Arquivo da categoria: Claudette Soares
Claudette Soares – Claudette (1968)
Claudette Soares (1965)
Claudette Soares – Feitinha Pro Sucesso Ou Quem Não É A Maior Tem Que Ser A Melhor (1969)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Para não deixar a peteca cair, aqui vai um discão da Claudette Soares. Mais uma cantora que dispensa maiores apresentações e por aqui já diversas vezes apresentadas. Trazemos dela, desta vez, “Claudette…Fetinha pro sucesso ou Quem não é a maior tem que ser a melhor”. Vixiii.. que título grande, heim? Mas justifica, pode ter certeza. O título veio por conta de uma expressão da cantora, quando num programa, onde ela e Clara Nunes se apresentavam, o microfone estava um pouco alto e daí, brincando ela disse: “quem não é a maior tem que ser a melhor’. Neste lp Claudette arrasa diante de um repertório feitinho pro sucesso. Uma dúzia de boa música, em seu quinto lp de carreira. Confiram no GTM…
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Encontros (1975)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Celebrando os 11 anos do Toque Musical, hoje o presente é esse box lançado pela Philips em 1975 reunindo em três discos 33 registros de músicas onde seus artistas cantam em parceria. E como podemos ver pela capa, trata-se da fina flor da nossa então moderna música popular brasileira. Um box realmente imperdível.
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Festival Dos Festivais (1966)
Boa tarde, caríssimos amigos cultos e ocultos! Aproveitando que eu andei digitalizando alguns discos de festivais, achei por bem compartilha-los com vocês. Já encaminhei um tanto para que o nosso resenhista de plantão, o Samuca, faça aqui as devidas e sequentes apresentações. Eu, mais uma vez, vou me limitar apenas na seleção e publicação das postagens. Eventualmente, vou dando uns pitacos.
Iniciando a semana dedicada aos festivais de música, que muito sucesso faziam desde os anos 60, eu abro com este lp, lançado pelo selo Philips em 1966. Trata-se de uma coletânea, um resumo de suas produções para alguns dos festivais de música da época. Escolhi este lp para abrirmos nossa semana temática também por conta de uma contracapa cheia de informações, que me garante uma postagem imediata. Nem preciso entrar em detalhes. Me poupem… hehehe…
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Panorama Da Música Popular Brasileira (1967)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Se tem uma coisa que eu não dispenso aqui no blog são as coletâneas. Acho elas ótimas, pois nos permite uma visão mais panorâmica de um determinado tema ou artista. Não é atoa que aqui a gente também acabe produzindo nossas próprias coletâneas exclusivas, sempre fazendo muito sucesso.
Hoje temos uma coletânea oferecida pela Organização Philips Brasileira. Um disco não comercial, promocional, lançado pela gravadora e selo Philips, em 1967, provavelmente como cortesia de fim de ano. A empresa e sua marca chegou ao Brasil em 1924, mas só depois da Segunda Guerra Mundial foi que as atividades industriais se iniciaram por aqui. A Philips produzia lâmpadas e aparelhos eletrônicos e ao longo do tempo foi se tornando uma gigantesca organização, atuando em campos diversos da produção industrial de eletroeletrônicos. A sua indústria fonográfica e selo surgem no final dos anos 50. E ela investe pesado na música, principalmente como gravadora. Tem entre seus contratados artistas dos mais importantes, tanto nacionais quanto internacionais. É inegável a contribuição da gravadora para com a música brasileira. São muitos os títulos lançados por ela e aqui, nesta coletânea, vamos encontrar um leque especial com alguns dos melhores momentos de sua produção até o ano de 1967. Certamente, tudo isso já passou por aqui, mas vale a pena ouvir de novo 😉
Máximo de Sucessos (1971)
Meus prezados amigos cultos e ocultos. Segue aqui uma coletânea das mais interessantes. Uma seleção com alguns dos mais expressivos artistas que gravavam pela Philips no início dos anos 70. Disco mono, porém de capa dupla. Um luxo que as gravadoras, na época, podiam se dar, ou nos dar, melhor dizendo. Esta é sem dúvida uma coletânea rara que muito colecionador gostaria de por a mão. Foi o disco inicial, o primeiro de uma série que viria a ser lançada pela gravadora durante aquela década. Não tenho muita certeza, nem tive tempo de pesquisar, mas creio que chegaram a quase 20 volumes. Uma boa estratégia da gravadora para apresentar seus artistas e lançamentos. E começou bem 😉
Cantoras – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 95 (2014)
Em sua edição de número 95, o Grand Record Brazil volta a apresentar uma seleção apenas com cantoras, muitas delas de marcante presença na história de nossa música popular. Algumas das dezesseis faixas desta edição foram conseguidas por mim mesmo graças à imprescindível colaboração de colecionadores e pesquisadores como Beto de Oliveira, Gilberto Inácio Gonçalves e Marcelo Bonavides de Castro, este último do Acervo Nirez, de Fortaleza, CE, e também administrador do blog Estrelas que Nunca se Apagam. A eles (e também ao próprio Nirez) nossos mais sinceros agradecimentos. Abrindo nossa seleção desta semana, temos Dora Lopes, cantora e compositora nascida (1922) e falecida (1983) no Rio de Janeiro. Ela comparece aqui com o disco Sinter 00-00.214, lançado em abril de 1953, apresentando dois sambas-canções. Na faixa 2 está o lado A, matriz S-458, “Baralho da vida”, composto por Ulisses de Oliveira, mineiro de Juiz de Fora e personagem marcante na história dessa cidade. E na primeira faixa temos o lado B, “Você morreu pra mim”, matriz S-459. Uma faixa histórica, pois constituiu-se na primeira composição gravada de Newton Mendonça , também nascido (1927) e falecido (1960, prematuramente, aos 33 anos, de infarto fulminante) no Rio de Janeiro. Pianista, compositor, gaitista e violinista, ele seria parceiro de Tom Jobim em várias composições de sucesso, entre elas “Desafinado”, verdadeiro hino da bossa nova. Em “Você morreu pra mim”, Newton tem a parceria de Fernando Lobo, outro notável compositor da MPB (fez, entre outras,“Chuvas de verão”, “Nêga maluca”, “Chofer de praça”, “Preconceito”, etc.) e pai de outro grande cantor-compositor brasileiro, Edu Lobo. Portuguesa de Vizeu, Vera Lúcia Ermelinda Balula (1930-?) naturalizou-se brasileira e foi eleita Rainha do Rádio em 1955, derrotando Ângela Maria (vencedora desse concurso um ano antes) por decisão do apresentador Manoel Barcelos, da Rádio Nacional, como homenagem a Cármen Miranda, que também era portuguesa como ela e falecera nesse mesmo ano nos EUA. Vera Lúcia aqui comparece com a gravação original de um samba-canção clássico de Tito Madi, “Cansei de ilusões”, lançada pela Continental em agosto-setembro de 1956 sob número 17323-A, matriz C-3845. “Cansei de Ilusões” foi várias vezes regravado, inclusive pelo próprio Tito Madi, e está finalmente aqui em seu primeiro registro, com Vera Lúcia. Possivelmente o saxofone que se ouve na gravação é de Zé Bodega, então atuando na Orquestra Tabajara de Severino Araújo. Em seguida, tiramos do esquecimento a excelente cantora mineira Daisy Guastini. Ela iniciou sua carreira nos anos 1950, como locutora e atriz da Rádio Inconfidência e apresentadora da TV Itacolomi, ambas de Belo Horizonte, capital de Minas. Casou-se com o compositor e guitarrista Nazário Cordeiro, com quem teve a filha Daisy Cordeiro, também cantora, e atuou também em emissoras do eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Deixou, porém, uma discografia muito aquém de seu potencial como intérprete: apenas dois compactos duplos, um pelo selo Arpège, do tecladista Waldir Calmon, dono da boate carioca de mesmo nome, em 1959, e outro pela RGE, em 1964. Do primeiro deles, o Arpège AEP-1003, é a gravação aqui escalada, e por sinal sua faixa de abertura: o famoso samba-canção “O que tinha de ser”, da profícua parceria Tom Jobim-Vinícius de Moraes, bastante conhecido e com inúmeros outros registros. A carioca Dalva de Andrade (n.1935) aqui comparece com um disco de 1959, o Polydor 305. No lado A, matriz POL-3504, gravado em 3 de março desse ano, está o samba “Brigas, nunca mais”, outro produto de sucesso da dupla Tom Jobim-Vinícius de Moraes, e com inúmeras gravações. No lado B, matriz POL-3487, gravado em fevereiro do mesmo ano (talvez no dia 20), está o samba-canção “História”, de Fernando César em parceria com o cantor Luiz Cláudio, falecido no ano passado sem qualquer divulgação por parte da mídia, tanto que fiquei sabendo de sua morte através do Toque Musical, quando foram repostados vários álbuns por ele gravados. Ambas as gravações, com acompanhamento concebido e dirigido pelo maestro Peruzzi, também figuraram no primeiro LP da cantora, “Eis Dalva de Andrade”. Dalva teve de abandonar a carreira prematuramente, em meados da década de 1960, por problemas de deficiência auditiva, lançando, depois disso, apenas dois compactos de produção independente. Gaúcha de Porto Alegre, Luely da Silva Figueiró (1936-2010) mudou-se para São Paulo em 1957, após ser eleita Rainha do Rádio gaúcho, atuando nas Emissoras Unidas (Rádio e TV Record). Foi também atriz de cinema, aparecendo em filmes como “A doutora é muito viva” (1956), “Casei-me com um xavante” (1957) e “Marido de mulher boa” (1960). Viveu alguns anos com o cantor-compositor Sérgio Ricardo (aquele do violão quebrado em festival), no Rio de Janeiro, voltando a morar em São Paulo na década de 1970 e abandonando a carreira artística. Retomando seus estudos, formou-se professora de ensino de segundo grau, exercendo a profissão durante anos até se aposentar, na virada do século XXI. De Luely Figueiró escalamos outro clássico da dupla Tom Jobim-Vinícius de Moraes: o samba “A felicidade”, do filme “Orfeu negro” (nos cinemas, “Orfeu do carnaval”), produção franco-italiana filmada no Rio de Janeiro e premiada com o Oscar de filme estrangeiro, e nele interpretado por Agostinho dos Santos. A gravação de Luely saiu pela Continental em agosto de 1959, sob número 17713-A, matriz C-4191. A carioca Iracema de Souza Ferreira, aliás, Nora Ney (1922-2003), de marcante presença em nossa música popular como intérprete essencialmente romântica, aqui comparece com dois sambas-canções de sucesso, ambos do disco Continental 16726, gravado em 23 de janeiro de 1953 e lançado em março-abril desse ano, com acompanhamento orquestral de Copinha. Abrindo-o, matriz C-3043, o inesquecível ‘De cigarro em cigarro”, de Luiz Bonfá, e no verso, matriz C-3044, “Onde anda você?”, de Antônio Maria e Reynaldo Dias Leme. Outro resgate importantíssimo é o de Laís Marival (Maria Neomézia Negreiros, 1911-?), paulista de Taquaritinga, e de curta carreira fonográfica: apenas sete discos 78 com catorze músicas, entre 1936 e 1938, todos pela Columbia, futura Continental. Do penúltimo deles, número 8296-B, matriz 3510, de 1937, é o samba aqui escalado, “Saudades do morro”, de H. Celso e A. Santos. Nos anos 1980/90, Laís ainda participava de corais em São Paulo. “Molambo”, de autoria do violonista Jayme Florence (o Meira dos regionais) em parceria com Augusto Mesquita, é um dos clássicos do samba-canção brasileiro, tendo recebido inúmeras gravações ao longo dos anos. O que quase ninguém sabe, porém, é que “Molambo” foi lançado pela cantora Julinha Silva no lado A de seu disco de estreia, o Todamérica TA-5334, gravado em 18 de junho de 1953 e editado em setembro do mesmo ano, matriz TA-487. Julinha é outra que teve curta carreira fonográfica, deixando apenas sete discos 78 com catorze músicas, entre 1953 e 1962, nos selos Todamérica, Guanabara, Mocambo e Continental. Onilda Figueiredo, pernambucana do Recife, comparece aqui com seu primeiro disco,feito justamente numa gravadora de lá, a Mocambo dos irmãos Rozenblit, por sinal a primeira instalada fora do eixo Rio-São Paulo. Lançado em junho de 1956, com Onilda ainda adolescente, o 78 abre com o tango “Nunca! Jamais! (Nunca! Jamás!)”, de Lalo Guerrero em versão de Nélson Ferreira (compositor de frevos de sucesso e então diretor artístico da Mocambo), matriz R-694, depois faixa de abertura do único LP da cantora, o dez polegadas ‘A voz de Onilda Figueiredo”. Também está aqui o lado B, matriz R-695, o bolero “Desespero”, de Ângelo Iervolino, que não entrou no LP. Apesar de seu potencial como cantora, Onilda é outra com discografia escassa. Além do LP já mencionado, só gravou quatro discos 78 com oito músicas, tudo na Mocambo. Uma das melhores cantoras brasileiras, a carioca Claudette Soares (n. 1937) iniciou-se ainda na infância, no programa “A raia miúda”, apresentado na Rádio Nacional por Renato Murce, passando mais tarde a apresentar-se no “Programa do guri”, de Silveira Lima, na Rádio Mauá. Na Rádio Tamoio, quando atuava no programa ‘Salve o baião”, conheceu Luiz Gonzaga, que a chamou de “princesinha do baião”. E foi com dois baiões que Claudette estreou em disco, através da Columbia, futura Sony Music. Editado em junho de 1954 com o número CB-10049, com Claudette na plenitude de seus 17 anos, o 78 apresenta “Você não sabe”, de Castro Perret e Jane (matriz CBO-218, faixa 15) e, no verso, matriz CBO-219 (faixa 14), “Trabalha, Mané”, de José Luiz e João Batista da Silva. Dos dois baiões, por certo “Trabalha, Mané” ficou mais conhecido, uma vez que foi regravado pelos grupos Os Cangaceiros e Os Três do Nordeste. No entanto, após fazer outros discos 78 na Columbia e na Repertório, Claudette Soares só conseguiu gravar seu primeiro LP em 1964, na Mocambo, com o nome de “Claudette é dona da bossa”, pontapé inicial para inúmeros outros trabalhos de sucesso. Para encerrar, apresentamos nada mais nada menos que Marta Rocha. Eleita Miss Brasil em 1954, a baiana causou comoção em todo o país ao perder o título de Miss Universo, no mesmo ano, para a americana Myrian Stevenson. Marta teria perdido porque teria duas polegadas a mais nos quadris. Entretanto, no livro “O império de papel – Os bastidores de O Cruzeiro”, o jornalista Accioly Neto, ex-diretor da revista, garante que as tais polegadas foram inventadas pelo fotógrafo João Martins, inconformado com o resultado, com a cumplicidade de outros jornalistas presentes ao concurso, realizado na cidade americana de Miami, na Flórida. Boato ou não, o fato é que o Brasil inteiro cantou com Marta Rocha ‘Duas polegadas”, marchinha de Pedro Caetano, Carlos Renato e Alcyr Pires Vermelho, lado B do primeiro dos dois únicos discos 78 que ela gravou pela Continental, número 17134, lançado em agosto-setembro de 1955, matriz C-3610. É com esta curiosidade que encerramos mais esta edição do GRB dedicada a vozes femininas. Até a próxima e divirtam-se!
*Texto de Samuel Machado Filho
Dick & Claudette – Tudo Isso É Amor (1976)
Olá amiguíssimos cultos e ocultos! Hoje foi um dia de sorte. Ou melhor dizendo, uma tarde de sorte. Voltava eu do Centro a pé para casa quando passei por uma pequena lojinha do tipo ‘topa tudo’. Resolvi dar uma entrada (essas coisas me atraem) e por achei uma caixa cheia de discos. De cara eu vi que tinha lá coisas boas. Além de bons discos, estavam perfeitos. Garimpei uns vinte e poucos discos, sei lá… e pelo tanto acabei tendo um belo desconto. Saíram todos por menos de 5 reais. Que maravilha!
Entre os lps comprados havia este aqui do Dick Farney ao lado da Claudette Soares. Um álbum excelente, que com certeza muitos por aqui já devem conhecer, pois já foi publicado em diversos blogs. Mesmo assim e pela alegria de tê-lo entre as minhas últimas aquisições, faço questão de postá-lo.
Este álbum foi lançado em 1976, numa boa fase dos dois artistas, que aqui nos apresentam um repertório fino com onze canções memoráveis, verdadeiros clássicos. E isso inclui também a internacional “Tenderly”, de Jack Lawrence e Walter Gross.
Claudette Soares – A Dona Da Bossa (1987)
Bom, vamos toque… hoje eu trago para vocês a cantora Claudette Soares em seu primeiro lp. Na verdade, trata-se de um relançamento feito nos anos 80 através do selo Imagem, do lendário Garoto da Lua, Jonas Silva. Como já disse, em outra ocasião, Jonas criou esse selo para lançar, em especial artistas e discos de jazz. Relançou diversos álbuns, alguns inclusive nunca tiveram antes lançamento no Brasil. Na década de 80 ele relançou entre outros este que foi o primeiro lp gravado pela cantora Claudette Soares. O álbum originalmente saiu em 1964 pelo selo pernambucano Mocambo, gravadora a qual Jonas também trabalhou como produtor musical. O lp saiu com uma capa diferente, com a foto recortada e sem o título original. Ao que parece este relançamento foi bem oportuno, pois veio numa fase de ostracismo da cantora e resgatava um de seus mais belos trabalhos. Aqui encontraremos um repertório essencialmente de bossa nova e para época, da melhor qualidade. Quem ainda não ouviu, faça-me o favor…
O Máximo De Sucesso Da Música Popular Brasileira (1968)
Boa noite, prezados! Ufa! Finalmente em casa e em tempo de postagem! Nem no fim de semana eu estou tendo folga. Também, quem mandou eu querer fazer deste blog um diário? Agora aguenta…
Para o nosso sábado de coletânea eu tenho aqui este álbum lançado pela Philips em 1968, trazendo alguns de seus artistas de destaque, nomes consagrados que fazem desta uma seleção de primeira qualidade. Nem é preciso falar muito, vem estampado no encarte o que vamos encontrar. Alguns desses fonogramas a gente pode até considerar como raridades. É o caso de Tuca interpretando “Verde”, de Mário de Castro e Antonio Carlos Ducan, ou “Madrugada (Caranval acabou)”, de Arthur Verocai e Paulinho Tapajós, na voz de Magda. Taí uma coletânea que a pena pedir e ouvir 😉
II Festival Internacional Da Canção Popular (1967)
Olá amigos cultos e ocultos! Como nesta semana eu já andei postando um disco de Festival, acho que vou mandar outro para vocês. Segue aqui um raríssimo e esperado exemplar do II Festival Internacional da Canção Popular, edição Rio, de 1967. Este álbum, com certeza, vai fazer muita gente dar pulinhos da alegria. Temos aqui momentos realmente memoráveis que jamais voltaram a ser vistos e principalmente ouvido pela grande maioria. Eu mesmo, que tenho o disco a tanto tempo, já faz um tempão que não o ouço. As vezes a gente precisa dar uma geral nas estantes de discos. Fico aqui matutando, tem discos que eu não escuto faz tempo. É, mas mesmo que eu quisesse… nem que eu tivesse mais 100 anos de vida, acho que não daria tempo de ouvir tudo. Por isso eu vivo numa constante overdose musical. No dia em que eu acabar de digitalizar todos os meus discos (hoje por volta de 6 terabites, com backup!), acho que não saberei o que fazer depois. Mas tenho a certeza de uma coisa, terei uma tremenda discoteca digital, capaz de suprir os mais variados gostos. Se um dia a música no mundo desaparecer, podem me procurar, eu tenho tudo guardado 😉 Como eu disse uma vez ao Zecaloro, eu não tenho só os meus, tenho também os seus 😉 e os de outros blogs que fazem um bom serviço completo. Meu alvo principal é sempre a música/disco fora de catálogo. São dos esquecidos é que precisamos nos lembrar e preservar. O novo terá o seu amanhã.
Bom, mas falando do álbum do dia, confesso estar um pouco confuso. Me lembrei agora que já havia postado um outro disco deste II Festival em maio do ano passado. Essas histórias de festivais bagunçam a minha cabeça, principalmente porque há discos que foram lançados com músicas de um determinado festival, mas necessariamente não são as representativas ou as que chegaram à final. No caso específico deste lp, as músicas e artistas não correspondem aos apontados com finalistas ou vencedores. Há, por exemplo, quatro faixas com a Gracinha Leporace. Será que ela defendeu essas quatro músicas no festival? Não estou bem certo e nem quero procurar agora essa informação. Vou deixar essa questão em aberto para ver se algum dos amigos cultos e ocultos esclarecem as coisas. As vezes é bom ter comentários que vão além, pertinentes ao disco postado e que complementam a informação. Me sinto mais motivado quando percebo esse interesse. Falem, Zuzas!
Dick Farney & Claudette Soares – O Amor Em Paz (1987)
Olá amigos, bom dia! Começamos a segunda-feira num pique total. Tem que ser, porque um novo semestre nos aguarda e a gripe suína não pode nos parar. Vamos trabalhar!
Claudette Soares – De Tanto Amor (1971)
Boa noite, meus prezados amigos, cultos e ocultos! Demorei mas não faltei. A estrada foi longa e só agora sobrou um espaço necessário para atualizar o dia.
Claudette Soares – Você (1974)
Mais uma aquisição interessante que vale a pena conferir, Claudette Soares. Dona de uma voz suave, quase sussurrada, muito agradável de se ouvir, ela nos traz um repertório de sucessos, escolhido a dedo. Eu sou da opinião de que se conhece um interprete pela sua escolha de repertório. Nesse sentido, Claudette nunca me decepcionou. Uma cantora que nunca esteve presa a modismo. Que passou com classe por músicas de protesto (quando lançou o compositor Gonzaguinha, no II Festival Universitário da Música Brasileira no Rio de Janeiro, com a música “Mundo Novo, Vida Nova”), pela Bossa Nova, a MPB romântica e até o jazz. Toque este toque.