Arquivo da categoria: Selo Audio Fidelity
Bossa Nova At Carnegie Hall (1982)
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Alaide Costa – Afinal… (1963)
Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! Devido ao ‘ibope’ estou ainda mantendo as postagens com cantoras. Além do mais, o canto feminino é sempre uma boa pedida. E então, aqui vamos em mais uma semana com elas.
Aqui temos, uma das minhas cantoras favoritas, a grande Alaíde Costa num disco que há muito eu já devia ter postado, mas como em outros tempos, este era um álbum que podia ser encontrado fácil, replicado em diversos blogs, assim não fazia sentido eu também publicar. Mas agora o tempo é outro e por certo o nosso público também. Vamos ouvir a Alaíde num álbum clássico da nossa MPB, ou mais especificamente, de Bossa Nova. “Afinal…” foi um disco lançado pela Audio Fidelity, um selo internacional que primava pela qualidade. E qualidade aqui é o que não falta, tanto técnica quanto artisticamente. Alaíde interpreta um repertório essencialmente de bossa nova, com músicas inéditas e também conhecidas, tudo do mais alto nível. Conta com um time de músicos geniais como, por exemplo, Paulinho Nogueira, Theo de Barros, Cesar Mariano e Sabá. A regência é do maestro Lindolfo Gaya. Sem dúvida, um belíssimo disco que, contudo, não poderia faltar em nosso cardápio. Confira no GTM…
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Os Bossa Três (1963)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! No nosso sortido leque musical, hoje trago para vocês o primeiro grupo instrumental de Bossa Nova, o lendário Bossa Três. Este disco não é novidade para o grande público dos blogs musicais. Já foi postado em vários blogs, inclusive o também já lendário Loronix. Trata-se de um clássico do samba-jazz, da bossa e da música brasileira. O Bossa Três era formado pelas feras Luis Carlos Vinhas ao piano, Sebastião Neto no contrabaixo e Edison Machado na bateria. Um ‘power trio’ de jazz que dispensa maiores comentários. Este lp foi gravado originalmente nos Estados Unidos, motivado em muito pelo sucesso em suas apresentações por lá e em especial no programa de TV de Ed Sullivan, por onde passaram tantos outros artistas célebres. O álbum também chegou a ser lançado por aqui, naturalmente, através do selo Audio Fidelity do Brasil, creio que no ano seguinte, 1964. Confiram essa pérola no GTM.
Eddie Osborn – Baldwin Organ And Bongos (1960)
Temos aqui um disco da série Doctored For Super Stereo, apresentando o organista americano Eddie Osborn pilotando um tradicional teclado eletrônico da Baldwin, uma empresa que desde o início do século XX já fabricava pianos e posteriormente orgãos eletrônicos. Numa fusão interessante, temos aqui orgão e bongôs para um repertório bem variado de músicas bem conhecidas internacionalmente. Muito legal, vale uma conferida 😉
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The Beatles Hits In Brass And Percussion (1982)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Por influência de amigos, entrei numa de colecionar Beatles. Mas ao contrário de outros colecionadores, amantes de Beatles, eu estou colecionando somente discos dedicados ao quarteto de Liverpool. No caso, discos dos mais diversos, com os mais diferentes artistas tocando integralmente Beatles. Essa, sem dúvida, é uma coleção que não tem fim e que sempre irá me surpreender, por isso resolvi encarar esse hobby específico.
Aqui segue um desses discos, “The Beatles Hits In Brass And Percussion”. Lp lançado em 1982 pela Copacabana, através do selo americano Audio Fidelity, o que nos garante ser uma gravação gringa. Porém, este disco originalmente deve ter sido lançado ainda nos anos 60 e aqui em 82. Certamente, de original só tem mesmo as gravações. Discos como esse, geralmente não traz ficha técnica. Neste caso não dá para saber nem mesmo quem foram os intérpretes. Mesmo assim, vale a pena conhecer essa versão orquestral para Beatles. Confiram no GTM.
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José Tobias – Poema Triste (1965)
Muito bom dia, amigos cultos e ocultos. Hoje é Dia de Finados e talvez, para muitos, não fosse apropriado falarmos de música. Muitos talvez prefiram o silêncio, um momento de reclusão e respeito aos nossos que já se foram. Também compartilho desse momento, penso nos meus pais, irmã, tia, avós e amigos. Mas procuro pensar não quando eles se foram, mas quando eles ainda estavam presentes em minha vida. Daí, não há tristeza. Há, sim, uma saudade e essa vem das boas lembranças. Inevitavelmente, não há como desvincular, na nossa cultura, o dia de hoje com um sentimento de tristeza. Faz parte. Por essa razão, eu procurei trazer nesta postagem um disco com um espírito mais contemplativo.
Juca Mestre And His Brasileiros – Panorama Musical Do Brasil (1962)
Mais um muito bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! À medida em que vou me aproximando das férias os dias parecem ficar ainda mais bonitos. Que maravilha! Já estou com tudo pronto…
Na sequência da semana, vamos agora com outro disco, também uma raridade, objeto de desejo de muitos discófilos e colecionadores. Vale uma nota boa um exemplar como este. Disco gravado para gringo, ou seja, um trabalho feito no capricho. Gravações de alta qualidade, feitas em equipamento de ponta da época, coisa que ainda hoje muito estúdio digital nem chega perto. Este álbum, quando tocado em um bom aparelho, com uma boa agulha e boas caixas de som faz a gente sentir o que um mp3 jamais conseguiria nos dar. Estou dizendo isso, mas não sou do tipo que se preocupa tanto com a pureza do som a nível de incluirmos aqui uma versão em flac ou wave. Um mp3 de 320 kbps já tá de bom tamanho, pelo menos para mim.
Segue assim este álbum supimpa, um disco que agrada de cara a qualquer um, principalmente os estrangeiros. Temos aqui Juca Mestre e Seus Brasileiros, um nome fictício, que esconde, principalmente na versão brasileira do lp o verdadeiro mestre que direciona o conjunto, Severino Filho. Acredito que no álbum lançado no Brasil, no texto da contracapa, por questões contratuais, o nome de Severino não podia aparecer.
“Panorama Musical do Brasil” é mesmo um retrato pintado por gringos, que até então só conseguiam ouvir o que ecoava no Rio de Janeiro. Aliás, o disco deveria ter mesmo esse nome, “Panorama Musical Carioca”. Tem tudo a ver e a ouvir. Um disco só de samba, com o líder dOs Cariocas (embora seja paraense) e uma capa onde o Brasil é apenas um postal do Rio de Janeiro. Tá certo, foi por lá que se fez a porteira do Brasil.