Tuca (1968)

Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Espero que todos tenham tido um bom carnaval. Por aqui a festa musical continua, dando agora atenção para o que está na fila. E desta vez, para a nossa quarta não ficar muito cinza, vamos com o talento da cantora e compositora paulista, Valenza Zagni da Silva, mais conhecida como Tuca. Foi uma artista muito atuante nos anos 60 e 70. Esteve a frente de festivais, compôs e interpretou ao lado de outros grandes artistas da época. Esteve por um período morando na Europa, onde também chegou a gravar algumas coisas. De volta ao Brasil nos anos 70, lançou pela Som Livre o que foi o seu último lp, “Drácula, I love you”, gravado na França. Ela falaceu em 1978, em consequência de uso abusivo de remédios para emagrecer, segundo contam.
O lp que eu aqui apresento não é nenhuma novidade. Trata-se de um disco bem divulgado em tudo quanto é blog, tipo o Toque Musical. Todos porém cometem o mesmo erro. Rotulam este como se chamasse “Eu, Tuca” e para alguns é considerando o primeiro disco. Mas a verdade é que o primeiro lp, lançado pelo selo Chantecler é de 1966 e se chama “Meu eu”. O problema é que alguém copiou a informação do site Dicionário da MPB (do Cravo Albim) e essa, por sua vez foi replicada como a verdade. Daí é que vem os enganos… Somente em 68 ela gravaria este, seu segundo lp, sem título, apenas Tuca, lançado pela Philips, com arranjos de Guerra Peixe, Oscar Castro Neves e Mário de Castro. No repertório temos composições próprias, parcerias e belas interpretações de músicas de outros autores. Um excelente trabalho que merce também o nosso toque musical, não é mesmo?

atire a primeira pedra
cuidado, malandro
o cavaleiro e a virgem
frevo
sereta
não fale alto, fale baixo
verde
o cavaleiro das mão tão frias
curare
passarinho da lagoa
até quarta feira – carnaval pra valer
abstrato n. 1
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O Máximo De Sucesso Da Música Popular Brasileira (1968)

Boa noite, prezados! Ufa! Finalmente em casa e em tempo de postagem! Nem no fim de semana eu estou tendo folga. Também, quem mandou eu querer fazer deste blog um diário? Agora aguenta…
Para o nosso sábado de coletânea eu tenho aqui este álbum lançado pela Philips em 1968, trazendo alguns de seus artistas de destaque, nomes consagrados que fazem desta uma seleção de primeira qualidade. Nem é preciso falar muito, vem estampado no encarte o que vamos encontrar. Alguns desses fonogramas a gente pode até considerar como raridades. É o caso de Tuca interpretando “Verde”, de Mário de Castro e Antonio Carlos Ducan, ou “Madrugada (Caranval acabou)”, de Arthur Verocai e Paulinho Tapajós, na voz de Magda. Taí uma coletânea que a pena pedir e ouvir 😉

lapinha (da bienal de são paulo) – elis regina
frevo rasgado – gilberto gil
januária – claudette soares
quem dera (da bienal de são paulo) – mpb-4
até segunda feira – jair rodrigues
e nada mais – agora 4
viola enluarada – jari rodrigues
eu e a brisa – márcia
madrugada (carnaval acabou) – magda
verde – tuca
retrato em branco em preto – quarteto em cy
samba da benção – elis regina