Grande Orquestra Sob Regência De Renato De Oliveira – Fascinação (1957)

Olá amigos cultos e ocultos! Ontem eu acabei furando com vocês. Infelizmente não tive mesmo condições nem para postar um ‘disco de gaveta’. Trabalhei o dia todo. Hoje a situação foi a mesma, ralação em pleno domingo. Não fosse as contas para pagar, eu talvez estivesse em casa descansando e
selecionando discos para postar durante a semana.
Mas vamos ao que interessa. Vamos com a Grande Orquestra Columbia sob a regência do maestro Renato de Oliveira. “Fascinação” é um álbum lançado pela Gravadora Columbia no final dos anos 50. Este disco, de uma certa forma, buscava apresentar ao público o seu novo maestro, o então jovem Renato de Oliveira. O disco traz uma seleção musical, segundo o próprio texto de contracapa de Ary Vasconcelos, ‘de melodias  inesquecíveis do repertório denominado ‘semi-clássico’. Temas internacionais famosos que aqui neste disco ganham ainda mais brilho sob a batuta do maestro Renato de Oliveira. Confiram!

fascinação
serenata
amoureuse
a lenda do beijo
avant de mourir
os milhos de arlecrim
leda
csardas
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Orquestra Cid Gray – Só Samba Sabendo Sambar (1961)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Na brecha do dia, ou melhor, da noite, aqui vou eu com mais um toque musical. Mais uma vez vamos de orquestra para mostrar a todos o quanto a música já foi grande. Hoje, orquestra é coisa rara de ver em discos, sejam sós ou acompanhando algum artista.
Vamos hoje com a Orquestra Cid Gray, muito requisitada em bailes e clubes de dança naquele final dos anos 50 e início dos 60. O álbum que apresento a vocês foi lançado pela Continental em 1961. Antes deste a orquestra já havia gravado outros discos. Foi, porém, neste lp que o público veio a saber que Cid Gray era na verdade um nome adotado pelo maestro Renato de Oliveira, quando este abandona o trabalho em estúdio, indo para São Paulo formar uma orquestra de dança e consequentemente discos de sucesso. Segundo Fernando Cesar, em seu texto na contracapa, “este não é apenas mais um e sim o melhor de todos”. Realmente o álbum traz um repertório muito bom, recheado de ótimos sambas e uma qualidade instrumental de arrepiar. Além, é claro dos ‘arranjos vibrantes’, tipo exportação, hehehe…

palhaçada
boato
eu não sei me repetir
o que faltou
mumúrio
água de beber
deixe de sofrer
que fazer
louca
chorou, chorou
rosa do mato
não sei mais fingir
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Ovelha Negra – Trilha Original Da Novela (1975)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Aqui estamos, sempre atrasados, mas nunca a ponto de perder o trem. Mineiro é assim, perde a hora, mas não perde o trem. Ô trem bão!
Escolhido no escuro, eis aqui o disco do dia (ou da noite, se preferirem). Um álbum que eu mesmo pouco sei, além das informações nele contidas. Trata-se, obviamente, de um trilha sonora de novela, a qual eu nem sabia da existência. Novela de Walter Negrão e Chico de Assis,  realizada pela extinta TV Tupi em 1975. Na contracapa podemos ver um grandioso elenco, com muitos artistas famosos. Mas confesso, não me lembro dessa novela. E olha que nessa época, lá em casa não se perdia uma novela. O certo é que além de um grande elenco, temos também uma boa e variada trilha, com músicas, algumas, até bem conhecidas. Dois bons instrumentais, “Trenzinho do caipira”, de Villa Lobos, com a Orquestra de Renato de Oliveira e “Abismo de rosas”, de Americo Jacomino, na brilhante interpretação de Radamés Gnattali já valem o disco. Mas temos outros bons destaques como Paulinho Nogueira, Fagner e Rolando Boldrin. Trilhazinha maneira, vale a pena ouvir esse toque 🙂
trenzinho do caipira – orquestra renato de oliveira
palavrão – rolando boldrin
amo-te muito – daisy de souza
casinha – silvio brito
beco dos baleiros (papéis de chocolate) – fagner
mourão da porteira – angelo antonio
dez bilhões de neuronios – paulinho nogueira
abismo de rosas – radamés gnattali
atitude – rolando boldrin
menestrel – angelo antonio
vida mansa – marcelo costa
 .

Silvio Caldas – O Seresteiro (1969)

Olá, amigos cultos e ocultos! Definitivamente, meu super computador acaba de falecer. Desta vez não há quem possa ressucitá-lo. E quer saber,  já foi tarde! Eu já estava mesmo de saco cheio de ficar só no remendo. Agora é hora de renovar. Vou ver se compro um novo no mais tardar até o fim da próxima semana. Nesse meio tempo vou postando o que tenho na gaveta, o que ficou esperando uma melhor hora. A hora é agora e vamos a eles…
Segue aqui um Silvio Caldas de 1969, relançando novamente em 1977. Creio eu que originalmente este lp é ainda mais antigo, talvez do início dos anos 60. Como não tenho tempo para ficar pequisando, fica assim mesmo. O importante é que se trata de um excelente momento do cantor, trazendo um repertório que, ao contrário do que sugere o título, não é exatamente um disco de serestas. Aqui iremos encontrar uma seleção variada e bem incomum frente a outros discos do artista. Ouviremos aqui Custódio Mesquita, Braguinha, Orestes Barbosa, Pixinguinha, Francisco Alves, Luiz Bonfá e outros. Silvio vem acompanhado pela orquestra regida pelo maestro Renato de Oliveira, que também assina uma da faixas e fez os arranjos. Um álbum , sem dúvida, de primeira que vale uma conferida.

rosa de maio
carinhoso
seresta nº 5
manhã de carnaval
canção do eterno adeus
azulão
eterna canção
um cantinho e você
o amor é assim
na casa branca da serra
coração
o balão do amor

Angela Maria – Quando Os Maestros Se Encontram Com Angela Maria (1957)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Bom dia e boa Páscoa, é claro! O dia não está lá uma beleza, o céu está fechado e São Pedro logo vai mandar aquela ducha para melar de vez o domingo. Mas quem tem em casa um bom chocolate, pode ficar na boa, comendo ovos de Páscoa… naquele laricão… Melhor ainda quando se pode também ouvir uma boa música. Eu como sempre, bem acompanhado, posso me dar ao luxo de escolher a vontade 🙂 Escolher para mim, e para vocês também. Hoje eu vou ficar aqui ouvindo só Jards Macalé e Paulo Vanzolini. Pensei até em postar algum disco de um desses artistas, mas como ainda estou no embalo e promessa de trazer cantoras, vamos dar sequência…
Separei para hoje este raro álbum da cantora Angela Maria, um disco que podemos considerar histórico dentro do mundo fonográfico. Foi um dos primeiros discos de 12 polegas lançado pela gravadora Copacabana. Foi uma superprodução, um dos discos mais caros a ser realizados naquela época. Isso por conta da ousadia de seus produtores em fazer um disco onde foram escalados oito grandes maestros e suas orquestras para acompanharem Angela Maria. O disco se divide em oito faixas, trazendo um repertório fino, que agrada em cheio e para um público além de tietes da cantora. É interessante notar como cada música se torna especial, com características próprias, sob os arranjos e regências dos mestres Gabriel Migliori; Guaraná; Léo Peracchi; Gaya; Lyrio Panicalli; Renato de Oliveria; Severino Araújo e Sylvio Mazzucca. Não deixem de conferir. Comentários também são bem vindos 😉

dora – com severino araújo
aos pés da cruz – com lindolph gaya
adeus – com renato de oliveira
saia do caminho – com léo peracchi
carinhoso – com lyrio panicalli
promessa – com gabriel migliori
caminhemos – com gustavo de carvalho (guaraná)
canta brasil – com sylvio mazzucca

Orquestra Entré – Melodias Imortais (1965)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Ao que parece, estamos novamente com problemas no link do Baden Powell. Tenham paciência que tudo se resolve, ok?

Hoje eu tô meio corrido. Vou deixando aqui para vocês a Orquestra Entré, sob direção do maestro Renato de Oliveira.. Um belo disco orquestral com uma das melhores orquestras da época, presente em diversos lançamentos da CBS. Confiram aí que hoje o meu tempo não existe…

avant de mourir

a lenda do beijo

serenata

fascinação

leda

csardas

amoureuse

os milhões de arlequim

Morgana Com Renato De Oliveira E Sua Orquestra (1960)

Boa tarde a todos! Aviso aos amigos cultos, parceiros e colegas blogueiros que devido as alterações aqui no Toque Musical, os links para os blogs e sites estão sendo recolocados aos poucos e na medida em que eu vou me lembrando. É bem possível que eu esqueça de alguns, por isso, peço a vocês que me envie seus respectivos endereços.
Para encher de água a boca de muitos por aqui, hoje estou trazendo mais um disco da cantora Morgana. Taí um álbum que eu ainda não vi ‘nas bocas’. Que eu saiba ou tenha visto, nenhum outro blog ainda o postou. Tá pra nós então… Lançado em 1960 pela Copacabana, este disco foi gravado numa sentada só. Quer dizer, depois de tudo pronto (repertório, arranjos e músicos da orquestra) o Maestro Renato de Oliveira só precisou esperar algumas horas a chegada da cantora que se atrasou porque tinha de dar de mamar ao filhote recém nascido. Segundo nos conta a jornalista Lenita Miranda, no texto de contracapa, eles passaram toda a noite e madrugada gravando, até amanhecer o dia.
Neste álbum podemos encontrar um repertório fino, com músicas de Dolores Duran, Fernando Cezar, Tito Madi, Edson Borges, Vera Brasil e outros. Realmente muito bacana. Para embelezar ainda mais a coisa, temos esta belíssima capa, onde a fada loira parece mais ser uma morena. Bela foto (e sem crédito!). Na verdade, a Morgana era loira, mas a Isolda morena.
Morgana se chamava, na verdade, Isolda Corrêa Dias. Não sei se já comentei isso em outras postagens de discos da cantora (e nem vou verificar), mas a Morgana era antes uma cantora lírica. Como cantora de música popular ela foi sucesso e contam também que ela abandonou a carreira quando estava no auge, trocando a música por uma pizzaria. O fim desta cantora foi muito triste. Com um tiro na boca, tentou tirar a própria vida. Foi socorrida, mas ainda no hospital, num momento de consciência, arrancou todos os tubos e fios que a mantinha viva. Faleceu ali mesmo no hospital.

tome continha de você
encontrei o amor
a rosa
carinho e amor
leva-me contigo
sonata sem luar
menina moça
falar por falar
segredo para dois
só falta aqui você
a flor
elegia ao violão

Renato De Oliveira E Sua Orquestra – Este É O LP (1960)

Bom dia amigos cultos e ocultos! Não sei se vale a pena deixar um recado aqui para os desatentos, mesmo assim, vou repetir: os links válidos (ativos) são sempre os mais recente. Parece uma coisa muito óbvia, mas para algumas pessoas ainda é difícil entender como funciona o Toque Musical. Acredito até que alguns visitantes entram, não encontram o link e simplesmente vão embora. Uma pena (pra eles), prova que não estavam mesmo interessados.
Hoje, nossa postagem não é apenas um toque promocional. Quem viu essa imagem em uma edição anterior pode estar achando que eu continuo batendo na mesma tecla. Sou mesmo repetitivo, redundante e todo errado (seria mais chato se fosse todo certinho). Mas o que temos aqui, dessa vez, é o álbum de verdade. Estamos falando do maestro Renato de Oliveira e sua orquestra. Este disco pode até não ser, musicalmente, um destaque especial, porém essa capa traz algo de novo, um conceito de arte gráfica diferente para a época. Coisa que só viríamos com mais frequência nos anos 70. Pessoalmente acho essa capa um ‘sarro’ (putz! quanto tempo não uso essa gíria, será que vão entender?)
Renato de Oliveira foi um maestro, regente e arranjador muito atuante nos anos 50, 60 e 70. Trabalhou com os mais diversos artistas da música brasileira. Por ser um músico de estúdio, quase sempre esteve por trás das cortinas. Não me lembro de nenhum outro disco, especificamente dele, além deste álbum que agora eu tenho o prazer de apresentar a vocês. O repertório é composto de temas nacionais e internacionais muito em voga no final dos anos 50. São boleros, sambas, mambo e cha cha cha. Há também uma composição própria, “Sombras”, um bolerinho bem original. A qualidade do som está um pouco precária, aliás o disco é que estava. Fiz o pude na digitalização em 15 minutos, mas se alguém tiver mais tempo e condições tem como melhorar.

marina
e daí?
sott’er cielo de roma
catalania
me dá um dinheiro aí
fim de caso
o vagabundo
fechei a porta
chinchilla
rebel rouser
onde estava eu
sombras