Bom dia a todos! Esta vai ser uma semana meio complicada para mim. Para variar, tô atarefado nos três turnos, envolvido em outras paixões… Não sei nem se vou dar conta das minhas obrigações. Por isso, serei ainda mais breve em nossos encontros diários.
Na pressa, estou hoje postando um ‘disco de gaveta’, aqueles que ficam na reserva para situações como esta. Não o postei antes porque pelo que andei vendo já era um disco bem comentado em outros blogs. Por essa mesma razão, não vou nem entrar em detalhes sobre ele, além do óbvio… Trata-se da trilha sonora original do premiado filme de Carlos Alberto Prates Correia, “Noites do Sertão”, de 1984. A música do filme ficou a cargo de Tavinho Moura, que com seu talento, produziu um belíssimo trabalho, também premiado (melhor trilha sonora) e em diversos festivais…
Vejo que minha hora já está passando. Paro por aqui… Hoje estou cheio de reticências…
Arquivo da categoria: Tavinho Moura
Tavinho Moura – Cabaret Mineiro (1981)
Bom dia, moçada culta e oculta! Tenho percebido que muita gente (outros blogs) estão pegando carona nas minhas postagens. Vez por outra ando encontrando ‘links alienígenas’ colocados logo a baixo de algum post. Confesso que não sei bem como tudo isso funciona, se são os próprios blogueiros que o fazem ou se automaticamente esses links vão brotando no meu blog. O certo é que ontem a coisa foi exagerada, havia uma lista com mais de trinta links e dos mais diversos blogs. Decidi então dar uma boa faxina, investigar e entender como tudo acontece. Acabei, por falta de paciência e de tempo mudando algumas configurações do blog, o que alterou inclusive na parte de diagramação, fontes e formatos. Estou agora fazendo esta postagem e ainda nem vi o resultado. Espero não precisar mudar mais nada.
Na postagem teste, temos então o compositor mineiro, Tavinho Moura e seu premiado trabalho para o filme de Carlos Alberto Prates Correia, “Cabaret Mineiro”. Aliás, diga-se obrigatoriamente de passagem, premiado não só a música, mas o filme num todo. Prêmios de melhor filme, trilha, diretor, ator, atriz, fotografia e montagem. Quem ainda não viu o filme, vale a pena procurar e assistir. A trilha é impecável, ótima, da primeira à última faixa. As composições e adaptações são de Tavinho Moura, assim como os arranjos e orquestração. Há também duas músicas de Noel Rosa, “Nunca… jamais” e “Prá esquecer”. Participam do disco a mesma a turma do filme, atores e músicos. Não vou nem listá-los aqui, pois esta é grande se encontra nos créditos do encarte (em anexo). Mesmo assim é bom destacar a participação de grupos e artistas como Flávio Venturini e boa parte do seu 14 Bis, Conjunto Naquele Tempo, Grupo Tacuabé, Uakti Oficina Instrumental, Marujada de Montes Claros e a sensualíssima atriz e cantora Tânia Alves (êta morena boa!).
Tavinho Moura (1980)
Bom dia! Há três anos atrás eu postei aqui um disco do Tavinho Moura, na verdade o seu primeiro lp. Naquele início do blog eu ainda não estava muito certo se o levaria a diante ou não, as coisas seguiam meio sem propósito e o meu envolvimento era apenas superficial. Acabei deixando de falar um pouco sobre esse artista mineiro que eu gosto tanto.
Tavinho, para os que não o conhece, é um compositor mineiro, nascido lá em Juiz de Fora, mas criado em Belo Horizonte. É um artista da geração do pessoal do Clube da Esquina. Aliás, um membro do grupo, pois na adolescência ele já corria com sua bicicleta pelos lados de Santa Tereza e o Horto. Conheceu nessa época Toninho Horta, Nelson Angelo, Milton e os irmãos Borges. Dessa convivência só podia mesmo render frutos musicais. Tavinho já arranhava o violão e fazia lá as suas composições. Trabalhou inicialmente fazendo trilhas sonoras. Da convivência com o Clube da Esquina nasceu muita música e parcerias. Só veio a gravar seu primeiro disco no final dos anos 70 pela RCA. Um disco com cara de estréia, muito bem feito e que lhe rendeu boas críticas. Em seguida veio este, sem um título, apenas com o seu nome estampado. Eu, sinceramente, não sei qual é o melhor, gosto de todos os dois. Acho até que são muito parecidos, uma sequência do primeiro trabalho. Neste álbum praticamente quase todas as faixas são de sua autoria ou parcerias com Fernando Brant, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, além do ótimo poema musicado de Carlos Drummond de Andrade, “Cabaré mineiro”. De quebra, ainda temos sua interpretação de “A página do relâmpago elétrico”, de Beto Guedes e Ronaldo Bastos. Taí, um disco que um trem bão demais. Não deixem de conferir… 😉