Jorge Mautner – Bomba De Estrelas (1981) REPOST

Mais uma vez vamos de Mautner para encher os olhos, os ouvidos e a boca d’água. Este álbum é ótimo. Um disco onde ele divide cada faixa com um artista. Quem não conhece, só pela capa já dá para ter uma idéia, uma verdadeira constelação, ironicamente uma bomba de estrelas. No lp, lançado em 1981 haviam apenas 10 faixas. Com o relançamento em cd foram incluídas mais duas, uma regravação de “Maracatú atômico”, seu maior sucesso e um mix feinho de “Encantador de serpentes”, que foi uma das finalistas no Festival da Globo de 1981. Quer o toque? Peça já…

a força secreta daquela alegria
namoro astral
cidadão cidadã
namoro de bicicleta
samba japonês
encantador de serpentes
tá na cara
vida cotidiana
negro blues
bomba de estrelas
BONUS
maracatu atômico
encantador de serpentes (mix)

Wayne Shorter (Milton Nascimento) – Native Dancer (1975) REPOST

Vocês devem achar que eu estou exagerando em minhas celebrações, com tantas postagens de capinhas adptadas parecendo fotonovela e falando disso. É que na verdade eu andei me lembrando dos meus tempos de menino, nos anos 60, quando havia uma revista chamada ‘Fotopotocas’. Era um almanaque de humor, ilustrado com fotografias de políticos, artistas e celebridades em geral. Nessas, eram aplicadas os famosos balõezinhos, tipo revista em quadrinho ou fotonovela, com falas supostamente ditas pelos personagens. Eu adorava, aliás vivia fazendo isso nas fotografias aqui de casa. Foi daí que surgiu a ideia das capinhas com balões. Acho que a partir de agora vou adotar mais essa em nosso pitoresco blog musical, o que acham?

Bom, falando agora um pouco sobre o disco do dia, temos para hoje um trabalho internacional, incrementado com a couvinha mineira e o tutú de feijão. Estou falando do saxofonista americano Wayne Shorter (ex-The Jazz Messengers, ex-Miles Davis Quintet e ex-Weather Report) e seu encontro com os brasileiros Milton Nascimento, Airto Moreira, Wagner Tiso e Robertinho Silva. “Native dancer” é um disco que conta ainda com Herbie Hancock, Dave McDaniel, Jay Graydon e David Amaro. Lançado nos anos 70, este álbum, considerado um dos melhores discos de ‘jazz fusion’ da década, foi um dos responsáveis por abrir as portas do mundo para Milton Nascimento e o seu Clube da Esquina. Das nove músicas do disco, cinco são de Milton Nascimento, todas, obviamente, já bem conhecidas do público através de seus discos. Porém, em “Native Dancer” elas ganham uma nova roupagem, um ‘modelito’ que logo seria absorvido pelos sócios do clube e também por outros grupos e artistas no mundo inteiro.
Embora este disco não seja nenhuma novidade ou mesmo raridade e até mesmo estando um pouco contra nossos princípios de postagem por ainda se encontrar a venda (lá fora, claro), eu o estou publicando talvez mais como uma indicação de um excelente trabalho. Um disco que merece se ter nas mãos e nos ouvidos. Podem comprar que os gringos agradecem 🙂
ponta de areia
beauty and the beast
tarde
miracle of the fishes
diana
from the lonely afternoons
ana maria
lilia
joanna’s theme

 

Rock Brasília – O Rock É O Caminho! (1987)

Olá amigos cultos e ocultos! Hoje foi dia de Parada, daí eu parei mesmo, tomei o tempo para descançar. Tirei o sono atrasado, dormi umas quatro horas, nem acredito… Mas ainda continuo preguiçoso, como parece estar o Mediafire. Não estou conseguindo acessá-lo. Será um problema local? Se até o fim desta postagem continuar assim, pedirei aos ‘meus famosos colaboradores’ para usarem o Rapidshare.
Bom, depois de receber ‘uma meia dúzia e meia’ de e-mails dos meus amigos cultos protestando quanto ao meu descaso com os anos 80, resolvi ‘desovar’ então algumas coisas apenas a título de curiosidade e conhecimento. Minha preguiça até aumentou, mas vamos lá…
Segue aqui uma coletânea de bandas de Brasília, quando o ‘rock nacional’ resurgia vestido de ‘new wave’. O álbum traz várias bandas em um registro ao vivo, gravado no Circo Show em dezembro de 1986. O disco teve a direção artística de Liminha e foi produzido por Pena Schimidt, através do selo WEA, que buscava um novo ‘cast’, apostando na nova onda da música pop mundial. Brasília era naquele momento um celeiro ideal, fervilhando de bandas, todas seguindo as mesmas trilhas do Legião Urbana, Capital Inicial e Paralamas do Sucesso (que por acaso não foi formada em Brasília). Das dez bandas que participam da coletânea, acho que nenhuma vingou, pelo menos o suficiente para um primeiro disco solo. E não é de se estranhar… o caldo ainda estava muito ralo para eles. Não era qualquer bandinha que tinha um Cazuza, um Renato Russo, um Herbert Vianna… no máximo chegavam a um Dinho Ouro Preto. Sinceramente, eu acho que o novo rock brasileiro só engrossou a partir dos anos 90. Os 80 foi ‘chacrinha’…

a carta – w-3
máscaras – pânico
história – marciano sodomita
e o tempo – habeas corpus
pássaros negros – 5 generais
volta pra mim – beta pictoris
tudo mal – elite sofisticada
velhas caras – manto
razões – os culpados
seja normal – artigo 153