Boa noite meus prezados amigos cultos e ocultos! Parece que minhas últimas postagens andaram incomodando alguns ‘setores’ a ponto de seus respectivos links serem misteriosamente apagados. Mas tudo bem, a gente continua tocando a bola.
Aproveitando sempre a brecha, vamos agora com um disco muito bom, apresentando a obscura cantora, Elenora Diva. Digo ‘obscura’ pelo fato de ser um total mistério. Não consegui encontrar nada a seu respeito na rede. E como dizem, se não está no Google, nao está com nada. Mas calma, não é bem assim… Essa, ao contrário, está com tudo. Uma ótima cantora, num repertório impecável. Temos aqui um conjunto de sambas, entre os quais destaco o primeiro, que dá nome ao disco, “Eu sou assim”, de Fernando César e Jorge Lara, uma autêntica bossa nova. Mas cabe ainda outras faixas, inclusive com valsas e boleros, bem ao gosto do momento. Os arranjos e orquestração são do maestro Monteiro de Souza. No texto de apresentação na contracapa, feito por Fernando Lobo, pouco se pode saber sobre Eleonora Diva que neste lp faz a sua estréia. Ao que nos conta, a cantora era até então uma ilustre desconhecida, sem sucesso no rádio ou na televisão. Pelo que pude constatar, Eleonora chegou a gravar outros dois ou três discos (compactos), contudo, ela parece ter desistido da carreira artística. Não há nada sobre ela na rede. Alguém aí tem informações? Fala Samuca!
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Feliz Aniversário (1961)
Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Hoje, dia 30 de junho estamos completando 4 anos de atividades. Como disse, não esperava chegar até aqui. Mas quando se conquista milhões de amigos, sejam eles cultos ou ocultos, não há como voltar atrás. Nos tornamos cativos, não só da ‘cachaça’, mas principalmente das pessoas a quem conquistamos. Como diz o Roberto Carlos, “são tantas as emoções”, hehehe… Felizmente estamos aqui e se o Toque Musical ainda existe é graças ao público que tem. Agradeço imensamente a todos e em especial àqueles que muito colaboraram para manter nosso estoque musical sempre em dia. Muito obrigado pela paciência, pela força e também os comentários. Esses, nunca devem faltar, pois é a melhor maneira de eu saber se não estou ou não no caminho certo.
De ontem para hoje eu acabei fazendo uma grande confusão com as postagens, daí, o dia de ontem ficou como se não tivesse tido postagem. Foi mais um vacilão meu. Cheguei tarde e cansado. Mas vamos colocando a casa em ordem. Os visitantes, convidados ou não, são sempre bem vindos. Vamos juntos soprar as quatro velinhas 😉
Para comemorar eu estou trazendo este disco, lançado pela Philips em 1961 (por coincidência, o ano em que eu nasci). Este álbum, por sinal, muito interessante, é um daqueles discos que antigamente se fazia específicamente para ser um presente de aniversário. Uma boa coletânea, com músicas temáticas, feito mesmo para marcar um momento. Temos nesta seleção musical apresentada por Aloysio de Oliveira, artistas (obviamente) do ‘cast’ da gravadora, figuras ilustres que todos nós, pelo menos por aqui, já conhecemos. A direção musical é do maestro Monteiro de Souza.
Se não me falha a memória, este álbum já foi usado também pelo Loronix em um de seus aniversários. Como a vela é de boa procedência, merece novamente ser acesa e soprada por todos nós. Vamos conferir?
Jair Amorin – Tudo De Mim – Poemas E Canções (1963)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Está ficando cada vez mais difícil, para mim, encontrar tempo para me dedicar ao blog. Além de uma hora ou duas digitalizando discos, preciso de pelo menos mais uns 15 minutos para finalizar e publicar a postagem. Parece fácil, mas tem dia que o bicho pega por aqui. Daí, nem sempre as postagens saem como eu queria.. Enfim, são os altos e baixos de qualquer atividade, vocês entendem, não é mesmo? 🙂
Vamos hoje com as composições de Jair Amorim, interpretadas por dez grandes cantores do ‘cast’ da gravadora Copacapaba no início dos anos 60. Segundo contam, este álbum foi uma homenagem da gravadora ao compositor. Lançado em 1963, “Tudo de mim” reúne doze composições de sucesso de Jair e seu mais frequente parceiro, Evaldo Gouveia. Cabem também no lp três faixas de sucesso: “Se eu pudesse”, parceria com José Maria de Abreu e interpretada por Elizete Cardoso; “Conceição”, parceria com Dunga, grande sucesso de Cauby Peixoto, aqui na voz de Dolores Duran e “Quando o amor chegar”, feita por ele e Altamiro Carrilho, interpretada pela cantora Silvana. De quebra ainda temos “Noturno de Ouro Preto”, cantada por Agnaldo Rayol, letra e música de Jair.
Este álbum foi relançado no início dos anos 80 pelo selo Beverly. Acredito que a capa seja a mesma do lançamento original. A contracapa é exemplar, vem com uma ficha técnica bem completa. Se todos os discos fossem assim, que maravilha postar!