Boas noites, meus prezados amigos cultos e ocultos! Vai a saudação no plural para valer pelos dias faltosos. Desculpem, mas o tempo, a cada dia que passa vai ficando mais escasso. Porém, sempre que possível vamos renovando as postagens.
Hoje eu estou trazendo uma curiosa coletânea. Mais um daqueles discos promocionais, feito por encomenda e certamente, com tiragem limitada. Trata-se de um box com dois lps, produzidos para a AEG-Telefunken do Brasil S.A., reunindo alguns de nossos melhores violonistas. Um encontro em disco inusitado e quase tão improvável quanto as coletâneas que fazemos por aqui. Digo isso pelo fato de que a Telefunken foi quem cuidou da pós produção de seu brinde. Criou uma coletânea com gravações de artistas do selo Continental e RCA Victor. Em outras palavras, colocaram na caixa um lp com selo RCA e outro da Continental. Temos no disco da Continental Dilermando Reis, Rago, Paulinho Nogueira e Poly. No disco da RCA temos os Índios Tabajaras, Baden Powell e Sebastião Tapajós. Ainda sobra espaço para o violonista inglês Julian Bream interpretando duas peças de Villa-Lobos. É, sem dúvida, uma coletâneas de excelentes fonogramas, gravações originais extraídas de outro discos. Traz também encartes e livreto contando a história do violão. Muito bacana. Vale uma conferida…
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Baden Powell + Cordes – Mélancolie (1975)
Baden Powell – Rio Das Valsas (1988)
Indiscutivelmente, Baden Powell de Aquino (Varre-Sai, RJ, 6/8/1937-Rio de Janeiro, 26/9/2000) foi um dos maiores violonistas de todos os tempos, e um dos maiores músicos brasileiros de seu tempo. Também notável compositor, teve músicas em parceria com nomes do quilate de Billy Blanco (“Samba triste”), Paulo César Pinheiro (“Lapinha”, “Violão vadio”) e principalmente Vinícius de Moraes, com quem assina hits inesquecíveis, tais como “Samba em prelúdio”, “Berimbau”, “Deixa”, “Consolação” e “Canto de Ossanha”. Baden possui uma impressionante discografia com cerca de setenta títulos, incluindo LPs, CDs e compactos. Parte de seus discos foi gravada no exterior, em países como França, Alemanha e Japão. O Toque Musical, inclusive, já ofereceu a seus amigos cultos, ocultos e associados, alguns desses títulos. Agora, tem a honra e a satisfação de apresentar mais um álbum de Baden. Trata-se de “Rio das valsas”, uma produção independente patrocinada pelo Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro, mais tarde privatizado) e gravada em 1988. Aliás, este foi o primeiro trabalho que Baden Powell gravou no Brasil depois de longa temporada na Europa. Mais precisamente no Estúdio Transamérica, de São Paulo, então um dos melhores do Brasil.
Brazil – Song & Sound The World Around (1976)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Trago hoje para vocês uma coletânea de MPB produzida pela Philips holandesa para o mercado europeu, em 1976. Este disco, pelo que tudo indica, faz parte de uma série intitulada “Song & Sound The World Around”, um mostruário da música de vários países pelo mundo. Obviamente, material de arquivo da própria gravadora nesses diferentes países.
Para esta seleção ‘Brazil’, vamos encontrar artistas como Tom Jobim, Jorge Ben, MPB-4, Ivan Lins, Nara Leão, Gilberto Gil, Elis Regina, Jair Rodrigues, Baden Powell e Carlos Lyra em gravações extraídas de discos dos primeiros anos da década de 70. Inclui-se nessa seleção outras gravações, essas dos anos 60. Eis um disquinho interessante, recheado de sambas, que é o forte e o que realmente interessa os gringos.
Sílvia Maria – Coragem (1981)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Eu até que estava animado com os discos de samba, mas por não ter nada que achasse relevante em minha gaveta, preferi tomar outro rumo. Ou melhor, decidi postar outra coisa, outro disco… Vamos hoje com a cantora paulista Silvia Maria. Uma artista muito talentosa que em 1973 estreou em lp com o excelente álbum “Porte de rainha”, álbum este que eu já postei aqui há tempos atrás. Passaram-se quase oito anos até que ela voltasse em um novo álbum solo. Tomou coragem, quer dizer, gravou em 1980 este que foi o seu segundo trabalho e que justamente se chama “Coragem”. Um disco também muito bom, com dez faixas muito bem escolhidas e participação especial do violonista Baden Powell.
Pelo jeito, Silvia Maria não é desses artistas que gravam muito, mas sim que gravam bem. Em 2011 ela voltou à cena lançando o CD “Ave rara”. Vamos ver se a gente o encontra para postarmos aqui no Toque Musical numa próxima oportunidade. Confiram…
Baden Powell – Estudos (1971)
Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Aqui estou eu aproveitando a brecha para introduzir meu ‘post’. (ups!) Hoje, muito mais correndo contra o relógio. Eu precisava ter ainda umas quatro horas para finalizar este dia. Corre daqui, corre dalí… aqui vai um “disco de gaveta”. prontinho, esperando sua vez.
Vamos com este maravilhoso álbum de Baden Powell, que todos já conhecem bem. Está entrado em nosso acervo, mais para compor a lista, pois acredito que já foi bem compartilhado. Mais um clássico de Baden, só ele e seu violão. Não posso deixar de destacar uma das interpretações mais inspiradas e apaixonante deste lp, “Serenata do adeus”. de Vinícius de Moraes. Eu chego a ficar arrepiado. Linda demais!
Garota De Ipanema – Trilha Original Do Fime (1967)
Também perdemos o cineasta, num caso trágico, o cineasta Eduardo Coutinho. Fiquei pasmo com o caso. A vida imitando a ficção… loucura!
Acho que meio por conta do Cinema’ foi que hoje eu decidi então postar este disco, a trilha sonora do filme “Garota de Ipanema”, de Leon Hirszman. ‘Para me facilitar e também abrilhantar nossa postagem, vou pegando emprestado o texto escrito por Fernando Zamith em 2011 sobre o filme:
Rodolfo Mayer & Baden Powel – Meu Cavalo Swasti (1961)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Como uma coisa sempre leva a outra, eu hoje achei por bem de apresentar este álbum que traz a presença do jovem Baden Powell em uma performace livre, criando de improviso os temas de fundo para os textos de “Meu cavalo Swasti”, de Roger François, declamandos pelo ator Rodolfo Mayer. O álbum é mesmo uma maravilha, em se tratando de figuras como Rodolfo Mayer e Baden Powell, pode saber, só pode ser coisa boa. Roger François, por outro lado, é para mim uma novidade. Eu nunca havia antes ouvido este disco. Procurei informações no Google, mas curiosamente não há nada, inclusive sobre este álbum, também não há muito o que contar. Suponho que Roger François seja um escritor francês. Os textos, claros e poéticos, escolhidos e interpretados por Rodolfo Mayer são um espetáculo de sensibilidade. Ficam ainda melhores tendo o talento espontâneo de Baden Powell. O grande pecado deste disco está na gravação, na distribuição dos graves, agudos e enfim, do volume. O som maravilhoso do violão muitas vezes se perde num silêncio ou entres estalos inevitáveis do velho vinil. Mesmo assim, procurei melhorar ao máximo a qualidade, retirando ‘na unha’ os estalos mais evidentes. Vale a pena conferir. E não demorem, pois o tempo é curto, a fila anda e eu não irei repostar novamente o link no GTM, ok?
Baden Powell & Vinícius De Moraes – Os Afro-Sambas (1966)
Olá amigos cultos e ocultos! Ontem recebi duras, porém importantes, críticas de um amigo sobre o que eu escrevo e como escrevo as coisas aqui no Toque Musical. Realmente, os textos das minhas postagens trazem sempre muitos erros, sejam lá de ortografia, concordâncias, ou mesmo de caráter histórico e informativo. Há, sem dúvida, muita coisa errada por aqui (e vai além, hehehe…), mas mesmo assim eu insisto, teimoso como um burro, vou tocando sozinho esse meu ‘mal hábito’. E o mais curioso de tudo isso é que mesmo sendo assim como sou, como é o Toque Musical, tem por aí muita gente que nos copia, que seguem uma ‘linha’ semelhante. Eu já disse isso, o TM faz escola! 😉
Em homenagem ao meu amigo crítico e também a todos os outros cultos e ocultos, eu hoje trago este álbum, um clássico que despensa maiores apresentaçoes. Aliás, melhor apresentação que o texto do próprio autor, ainda mais sendo ele Vinícius de Moraes, não poderia haver. “Os Afro-sambas” é um disco dos mais importantes da MPB, lançado através do selo Forma, de Roberto Quartin, em 1966. Produzido de maneira livre, sem se prender a questões e padrões comerciais, o disco traz apenas oito músicas, mas que são a continuidade de um trabalho que a dupla iniciou quatro anos antes, quando ‘se conheceram’, vamos dizer assim. Um trabalho excepcional, que mesmo nunca esquecido, não poderia deixar de ser lembrado aqui. Há ‘medalhões’ que a gente precisa sempre cultuar, não é verdade?
Dulce Nunes – Dulce (1965)
Baden Powell – A Vontade (1963)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Cá estou, um tanto atrasado, mas sempre presente. Talvez até atrasado para a apresentação deste lp de Baden Powell. Por certo, todos aqui já o conhecem bem, mesmo assim faço questão de postá-lo aqui no Toque Musical, afinal, não é em qualquer lugar que se acha um ‘arquivinho completo”, com capa, contracapa e selo, bem original 🙂 Eis então o nosso toque do dia. Bem à vontade, vai aqui o grande Baden com seu violão, cheio de samba e de bossa, em composições próprias, parcerias e mais uns tantos clássicos que fazem deste álbum também um clássico. Baden vem acompanhado apenas, e em algumas faixa, de Jorge Ferreira da Silva (na flauta), João Batista Stockler (na batera) e Pedro (Sorongo) Santos (no seu Sorongo). Com uma capa super bonita – desenho e criação de Cesar Villela, o homem das artes gráficas, responsável por tantas outras que deram uma identidade visual à Elenco – o álbum está perfeito! Podemos também apreciar a contracapa, com fotos onde aparecem ao lado de Baden as ilustres figuras de Nara Leão, Caymmi, Tom, Menecal e Odette Lara. Não sei bem qual foi o motivo dessas fotos, pois nenhum deles participam do disco. Talvez tenha sido mais como uma espécie de ‘aval’ para um músico em seu segundo disco. Maravilha total. Este é curtir e curtir… (putz, como estou repetitivo!)
garota de ipanema
berimbau
o astronauta
consoloção
sorongaio
samba do avião
saudades da bahia
candomblé
conversa de poeta
samba triste
Tito Madi, Juca Chaves, Jonas Silva E Baden Powell – Seleção 78 RPM Do Toque Musical (2011)
O Gran Record Brazil chega à sua terceira edição, e apresenta relíquias do final da década de 1950, começo da de 60, que certamente se constituem em autênticos presentes de Papai Noel para colecionadores. Para começar, um nome que dispensa qualquer tipo de apresentação: Chaiki Madi, aliás Tito Madi, paulista de Pirajuí. E ele abrilhanta a terceira edição do GRB com seu 78 rpm de estreia na gravadora Colúmbia, futura Sony Music, lançado ao apagar das luzes de 1959 (certamente em dezembro) com o número 3101, já emplacando dois sucessos estrondosos, com orquestração e regência de Lírio Panicalli (Queluz, SP, 1906-Niterói, RJ, 1984), autêntica fera do setor. Abrindo o disco, matriz CBO-2172, uma joia inspiradíssima de Luiz Antônio: “Menina-moça”, que fez parte da trilha sonora do filme “Matemática, zero… amor dez”, comédia dirigida por Carlos Hugo Christensen, filmada em cores (Agfacolor) e estrelada por Alberto Ruschel e Suzana Freire, tendo também no elenco Jayme Costa, Agildo Ribeiro, Heloísa Helena (não confundir com a política fundadora do PSOL), entre outros. E “Menina-moça” era o tema principal da película, cuja trilha sonora também saiu em LP pela Colúmbia (apenas o lado A foi disponibilizado em blogs). Teve inúmeras gravações, mas a melhor continua sendo a de Tito Madi. O lado B, gravado oito matrizes depois (CBO-2180) é outro carro-chefe do autor de “Chove lá fora”, mais um produto de sua inspiração: o belo samba “Carinho e amor”, outra pérola imperdível do cancioneiro romântico, e também regravada inúmeras vezes, inclusive pelo próprio Tito. “Carinho e amor” também fez do parte do LP de mesmo nome, que Tito dividiu com o pianista José Ribamar, e foi o primeiro álbum brasileiro da Colúmbia gravado em estéreo (esse sim esta inteiro nos blogs!). Em seguida, iremos nos encontrar com o “menestrel do Brasil”, Juca Chaves. Ele estreou em disco na Chantecler, em outubro de 1959, com dois sambas de sua autoria: “Nós, os gatos…” e “Chapéu de palha com peninha preta”. Apenas três meses depois, em janeiro de 1960, e já por outra gravadora, a RGE de José Scatena, foi para as lojas o segundo 78 do humorista, estampando no selo o número 10206, e com arranjo e regência do italiano Enrico Simonetti, então um dos maestros de plantão na gravadora. A matriz RGO-1440, no lado A, apresenta uma divertida gozação do “Juquinha” com o então chefe da nação Juscelino Kubitschek de Oliveira, a hoje clássica “Presidente bossa nova”, não faltando referências a seu característico sorriso, a suas viagens aéreas constantes, à nova capital que seria inaugurada em abril daquele ano (Brasília) e às aulas de violão que JK tinha com Dilermando Reis. Com a mesma mordacidade, o lado B, matriz RGO-1441, é o choro “Tô duro”, crítica clara à situação de miséria que vivia (e ainda vive) boa parte de nossa população. Aliás, era uma época de inflação galopante, que estava perto de 40% ao ano (diante disso, inflação de 6% ou 7% ao ano como a atual não é nada…). Ambas as músicas também constaram do primeiro LP do humorista, “As duas faces de Juca Chaves”. Outra preciosidade é o segundo e último 78 rpm do cantor Jonas Silva, sobre o qual não há informações disponíveis. Ele estreou em 1955 na Mocambo, com os sambas “Andorinha” e “Eu gosto de você”, e – um mistério! – só fez o segundo 78 seis anos mais tarde. Ele saiu pela Philips em julho de 1960, com o número P61068H e a vantagem de ser inquebrável, prensado em vinil! No lado A, uma das mais conhecidas composições de Tito Madi, o samba “Saudade querida”, hit absoluto naquele ano, gravado por inúmeros intérpretes e, claro, pelo próprio Tito. No lado B, outro samba, “Complicação”, dos mesmos Chico Feitosa e Ronaldo Bôscoli que nos deram, nesse mesmo ano, o samba-canção “Fim de noite”, na voz de Alaíde Costa. É a única gravação desta preciosidade, ao menos em 78 rpm, e o acompanhamento no selo diz apenas que é por conjunto. Para finalizar, temos o genial violonista Baden Powell de Aquino (Varre-Sai, RJ, 1937-Rio de Janeiro, 2000) em mais um bolachão inquebrável da Philips, com o número P61103H, lançado em julho de 1961. Abrindo o disco, uma “Lição de Baião” assinada por Jadir de Castro e Daniel Marechal. E o curioso é que o baião na época andava meio esquecido, com a bossa nova no apogeu, mas ainda com um público fiel ao gênero, particularmente a colônia nordestina, que sempre existiu nos grandes centros urbanos, São Paulo em especial. A letra é cantada por coral masculino, e começa até em francès! O lado B nos traz o belo samba instrumental “Do jeito que a vida quer”, assinado por nada mais nada menos do que o cearense de Fortaleza Eduardo Lincoln Barbosa Sabóia, mais conhecido como Ed Lincoln. Ambas as músicas do 78 que encerra este volume do GRB saíram depois no segundo LP de Baden Powell, intitulado “Um violão na madrugada”. Enfim, oito joias imperdíveis para colecionadores. Não percam!
Dionysio E Seu Quinteto – Romance No Texas Bar (1959)
Como eu sei que iriam me pedir o primeiro disco do Dionysio e Seu Quinteto, decidi postá-lo também.
Pessoalmente, eu gosto mais deste primeiro lp, talvez pelo repertório, pela capa e também pela qualidade do som, que aqui está exemplar.
Vamos aguardar agora é o “Sax Magia”, quem sabe ele aparece por aqui numa próxima oportunidade?
Vão aí… na dose dupla especial ;0
Dionysio E Seu Quinteto – Sax & Ritmo (1959)
Bom dia, amigos cultos e ocultos. Segue aqui mais uma raridade, que segundo contam é um álbum muito procurado por colecionadores, principalmente estrangeiros. Isso, muito por conta dos músicos que fazem parte do quinteto do saxofonista Dionísio de Oliveira (ou Dionysio com Y, se preferirem). Antes, porém, de entrarmos nesse mérito, o certo é apresentarmos o ‘bandlearder’. Dionysio era paulista, iniciou-se na música tocando bateria, mas acabou trocando a percussão rítmica pelo sopro, tocando saxofone e clarinete. Integrou diferentes e renomadas orquestras em São Paulo e no Rio de Janeiro, para onde se mudou e seguiu carreira. Tocou também em diversas rádios e fez parte do ‘cast’ de instrumentistas da antiga TV Tupi, do RJ. Foi nos meados dos anos 50 que ele formou o seu conjunto, contando com músicos talentosos, que alguns anos mais tarde se tornariam célebres instrumentistas. Me refiro ao violonista Baden Powell, o baterista Edson Machado e o contrabaixista Wilson Marinho. Os outros músicos do quinteto eu só consegui identificar pelo primeiro nome – Lucas (piano), Alcides (bongô) e Perez (pandeiro) – relação essa que apareceu a primeira vez no blog do Zecaloro, através da dica de um de seus visitantes. A mesma lista foi transposta para o Dicionário (in)Cravo Albin, que é talvez a única fonte de informação sobre Dionysio e o seu quinteto. Conforme também podemos identificar por lá, Dionysio e Seu Quinteto gravou apenas três discos, todos pelo selo Internacional CID Hi-Fi. “Sax & Ritmo” foi o segundo álbum, lançado em 1959, no mesmo ano e embalo do primeiro disco, “Romance no Texas Bar”. O terceiro lp viria no ano seguinte, 1960, “Sax Magia”, que para mim, é o mais raro, afinal é o único que ainda falta na minha coleção 🙂
O repertório é misto composto de ‘standards’ da música internacional, além de sambas e chorinhos, um deles de autoria do próprio Dionysio.
Acho que eu nem preciso dizer para os amigos conferirem… tá na mesa! 😉
Baden Powell & Stephane Grappelli – La Grande Reunion (1974)
Bom dia amigos cultos e ocultos! A semana aqui para o meu lado continua quente e em todos os sentidos. Muita coisa boa para postar, mas também muitas outras com que me preocupar. Abril, normalmente é um mês atarefado e eu peno para não ficar para trás. Mas sem música diária eu não aguento, preciso dela para adoçar a vida e acalmar meu espírito.
Baden Powell – Nosso Baden (1980)
Hoje, cheio de compromissos e sem muito tempo, vou aproveitar para atender aos pedidos. Esta é a quinta vez que alguém me pede para postar ou localizar o “Nosso Baden”. Parece que no Loronix já era e se tem em outras fontes, não foi localizada. Como estou no corre corre, vamos unir o útil ao agradável, vamos então de Baden Powell. Não vou nem entrar nos detalhes, visto que o Zeca já deu o recado. Se hoje a noite ainda me sobrar um tempinho, farei mais uma postagem, para não ficarmos batendo na mesma tecla, ok? Manda vê aí….
Baden Powell – Love Me With Guitars (1976)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje eu fiquei na dúvida, não sabia se postava um Sergio Mendes, um Paulinho Nogueira ou um Baden Powell. Confesso que tirei no palitinho e deu Baden em duas tentativas. Sempre faço assim para comprovar os caprichos do destino.
Temos então o “Love me with guitars”, um álbum originalmente intitulado “O mundo musical de Baden Powell”, lançado em 1964 pelo selo francês Barclay, o primeiro de uma série gravado por ele na Europa. Ao longo do tempo e da carreira de Baden, este trabalho teve pelo menos umas duas edições, sem falar nas versões em cd. Capas diferentes e sob o curioso nome de “Love me with guitars” (de onde foi que eles tiram isso?) Bom, até aí tudo bem. Confunde um pouco a cabeça da gente e na desatenção nos leva a comprar gato por lebre, ou seria comprar o gato novamente? Digo isso porque, mesmo sabendo que se trata daquele velho lançamento internacional, a gente ainda insiste na esperança de ouvi-lo sem os defeitos de algumas faixas. Parece não haver nessas o sincronismo dos canais, provocando um ruído estranho, uma reverberação, que sem dúvida compromete a audição. Quem tem ouvidos apurados e quer sentir a magnitude musical do instrumentista, nessa hora passa raiva. Eu não chego a ser assim tão radical, mas sempre é bom ouvir a coisa certinha 🙂 Nesta edição pelo selo Image de 1976 também não foi diferente, tá lá o barulho. Felizmente a tecnologia da digitalização e suas ferramentas me permitiu aplacar um pouco esse defeito. Não ficou 10, mas modéstia a parte, acho que consegui amenizar a situação. Contudo, se acaso vocês não gostarem, basta importar o cd duplo lançado em 2003 na França. O ‘albinho digital’ reúne a produção do músico no período que vai de 1964 a 72, gravações feitas para os selos Barclay e Festival. Obviamente estão incluidas todas as músicas desse lp e certamente sem os tais ‘defeitinhos’. Apreciem e comentem 😉
Baden Powell – Gravado Ao Vivo Em Paris (1973)
Olá! Correndo contra o tempo, aqui vai a postagem do dia. Hoje eu já sei que nem a noite vou ter tempo para afinar a viola, portanto vamos com o que já está na agulha. Vamos mais uma vez com o grande violonista Baden Powell neste álbum gravado ao vivo em Paris. Escolhi este ‘álbum de gaveta’ porque é de um artista que não precisa de muitas apresentações, ainda mais aqui no Toque Musical. Baden é figurinha cativa. Neste show predominam as composições em parceria com Vinícius de Moraes e tem mais… inclusive Chopin e Bach. Disco lindo! Mas vou deixar os complementos e comentários por conta de vocês, amigos cultos e ocultos. Desculpem, mas estou atrasadíssimo! O trabalho me chama! Bye, bye…
Brasil: A Century Of Song – Bossa Nova Era (1995)
Bom dia! No passo ligeiro, aqui vai o disco de hoje. Estou numa correria que só vendo… Tenho para hoje uma coletânea de gaveta, daquelas que ficam prontas para qualquer emergência. Um coletânea feita por gringos e a qual é chamada de bossa nova. Como se a música brasileira se resumisse a nisso. Mas a gente entende porque sabemos que a nossa música tem mesmo muita bossa. Uma música de personalidade mais que expressiva. O disquinho que apresento já é da geração cd, mas seu conteúdo oscila entre o antigo e o moderno, entre o Samba e Bossa Nova. Contudo, vale a pena ouví-lo, pois nele encontraremos coisas muito interessantes e até raras, que não se encontram fácil por aí. Esta é uma copilação feita por americanos (ou canadenses?) em parceria com uma produtora brasileira. Um autêntico disco feito pelo e para o mercado norteamericano. É bem possível que haja algum engano nos créditos das músicas, mas se tiver, eu vou deixar à cargo de vocês, especialistas. Podem comentar… Vejam (e ouçam) o que temos no disquinho:
Berlin Festival – Guitar Workshop (1967)
Olá a todos! Hoje pela manhã estive ouvindo uns discos de jazz e me lembrei deste álbum lançado pelo selo alemão MPS, onde temos o nosso Baden Powell como uma das estrelas. Como eu havia postado aqui, dias atrás, um lp internacional do violonista, achei por bem fazer um extra, trazendo este álbum de jazz, com as honras do Mestre Baden. As vezes é preciso a gente sair do convencional, dando outros toques e indo além do esperado.
Baden Powell – L’âme De Baden Powell (1973)
Bom dia meus prezados amigos cultos e ocultos! Iniciando a semana com altos toques, que com toda a certeza irão agradar em cheio. Antes porém, eu gostaria de informar que algumas postagens, principalmente as mais antigas, ainda estão com seus respectivos links vencidos. A reposição é feita a medida em que os interessados por essas fazem o seu reclame. Estou tendo alguma dificuldade em encontrar os arquivos relacionados às postagens dos discos de artistas latino americanos da chamada “Nueva Canción” e também dos portugueses. Normalmente eu tenho todos os arquivos prontos para reposição, mas os citados acima, podem demorar um pouquinho. Por favor, aguardem. Espero que ainda na semana eu consiga resolver a situação.
Bossa Nova – Bossa Instrumental (2009)
Coisa mais estranha desse ‘mundo blogosférico’… não estou conseguindo acessar o blog sem que ele trave completamente. Será que este problema acontece também com vocês ao entrarem no Toque Musical? Pelo jeito, parece que não… ninguém reclamou. Pensei que fosse algum dos recursos que tenho no blog, como o ‘slide show’, o contador de visitas ou mesmo o quadrinho de batepapo. Por via de dúvidas desinstalei o bate-papo, mas o problema persistiu. Por enquanto vai ficando assim. Mas é desanimador. Se alguém puder dar uma luz, seria bom.
Como meu tempo anda curtíssimo, hoje eu vou mandar uma coletânea ‘made in TM’ de Bossa Jazz, que com certeza irá agradar. Eu havia preparado esta seleção musical para presentear um amigo e cheguei inclusive a criar a capinha. Aproveito a ocasião para presentear vocês também.
Temos aqui, rigorosamente selecionados, 14 temas instrumentais clássicos da Bossa Nova, com uma excelente qualidade sonora. Para um sábado bacana como este, nada melhor que esta trilha musical. Confira aí…
Baden Powell – Ao Vivo No Teatro Santa Rosa (1966)
Como eu havia dito, aqui vai mais um do Baden o qual eu gosto muito, gravado pela Elenco.
Este disco, como está estampado na capa, foi gravado ao vivo no Teatro Santa Rosa, no Rio em 1966. O espetáculo foi um tremendo sucesso de público e chegou a ficar mais de 5 meses em cartaz. O lp é hoje uma raridade e muito procurado por colecionadores. Não sei se chegou a ser relançado em cd, mas com eu havia dito antes, já está em diversos blogs nacionais e estrangeiros. Segue aqui a minha versão com a qualidade que o artista merece (e vocês também).