Bom dia, amigos cultos e ocultos! Para esta última semana onde ainda mantemos a terça feira dedicada aos eruditos, eu escolhi um disco mais pela capa. Muito bonita, não é mesmo? Confesso que eu mesmo, até então, nunca cheguei a ouvir este disco. Foi uma surpresa boa. Eu já conhecia alguns trabalhos do Quinteto Villa Lobos, mas este disco, por ser também uma produção independente e limitada, só agora chegou às minhas mãos. O Quinteto Villa Lobos surgiu no início dos anos 60, um grupo musical exclusivo de instrumentos de sopro. Criado pelo compositor, arranjador e fagotista pernambucano Airton Lima Barbosa. Durante quase duas décadas este quinteto esteve à frente como um dos mais importantes grupos da Música de Câmara no Brasil. O grande diferencial do QVL foi saber dosar peças eruditas e populares.
Quinteto Villa Lobos – Airton Lima Barbosa (1981)
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Este álbum, lançado em 1981 de maneira independente, foi uma espécie de homenagem póstuma à Airton que faleceu no ano anterior. O Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro) decidiu bancar a produção do álbum, que é na verdade uma gravação caseira. Trata-se de uma apresentação ao vivo realizada para um grupo pequeno de pessoas, em 1977.
Embora o disco seja dividido em faixas, pela própria natureza da gravação, não se percebe ao ouvido essas passagens. Daí, achei por bem manter a gravação por inteira, sem cortes ou separação de músicas. A audição é linear, sem pausas, ok?
divertimento em si bemol maior, em três movimentos: allegro, andante e rondó (haydn)
três peças breves – allegro (jacques ibert)
quarteto (villa-lobos)
odeon (ernesto nazareth e ubaldo)
naquele tempo (pixinguinha e benedito lacerda)
segura ele (pixinguinha e benedito lacerda)
choro negro (paulinho da viola e fernando costa)
sempre (k-ximbinho)
quinteto em forma de choro (villa-lobos)
divertimento nº 1: campo de flores (fernando sandroni)