretados aqui não apenas pelo seu criador, mas também por alguns artistas do ‘cast’ da Som Livre. Os arranjos são do próprio Zé Rodrix. Um excelente disco, vale conferir 😉

gerações – zé rodrix
quem sabe – montesuma
laranja da terra – eustáquio sena
gilda – orquestra som livre
olho d’agua – golden boys e trio esperança
corrida do ouro – zé rodrix e coral som livre
teresa – betinho
nem pensar – sandra brea
a bem da verdade – edy star e zé rodrix
agora – orquestra som livre
indecisão – betinho
granizo – orquestra som livre

Marília Barbosa – Filme Nacional (1978)

Olás! Acho que vou dedicar as postagens da semana às nossas cantoras. As vezes eu percebo que a voz feminina está fazendo falta por aqui. Daí começo a pensar e lembrar de algumas cantoras que eu gosto e que há muito não tenho ouvido. É bem o caso da Marília Barbosa, uma ótima cantora, que fez muito sucesso nos anos 70 e 80, hoje anda bem sumida, pelo menos para mim. Na curiosidade, fui procurar informações atuais sobre ela. Coisa difícil também. Consta que nos anos 90, Marília foi para os Estados Unidos. Voltou para o Brasil alguns anos depois, trabalhou na Rede Globo como atriz e fez também alguns shows. Pelo que eu entendi ela mora atualmente na cidade mineira de Poços de Caldas. Como um detetive, fui seguindo algumas pistas que me levaram a um blog pessoal. No cabeçalho há uma foto de uma mulher, mas que nada me lembrou a Marília cantora. Por certo as pessoas mudam e as mulheres então nem se fala, mas a Marília Barbosa que eu encontrei está muito diferente. Não comenta de música, não fala do passado, não traz nenhum sinal que nos possa confirmar tal identificação. As coincidências ficam apenas no nome, no fato dessa Marília Barbosa ser também uma ‘cantriz’ e poeta. Olhando bem o rosto da moça, comparando às fotografias da cantora, chego mesmo a acreditar que seja a mesma pessoa.
Marília Barbosa, como eu disse, fez muito sucesso nos anos 70. Foi uma cantora do ‘cast’ da Som Livre e atriz da Rede Globo, o que deu a ela uma projeção ainda maior. Um de seus discos mais apreciado é o “Filme Nacional”, álbum lançado em 1978 e que traz como destaque músicas como “Manifesto”, de Mariozinho Rocha e Guto Graça Mello; “Antes que aconteça”, de Renato Teixeira e “Olha”, de Roberto e Erasmo Carlos. Confiram…

manifesto
minh’alma
melodia inacabada
como um sonho
filme nacional
olha
antes que aconteça
total abandono
estória de cantador
pour pablito
coração de candango

Uma Noite No Bataclan (1975)

Olá amigos cultos e ocultos! Começando a semana, aqui vamos nós para mais uma jornada… As férias se foram e as obrigações se acumularam. Volto à minha rotina, sempre correndo, sempre com pouco tempo. Ontem nem tive como preparar algumas novidades (ou raridades?). Terei que recorrer à minha reserva de gaveta.

Hoje iniciamos com este disco, muito interessante, lançado pela Som Livre em 1975. “Uma Noite No Bataclan” foi uma espécie de continuação musical da trilha da novela Gabriela, escrita por Walter George Durst, numa adaptação do romance “Gabriela, Cravo e Canela” de Jorge Amado. Bataclan era o nome de um famoso cabaré e cassino em Ilhéus, frequentado pelos coronéis na década de 20. Na novela era o ponto de recreação e encontro dos ‘senhores da cidade’, o cabaré e bordel onde todos se encontravam para beber, conversar sobre política, dançar e namorar com ‘as moças’ da casa. Através da novela este famoso e memorável reduto se tornou ainda mais conhecido e seu nome seria adotado em diversas casas noturnas pelo Brasil a fora (eu mesmo conheço uns três). Mas o Bataclan baiano foi inspirado no francês e hoje em Ilhéus é um centro cultural. Devido ao sucesso da novela e seus ícones, a Som Livre lançou esta coletânea boêmia associada ao Bataclan. Embora não corresponda à música da época, me parece, foi o suporte complementar musical que trilhava algumas cenas da novela naquele ambiente. Nesta seleção variada encontraremos as seguintes músicas e intérpretes:
a volta do boemio – nelson gonçalves
malagueña – los indios
vingança – linda batista
siboney – orquestra serenata tropical
bigurrilho – jorge veiga
mano a mano – carlos lombardi
o meu boi morreu – cravo e canela
bar da noite – nora ney
história de un aor – pepe avila y los bronces
castigo – roberto luna
mambo jambo – perez prado
tortura de amor – waldick soriano
perfume de gardenia – bienvenido granada
jura – altamiro carrilho

Cyro Aguiar – Proporções (1977)

Amigos, hoje foi um daqueles dias de fúria e muitos compromissos. Estou envolvido em um projeto que tem me tomado horas. Hoje não tive tempo para preparar nada e como é de costume, vou apelar para as reservas de gaveta e de uma certa forma fugindo da proposta inicial de postar “os esquecidos”. Por outro lado, não muito distante disso, tenho aqui mais um disco do popular Cyro Aguiar (viu? até rimou). Sabendo eu que o nosso sambista, ex-jovem guarda, conseguiu fazer sucesso com seus outros dois discos postados aqui – pensei que talvez, para tampar buraco, este álbum fosse uma boa pedida.
“Proporções” é um álbum onde Cyro reforça seu amor ao samba, tentando apagar o fantasma do rock ‘n’ roll, ou mais exatamente o da jovem guarda. Neste disco temos a participação do malandro Moreira da Silva, muito a vontade ao lado do Cyro Aguiar no samba-homenagem “Super Morengueira”. Tem também mais duas músicas que foram sucesso e fazem até hoje o repertório do artista: “Asfalto Falcificado – do you like samba” e “Antes que a tristeza venha”. Nisso tudo só temos um pequeno inconveniente, o disco foi ripado sem tratamento de remasterização ou coisa parecida, apresentando alguns chiados que não chegam a comprometer, mas as vezes incomoda…

antes que a tristeza venha
super morengueira
proporções
canta bahia (pot pourri)
samba engolido
vítima
origens
fuxico
esclerose
passado presente
amor de madrugada
asfalto falcificado – do you like samba

Gilberto Gil & Rita Lee – Refestança (1977)

Boa noite aos que se tocam e aos que precisam de um toque.
Estou trazendo nesta semana alguns álbuns que sempre estiveram na minha lista de postagens, mas que até o momento não haviam sido apresentados no TM. Sei que muitos já são ‘figurinhas repetidas’, mais rodados que nota de um real, postados exaustivamente em diversos blogs. Talvez nem sejam mais de interesse da maioria, mas mesmo assim faço questão postá-los. Isso porque, embora comuns, são diferentes na origem e também na apresentação. São meus e também quero tê-los no blog.
Vamos então nessa noite com um show que virou disco e que ao longo de seus trinta anos ainda continua atualíssimo.Um encontro de duas grandes figuras que dispensam apresentações, numa ‘refestança’ para ninguém botar defeito. Este é mais um caso típico de álbum que merecia ter sido lançado duplo (ou até triplo). Sempre achei que disco ao vivo, registro de shows, deveriam render mais que um simples disquinho. Será que a duração do espetáculo foi de apenas 40 minutos?
Seja como for, aqui vai mais um dos meus, que também são seus e também são nossos.
Tomo aquela frase de pára-choque de caminhão de forma readaptada:”Não tenho todos os discos que quero, mas quero no TM todos os discos que tenho.”

01. Refestança
02. É Proibido Fumar
03. Odara
04. Domingo no Parque
05. Back in Bahia
06. Giló
07. Ovelha Negra
08. Eu só Quero um Xodó
09. De Leve (get back)
10. Arrombou a Festa

Grupo Agua – Transparência (1978)

Sempre acreditei que o Grupo Agua fosse brasileiro. Isso devido ao fato de que na segunda metade dos anos 70, a música latino-americana estava em voga e vários grupos se formaram aqui no Brasil. Foi nessa efervecência latino-musical que surgiram grupos como o Tarancón, Raizes de América e também o Grupo Agua, que veio do Chile. Depois de excurcionarem por toda a America Latina, ‘aportaram’ no Brasil, lançando este que foi o primeiro disco. O álbum teve um relativo sucesso e penetração em todo o país, devido a veiculação constante dos lançamentos da Som Livre na TV Globo. Disquinho bacana, com alguns classicos da canção latino-americana que vale o toque.

01. El Colibrí.
02. Esperanzas.
03. Transparencia.
04. Juerga.
05. La luna llena.
06. El Guillatún.
07. La semilla.
08. Caldera.
09. Baioncito.
10. Volver a los 17.
11. Tarkeada.

Jorge Ben – A Banda Do Zé Pretinho (1978)

Alô, alô… como vai? Vai de Jorge Ben? Então vamos agora com A Banda do Zé Pretinho. Um disco que considero razoável entre tantas pérolas do Ben(jor). Este eu resolvi postar porque estava mais a mão e também porque o que vemos desse artista nos blogs de música são apenas as ‘pérolas’. Assim, deixa eu entrar com esta que, embora cultivada, também tem seu valor. O toque tá dado!

A Banda do Zé Pretinho (Jorge Ben)
Troca troca (Jorge Ben)
Bom dia, boa tarde, boa noite amor (Jorge Ben)
Cadê o penalty (Jorge Ben)
Minha estrela é do oriente (Jorge Ben)
Treze pontos (Jorge Ben)
Menino Jesus de Praga (Jorge Ben)
Amante amado (Jorge Ben)
Berenice (Jorge Ben)
Denize Rei (Jorge Ben)
Viva São Pedro (Jorge Ben)

Carnaval 75 – Convocação Geral (1975)

Olha aí uma boa contribuição que acaba de chegar. Um albinho raro e especial com diversos artistas da mpb. Para agilizar a postagem, vou apenas transcrever o texto que está o lp. Diz lá: “Em julho de 74 as Organizações Globo lançaram a promoção “Carnaval 75 – Convocação Geral” com o objetivo de estimular a criatividade (e qualidade) das músicas de carnaval. Este álbum é o resultado final deste trabalho que, temos certeza, trata-se de uma contribuição à nossa cultura popular. Não devemos esquecer um nome – Lupincínio Rodrigues – que também foi convocado para o nosso “Carnaval 75″. Mas ele partiu, deixando saudades. Este álbum é uma homenagem a ele.”

01 – jair rodrigues – sonhos de menino (credo cruz)
02 – moraes moreira – a dança da multidão
03 – os originais do samba – fantástico
04 – black-out – romeu e julieta
05 – as gatas – o caminho do amor
06 – joão nogueira – eu sei portela
07 – trama – no carnaval deste ano
08 – emilinha borba – cordão da bahia
09 – caetano veloso – cara a cara
10 – luiz ayrão – sebastiana
11 – marlene – clementina
12 – jorge goulart – sacumé
13 – marlene – samba do sapatão
14 – oswaldo nunes – não me obrigue
15 – jorge goulart – marcha da pantera
16 – as gatas – samba do tem tem
17 – luiz melodia – a festa é nossa