Arquivo da categoria: Os Incríveis
Feliz Natal – Vários (1978)
Na sequência, aqui vai mais um para encher o saco do bom velhinho, hehehe… Desta vez temos um álbum lançado em 1978 pelo selo Phonodisc. Uma coletânea de fonogramas natalinos com diferentes artistas da Continental. São, naturalmente, os sempre mesmos temas clássicos de Natal. Porém, vale a pena ouvir diferentes versões e interpretações, não é mesmo?
Os Incríveis – Compacto (1971)
Olás! Embora eu ontem não tenha comentado, já estava em ritmo de Independência, com Dom Pedro I, compositor no ensaio, já se preparando para o Grito do Ipiranga, hehehe… Pois é, foi mesmo uma feliz coincidência e hoje, aqui vamos cumprir o nosso dever cívico, cantando com Os Incríveis, o Hino Nacional e o Hino da Independência. Este compacto saiu no auge da ditadura. Muitos diziam que a banda era ‘vendida’, à serviço da propaganda do Governo Militar, devido ao fato de terem gravado “Eu te amo, meu Brasil”, de Dom e Ravel, que por sinal foram outros injustiçados, usados e abusados pelos militares e super discriminados pelos artistas de esquerda. O mesmo, de uma certa forma, ocorreu com Os Incríveis, que gravaram essa música apenas de sarro. Quando em 1971 eles saíram com esse compacto, cantando os hinos Nacional e da Independência, num disco patrocionado pelo sabão em pó Rinso, muita gente caiu de pau neles. A verdade é que Os Incríveis era uma banda de rock’n’roll. Bom, pelo menos essa era a proposta inicial. Por certo, aquela turma não estava preocupada com política, o que eles queriam era fazer música, rock. Nesse sentido, pessoalmente, acho que a banda só tinha um defeito, eram péssimos na escolha de repertório. Quem via os caras pela estampa, ou pelo arsenal de instrumentos musicais, no final dos anos 60, achava que era uma super banda de rock. E eram, só que estavam mais para uma super banda da Jovem Guarda. Músicos talentosos que viriam a me fazer pagar língua quando surgiram com seus “Casa das Máquinas”, do Netinho e “Som Nosso de Cada Dia”, do Manito (essa última então, mora no meu coração e ‘Favoritos’). Não sei o que realmente motivou os rapazes a gravarem este compacto, contudo o fizeram muito bem. A gente até passa a ouvir esses hinos com outros olhos. Quem sabe assim, através de uma versão moderninha, as pessoas passem a simpatizar mais com a música e principalmente cantar direito a letra (a gente escuta cada uma…)
É isso aí, moçada culta e oculta! Põe para tocar, levantem, mão no peito e podem cantar. Não se esqueçam da Bandeira Nacional, põe do lado e deixa o santo do patriotismo baixar…
Mexicoração – Copa 86 (1986)
Vamos que vamos, Brasil!!! Hoje tem a estréia da Seleção Brasileira e tá todo mundo ligado na mesma emoção, com diz a música. Eu, obviamente, não poderia deixar de dar um toque de celebração à festa que está apenas começando. Como brasileiro e torcedor, desejo boa sorte para esse time do Dunga. Vamos lá, vamos trazer a Copa de novo para o Brasil.
Para ajudar na comemoração e também para embalar as festas após o jogo, aqui vai este disco recheado com aquelas canções que todo mundo conhece, as trilhas e os temas de diversas Copas do Mundo. Uma seleção musical que é só alegria. Viva o Brasil!!!
Os Incríveis Mingo, Nene e Risonho (1973)
1 Estrada do sol (Dolores Duran – Tom Jobim)
2 Ogum (Hélio Matheus – Nenê)
3 Gabriela (Fred Jorge – Mingo)
4 Estou a perigo (Nenê)
5 Everything’s gonna be all right (Mingo)
6 Uma rosa pra Dita (Nenê)
7 Kriola (Hélio Matheus)
8 Adeus tristeza (Adios tristezas)(Arbex)
9 O magnário (Risonho)
10 Teu pai tua mãe num qué (Nenê)
11 Carry on (Kalk)
12 Eu sou humilde (Nenê)
Os Incríveis (1970)
Na mesma seqüencia e sintonia, segue agora o álbum de 70, outro grande disco. Embora muito mal falado por muitos, devido a emblemática música de Dom e Ravel “Eu te amo meu Brasil”, que foi de imediato associada à propaganda a favor do governo militar e a ditadura. Acho que foi em razão disso que eles pararam. Acho também que esta parada foi fatal, minando todas as outras tentativas de retorno. Uma pena… Sei que alguns dos integrantes se reuniram e lançaram em 2001 um disco ao vivo. Eu bem que gostaria de ouvir, ainda não tive a oportunidade de achá-lo. Se alguém souber e puder me dar uma dica de onde baixá-lo, ficarei grato. 🙂
Os Incríveis (1969)
Não sei se ja deu para perceber, mas sou fan dos Incríveis, principalmente nesta fase que vai de 1968 a 72. Este disco de 69 é tudo de bom e por essa e outras que não pode faltar no Toque Musical. Este álbum foi relançado em cd juntamente com o de 70, na Série 2 em 1 como um presente. Dois dos melhores discos da banda que eu não irei poupar um toque.
Os Incriveis – Nesse Mundo Louco (1967)
Vou postando mais um disco dos Incríveis para embalar a festa. Embora seja uma figurinha repetida, fácil de achar em outros blogs, faço questão de também tê-los aqui. Esse toque eu também quero dar. Adoro essa fase da banda…
Os Incriveis – Para Os Jovens Que Amam Os Beatles E Os Rolling Stones (1967)
Depois do Manito, achei que seria uma boa trazer alguma coisa dos Incríveis. Este foi, sem dúvida, um dos mais importantes grupos de rock brasileiro. Me lembro, ainda menino, de ouvir direto este disco na casa de meus primos. Essa capa, com motivos pscoldélicos, nunca saiu da minha cabeça, assim como as músicas deste disco. Quem nunca cantou, pelo menos o refrão, de “Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones” ou nunca ouviu o instrumental “O Milionário”? Apesar de versões, como era comum naquela época, Os Incríveis foi bem mais que um simples grupinho da Jovem Guarda. Eles tem uma história própria. São merecidamente os incríveis do rock nacional. Tem que ouvir direito. Tem que ouvir este toque…