Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! Eu já comentei isso aqui várias vezes… Adoro a sonoridade dos anos 60. E isso se destaca muitas vezes de forma surpreendente. Não faz muito tempo, descobri este lp do Nilo Sérgio que eu até então não conhecia. Lançado em 1969, pela gravadora dele próprio, a Musidisc. Disco bacana! Um repertório onde ele mescla suas composições (por sinal belíssimas) com outras tantas do mesmo nível, sucessos nacionais e internacionais. Um disco mesmo muito bom para se ouvir numa noite de chuva. E tá precisando…
Arquivo da categoria: Selo Musidisc
Remo Usai E Sua Orquestra – 7 Homens Vivos Ou Mortos (1968)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje eu trago para vocês um disquinho de trilha de filme. Digo disquinho porque se trata de um compacto. Porém, é dos mais interessantes e por certo, merece o nosso toque. Temos aqui a trilha, ou melhor dizendo, o tema completo (parte 1 e 2) para o filme “7 Homens Vivos ou Mortos”. Um ‘thriller policial’ com participação de grandes nomes do cinema nacional nos anos 60, como se pode ver logo na capa. A trilha/tema e execução é do maestro Remo Usai, um nome estranho e certamente para uma maioria um ilustre desconhecido, mas foi um dos mais atuantes e bem preparado compositores brasileiros de trilhas para o cinema. No seu currículo há mais de cem filmes. Eis aí um personagem que merecia uma melhor apresentação, mas como aqui tudo é meio ‘a toque de caixa’, eu vou apenas repassar este link. Leiam o texto escrito pelo pesquisador Martin Eikmeier sobre Remo Usai. Eu, por outro lado, vou procurar outras trilhas que possivelmente tenham sido editadas em lps. Não me lembro de nenhuma, mesmo assim vale a caça. Taí um compositor que a gente precisa conhecer. Eu, adoro trilhas 🙂
Ary Barroso Internacional (1964)
Boa tarde, prezados amigos cultos e ocultos! Devido a uma viagem, estou sendo obrigado a recorrer aos meus ‘discos de gaveta’, aqueles que estão sempre prontos, seja no ‘hd” ou no pen drive. Sempre levo comigo, quando viajo, alguns arquivos para cobrir as emergências. Dessa forma, levo hoje para vocês uma coletânea prá lá de bacana. Estamos falando aqui de Ary Barroso, em um álbum lançado pela Musidisc possivelmente no ano de sua morte, 1964. Não há no lp qualquer informação da data, mas pelo texto na contracapa, tudo leva a crer que se trata de uma homenagem póstuma. A Musidisc reuniu alguns de seus maiores sucessos internacionais, extraídos de outros discos e artistas da gravadora. Alguns, inclusive, até já apresentados aqui no Toque Musical. De qualquer maneira, trata-se de uma coletânea da Musidisc, o que é sinônimo de qualidade. Mais ainda sendo o motivo principal a música de Ary Barroso. Confiram!
Os Violinos Mágicos – Música Maravilhosa Dos Grandes Filmes (1961)
J G De Araújo – Amo (1964)
*Texto de SAMUEL MACHADO FILHO
Nilo Sérgio E Sua Orquestra – Dançando Suavemente (1960)
Olá amiguíssimos cultos e ocultos! Depois de muitos pedidos, eu hoje resolvi postar o tão esperado “Dançando Suavemente”, de Nilo Sérgio. Tão esperado, eu digo por conta daqueles que possivelmente até hoje estariam aguardando a postagem. Acontece que me faltava aparecer um álbinho assim, inteiro, quase novo, não fosse o amarelado do papel em seus mais de 50 anos. Dá até gosto de ouvir, gosto de colocar o disco na ‘pick up’ e de ter a capa nas mãos. O conteúdo musical? Impecável, assim como toda a produção. E não poderia ser de menos, afinal o artista aqui é também o dono da gravadora, idealizador da fantástica Musidisc. Álbum perfeito, cuidadosamente trabalhado entre Nilo Sérgio e seu arranjador, o maestro Carioca. Uma seleção musical fina apresentando um repertório de ‘standart’, alguns dos melhores clássicos da música americana. Há, contudo, duas faixas nacionais, “Devaneio” (de Djalma Ferreira e Luiz Antonio) e “Bongô para dois”, do próprio Nilo Sérgio. Feito para ouvir e para dançar. Aproveitem porque aqui vocês já sabem, é tudo por tempo limitado. Corre logo no GTM 😉
Trio Surdina – Interpreta Dorival Caymmi, Ary Barroso e Noel Rosa (1955)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Vou repetir para vocês que têm o costume de ler as resenhas. Para aqueles que estão atentos a tudo que rola por aqui, mas que por um lapso, acabam sem o toque. É o seguinte, tenho deixado um link oculto e direto aqui nas postagens. Estou fazendo isso como uma forma de verificar quantos de vocês realmente lêem os textos. Assim, estou fazendo uma segunda chamada para não dizerem depois que fui injusto, privilegiando apenas os mais assíduos (o que é uma verdade). Penso que devo dar atenção aos que retribuiem da mesma forma. Para esses eu digo: em todas a atuais postagens há um link na última letra do texto, antes da relação das músicas. Basta clicar na letra para cair direto no site onde está o arquivo está hospedado. Fiquem esperto, a fila anda…
E agora, no silêncio da noite (pois o meu Galão ficou no 0x0), o melhor mesmo é manter o som na surdina. Aqui vai o Trio Surdina em sua formação original (ou inicial), com Fafá Lemos, Garoto e Chiquinho. Pela capa já se vê tudo, O Trio Surdina interprete Noel Rosa, Ary Barroso e Dorival Caymmi, Um momento maravilhoso que por se um simples disco de 10 polegadas, acaba deixando a gente com um gostinho de quero mais 🙂
Wanderly Regina – Compacto (1963) e (1966)
Muito boa tarde, amigos cultos e ocultos! ‘Desovando’ mais um compacto raro por aqui (na verdade dois), vamos desta vez com a cantora Wanderly Regina. Alguém aí se lembra dela? Eu confesso que, para mim, ela passou meio que despercebida. Creio que para muitos. Foi uma cantora que atuou durante os anos 60, embora tenha gravado seu primeiro disco, um 78 rotaçoes, ainda nos anos 50. Está certamente vinculada à Jovem Guarda, ou ao seu início. Como eu pouco sabia da carreira desta cantora, fui consultar o ‘Mr. Google’ e por sorte, além de informações, encontrei também outro disquinho gravado por ela, no blog do amigo Chico, o Sintonia Musikal. Assim, temos aqui uma postagem para dois compactos. O primeiro é de 1963 e foi lançado pela Musidisc, o outro (do Sintonia Musikal) é de 1966. E eu para facilitar a vida, vou replicar também o texto de apresentação da cantora feito pelo Chico. Vamos lá:
Rud Wharton – Piano Bar (1955)
No Mundo Do Samba Vol. 2 (1956)
Trio Surdina – Boleros Famosos Vol. 1 (1955)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Há uns dois anos atrás eu postei aqui um disco do Trio Surdina. Foi a primeira vez que publiquei um trabalho desse trio maravilhoso, formado por Garoto, Fafá Lemos e Chiquinho do Acordeom. Na época, o disco em questão era “Boleros Em Surdina – Vol. 2”. Eu postei ele meio que incomodado por iniciar justamente com o volume 2. Naquele momento eu não tinha em mãos (e nem em pratos) o primeiro volume. Ficamos assim na pendência, até que hoje, procurando o que postar, dei de cara com o procurado volume 1. Meu engano foi por conta da capa, são bem semelhantes, o que muda são apenas as cores da ilustração. Nem me toquei para o detalhe. Mas, como dizem, nunca é tarde para ser feliz. Como em 1954 o trio original se desfez, por conta da morte de Garoto, Nilo Sérgio, o produtor, resolveu manter o nome Trio Surdina com outros músicos e com esses veio a lançar mais uma série de discos. Eu, tenho para mim, que “Boleros Famosos”, tanto o vol 1 como o 2 são com o trio original. Que tal a gente ouvir e comentar, heim? Quem quiser também pode dançar 😉
Bob Fleming (1961)
Bom dia amigos cultos, ocultos e associados! Hoje eu estou trazendo um disco que eu considero nota 10. Um dos primeiros álbuns do selo Musidisc, lançado em 1961 e apresentando o saxofonista criado por Nilo Sérgio, Bob Fleming. Quem acompanha o blog sabe que aqui temos outros discos desse artista e em vários outros momentos falamos sobre a real identidade do mesmo. Muitos falam que Bob Fleming era o saxofonista Moacyr Silva, depois passou a ser o Zito Righi… São tantas histórias e lendas que eu já nem sei mais qual é a verdade. Hoje, ao iniciar essa postagem, ainda agora, li no site “Agenda do Samba Choro” (uma lista de discussão sobre MPB) um texto que me deixou ainda mais confuso. Trata-se de um e-mail enviado ao site, em junho de 2004, pelo saxofonista Moacyr Marques da Silva onde ele tenta esclarecer a verdade sobre o assunto. Segue logo a baixo uma cópia do texto, que pode também ser conferido na própria lista do Samba Choro:
Rio de Janeiro 06 de junho de 2004.
Prezados Senhores.
Como testemunha viva dos fatos descritos sobre “BOB FLEMING”, gostaria de
esclarecer que eu, Moacyr Marques da Silva, músico, saxofonista, citado em
seu site:
“Caro internauta. Quero aqui informar-lhe que muito há que reparar neste seu
release sobre Bob Fleming. Não sei que fontes vc consultou, mas são muito
imprecisas. Conheci, pessoalmente, por intermédio de membros de minha
família o verdadeiro Bob Fleming, pseudônimo usado por um grande músico
brasileiro do Rio de Janeiro, cujo nome correto é Moacir Marques, que
apesaqr de não ser americano era branco, nada tendo a ver com o Moacir
Silva, outro grande músico brasileiro, este sim negro. Moacir Marques, tocou
em diversas orquestras ( inclusive da Rádio Nacional ) e formou um conjunto
que tinmha seu nome e tocava em diversos bailes do Rio de Janeiro e
adjacencias.Tive o privilégio de receber de suas mãos aquerle LP onde na
capa aparecia algém vestido numa armadura tocando sax. Procure pesquisar
mais em cima destas minhas informações e refeça ou retire do ar seu artigo,
para que evitar que com o passar do tempo essa incorreção venha a se tornar
uma verdade que nenhum dos dois Moacir merecem”.
Não fui e jamais gravei com este pseudônimo, criado por Nilo Sérgio, dono da
gravadora Musidisc, à época, para Moacyr Silva (Negro) e posteriormente para
Zito Rig (branco), outro saxofonista. Como músico profissional exerci a
função em diversas gravadoras (Copacabana Disco e Odeon, funcionário
efetivo) e rádios ( Tupi, Nacional e outras). Fui integrante e fundador da
Orquestra da Rede Globo de Televisão, enquanto existiu (23 ANOS).Tive meu
próprio conjunto musical, com o qual gravei 6 LP’s, entre os anos 60 a 66.
Integrei a Orquestra de Ary Barroso e do Maestro Copinha. Me apresentei com
grandes artistas Internacionais.
Em meados de 1966, com a Orquestra do Maestro Copinha, me apresentei no baile
beneficente da Cruz Vermelha Internacional oferecidos pelo Príncipe de
Mônaco em seu palácio; gravei com todos os grandes cantores da música
popular brasileira (ver ficha técnica nos LP´s – Simone, Gilberto Gil,
Bethanea, Gal Costa, Elizete Cardoso, e muitos outros). E, ainda, sou
funcionário público estatutário, aposentado na categoria de músico –
clarinetista baixo – da Orquestra Sinfônica Nacional do Ministério da
Educação, lotada na Universidade Federal Fluminense. Apesar da semelhança
dos nomes, Moacyr Marques da Silva, ou melhor, Moacyr Marques, “BIJOU”, como
sou conhecido no meio musical, jamais poderia ser confundido com o grande e
respeitado amigo Moacyr Silva, cuja a carreira abrilhantou a música
brasileira. Para maiores esclarecimentos, entre em contato:
Tels: 21-2447-1446 ou 21-2447-0139 horário da manhã.
Aproveito pra parabenizar o autor dos artigos sobre Moacyr Silva, e solicito
que desconsiderem as observações do Sr. Reginaldo Gomes de Souza. Grato pela
atenção.
Moacyr Marques – BIJOU.
Sinceramente, eu já não estou entendendo mais nada sobre essa história. Porém, como um dos muitos divulgadores do ‘sax’ criado por Nilo Sérgio, me vejo na obrigação de apresentar todos os fatos e versões. Qual é a verdade? Taí uma questão cheia de polêmica, que vale novamente vir à tona. Vamos comentar?
nosso amor
fechei a porta
é luxo só
teleco-teco nº 2
meditação
cheiro de saudade
a noite do meu bem
fim de caso
ideias erradas
e daí?
mundo mau
ho-ba-la-la
rio de janeiro (isto é meu brasil)
cidade maravilhosa
dizem por aí
o amor e a rosa
se acaso você chegasse
agora é cinza
chora tua tristeza
ri
carinho e amor
menina moça
o nosso olhar
exemplo
Turma Da Bossa – Sambas De Bossa Nova (1959)
Boa noite, meus prezados amigos cultos, ocultos e associados! Depois que nos transferimos para um espaço independente, eu acabei deixando meio de lado a programação tradicional do blog. Hoje, por exemplo, seria o dia de coletâneas, mas confesso, nem lembrei. Vamos ver se a partir da próxima semana eu consigo voltar ao velho esquema.
Hoje eu tenho para vocês este interessantíssimo álbum, lançado pela Musidisc, logo nos primeiros sussurros da Bossa Nova. Nilo Sérgio, sempre um passo a frente, foi logo tratando de por a Musidisc na linha de frente da nova onda. Naquele momento, Bossa Nova era ainda uma espécie de jargão, um termo para definir um tipo de samba que estava nascendo. Por certo, metade das músicas deste disco viriam a se tornar clássicos da Bossa Nova. A outra metade é também de sambas clássicos, porém dos antigos. O lp, apesar de toda bossa, ainda estava longe do conceito moderno ‘Bossa Nova’. Ainda carrega em sua produção e arranjos aquele mesmo jeitinho tradicional. Pena, apesar de todo o cuidado e qualidade, a gravadora não informar no álbum a ficha técnica. Mesmo assim, não deixa de ser um excelente disco e merece em muito a nossa atenção.
chega de saudade
lamento
vai, mas vai mesmo
não vou pra Brasília
mocinho bonito
é luxo só
se acaso você chegasse
recado
barracão
com que roupa
Les 4 Cadillacs – Doucement Novamente (1964)
Boa tarde, amigos cultos, ocultos e associados! Hoje eu estou trazendo um disco que há muito eu queria postar, só não fiz antes por uma questão particular, quando de uma certa vez, postando um disco dOs Românticos de Cuba, o Nilo Sérgio Filho solicitou a sua retirada, alegando que muitos dos títulos da Musidisc ainda se encontravam em catálogo, ou algo assim. Eu, prontamente atendi ao seu pedido e pensei mesmo em nunca mais postar coisas desse selo. Acontece que o que foi proibido aqui, continuava (e continua) rolando a solto por aí. Assim sendo, sem querer ser mais transgressor, escolhi para postar alguns álbuns que, tenho certeza, nunca mais serão relançados. Além do mais, são discos já bem divulgados em outos blogs, sites e redes sociais.
Temos então, “Les 4 Cadillacs – Novamente”, que foi o segundo álbum para um quarteto formado supostamente, por Durval Ferreira na guitarra, Ed Lincoln no piano, Luiz Marinho no contrabaixo e Wilson das Neves na bateria. Segundo uma pesquisa feita pelo nosso saudoso amigo Mauro Caldas, o Zecalouro, em seu ensaio “O Jogo dos Pseudônimos”, apenas no primeiro álbum é que com certeza eram esses mesmos os músicos. Embora não conste na capa, eu acredito que neste segundo lp a turma seja a mesma. Independente de qualquer coisa, o que nos importa de imediato é a música, um estilo e repertório que mantinha o mesmo formato do anterior, música para dançar. Aqui, abrindo um pouco mais o leque, o quarteto interpreta não apenas ‘standards’ da música americana, mas também grandes temas da música francesa, italiana, espanhola, portuguesa, até russsa e latinoamericana, sem se esquecer do Brasil (claro!), através de dois clássicos, “Chove lá fora”, de Tito Madi e “Se todos fossem iguais a você”, de Tom e Vinícius. Confiram no GTM 🙂
Românticos De Cuba – Na Itália (1965)
Trio Surdina – Boleros Famosos Vol. 2 (1955)
Bom dia a todos! Aqui vamos nós para mais uma jornada fonomusical da semana, trazendo sempre (que possível) aquele disquinho ou gravação esquecida, que faz a alegria de muitos cultos e ocultos visitantes.
Tenho aqui um disco do Trio Surdina. Esta é a primeira vez que eu estou postando um disco inteiro desse conjunto genial. Praticamente, quase todos os discos lançados por esse trio já foram resgatados em blogs musicais. Procurei então trazer aquilo que ainda não está nas ‘bocas’ (e nem nos ouvidos). “Boleros Famosos”, me parece, ainda estava em falta. Aliás, continua pela metade, pois eu só tenho o volume 2. O volume 1, lançado também em 1955, eu nunca vi nem a capa. Os discos do Trio Surdina, nesta fase, trazem outra formação. Inicialmente era Garoto, Fafá Lemos e Chiquinho do Acordeon. Em 1954 o trio se desfez e o produtor Nilo Sérgio, dono da Musidisc, resolveu manter o nome do grupo com outros integrantes. Sabendo do sucesso do trio, Nilo Sérgio procurou não apenas manter o estilo do grupo, mas também ocultou por um tempo quem eram os músicos da nova formação. Para aqueles que acompanhavam a trajetória do Trio Surdina, a mudança foi evidente. O estilo individual de cada instrumentista, por mais próximo que fosse a semelhança com o anterior, não era a mesma coisa. A segunda formação do Trio Surdina, também excelente, seria com Nestor Campos (violão), Auro Pedro Thomaz, o ‘Gaúcho’ (acordeon) e Al Quincas (violino). Por certo, o Trio Surdina se manteve fiel a proposta inicial e continuou gravando, este e outras excelentes bolachas.
O álbum “Boleros Famosos – Vol. 2” é uma continuação do primeiro disco. Acredito que os dois lps fazem parte da mesma fase de gravação e que na época gerou dois volumes. Não preciso nem entrar em detalhes quanto ao repertório. Só sei que nessa formação de violino, violão e acordeon, o bolero ganha uma outra roupagem. Mais suave, mais surdina…
Para conhecer a história do Trio Surdina, na íntegra, vale dar uma conferida no site do pesquisador Jorge de Carvalho Mello.
Telinho / Dominguinho Do Estácio – Sambistas Unidos (1975)
Olá! Uma pausa para o café. Ontem eu fechei de vez as portas do outro Toque Musical. Mesmo com um baita aviso no cabeçalho dizendo que as atividades do blog estavam concentradas aqui, ainda tinha gente insistia em segui-lo por lá. Agora vai acabar a confusão. Espero que todos se acomodem, cultos e ocultos, sempre presentes 🙂
Pierre Kolmann E Seu Conjunto – Para Dançar (1957)
Olá! Hoje resolvi mudar radicalmente o ritmo em que estávamos (prometo que ainda volto nele) em função de um comentário que reativa por aqui o enigmático Pierre Kolmann. Alimentando assim a polêmica, aqui vai mais um de seus discos, o de estréia “Para dançar”, que foi o álbum que gerou toda a confusão. Transcrevo abaixo o último comentário, que mesmo apesar de anônimo, me pareceu o mais esclarecedor e complementar. Se alguém tiver algo a acrescentar ou corrigir, faça-me o favor…
Pierre Kolmann – Dance Com Musidisc Vol. 1 (1957)
Bom, agora resta saber quem é esse tal de Pierre Kolmann. Para os que não sabem, este é um dos pseudônimos do compositor, pianista e ‘bandleard’ Britinho (João Adelino Leal Brito). Foi um artista bastante atuante na música por mais de três décadas. Gravou vários discos com sua orquestra, acompanhou outros tantos, tendo também suas composições interpretadas por diversos artistas. Como instrumentista super-requisitado, adotou o esquema, usado por outros músicos na época, de pseudônimos. Assim podia gravar em outros selos sem problemas contratuais. Este disco, por exemplo, não aparece na discografia de Britinho. Eles não eram considerados como álbuns de carreira.
depois do carnaval
olhos verdes
a flor do amor
nós e o mar
little white lies
destinos
samba toff
don’t blame me
vem pro samba