Bom dia, amigos cultos e ocultos! Estou com vocês há quase 7 anos, um bom tempo, que já deu para provar as minhas reais intenções. Já deu prá ver que o Toque Musical, mesmo na sua formatação descompromissada e relativamente pessoal, segue sempre em seu propósito de levar a todos um de nossos maiores tesouros, a arte musical brasileira e consequentemente resgatar um pouco de histórias e coisas relacionadas ao universo musical e fonográfico. O Toque Musical não é um espaço sério, muito pelo contrário, chega às raias da descontração. Mas é respeitado e adorado por muitos, pois é acima de tudo uma fonte fonomusical inesgotável… Tô falando tudo isso meio que por nada. Talvez, apenas justificando o que as vezes me causa essa sensação, quando me deparo com outros blogs semelhantes ao TM buscando sua legitimidade através do esforço alheio. Me causa estranheza… Foi por essas e por outras que resolvi mudar nossa política, criando um grupo mais fechado e limitando os prazos para compartilhamento. Penso que, como naturalmente tudo tem um prazo de existência, nossos links e postagens também tem. Desde outubro do ano passado eu adotei esse esquema de não mais repor links. Acho bastante justo, afinal os links ficam válidos por 6 meses! Tempo suficiente para se baixar todo o acervo ativo. Com dizem, a fila anda… E tendo aqui no Toque Musical quase dois mil títulos, fica mesmo muito difícil para mim ficar repondo diariamente o que é solicitado. Muita gente vem mandando mensagens pedindo reposição de links, mas como já informei, só serão repostos os links para as postagens exclusivas, ou seja, aquelas criadas originalmente para o Toque Musical. As demais podem até ser pedidas, mas nesses casos o atendimento é pessoal (via e-mail), direto (via correios) e cobrado uma pequena taxa (via depósito bancário). Creio que estou sendo justo dessa forma e espero que os amigos me compreendam, ok?
Segue hoje o belíssimo álbum “Samambaia”, do tecladista (no melhor sentido do termo) César Camargo Mariano e o violonista e guitarrista Hélio Delmiro. Um disco, obviamente, instrumental e com apenas os dois músicos. Quando se coloca juntos dois ou três músicos talentosos como no caso, César e Hélio, pode ter certeza, é coisa muito boa! Não bastasse essas qualidades, ainda tem o tal do repertório: impecável! Uma escolha acertada, entre as composições autorais há também músicas de Milton Nascimento e seus parceiros, Ary Barroso com Lamartine Babo e Pixinguinha e João de Barro. Eu talvez seja suspeito para falar deste disco, porque é um dos meus instrumentais favoritos. Um belo trabalho, sensível como cabe a esse dois grandes músicos. Toca aí…
Arquivo da categoria: Cesar Camargo Mariano
Sambalanço Trio – Vol. 2 (1965)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje eu estou num aperto só, quase sem tempo para o Toque Musical, mas vamos lá rapidinho… Vamos com um disco que não precisa ficar dando muita explicação. A contra capa já nos dá todas as informações necessárias e além do mais, este é um disco que já foi bem divulgado em outros blogs. Estou postando aqui para aqueles que não tiveram a chance de conhecer, ou querem também conferir o toque aqui do Augusto 😉
Sambalanço foi um dos muitos e excelentes grupos da era Bossa Nova. Formado no início dos anos 60 por três grandes músicos, Cesar Camargo Mariano, Airto Moreira e Clayber. Este disco foi o segundo lançado por eles, pelo selo Som Maior, em 1965. Como se pode ver na contracapa, o repertório é fino! E os caras são foda! Discaço, que mesmo bem manjado merecia estar aqui. 🙂
Cesar Mariano & Cia. – São Paulo Brasil (1977)
Boa tarde, meus prezados amigos cultos e ocultos! Hoje, logo cedo, escutei uma música vinda de um dos apartamentos do prédio onde moro. Estava alto o som e eu só não fui lá reclamar porque a música era boa, um instrumental que eu logo identifiquei. Era o Cesar Camargo Mariano. Peraí, pensei comigo, eu tenho esse disco! Achei até que já o tivesse postado no blog, mas verifiquei que não. Taí uma boa hora para fazê-lo. É um dos discos de música instrumental que eu mais gosto. É ousado, competente e de altíssima qualidade. Para mim, se iguala ou supera aos melhores do ‘fusion’ internacional. Quer dizer, ‘fusion’ no sentido mais amplo do termo. Foi o segundo disco solo de Cesar Mariano, ou Cesar Camargo Mariano. Um trabalho inspiradíssimo que projeta em nossas mentes as diversas facetas de Sampa. Uma homenagem e tanto! Mas este disco não seria o que é se não tivesse o Cesar Camargo acompanhado pelas feras, Crispim Del Cistia, Natan Marques, Wilson Gomes e Eduardo Portes. Os caras juntos formam uma química muito boa.