Arquivo da categoria: Selo CID
Garganta Profunda – Canta Beatles (1993)
Nilze Carvalho – Choro De Menina (1980)
Bezerra Da Silva E Reyjordão – Partido Alto Nota 10 Vol. 3 (1980)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Peço que me desculpem o atraso nos links das postagens no Grupo Toque Musical. Vez por outra acontece isso por conta de alguma falha, geralmente a qualidade do áudio não está boa, daí precisamos refazer tudo. Mas fiquem ligados, pois logo o link chega no GTM, ok?
Bom, seguindo no ritmo do samba, aqui temos um disco lançado pelo selo CID, aquele do Harry Zuckerman, que investia em produções mais baratas, principalmente de artistas do samba. Aqui temos um bom exemplo neste que foi o volume 3 da série Partido Alto Nota 10. Nele encontramos, de um lado, o grande Bezerra da Silva e do outro, Reyjordão, sambista de partido alto, pagodeiro que é mais conhecido nas rodas de samba carioca. Essa série Partido Alto Nota 10 é um trabalho dos mais interessantes que busca reunir a nata desse gênero de samba. Eu sempre entendi o samba de partido alto como aquele original, de raiz que ao descer o morro se transforma em pagode, não na essência da palavra, mas como produto já manufaturado. Aqui, ele ainda é bruto em sua essência e seus personagens são autênticos. Para quem não conhece, vale a pena uma conferida… Logo está entrando no GTM 😉
Força – Coletânea (1976)
Olá, amigos cultos e ocultos! Temos aqui um disco de coletânea criado pela CID, em 1976. Selecionando aqui alguns de seus mais importantes artistas. Música extraída de discos de Nana Caymmi, Emílio Santiago, Jaime & Nair, Astor Piazzolla, Buenos Aires 8 e o Quinteto de Vitor Assis Brasil. Como se vê, uma coletânea que contempla artistas nacionais e argentinos, com músicas extraídas de seus discos lançado por essa gravadora/selo. Não deixem de conferir 😉
Tukley – Raul Seixas Cover (1992)
Cantor, compositor e guitarrista, nascido em 1953, Tukley (pseudônimo de TuclayGanzert) já é conhecido dos amigos cultos e ocultos do TM, que já foram brindados com seu primeiro LP-solo, de 1980. Sua carreira começou na década de 1970, quando apresentou, na TV Paraná, Canal 6, de Curitiba, então pertencente à extinta Rede Tupi, o programa “Ponto 6”. Em 1974, é contratado pela gravadoraRGE-Fermata como integrante da Dupla Ponto e Vírgula, que alcança sucesso com as músicas “Chacrilongo” (mistura de chato, cri-cri e pernilongo) e “Laika nós laika (Mas money que é goodnóis não have)”, sendo que esta última serviu de inspiração para os Mamonas Assassinas nos anos 90 (não por acaso, o álbum que hoje oferecemos tem a co-produção de Rick Bonadio, o empresário que revelou os Mamonas). Foi ainda guitarrista e vocalista da banda paulista de rock Spray, criadora da música “Tictic nervoso”, mais tarde sucesso na regravação do grupo Magazine. Assim que saiu do Spray, adotou o nome artístico de Tuca Estrada, com o qual gravou o terceiro álbum-solo, em 1999, e passou a se apresentar como cover de Raul Seixas. E foi justamente nessa condição que participou de programas como o “Fantástico”, da Rede Globo, através do qual foi escolhido como melhor cover de Raulzito, e “Domingo legal”, do SBT. Já no primeiro álbum solo, anteriormente oferecido pelo TM a vocês, Tukley apresentava um repertório com nítida influência de Raul Seixas. Influência esta que se acentua ainda mais no presente trabalho, lançado em 1992 pela CID, gravadora carioca que existe até hoje, com produção de Mellino Júnnior, Antônio Carlos Kruppa e o já citado Rick Bonadio, aqui assinando-se Ricardo. São nove faixas de composição própria, a maior parte em parceria com um certo Nati, e apenas uma composta solo, “Camaleão”, que abre o disco, dedicado “às pessoas que acreditam que nada é por acaso”. Portanto, é um trabalho que reafirma Tukley, hoje Tuca Estrada, como um dos melhores “covers” de Raul Seixas, sempre mantendo certa originalidade. É só ouvir e confirmar.
*Texto de Samuel Machado Filho
Assando Milho – As Melhores Musicas Para Quadrinha (1981)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Para não dizerem que o São João passou em branco por aqui, eu hoje vou trazendo um disquinho ótimo para a festa. Embora já estejamos no fim de temporada, ainda cabe um festejo.
LP lançado pelo selo Cid, em 1981. Conforme indica, este é o segundo volume. Na capa não traz nenhuma informação sobre quem toca. Mas aqui isso pouco importa, pois o disco tem antes de tudo a função de oferecer a festa Junina, ou Festa de São João. Como o título mesmo indica, as melhores músicas para quadrilha. Boa festa a todos!
Baiano E Os Novos Caetanos (1974)
Indiscutivelmente, Chico Anysio (Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, Maranguape, CE, 12/4/1931-Rio de Janeiro, 23/3/2012) foi um verdadeiro mestre do humor, um desses talentos múltiplos que não têm substituto. Na televisão, no rádio, na imprensa, no teatro, no cinema, na literatura e, claro, também na música, Chico mostrou toda a sua criatividade e versatilidade, tornando-se um dos maiores e mais respeitados humoristas do Brasil. E muitos de seus personagens permanecem até hoje na memória popular, como o Professor Raimundo, o locutor de rádio Roberval Taylor (inspirado em Hélio Ribeiro), Pantaleão, Lingote, Véio Zuza, Tavares, Bozó, Painho, Azambuja, a velhinha Salomé, o galã temperamental Alberto Roberto, o político corrupto Justo Veríssimo e tantos outros. Na época em que fazia o programa “Chico City”, um dos muitos humorísticos que protagonizou na Rede Globo de Televisão em mais de quarenta anos, o genial artista cearense juntou-se a Arnaud Rodrigues, o “Paulinho Boca de Profeta” (Serra Talhada, PE, 6/12/1942-Lajeado, TO, 16/2/2010), e criou um “grupo” que satirizava o tropicalismo e o universo hippie: Baiano e os Novos Caetanos (nome que, evidentemente, parodiava Caetano Veloso e os Novos Baianos). Suas canções traziam letras divertidas e engajadas, com belos arranjos e uma cobertura instrumental de primeira linha, incluindo, violões, sanfonas, cavaquinhos, etc. O sucesso de Baiano e os Novos Caetanos, evidentemente, chegaria ao disco. Em seu auge, gravariam pela CID, empresa carioca que existe até hoje, dois LPs. E é exatamente o primeiro deles, lançado em 1974, que o TM oferece hoje a seus amigos cultos, ocultos e associados, o que, por certo, irá reavivar as lembranças de tantos quantos se divertiram com esse “grupo”. Com produção de Orlandivo (um dos reis do “sambalanço” nos anos 1960) e do próprio Arnaud Rodrigues, sob a direção artística de outro “cobra”, Durval Ferreira, é um álbum primoroso, bem feito, e hoje um indiscutível clássico da chamada “música de humor”. A faixa de abertura, o samba-rock “Vô batê pa tu” (em que Chico Anysio também interpreta o personagem Lingote, aquele do bordão “Faloooooooou!”), ganhou de imediato as rádios e o público, e tratava, de maneira disfarçada, das delações acontecidas na ditadura militar. O “milagre econômico” brasileiro também não escapou , e é denunciado na faixa “Urubu tá com raiva do boi”, assinada por Geraldo Nunes e Venâncio. Entre as dez faixas do disco, destacam-se também “Véio Zuza” (em que Chico interpreta o dito cujo), “Nêga”, “Ciranda” e a belíssima canção “Folia de Rei”, trabalho primoroso e emocionante, que também alcançou merecido sucesso. Enfim, este disco é antológico, raro, histórico, e o TM o aqui apresenta com muita alegria e satisfação, matando, por certo, a saudade de muitos fãs desses dois notáveis artistas que foram Chico Anysio e Arnaud Rodrigues (que morreu de forma trágica, durante um naufrágio, dois anos antes de Chico). Eles ainda gravariam um segundo LP como Baiano e os Novos Caetanos, em 1975, e voltariam a se encontrar nos álbuns “A volta”, de 1982, e “Sudamérica”, de 1985. Ainda são creditados à dupla os LPs “Azambuja & Cia.” e “Chico Anysio ao vivo” (um show de comédia “stand up” do humorista cearense, com textos de Arnaud). Com este primeiro disco de Baiano e os Novos Caetanos, a diversão está garantida!
Mestre Geraldo E Sua Bateria – Batucada Genial (1977)
Olá amigos cultos e ocultos! Como já estamos nos aproximando do Carnaval, é hora de começarmos a preparar a batucada. Ao que tudo indica, mais uma vez, Belo Horizonte estará no circuito das festas. O povo por aqui voltou a se animar e o grande barato são os blocos que estarão animando as ruas da cidade. Garanto que a festa por aqui vai ser boa, mesmo se chover, pois de estiagem todos nós já estamos secos. Deixa chover… Deixa a chuva molhar… Já dizia o cantor.
Vamos neste sábado de batucada, para inspirar bem nossos ritmistas e a todo folião. Trago hoje um disco bem bacana. Um lp de batucada como poucos. Tipo de som que encanta, principalmente os gringos e amantes da percussão. Temos aqui o Mestre Geraldo e sua bateria dando um show de percussão em quatro batuques que eu chamaria de progressivos, pois passeia por diferentes ritmos e andamentos de batucadas, mostrando a sua riqueza e uma habilidade naturalmente brasileira. Este lp está ao nível de outros grandes, como o Batucada Fantástica, do Luciano Perrone, também já apresentando aqui. Aliás, sem recorrer a lista, creio que já postei aqui uns bons discos na linha de baterias e batuques. Confiram este que é dos melhores 😉
Juarez Araújo – Sax Maravilha Samba (1976)
Samba Terreiro E Batucada (1973)
Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Hoje, excepcionalmente, não teremos aqui um novo volume da coletânea Grand Record Brazil. Tive alguns problemas na hora da seleção musical, o que acabou atrasando o nosso escriba, Samuel Machado Filho. Mas não se preocupem, amanhã o GTM vem marcar mais um ponto, trazendo sempre uma boa raridade dos tempos das bolachas de 78 rpm.
Para não ficarmos a ver navios, vou postando aqui um daqueles bons discos produzidos por Harry Zuckermann e seu selo CID. Uma fase boa para a música e a indústria fonográfica, no início dos anos 70. “Samba Terreiro e Batucada” é um álbum autêntico de samba, com produção artística de Durval Ferreira. Nele iremos encontrar nomes mais conhecidos nas rodas de samba carioca. Figuras como Rubens da Mangueira, Teté da Portela, Darcy do Império, Geraldo Cunha e também os conjuntos Embaixadores do Ritmo, Os Kabuletes, Os Naturais e o Conjunto Explosão do Samba. Como se vê, sambistas de verdade num trabalho autêntico. São onze sambas, dos quais, alguns foram grande sucesso, como “Boi da cara preta” e “Camisa 10”. Vale a pena conferir…
Avena E Primo – Som Ambiente Vol. 3 (1979)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje vai um lp e desta vez trazendo dois importantes instrumentistas, músicos e compositores, o citarista Avena de Castro tocando ao lado do pianista João Peixoto Primo em mais um disco da série “Som Ambiente”, lançada nos anos 70 pela CID. Este é o terceiro volume, lançado em 1979. O volume 2 saiu em 1975. Porém, definitivamente para mim, parace não existir o primeiro volume, pelo menos com os dois artistas. Lembro que em 1972 a CID havia lançado um lp com este título e conforme consta ‘nos altos’, quem toca neste disco são os membros do grupo instrumental Azimuth. Daí, suponho eu que o Volume 1 seja esse, inclusive um disco já postado aqui no Toque Musical.
Neste terceiro volume, a dupla Avena e Primo dá sequência a um repertório de músicas variadas, nacionais e internacionais, sucessos populares que aqui ganhão uma interpretação de toques suaves, bem apropriados a um som ambiente, música para se ouvir em elevador (nos anos 70, claro!)
Coletânea Compactos Do Toque Musical – Vol. 2 (2013)
Emílio Santiago (1975)
Como disse, estou sem condições, daí tive que apelar para um arquivo de gaveta, mas daquelas onde a gente guarda as coisas que as pessoas vão lhe enviando. Para lembrarmos do talento desse cantor, trouxe para vocês um álbum, me parece que foi o primeiro gravado por ele. Neste álbum ele conta com a participação de time de primeiríssima. Só tem feras: Wilson das Neves, Hélio Delmiro, Azimuth, Vitor Assis Brasil, Dori Caymmi. Copinha, Durval Ferreira, Ivan Lins, João Donato e outras estrelas reluzentes.
Um abraço para o Emílio Santiago!
Raul De Barros – O Trombone De Ouro (1983)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez, correndo contra o tempo e na brecha, vou deixando logo cedo a postagem do dia. O dia hoje vai ser foda, muita coisa para fazer em apenas 18 horas. Mas vamos lá…
Puxando um ‘de gaveta’, o escolhido foi o Raul de Barros e seu trombone nota 10. Temos aqui um disco lançado por ele através do selo CID. Na verdade, uma seleção de seus grandes sucessos. E ao que parece, algumas faixas são regravações. Vão conferindo aí, porque eu já estou de saída.
na glória
pennsylvani 6-5000 – tea for two
copacabana
doce de côco
ave maria
pedacinhos do céu
ela disse-me assim – canção de amor
chattanooga choo choo – the continental
carinhoso
angustia – recuerdos de ipacaray
ginga das palmas
Bezerra Da Silva e Os Partideiros Nota 10 – O Melhor Do Partido Alto Vol. 2 (1983)
Bom dia, amigos cultos, ocultos e associados! Ainda continuo devendo a reposição de alguns links solicitados. Peço a todos que tenha paciência e aguardem. Aos poucos eu vou atendendo os pedidos, ok? Enquanto isso, vão curtindo o meu pagode 🙂 Hoje, sexta feira, na malandragem, tô passando o rôdo nos independentes. Como não tive tempo de procurar e nenhum novo artista veio trazer seu disco para a nossa divulgação, vamos com meus velhos álbuns de gaveta.
Tenho aqui um disquinho de samba bem apropriado para uma sexta feira. Embora já bem divulgado na rede, percebi que no momento, em outros blogs que eu conheço, ele não está assim tão acessível. Temos aqui o sambista Bezerra da Silva e o conjunto Os Partideiros Nota 10 em um álbum lançado pelo selo CID. Este lp, segundo consta, foi lançado originalmente em 1979. Nos anos 80, com a popularidade das músicas do Bezerra, os discos da trilogia ‘Partido Alto’, voltaram à tona. É bom lembrar que esses discos são na verdade uma espécie de ‘meio a meio’, ou seja, cada qual em seu quadrado, ou melhor, em sua faixa. Quem vê pelo título há de pensar que o Bezerra da Silva e Os Partideiros Nota 10 estão tocando juntos, mas não é nada disso. O que há neles em comum é o fato de cantarem samba de Partido Alto e também a boa dose de malandragem. A temática é quase a mesma, a vida na favela, os problemas sociais, malandragem e um pouco de fumaça, que ninguém é de ferro. Taí, um disquinho bacana para fazer a cabeça hoje. Vão daí, que eu de cá, vou apertar… mas não vou acender agora 😉
malandro demais vira bicho – bezerra da silva
samba do trabalhador – darcy da mangueira
malandro não vacila – bezerra da silva
ladrão que entra na casa de pobre só leva susto – zé ventura
o bom sofredor – bezerra da silva
lei da madeira – rey Jordão
acordo de malandro – bezerra da silva
retrato do morro – zé ventura
dedo duro – bezerra da silva
já falei com você – bezerra da silva
são quatro coisas da vida – zé ventura
lugar macabro – bezerra da silva
Orquestra Tabajara De Severino Araújo – Anos Dourados Vol. 3 (1992)
Boa noite! Entre os artistas falecidos recentemente, outro que não posso deixar de prestar uma homenagem é o mestre Severino Araújo, que comandou por mais de 70 anos a Orquestra Tabajara. Um feito extraordinário. É talvez uma das mais antigas orquestras do mundo. E Severino esteve à frente desta orquestra até poucos anos atrás.
Para homenageá-lo, eu estou trazendo aqui um álbum lançado em 1992 pela CID, o “Anos Dourados”, volume 3. Ficarei devendo os volumes anteriores. Este tem um caráter mais simbólico, meus sentimentos ao grande artista!
Amanhã é dia de feira de vinil, lá na Savassi (Pernambuco com Inconfidentes). Vou dormir porque preciso acordar cedo. Apareçam…
beguin the beguine
três lágrimas
eu e a brisa
manhatan
unchained melody
a lenda do beijo
café da manhã
dora
el macinero
la negra consentida
Capitão Aza E Martinha – Compacto (1970)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Tem épocas em que eu esqueço a máxima deste blog, que é ‘ouvir com outros olhos’. Criei o Toque Musical no intuito não só de mostrar raridades da música brasileria, como também tudo aquilo relacionado à áudiotapes, fonogramas e curiosidades desse nosso universo sonoro. É certo que eu tenho muito mais discos de música do que propriamente essas tais curiosidades, mas é sempre bom lembrar, até porque eu quero mais é que apareçam essas gravações por aqui. Adoro receber aquelas ‘sobras de estúdio’, de gravações caseiras, ‘bootlegs’, fitas K-7, demos e etc… Quem tiver aí algo que considere relevante, não se acanhe, envie aqui para o nosso TM, ok?
Abel Ferreira – No Tempo Do Cabaré (1975)
Ana Rosely – Estou Contigo E Não Abro (1977)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje eu estou trazendo aqui um disco, o qual eu espero contar com a colaboração de vocês. Digo isso porque não sei e nem encontrei muita coisa sobre a artista Ana Rosely. Estou me pautando apenas nas informações contidas na capa e nas minhas próprias impressões do disco. Vamos lá…
Temos aqui um autêntico disco de samba produzido pela CID, em 1977. Nossa cantora e sambista, ao que tudo indica, faz seu álbum de estréia. Vem muito bem acompanhada por uma turma de músicos e sambistas renomados, o que dá o maior aval à cantora, principalmente para os que ainda não a conhecem. Não bastasse o suporte musical ‘de primeira’, ela ainda conta com Martinho da Vila, que na contracapa nos apresenta a cantora de uma forma bem original. Seu texto é formado usando, como de brincadeira, os títulos da músicas, dos sambas cantados por Ana Rosely. A propósito, ela também é a compositora, alguns dos sambas contidos no lp são dela. Pelo que eu estive olhando, Ana Rosely gravou mais discos (lp e compacto). Esses por sua vez já devem até ter passado pelas minhas mãos e agulhas, mas não me recordo. Como intérprete ela também é boa, boa de samba :). Canta ao estilo de cantoras como Elza Soares nos anos 60. Uma voz rasgada, típica de sambistas. Não consegui saber é se ela ainda continua na ‘ativa’, mas levando em conta a qualidade do seu trabalho, eu imagino que sim. Nessas horas, só mesmo pedido a ajuda dos amigos para esclarecer mais os fatos, não é mesmo, Samuel? 🙂