Bom dia, meus amigos cultos e ocultos! Começando bem a semana, com pensamento positivo e mantendo o máximo de cuidado nessa pandemia. E enquanto ela não passa, vamos passar o nosso tempo fazendo coisas boas como ouvir e descobrir músicas e esse vasto campo fonomusical que um dia existiu.
Hoje vamos de música erudita. Mais um daqueles discos que vocês só irão encontrar por aqui: “Concerto para violino, 12 instrumentistas e soprano Memento Mori”, de Harry Crowl. Este é mais um lp de produção independente, lançado no início dos anos 90. Trata-se, como o texto de contracapa já define muito bem, de um concerto para violino, 12 instrumentistas e soprano, concebido como um concerto de câmara onde o solista dialoga ora com o soprano, ora com o concertino, na concepção do concerto grosso barroco, que é constituída de flauta, violão, violoncelo, cravo e piano. São seis seções tocadas sem pausa de faixa. O disco foi todo gravado ao vivo e em diferentes momentos, no Rio de Janeiro.
Achei interessante postar este disco pois ele cairia, para mim, como uma perfeita trilha sonora para um filme sobre essa quarentena infinita.
Sobre Harry Crowl, ele mineiro, de Belo Horizonte, é professor da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Segundo fontes, desenvolveu um estilo muito pessoal de composição com obras concebidas com um painel musical em que a maior parte das ideias nunca é repetida. Dentre suas obras destacam-se os Concertos para oboé e cordas e concerto para piano e orquestra. Um trabalho bem bacana que merece atenção.
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