Rosana Toledo – Momento Novo (1964)

Começo hoje, no domingo, uma semana dedicada às cantoras. Farei o possível para trazer até vocês dois álbuns por dia (presentão, heim?). Tenho aqui algumas que selecionei e que por certo, entre essas, haverão aquelas que já foram postadas por outros blogs. Mas mesmo assim irei postá-las porque me deu um trabalhão todo o preparo, além de serem os discos que tenho à mão. Eu sinceramente me cansei de ficar checando se um determinado álbum já foi ou não apresentado em outros blogs. Não quero copiar ninguém, apenas colocar no meu blog os discos que gosto, quero ou os que me pedem. Acho que repetir, nessas condições, só faz reforçar a presença. Assim vou começar reforçando a presença de Rosana Toledo, neste álbum que como o título mesmo diz, traz um momento novo, a Bossa Nova. Rosana vem com um repertório recheado de composições finas, inclusive com composições da irmã Maria Helena e do cunhado Luiz Bonfá. Isso sem falar em Bôscoli, Menescal, Jobim e mais… Para fazer esse disco ficar ainda melhor, temos os arranjos e orquestração do maestro Gaya. Um disco realmente muito bom que vale a conferida, para aqueles que ainda não o ouviram.

hoje é dia de amor
inútil paisagem
recomeço
quanto custa amar
a tarde sorriu pra mim
adriana
momento novo
ama
pequeno olhar
mar à mar
encanto triste
só tinha de ser com você

Estas São Demais! – A Grande Parada De Sucessos (1966)

Eis aí uma seleção bacana, o que foi e ainda hoje é sucesso garantido, dos saudosos anos 60 (ô tempinho bão, sô!). Como podemos constatar, aqui temos um grupo de artista de primeira linha do cash da Philips. Como na postagem anterior, este é um disco com faixas bem conhecidas do público, através de seus originais. Normalmente não sou do tipo que gosta de coletâneas ou compilações. Contudo, este não deixa de ser um disco que merece destaque, por ser um mostruário de primeira. Bom, diante a uma capa como essa, não tomarei ao trabalho de listar as faixas. Tá na cara…

Alcione – Pra Que Chorar… (1977) REPOST

Espero conseguir postar algumas coisas nesses próximos dias. Ando meio atarefado e sem tempo. Por hoje, vamos ficando por aqui. Encerro as postagens do dia com um álbum bem conhecido. Este foi o disco que consagrou nacionalmente Alcione como cantora. Tornou-se conhecida do grande público, caiu na simpatia do povo. O lp vendeu mais de 400 mil cópias e teve várias faixas que se tornaram sucesso.
1 Ilha da Maré (Walmir Lima – Lupa)
2 Pedra que não cria limo (Nilton Alecrim – Vevé Calazans)
3 Recusa (Paulo Debétio – Paulinho Rezende)
4 Pandeiro é meu nome (Chico da Silva – Venâncio)
5 Solo de pistom (Totonho – Paulinho Rezende)
6 Pra que chorar (Baden Powell – Vinicius de Moraes)
7 Não chore não (Dito – Tom)
8 Eu vou deixar (Roberto Correia – Sylvio Son)
9 Feira do rolo (Ederaldo Gentil)
10 Correntes de barbante (Totonho – Paulinho Rezende)
11 Tambor de crioula (Oberdan – Júnior – Oliveira)

A Bienal do Samba – TV Record (1968)

Aproveitando o gancho, vamos agora para este outro disco raro que tem também uma composição do Synval Silva. A Bienal do Samba era uma proposta da TV Record, um festival apenas para o samba. Infelizmente a idéia não vingou e o projeto parou na segunda edição de 1970. Na primeira edição (1968) quem faturou o primeiro lugar foi a Elis Regina juntamente com os Originais do Samba, interpretando “Lapinha” de Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro. O disco tem também Chico Buarque, Marilia Medalha, Jair Rodrigues e mais…

Erasmo Carlos – Carlos, Erasmo… (1971)

Começando a semana, o mês, o blog… vamos com alguns títulos ainda raros (senão inéditos) no mundo dos blogs de música. Hoje, graças a esses maravilhosos transgressores, podemos encontrar pérolas musicais que até a pouco tempo estiveram perdidas, esquecidas ou mesmo que em sua época não tiveram seu reconhecimento. Quero começar aqui com um artista genial, que embora nunca tenha sido esquecido, tem sua obra pouco lembrada. Vamos abrir o nosso Toque Musical com chave de ouro. Um cara nota 10! “O meu amigo, Erasmo Carlos!”
Inicialmente, vamos com “Carlos, Erasmo…”, álbum lançado em 1971. Primeiro disco pela Philips. Um trabalho que nos mostra um Erasmo amadurecido. O destaque, entre outras, fica para o sucesso “De noite na cama”, de Caetano Veloso.