Arquivo da categoria: Moacyr Silva
Moacyr Silva E Seu Conjunto – Sax Sensacional Nº 2 (1961)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Ontem eu fiquei de possivelmente postar aqui mais um compacto. Acabei não o fazendo. Mas hoje, logo cedo, repostei a coletânea exclusiva TM de alguns compactos do Wilson Simonal. Pelo menos dá para compensar um pouco…
Para hoje eu estou trazendo mais um discaço do Moacyr Silva. Na sequência, aqui vai o “Sax Sensacional!” número 2, lançado pela Copacabana em 1961. Mais um belíssimo trabalho deste que foi um dos maiores saxofonistas brasileiros (para não dizer do mundo!). Eu já havia postado aqui o primeiro volume, desta série de cinco, que ele veio lançando nos anos 60, assim como alguns outros álbuns anteriores. Quem sabe a gente chega ainda à outros volumes? Vamos ver…
Neste Nº 2 Moacyr vem acompanhado pelo mesmo conjunto, formado por Chaim Levack no piano, Jorge Marinho no contrabaixo, Paulo Fernando de Magalhães (o Paulinho) na bateria, Rubens Bassini e Geraldo Barbosa na percussão. O repertório segue a mesma linha do primeiro, sambas e alguns clássicos da música popular americana. Um excelente lp que merece ser mais ouvido 😉 Confiram…
Moacyr Silva – Interpreta Cole Porter (1962)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos. Hoje o domingo é especial, dia de amar, Dia dos Namorados. Quem tem o seu, nessa altura, deve estar agarradinho, passeando na praça de mãos dadas ou mais ainda, tentando achar uma vaga num motel (se já não estiverem por lá). Claro que amor não é só sexo e necessariamente não precisamos do motel e nem do ato em si para comemorar a data. Mas essas são situações comuns nesse dia. Em todo o canto que se olhe há sempre um casal celebrando o seu amor. Bacana, que viva o amor!
Foi pensando no Dia dos Namorados que eu reservei este álbum maravilhoso, caído em minhas mão por acaso. Na verdade ele é uma encomenda para o blog “A Música Que Vem De Minas“, que generosamente me permitiu postá-lo em primeira mão aqui para vocês. Obviamente, vocês o verão por lá também e com certeza em muitos outros blogs musicais. Afinal é um disco que merece ser bem compartilhado.
Temos então o grande sax tenor Moacyr Silva interpretando um dos maiores compositores americanos, outro grande, Cole Porter. A primeira vez que ouvi este disco, não pensei que fosse um álbum nacional. Estava certo de que aquele sax era do Ben Webster, outro grande saxofonista (americano). Foi preciso ouvir direito e mais e mesmo assim só me dei conta de quem era depois de ver a capa do disco. Claro, era o nosso Moacyr Silva e cá pra nós, sem querer comparar e já comparando, bem melhor que o americano, pelo menos para mim. Digo isso, mas não quero entrar no mérito da questão e nem criar polêmica. Na verdade são músicos bem diferentes. Ou por outra, o Moacyr está mais perto de ser o Ben do que este ser o Moacy, dá pra entender? Quanto ao disco, é só elogio. Foi lançado em 1962, pela Copacabana, tendo como motivo a celebração dos 60 anos do compositor. Estão reunidas aqui algumas de suas mais famosas composições, músicas que marcaram uma época e se tornaram clássicos da música popular internacional.
Realmente um belo disco para se ouvir, principalmente amando… 😉
Meu Brasil – Coletânea De Milan Filipovic
Olá amigos cultos e ocultos! Aqui estamos em mais um sábado de coletâneas. Vou aproveitar a pausa do almoço para fazer logo a nossa postagem. Hoje temos como convidado o Milan Filipovic, do excelente blog Parallel Realities. Essa ideia de coletâneas, convidando outros blogs parceiros, começou com o sérvio, eu inclusive fui por ele um dos convidados, apresentado uma seleção da Alaide Costa. A minha versão é um pouquinho diferente, se prolonga por um prazo indeterminado. Enquanto houver aqueles que atendam ao meu convite, os colaboradores espontâneos e eu próprio criando novas coletâneas, a programação continua.
Em “Meu Brasil”, Milan reuniu para nós alguns de seus artistas brasileiros, ao que parece, os que ele mais aprecia. Temos aqui o equivalente a um álbum duplo de 10 polegadas, ou seja, dezesseis músicas, extraídas (quase todas) de discos neste formato. A escolha dos artistas e repertório refletem bem o perfil do “Parallel Realities”. Cantoras das décadas de 40, 50 e 60, além de umas pitadas intrumentais de Ribamar, Alberto Mota, Pocho e Moacyr Silva. Gostei, uma bela seleção. Vamos conferir?
Moacyr Silva E Conjunto – Carnaval De Boate Nº 4 (1967)
Bom dia, amigos foliões! Espero que não tenha ninguém aí de ressaca. Carnaval é foda, a gente sempre abusa. Pior é quando a ressaca é também moral, a gente acorda e começam a lembrar dos vexames, dos micos e chapação. Como eu não caí na farra, hoje estou uma jóia.
A sequência deste texto era antes uma piadinha infame, que graças à observação de uma boa amiga (e que me conhece bem), consegui tirar a tempo, evitando uma possível má interpretação por parte das leitoras do blog. Queriam (mesmo sem saber) aceitar as minhas desculpas. Hoje é o Dia Internacional da Mulher e eu até então nem havia me lembrado. Falha minha, mas que graças à própria mulher eu consigui corrigir o meu erro a tempo. Grande mulher! Parabéns para você 🙂
Mas vamos voltar para o salão, a festa continua. Ou melhor dizendo, vamos para a boate, o carnaval de boate do mestre Moacyr Silva e seu conjunto. Temos aqui o quarto volume de uma série criada pela Discos Copacabana, onde a cada ano eram apresentadas as novas músicas de carnaval, numa versão, segundo os produtores, mais leve e apropriada. O saxofonista Moacyr Silva reúne neste lp alguns dos maiores sucesso do carnaval de 1967. Algumas músicas, como “Máscara Negra”, lançada em 66, se tornariam clássicos, presentes desde então em todos os carnavais. O álbum, originalmente foi lançado com outra capa, como podemos ver aqui. Teve seu relançamento no início dos anos 80 pelo selo Beverly, da Copacabana. O disco se divide em seis faixas e as músicas são apresentadas numa espécie de ‘pot pourri’ carnavalesco. Moacyr vem acompanhado de um conjunto com piston, orgão, bateria e coro. Os arranjos são do Maestro Astor e a produção musical do próprio Moacyr. Um disco ótimo para se ouvir a qualquer momento, independente de festas de carnaval ou não.