Bom dia a todos! Inicialmente eu quero avisar aos amigos cultos e ocultos, que solicitaram reativação de ‘toques’ antigos, para que aguardem com paciência, pois alguns arquivos eu estou refazendo e incluindo, em alguns casos, os complementos como contracapa, encartes e selos, que não constavam na primeira edição. Sei que as vezes demora. Me falta tempo e além do mais são muitos. Paciência…
Seguimos hoje, na ‘terça clássica’, com o Coral Madrigal Renascentista, em seu segundo álbum, lançado pela Chantecler em 1959, ainda sob a regência do Maestro Isaac Karabtchevsky e a contralto Maria Lúcia Godoy. Temos neste lp, que creio eu, nunca mais chegou a ser relançado, um repertório misto, bem variado, contemplando músicas renascentistas espanholas, inglesas, francesas e italianas; músicas do folclore português, israelita, americano, brasileiro e até Villa-Lobos.
O coral Madrigal Renascentista, reconhecidamente um dos mais importantes grupo brasileiro, continua sempre ativo. Atualmente, como nos conta o próprio site do coral, eles mantém uma parceria com duas grandes instituições no Estado, o Instituto Inhotim e o SesiMinas, além do apoio de leis culturais.
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Madrigal Renascentista – Israel Para Ouvir E Sonhar (1978)
Olá amigos cultos e ocultos! Mais uma vez, marcando presença em nosso Toque Musical, temos o grupo Madrigal Renascentista. Na postagem do disco anterior eu não cheguei a fazer uma apresentação sobre eles, o que nos leva agora a dar umas ‘resenhadas’.
O Madrigal Renascentista é um grupo coral surgido em Belo Horizonte na segunda metade da década de 50. Ele foi formado, inicialmente, por um pequeno grupo de estudantes de música liderados pelo então jovem regente Isaac Karabtchevsky. Seu objetivo era a música feita para coro ‘a capella’, ou seja uma música exclusivamente para vozes. Num primeiro momento, o grupo estava interessado em interpretar canções concebidas na Renascença. Nomes como Claude Janécquin, Orlando di Lassus, Giovanni Perluigi da Palestrina e Cláudio Monteverdi, passaram a ser redescobertos e apresentados ao público. O grupo tomou corpo a partir dos primeiros ensaios na casa do Maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca e em seguida na residência da família da cantora/solista Maria Lúcia Godoy, que também participava do coral. A primeira apresentação do Madrigal aconteceu em 1956, em Belo Horizonte. No repertório, além da música renascentista havia também peças do folclore brasilerio. Esta apresentação, de muito sucesso, institucionalizou de vez o Madrigal Renascentista como uma sociedade artística, garantindo-lhes o apoio inclusive do Presidênte JK. Graças a este, o coro fez sua primeira turnê internacional em diversos países da Europa. Jucelino também deu uma força, levando o Madrigal para cantar na inauguração da nova capital federal. Daí em diante o coro foi a cada dia conquistando palcos, públicos e boas críticas, nacionais e internacionais. Continuam ainda hoje super atuantes e cada vez mais reconhecidos com um dos mais importantes grupos corais do mundo (vejam o site). Ao longo de todo esse tempo gravaram diversos discos. Entre eles o álbum “Israel para ouvir e sonhar”, gravado no Estúdio Bemol, em 1978. O disco foi idealizado em homenagem aos 30 anos do Estado de Israel. Nele encontramos versões em português de uma série de músicas tradicionais do folclore judaico. Essas versões foram feitas pelo ator e poeta Salomão Zylbersztajn. A regência é do Maestro Afrânio Lacerda. Para completar o belo trabalho fonográfico, temos a capa com desenhos do artista plástico Chanina.
Madrigal Renascentista – Antologia Da Modinha Brasileira (1976)
6- pot pourri de jayme ovalle