The Rebels – Twist, Hully Gully, Surfin’ (1965)

Olá amigos cultos e ocultos do meu Brasil brasileiro e também aos estrangeiros de coração bem brasilerio… um bom dia a todos! E por falar em Brasil e seus brasileiros, hoje tem mais manifestações em massa por todo o país. Por aqui, creio, o bicho vai pegar… até porque hoje tem jogo da Copa das Confederações no Mineirão. Eu vou na passeata, mas quero ficar longe de qualquer tumulto. Vou de bike porque se precisar, caio na trilha. Não sei não, mas com tanta coisa que precisa ser resolvida nesse nosso país, se dependermos de manifestações, acho que vamos assim até o fim do ano, ou mais…
Mas deixando de lado essas questões, vamos ao que nos compete aqui, música para se ouvir com outros olhos. Hoje, vamos de rock, ou algo bem próximo disso. Tenho aqui para vocês mais um disco (e raro) de um dos primeiros grupos de rock brasilerios, The Rebels. Neste lp lançado pelo selo Imperial (e um dos primeiros discos estéreos lançado no Brasil) vamos encontrar o grupo com ainda mais vigor, trazendo um repertório muito bom, principalmente porque temos aqui três músicas dOs Beatles e mais uma série de clássicos da música jovem, que nessa época ainda era chamada de twist, hully gully, surfin’…
Para aqueles que não conhecem, The Rebels foi um grupo de rock/twist, formado no final dos anos 50. Em alguns sites informam que eles surgiram no Rio de Janeiro e depois mudaram-se para São Paulo. Eu, porém, me apoio em outras fontes que dizem que o grupo é mesmo paulista. Formado inicialmente por José Gagilardi Jr (guitarra base e vocal); Romeu Benvenutti (guitarra solo); Lídio Benvenutti, o Nene (bateria); José Carlos Camargo (baixo) e Gaspar (piano). Em 1960 José Gagilardi Jr sai do conjunto para se tornar o Prini Lorez, lembram dele? Os rebeldes dão uma pausa, mas retornam em 62 com uma formação diferente. No lugar de Gagilardi entra Constantino, Nene se transfere para o baixo, entra Nino na bateria e José Carlos Camargo assume a guitarra solo, além de se tornar o principal compositor. Sim, além dos ‘covers’ eles também compunham (pelo menos neste disco). Com esta formação eles gravaram ainda mais dois discos, cada um em gravadoras diferentes. Gravaram também um disco com um cantor americano chamado Dave Gordon (King Dave And The Rebels), mas este, acho, já com outra formação. Confiram aí…
walk right in
i want to hold your hand
a world without love
rebel surf
la bamba
if i had a hammer
let’s go
she loves you
a hard day’s night
my bonnie
about noon
mambo jambo twist
.

The Rebels – Rua Augusta Zero Hora (1963)

Bom tarde, amigos cultos e ocultos! Hoje eu estou trazendo aqui um disquinho que já vale pela capa. Vejam vocês que maravilha, uma típica ‘festa para brotos’. Acredito, com certeza, que esta capa conquistou muitos jovens daquele início dos anos 60. Geralmente discos dessa época, voltados ao público infantil e juvenil, quando a gente os encontra, estão sempre muito surrados. Eu penso também que isso, em parte, acontece devido aos (des)cuidados no manuseio e condições em que eram utilizados. As crianças, por exemplo, com seus discos coloridos de estórinhas, quando pouco, desenhavam com lápis de cêra na capa e superfície do vinil (eu mesmo já fiz muito). Os adolescentes com suas festas, ‘hora dançante’, no troca-troca alucinado de discos, regados a muita ‘cuba libre’ e ‘fogo paulista’, lá pelas tantas deixavam os discos soltos no chão, atrás do sofá e até servindo de bandeja (meus primos mais velhos faziam muito). Não tinha disco que durasse muito a tal provação. O certo é que raramente temos o prazer de encontrar esses discos em bom estado e quando o encontramos, podem ter certeza, valem uma boa nota na mão de colecionadores.
Eis que agora cai na minha mão, mais precisamente no meu tocadiscos, este raro ‘long play’ do The Rebels. Não se trata, naturalmente, de uma raridade no mundo virtual da blogosfera. Pelo menos uns dois blogs, em outros momentos, já o divulgaram em suas postagens. Mesmo assim não custa nada dar o meu ‘toque musical’, afinal, “Rua Augusta, Zero Hora” é bem a cara desse nosso espaço.
Para aqueles que não conhecem, The Rebels foi um grupo de rock/twist, formado no final dos anos 50. Em alguns sites informam que eles surgiram no Rio de Janeiro e depois mudaram-se para São Paulo. Eu, porém, me apoio em outras fontes* que dizem que o grupo é mesmo paulista. Formado inicialmente por José Gagilardi Jr (guitarra base e vocal); Romeu Benvenutti (guitarra solo); Lídio Benvenutti, o Nene (bateria); José Carlos Camargo (baixo) e Gaspar (piano). Em 1960 José Gagilardi Jr sai do conjunto para se tornar o Prini Lorez, lembram dele? Os rebeldes dão uma pausa, mas retornam em 62 com uma formação diferente. No lugar de Gagilardi entra Constantino, Nene se transfere para o baixo, entra Nino na bateria e José Carlos Camargo assume a guitarra solo, além de se tornar o principal compositor. Sim, além dos ‘covers’ eles também compunham (pelo menos neste disco). Com esta formação eles gravaram ainda mais dois discos, cada um em gravadoras diferentes. Gravaram também um disco com um cantor americano chamado Dave Gordon (King Dave And The Rebels), mas este, acho, já com outra formação. Antes de “Rua Augusta…” eles também já haviam gravado compacto e 78 rpm.
“Rua Augusta, Zero Hora” é um álbum de rock-twist que também pode ser entendido como um velho álbum de ‘surf music’ instrumental. Nele iremos encontrar temas bem badalados desta música americana (ou com o seu tempero) e outras com o toque criativo do guitarrista solo, JC Camargos.
Quem ainda não saboreou a bolacha, taí mais uma chance… Aproveitem antes que acabe…

battle hymm of the republic
ritmo pagão
amapola
cançãodo álamo
chow mein
whenthe saints goes marching in
a lenda da tribo rebelde
las vegas twist
colorado
canção de dalila
olhos negros
old man river