Olá! Quando eu comentei que esta seria uma semana sortida, foi muito em função do meu tempo para as postagens. Só mesmo quem tem um blog de música pode saber como isso dá trabalho e toma tempo da gente. Por isso, a razão do sortido (como se já não fosse) é que neste mês estou tendo que recorrer aos ‘arquivos de gaveta’ e alguns pré-prontos já agendados.
Hoje temos aqui e novamente o violonista Paulinho Nogueira, figura que dá um bom ‘ibope’ e resgata a credibilidade de qualquer blog. Não que o Toque Musical esteja precisando, pois variedades musicais e fonográficas foi sempre a nossa meta.
Segue assim este álbum de Paulinho, originalmente lançado em 1973 pela Continental e relançado seis anos depois pela mesma gravadora, mas com o selo Phonodisc. “Violão e Samba” é realmente uma joia instrumental. Um lp com um repertório fino de sambas bem conhecidos de todos nós. Tem, além de duas únicas composições próprias, Vinícius, Toquinho, Pixinguinha, Sérgio Ricardo, Chico Buarque, Fernando Lôbo, Tom e outros mais… Joia, joia, joia…
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Sirlan – Profissão De Fé (1979)
O mineiro Antonio de Jesus, o Sirlan, surgiu no Festival da Canção de 1972, com a música Viva Zapátria”, gravada pelo MPB 4 no disco “Cicatrizes”. Um trocadilho com o filme Viva Zapata, a história do líder guerrilheiro mexicano Emiliano Zapata. Ele tentou gravar um disco, foi contratado por uma grande gravadora, mas teve todas as músicas censuradas. ‘O Sirlan era o caso mais absurdo de censura. Inviabilizaram, acabaram com a carreira dele. Era impossível um compositor levar cinco anos para conseguir aprovar dez músicas e gravar um disco’, lembra Fernando Brant. Uma década se passou para que ele finalmente conseguisse gravar pela Continental este disco, que realmente foi de fé. Sirlan desistiu de enfrentar a censura e passou a compor jingles. Acho que ele ainda continua na publicidade e propaganda. Toque este aí…